Você está na página 1de 5

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PROGRAMA DE
P R Ó -R E IT O R IA D E E N S IN O D E P Ó S -
GRADUAÇÃO COMPONENTE
S U P E R IN T E N D Ê N C IA A C A D Ê M IC A CURRICULAR

Unidade: FFCH Departamento: Antropologia


COMPONENTE CURRICULAR
CÓDIGO NOME

FCHG75 T e o ria s d a N a tu re z a

CARGA HORÁRIA MÓDULO CURSO(S) ANO VIGENTE

T P E TOTAL T P E
Mestrado / Doutorado 2019
68

EMENTA
A d is c ip lin a v is a a p ro fu n d a r a s tra je tó ria s d a s d is c u s s õ e s s o b re a d ic o to m ia “n a tu re z a /c u ltu ra ”, a s
m ú ltip la s e x p e riê n c ia s d a s “n a tu re z a s ” n o s d ife re n te s c o n te x to s lo c a is , a s d is c u s s õ e s
c o n te m p o râ n e a s a c e rc a d o s lu g a re s d o s e r h u m a n o n o p a n o ra m a d a s a g e n c ia s n o m u n d o e o s
d e s e n v o lv im e n to s d o s c o n c e ito s d e “p ó s -h u m a n o ” e d e “e tn o g ra fia m u lti-e s p é c ie ”.

CONTEÚDOS
A d is c ip lin a s e rá a rtic u la d a e m 2 m ó d u lo s re s p e tiv a m e n te d e d ic a d o s a a p ro fu n d a r d ife re n te s
a s p e c to s , d e fo rm a a o fe re c e r a o s a lu n o s u m p a n o ra m a g e ra l d a d is c u s s ã o o n d e s itu a r e s p e c ífic o s
e x e m p lo s e tn o g rá fic o s p a ra d ig m á tic o s , p a ra e s tim u la -lo s a re fle tir s o b re a s p ró p ria s e x p e riê n c ia s
e p ro d u z ir s ín te s e s o rig in a is .
- O p rim e iro m o d u lo s e rá v o lta d o a d e s c re v e r u m h is tó ric o d o s d e b a te s a n tro p o ló g ic o s s o b re a
re la ç ã o h u m a n o s /m e io a m b ie n te . A p rim e ira p a rte d o m o d u lo s e rá d e d ic a d a a s re fle x õ e s d o
d e te rm in is m o a m b ie n ta l, a s c ritic a s e s tru tu ra lis ta s e s im b o lis ta s , a s p ro p o s ta s m a te ria lis ta e a s
c o n te m p o râ n e a s re v is õ e s re la tiv is ta s . A s e g u n d a p a rte d o m o d u lo fo c a rá fo rm a s e s p e c ific a s d e
p e n s a r a “n a tu re z a ”, s e n d o e s ta s a s p ro p o s ta s d e B a te s o n , T a rd e e o s p a ra d ig m a s c ie n tífic o s .
- O s e g u n d o m o d u lo s e rá v o lta d o a in tro d u z ir o s d e b a te s c o n te m p o râ n e o s s o b re c o n c e ito s c o m o
a n tro p o c e n o , p ó s -h u m a n o , re v ira v o lta o n to ló g ic a e e tn o g ra fia m u lti-e s p é c ie . N o e s p e c ific o s e rã o
d is c u tid a s a s m ú ltip la s fo rm a s d e e x p e riê n c ia s d e c o le tiv o s h u m a n o s e n ã o -h u m a n o s n a d e fin iç ã o
d e m u n d o s c o m p a rtilh a d o s .
O B S E R V A Ç Ã O IM P O R T A N T E : A b ib lio g ra fia s e rá d is p o n ib iliz a d a e m fo rm a to d ig ita l n o c o m e ç o d a
d is c ip lin a . A o lo n g o d o c u rs o , c o n tu d o , e s ta p o d e rá s e r a lte ra d a , e x p a n d id a o u c o n d e n s a d a ,
c o n fo rm e o a n d a r d a s a u la s e o s in te re s s e s d @ s p a rtic ip a n te s . E s te s s ã o re c o m e n d a d o s d e le r
p e lo m e n o s 2 d o s 3 te x to s o b rig a tó rio s p a ra p a rtic ip a r n a s d is c u s s õ e s . É re c o m e n d á v e l, p o rta n to ,
p a rtic ip a r e m s a la d e a u la p a ra p o d e r fic a r a p a r d e e v e n tu a is m o d ific a ç õ e s

AVALIAÇÃO
A a v a lia ç ã o fin a l c o n s is tirá n a m e d ia p o n d e ra d a d e 4 n o ta s :
5 0 % : tra b a lh o fin a l e s c rito , n o fo rm a to d e a rtig o , c u ja p ro p o s ta d e v e s e r e s b o ç a d a a o lo n g o d o
s e m e s tre ;
2 0 % : a p re s e n ta ç ã o o ra l d e u m s e m in á rio , a s e r c o n c o rd a d o n as p rim e ira s a u la s ;
2 0 % : p ro v a e s c rita s o b re o p rim e iro m o d u lo ;
1 0 % : p a rtic ip a ç ã o n a s d is c u s s õ e s e m s a la d e a u la a o lo n g o d o c u rs o
CRONOGRAMA E BIBLIOGRAFIA
Aula 1: Introdução da disciplina: o surgimento das “Naturezas”
Leituras obrigatórias
Cummings, Brian. 1999. Animal Passions and Human Sciences: Shame, Blushing and Nakedness in Early Modern Europe and the New World. Em:
Fudge, Erica, Gilbert, Ruth e Wiseman, Susan (Eds.). At the borders of the human. London: MacMillan Press, pp. 26-50.
Dendle, Peter. 2006. Cryptozoology in the Medieval and Modern Worlds. Folklore 117: 190-206.
Ingold, Tim. 2013. Dreaming of dragons: on the imagination of real life. Journal of the Royal Anthropological Institute 19: 734-752.

Leituras sugeridas
Aristóteles (Ed. Angioni Lucas). Fisica I e II. Campinas: Editora da Unicamp.
Contadini, Anna. 2012. A World of Beasts: A Thirteenth-Century Illustrated Arabic Book on Animals (the Kitāb Naʿt al-Ḥayawān) in the Ibn Bakhtīshūʿ
Tradition. Leiden: Brill.
Taunay, Affonso de E. 1934. Zoologia fantástica do Brasil. São Paulo: Melhoramentos.
Tomás, Julia. 2013. Ensaio sobre o imaginário marítimo dos portugueses. Braga: Universidade do Minho.

Aula 2: Naturezas e Culturas


Leituras obrigatórias
Descola, Philippe. 2011. As duas naturezas de Lévi-Strauss. Sociologia e Antropologia 1(2): 35-51.
Lévi-Strauss, Claude. 1982. Natureza e Cultura. Em: As Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis: Vozes, pp. 41-49.
Vander Velden, Felipe e Cebolla Badie, Marilyn. 2011. A relação entre natureza e cultura em sua diversidade: percepções, classificações e práticas.
Avá 19: 15-47.

Leituras sugeridas
Goodman, Alan H., Health, Deborah, e Lindee, Susan M. (Eds.). 2003. Genetic Nature/Culture. Anthropology and Science beyond the two-Culture
Divide. Berkley: University of California Press.
Haraway, Donna. 1990. Primate Visions. Gender, Race, and Nature in the World of Modern Science. New York: Routledge.
MacCormack, Carol P. 1980. Nature, culture and gender: a critique. Em: MacCormack, Carol e Strathern, Marilyn (Eds.). Nature, Culture and Gender.
Cambridge: Cambridge University Press, pp. 1-24.
Ortner, Sherry B. 1979. Está a Mulher para o Homem Assim Como a Natureza para a Cultura?. Em: Rosaldo, Michelle Z e Lamphere, Louise (Orgs.).
A mulher, a cultura e a sociedade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, pp. 95-120.

Aula 3: Algumas Naturezas


Leituras obrigatórias
Harris, Marvin et al. 1966. The Cultural Ecology of India’s Sacred Cattle. Current Anthropology 7(1): 51-66.
Rappaport, Roy. 1967. Ritual Regulation of Environmental Relations among a New Guinea People. Ethnology 6(1): 17-30.
Werner, Dennis. 1995. A ecologia cultural de Julian Steward e seus desdobramentos. Coleção antropologia em primeira mão. Universidade Federal
de Santa Catarina (mimeo).

Leituras sugeridas
Haen, Nora e Wilk, Richard (Eds.). 2005. The Environment in Anthropology: A Reader in Ecology, Culture, and Sustainable Living. New York: New
York University Press.
Harris, Marvin. 1999. Bueno para comer. Enigmas de alimentación y cultura. Madrid: Alianza Editorial.
Moran, Emilio F. 2017. People and Nature: An Introduction to Human Ecological Relations. Oxford: Blackwell.
Rappaport, Roy. 1984. Pigs for the Ancestros. Ritual in the ecology of a New Guinea People. Yale: Yale University Press.

Aula 4: Naturalismo e Animismo


Leituras obrigatórias
Candea, Matei. 2012. Internal Others: Ethnographies of Naturalism. Cambridge Anthropology 30(2): 36-47.
Descola, Philippe. 2001. Contruyendo naturalezas. Ecologia simbólica y prática social. Em: Descola, Philippe e Pálsson, Gisli (Eds.). 2001. Naturaleza
y Sociedad. Perspectivas antropológicas. México, DF: Siglo XXI Editores, pp. 81-101.
Viveiros de Castro, Eduardo. 1996. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana 2(2): 115-144.

Leituras sugeridas
Descola, Philippe. 2013. Beyond Nature and Culture. Chicago: University of Chicago Press.
Graham, Harvey (Ed.). 2014. The Handbook of Contemporary Animism. London: Routledge.
Kopenawa, David e Albert, Bruce. 2015. A queda do céu: Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras.
Viveiros de Castro, Eduardo. 2015. Metafísicas canibais: Elementos para uma entropologia pós-estrutural. São Paulo: Cosac & Naify.

Aula 5: Naturezas, Monadas e Mentes


Leitura obrigatória
Bateson, Gregory. 1979. Every Schoolboy knows.... Em: Mente e Natureza: A unidade necessária. Rio de Janeiro: Francisco Alves, pp. 31-73.
Tarde, Gabriel. 2007. Monadologia e sociologia. Em: Tarde, Gabriel (Viana Vargas, Eduardo, Org.). Monaadologia e sociologia e outros ensaios. São
Paulo: Cosac & Naify, pp. 51-131.
Viana Vargas, Eduardo et al. 2014. O debate entre Tarde e Durkheim. Teoria & Sociedade, Número Especial: Antropologias e Arqueologias, hoje: 28-
61.

Leituras sugeridas
Bateson, Gregory. 1972. Steps to an Ecology of Mind. Chicago: University of Chicago Press.
Candea, Matei (Ed.). 2015. The Social after Gabriel Tarde: Debates and Assessments. London: Routledge.
Charlton, Noel G. 2008. Understanding Gregory Bateson: Mind, Beauty, and the Sacred Earth. New York: State University of New York Press.
Hoffmeyer, Jesper (Ed.). 2008. A Legacy for Living Systems. Gregory Bateson as Precursor to Biosemiotics. New York: Springler.

Aula 6: Humanos e não humanos contra o capitalismo: uma reflexão de políticas outras no Sul da Bahía (Professor Ernenek Meiìa)

Leituras obrigatórias
Mejìa, Ernenek. 2017. Etnónimos, entre las clasificaciones y las relaciones. Em: Mejìa, Ernenek. Contra-invenciones indígenas: antropologías,
políticas y culturas en comparación desde los movimientos Nahua (Jalisco, México) y Tupinambá (Bahía, Brasil). Tese Doutorado: UNICAMP.
Stengers, Isabelle. 2002. Devires. Em: A invenção das ciências modernas. São Paulo: Editora 34.
De La Cadena, Marisol. 2009. Política indígena: un análisis más allá de ‘la política. Red de Antropologías del Mundo 4: 139–171.

Leituras sugeridas
Escobar, Arturo. 2013. Desde abajo, por la izquierda, y con la tierra: La diferencia de Abya Yala/Afro/Latin /América. Em: Walsh, Catherine (Org.).
Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir,(re) existir y (re) vivir (Tomo II). Quito: Abya-Yala.
Cayón, Luis. 2014. Planos de vida e manejo do mundo: Cosmopolítica indígena do desenvolvimento na Amazônia colombiana”. Interethnic@-Revista
de estudos em relações interétnicas 18(1): 92–113.
Molina, Luísa Pontes. 2017.Lutar e habitar a terra: um encontro entre autodemarcações e retomadas. Revista de Antropologia da UFSCar 9(1): 15–
35.

Aula 7: As Naturezas nas/das Ciências


Leituras obrigatórias
Haraway, Donna. 1984. Primatology is Politics by Other Means. Proceedings of the Biennal Meeting of Philosophy of Science Association 2: 489-524.
Latour, Bruno. Da fabricação à realidade: Pasteur e seu fermento de ácido láctico. Em: A Esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos
estudos científicos. Bauru: Edusc, pp. 133-167.
Marras, Stelio. 2014. Recintos de Laboratório, Evolução Darwiniana e Magia da Obliteração Reflexões em Antropologia da Ciência e da Modernidade.
Ilha - Revista de Antropologia 15: 7-33.

Leituras sugeridas
Atran, Scott. 1993. Cognitive Foundations of Natural History. Cambridge. Cambridge University Press.
Dear, Peter. 2005. The intelligibility of Nature: How Science Makes Sense of the World. Chicago: The University of Chicago Press.
Dove, Michael R. E Kammen, Daniel M. 2015. Science, Society and the Environment: Applying anthropology and physics to sustainability. London:
Routledge.
Helmereich, Stefan. 2015. Sounding the Limits of Life: Essays in the Anthropology of Biology and Beyond. Princeton: Princeton University Press.

Aula 8: Prova escrita sobre o primeiro modulo

Aula 9: Naturezas em diálogo: Interculturalidade e diálogo inter-ontológico (Professor Charbel El Hani)


Leituras obrigatórias
Ludwig, D. (2016). Overlapping ontologies and Indigenous knowledge. From integration to ontological self-determination. Studies in History and
Philosophy of Science 59: 36-45.
Ludwig, D. & El-Hani, C. N. (2019). Philosophy of Ethnobiology: Understanding Knowledge Integration and Its Limitations. Journal of Ethnobiology (in
press),
Rist, S. & Dahdouh-Guebas, F. (2006). Ethnosciences––A step towards the integration of scientific and indigenous forms of knowledge in the
management of natural resources for the future. Environment, Development and Sustainability 8: 467-493.

Leituras sugeridas
Gagnon, C., & Berteaux, D. (2009). Integrating traditional ecological knowledge and ecological science: a question of scale. Ecology and Society, 14:
19.
García-Franco A. & Lazos-Ramírez, L. (2016). Diseño de materiales para la educación científica intercultural: El cultivo de la milpa en México como
ejemplo para el diálogo. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências 16: 851-870.
Ludwig, D. & Poliseli, L. (2018). Relating traditional and academic ecological knowledge: mechanistic and holistic epistemologies across cultures.
Biology & Philosophy 33: 43.
Aula 10: Arte, religião e ecologia na Floresta Sagrada de Oxum (Professor Moisés Lino e Silva)
Leituras obrigatórias
Gell, Alfred. 2009. Definição do problema: a necessidade de uma antropologia da arte Revista Poiésis 14: 245-261.
Goldman, Marcio. 2005. Formas do Saber e Modos do Ser: Observações Sobre Multiplicidade e Ontologia no Candomblé. Religião e Sociedade 25
(2): 102-120.
Latour, Bruno. 2004. Whose Cosmos, Which Cosmopolitics? Comments on the Peace Terms of Ulrich Beck. Common Knowledge 13(3): 450-462.

Leituras sugeridas
Asad, Talal. 2010. A Construção da Religião como uma Categoria Antropológica. Cadernos de Campo 19: 1-384.
Lino e Silva, Moisés. 2015. Ontological Confusion: Eshu and the Devil Dance to The Samba of the Black Madman, Social Analysis.

Aula 11: As fronteiras humano-animal


Leituras obrigatórias
Agamben, Giorgio. 2003. The Open: Man and Animal. Stanford: Stanford University Press. (Capítulos a serem indicados).
Derrida, Jaques. 2002. O animal que logo sou. São Paulo: Editora da Unesp.
Ingold, Tim. 1988. Introduction. Em: Ingold, Tim (Ed.). What is an animal?. London: Routledge, pp. 1-16.

Leituras sugeridas
Dubino, Jeanne, Rashidian, Ziba e Smyth, Andrew (Eds.). 2014. Representing the Modern Animal in Culture. New York: Palgrave MacMillan.
Haraway, Donna. 2008. When Species Meet. Minneapolis: University of Minnesota Press.
Marchesini, Roberto. 2017. Over the Human: Post-humanism and the Concept of Animal Epiphany. Verlag: Springler.
Wolfe, Cary (Ed.) 2003. Zoontologies: the question of the animal. Minneapolis: University of Minnesota Press.

Aula 12: Selvagens e Domesticados


Leituras obrigatórias
Descola, Philippe. 2002. Genealogia de objetos e antropologia da objetivação. Horizontes Antropológicos 8(18): 93-112.
Tsing, Anna L. 2018. Nine provocations for the study of domestication. Em: Swanson, Heather A., Lien, Marianne E. e Ween, Gro B. (Eds).
Domestication gone wild. Durham: Duke University Press, pp. 231-251.
Lestel, Dominique. 1988. How Chimpanzees Have Domesticated Humans: Toward an Anthropology of Human-Animal Communication. Anthropology
Today 14(3): 12-15.

Leituras sugeridas
Cassidy, Rebecca e Mullin, Molly (Eds.). 2007. Where the wild things are now: Domestication reconsidered. Oxford: Berg.
Diegues, Antonio Carlos. 2008. O mito modern da natureza intocada. São Paulo: Hucitech.
Neumann, Roderick P. 1998. Imposing Wilderness: Struggles over Livelihood and Nature Preservation in Africa. Berkley: University of California
Press.
Vander Velden, Felipe F. 2010. Inquietas companhias: Sobre os animais de criação entre os Karitiana. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de
Campinas.

Aula 13: Seres Biopoliticos


Leituras obrigatórias
Bevilaqua, Ciméa B. 2013. Espécies invasoras e fronteiras nacionais: uma reflexão sobre limites do estado. Revista ANTHROPOLÓGICAS 17(24-1):
103-123.
Surrallés, Alexandre. 2017. Human rights for nonhumans?. Hau: Journal of Ethnographic Theory 7(3): 211-235.
Catts, Oron e Zurr, Ibnat. 2008. The Ethics of Experiental Engagement with the Manipulation of Life. Em: da Costa, Beatriz e Kavita, Philip. Tactical
Biopolitics: Art, Activism, and Technoscience. Cambridge, MA: MIT Press, pp. 125-142.

Leituras sugeridas
Braveman, Irus (Ed.) Animal, Biopolitics, and Law: Lively Legalities. Oxford: Routledge.
Despret, Vinciane. 2016. What would animals say if we asked the right question?. Minneapolis: University of Minnesota Press.
Nealon, Jeffrey. 2015. Plant Theory: Biopower and Vegetable Life. Stanford: Stanford University Press.
Shukin, Nicole. 2009. Animal Capital: Rendering Life in Biopolitical Times. Minneapolis: University of Minnesota Press.

Aula 14: Seres Culturais


Leituras obrigatórias
Despret, Vinciane. 2008. The becomings of subjectivity in animal worlds. Subjectivity 23: 123-139.
Perry, Susan. 2006. What Cultural Primatology Can Tell Anthropologists about the Evolution of Culture. Annual Review of Anthropology 35: 171-190.
Rapchan, Eliane. 2011. Por uma “teoria das culturas de chimpanzés”: reflexões sobre etnografia, primatologia e etoarqueologia. Revista de
Arqueologia 24(1): 112-129.

Leituras sugeridas
King, Barbara. 2004. The Dynamic Dance. Nonvocal Communication in African Great Apes. Cambridge: Harvard University Press.
Kohn, Eduardo. 2013. How Forests Think: Toward an anthropology beyond the human. Berkley: University of California Press.
Massumi, Brian. 2014. What Animals Teach Us about Politics. Durham: Duke University Press.
Matsuzawa, Tetsuro (Ed). 2001. Primate Origins of Human Cognition and Behavior. Tokyo; Springler.

Aula 15: Seres múltiplos


Leituras obrigatórias
Garcia, Uirá. 2018. Macacos também choram, ou esboço para um conceito ameríndio de espécie. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros 69: 179-
204.
Tsing, Anna. 2015. Margens Indomáveis: cogumelos como espécies companheiras. Ilha Revista de Antropologia 17(1): 177-201.
Valle, Raoni, Echevarría López Gori-Tumi, Tuyuka, Poani H. T., and Munduruku, Jairo S. 2018. What is Anthropogenic? On the Cultural Aetiology of
Geo-Situated Visual Imagery in Indigenous Amazonia. Rock Art Research 35(2): 123-144.

Leituras sugeridas
Bubandt, Nils (Ed.). 2018. A Non-secular Anthropocene: Spirits, Specters and Other Nonhumans in a Time of Environmental Change. More-than-
Human. AURA Working Papers, Volume 3.
Robbins, Paul. 2007. Lawn People: How Grasses, Weeds, and Chemicals Make Us Who We Are. Philadelphia: Temple University Press.
Rotman, Brian. 2008. Becoming beside ourselves: the alphabet, gosths, and distributed human being. Durham: Duke University Press.
Tsing, Anna. 2015.The mushroom at the end of the world: On the possibility of life in capitalistic ruins. Princeton: Princeton University Press.

Aula 16: Seres interligados


Leituras obrigatórias
Candea, Matei. 2010. “I fell in love with Carlos the meerkat”: Engagement and detachement in human-animal relations. American Ethnologist 37(2):
241-258.
Kelly, Ann H. e Lezaun, Javier. 2014. Urban Mosquitoes, Situational Publics, and the Pursuit of Interspecies Separation in Dar Es Salaam. American
Ethnologist 41(2): 368–383.
Kohn, Eduardo. 2016. Como os cães sonham: Naturezas amazônicas e as políticas do engajamento transespécies. Ponto Urbe 19.

Leituras sugeridas
Fuentes, Agustín e Wolfe, Linda D. 2002. Primates Face to Face: Conservation Implications of Human-Nonhuman Primate Interconnections.
Cambridge: Cambridge University Press.
Ingold, Tim e Palsson, Gisli (Eds.). 2013. Biosocial Becomings: Integrating Social and Biological Anthropology. Cambridge: Cambridge University
Press.
Kirksey, Eben (Ed.). 2011. The Multispecies Salon. Durham: Duke University Press.
Tsing, Anna. 2017. Arts of living in a damaged planet: Ghosts of the anthropocene. Minneapolis: University of Minnesota Press.

Aula 17: Apresentação das propostas de trabalhos e encerramento da disciplina

Programa de componente curricular proposto na reunião do Programa de componente curricular aprovado na reunião do
Departamento, em ____/_____/____ Colegiado de Curso, em ____/____/ _____

Chefe do Departamento Coordenador do Colegiado


(assinatura e carimbo) (assinatura e carimbo)

Você também pode gostar