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2/2/2009

Acionamento de
motores de indução

Acionamento de
motores de indução

„ Vantagens dos motores de indução

⇒ Baixo custo

⇒ Robustez construtiva

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2/2/2009

Controle da velocidade
de motores de indução

„ Através de conversores de
freqüência

⇒ Geram harmônicas
⇒ Interferência eletromagnética

Controle da velocidade
de motores de indução

„ Através de conversores de
freqüência

⇒ Eficiência energética em
bombas e ventiladores
⇒ Automação do processo

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Aplicações de controle
de velocidade de M.I.

„ Exemplos mais comuns de


aplicação

⇒ Bombas centrífugas
⇒ Ventiladores e exaustores
⇒ Esteiras transportadoras

Seção transversal de um M.I.

Bornes de conexão

Rolamentos

Ventilador

Eixo

Enrolamentos Rotor

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Corte de um M.I.

Motores de Indução Trifásicos

„ A corrente de magnetização de cada


fase cria um fluxo alternado pulsante.
„ O fluxo total na máquina é a soma
dos três fluxos.
„ A soma dos três fluxos resulta em
um fluxo rotativo com velocidade e
amplitude constantes.
„ O nome Motor de Indução deriva do
fato de que fem são induzidas no
rotor pelo campo girante do estator.

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Motores de Indução Trifásicos

„ O campo magnético
girante induz uma fem
nas barras do rotor.
„ A fem no rotor é
proporcional à diferença
entre a velocidade do
campo girante do estator
e a velocidade do rotor.
„ A interação entre o
campo magnético girante
e as correntes induzidas
no rotor produz uma força
que aciona o motor.

Motores de Indução Trifásicos

„ O rotor é um cilindro
laminado com ranhuras.
„ O tipo mais comum é o
com enrolamento em
gaiola de esquilo. Feito
de barras de alumínio
conectadas a anéis de
alumínio.
„ O enrolamento do rotor
pode ser também
bobinado.

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Operação nas condições nominais

♦ O fluxo no entreferro φag tem amplitude


constante

♦ O fluxo rotaciona com uma velocidade


constante
♦ A velocidade síncrona desse fluxo é
dada por:
120
ns = f [r p m]
p

Faixa de operação com


velocidade reduzida
♦A relação tensão/freqüência (fluxo) é
mantida constante

♦ Assim mantém-se o torque nominal


disponível

♦ O fluxo rotaciona com uma velocidade


que depende da freqüência
120
ns = f [r p m]
p

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Faixa de operação com


velocidade expandida
♦Região de enfraquecimento de campo

♦A tensão mantém-se constante e a


freqüência varia

♦Nessas condições, o fluxo se reduz


com o aumento da freqüência

♦O torque disponível diminui

Variação do torque em
função da velocidade
C
CN

2,5

2,0

1
Cn = N
CN = constante CN

N
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 NS

zona fluxo cte zona enfraq. campo

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Circuito equivalente
monofásico do motor

I1 R1 L1 I2 R2 L2

+ + Im

V1 Eag Lm 1− s
R2
s
_ _

Diagrama fasorial por fase

&1
V
θr
(R1 + j w L1 ) &I1
&I 2 E& ag
&I m δ

&I1

♦Pode-se considerar Im e I2
defasadas de 90°

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Análise do torque disponível

♦A corrente de magnetização gera o


fluxo

♦O torque é produzido pela interação


entre fluxo e corrente rotórica

Tem = k 4 φag I 2

Variação da velocidade
devido à variação de carga
♦O rotor não gira na velocidade
síncrona

♦Há um escorregamento entre a


velocidade do rotor e do fluxo no
entreferro

♦O escorregamento é dado por:


ns − n r
s =
ns

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Síntese dos tópicos anteriores

♦Para se controlar a velocidade


mantendo o fluxo constante, é
necessário variar a tensão e a
freqüência

♦Fluxo constante implica em


disponibilidade de torque nominal para
qualquer velocidade

Curva característica do motor

♦Motor de indução operando com


tensão e freqüência nominais

T
2,0

1,5

1,0

nominal 1,0 n

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Partida do motor de indução

♦Curva característica da corrente em


função da velocidade

6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0

nominal 1,0
n

Curva de torque e
(300%) (600%)
corrente
TORQUE CORRENTE

Torque
(300%)
Máximo ESCORREGAMENTO
(Breakdown)
(200%)
(200-250%)
Torque
Mínimo
Torque de (125%)
partida (150%)
CORRENTE
NOMINAL
Torque
nominal
(100%)
CORRENTE
EM VAZIO (30%)

ROTAÇÃO
ROTAÇÃO
NOMINAL NS

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Partida com conversor


de freqüência

♦O controle dos conversores


eletrônicos promovem uma
partida suave

♦Isso protege as chaves


semicondutoras e a instalação

Região de operação do
motor de indução

♦O funcionamento normal do motor


ocorre com baixo escorregamento

♦Para baixo escorregamento, o


torque eletromagnético e a
corrente variam linearmente

♦O funcionamento normal do motor


pode ser alcançado para diversas
velocidades (freqüências)

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Curva de torque do motor


quando acionado por inversores

TORQUE

Torque de partida
(150%)

Torque nominal
(100%)
FREQUÊNCIA
(Hz)
3 20 30 40 50 60

Corrente do motor quando


acionado com inversores
TORQUE
A CORRENTE DE PARTIDA
DIMINUI COM A REDUÇÃO DA
FREQUÊNCIA . TEMOS ENTÃO
TORQUE NOMINAL COM
CORRENTE NOMINAL

Torque de partida
(150%)

Torque nominal
(100%) FREQUÊNCIA
(Hz)
3 20 30 40 50 60

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Categoria dos motores de indução


TORQUE
„Categoria N: torque de partida e
escorregamento normais,
D D
sobrecorrente de partida alta. 250%
Utilização: uso geral
225%
„Categoria H: alto torque de H
partida, escorregamento normal e
sobrecorrente de partida média. 150%
Utilização: partida de cargas de N
alta inércia.
„Categoria D: alto torque de
partida, escorregamento alto,
sobrecorrente baixa. Utilização:
equipamentos com picos de
torque repetitivos.
0 ROTAÇÃO 100%

Análise das categorias dos motores


„ Recomendações ao aplicar inversores em motores categorias N, H e D:

Cat. Características Recomendações


„Torque e corrente „ É o motor normal para
N de partida normal utilização com inversores de
freqüência
„ Torque de partida é „ Verifique se a redução do torque de
menor que na parida é suficiente para atender as
“Partida direta” solicitações da aplicação.
H „ Corrente de partida „ Verifique se o inversor é capaz de
pode ser maior. atender a corrente solicitada.

„ O escorregamento „ Verifique se a aplicação aceita


elevado resultará em quedas acentuadas de velocidade com
perda de velocidade. o aumento da carga.
D „ Torque de partida „Verifique se a redução do torque de
é menor que na partida é suficiente para atender as
“Partida direta”. solicitações da aplicação.

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Categoria N X Categoria D
Torque Torque

Torque de
partida (300%)

Torque de
partida (150%)
Torque nominal
(100%)
Torque nominal
(100%)

6 Freqüência (Hz) 60 6 Freqüência (Hz) 60

Torque cat. N Torque cat. D


z 6.0Hz - 150% z 6.0Hz - 50%

Elevação da tensão em
baixas freqüência

♦A relação (V1/f ) = cte é


suficiente enquanto a queda
de tensão no estator é
desprezível

♦Para baixas freqüências, o


efeito da resistência do estator
não é desprezível

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Análise da queda de
tensão na resistência

R1 L1 L2

10V

220V 210V M R2
S

Gráfico que relaciona a


tensão e a freqüência
V

V1 nominal

Elevação
de tensão
f
fnom
Baixas
freqüências

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Correção contínua da
Vmotor curva V/f
460V
Curva V/f
programável

Operação c/
Boost de
Tensão

f
0 30 60
fN

Curva V/f - considerações


Efeitos da seleção de uma curva V/F imprópria :

Relação V/f baixa: Relação V/f alta:


„ Redução do fluxo do „ Pode levar o motor a
motor e conseqüente saturação com elevação
redução de torque. da corrente e perda de
„ Aumento na corrente torque.
consumida pelo motor. „ Sobreaquecimento do
„ Pode levar o motor a motor.
situação de Stall „ Pode gerar vibrações no
motor.

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Velocidade acima da
nominal

♦O torque nominal não é mais


disponível para velocidades
acima da nominal

♦Na região de potência


constante, o torque disponível
é inversamente proporcional à
freqüência

Velocidade acima da nominal


♦ Característica torque - velocidade

T
f1 f2

f3
1,0 f4

Varia com
1
f

1,0 2,0
n

Região de torque Região de potência


constante constante

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Tensão e corrente acima


da velocidade nominal

V I

V
Vn

In

n
1,0 2,0

Generalização Simplificada
da Curva de Funcionam.

•Enfraquecimento de fluxo
•Queda de tensão •Problemas mecânicos
na Rs é
significativa
•Problemas de
sobreaquecimento
(ventilação)

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Frenagem em motores de
indução
♦Os seguintes meios de redução de
velocidade podem ser usados:
¾ Parada por amortecimento natural;
¾ Freios mecânicos;
¾ Freios a indução (injeção de c.c.);
¾ Frenagem dissipativa (reostática);
¾ Frenagem regenerativa.

Frenagem em motores
de indução

♦O M. I. pode operar como um


gerador de indução

♦O rotor deve estar a uma


velocidade superior à síncrona

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Máquina de indução funcionando


como motor e com gerador
T

OPERAÇÃO COMO
MOTOR

ns OPERAÇÃO COMO
GERADOR

Máquina de indução
funcionando como gerador
♦O Tem desenvolvido na operação como
gerador é negativo
♦O escorregamento também é negativo
♦O gerador de indução necessita de uma
tensão de alimentação
♦A energia associada com a inércia é
transformada em energia elétrica

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Excitação não senoidal


♦Os inversores não geram ondas
senoidais puras

Vdc

tempo

-Vdc

Excitação não senoidal

♦Os sinais gerados contêm


harmônicas da freqüência
fundamental

♦ As harmônicas são ímpares e


diferentes de um múltiplo de
três

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Harmônicas

♦São distorções na forma de onda


da tensão e/ou corrente,
caracterizadas por sinais senoidais
com freqüências múltiplas e inteiras
da freqüência fundamental.

Harmônicas

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Forma de onda da corrente

♦A corrente é filtrada e fica


praticamente senoidal

Corrente senoidal
Vdc

tempo

-Vdc

Freqüência de chaveamento

♦ Quanto maior a freqüência, menor a


amplitude da Ih
♦ Um bom conversor eletrônico deve
minimizar a geração de harmônicas de
tensão de baixa ordem
♦ Aumentando-se a freqüência de
chaveamento, as harmônicas de baixa
ordem são minimizadas

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Perdas harmônicas

♦Perdas adicionais devido às


correntes harmônicas

♦As perdas adicionais causadas


no cobre superam as perdas
adicionais causadas no núcleo

Pulsações no torque

♦A presença de componentes
harmônicas no motor resulta em
componentes de torque pulsantes

♦Se os torques pulsantes são de


baixa freqüência, eles podem
causar flutuações na velocidade

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