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Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Letras – Língua Portuguesa / Ead

Prática de ensino e pesquisa– TB

Professor : Alisson Alves da Hora

Aluno : Rogério Ferreira de Andrade

Polo : Pesqueira

PRÁTICA DE ENSINO E PESQUISA - TB

Atividade Final

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1) Vá em busca de algum professor que represente o perfil, implicitamente traçado, de todos


os requisitos defendidos na proposta pedagógica e nos conceitos apresentados nesta
disciplina. Vá em busca de algum professor que possa servir como um modelo inspirador, um
praticante desta pedagogia “não instrucionista”. Descubra como achá-lo, já que você pode não
tê-lo conhecido pessoalmente.

O melhor modelo praticante do “não instrucionismo” foi meu antigo professor e grande
amigo.

2) Em contato com ele, entreviste-o. Pergunte-lhe de seus desafios, prazeres, angústias e


realizações. Peça-lhe conselhos; dicas, até. Pergunte-lhe se vale a pena você, caro aluno,
continuar o curso que faz, seguir adiante rumo à profissão de professor.

Como desafio ele disse que é disseminar o conhecimento, que o prazer dele é a evolução
do aluno na compreensão do conteúdo, sua angústia é a falta do reconhecimento dada ao
docente no dia a dia e sua realização se dá quando concretiza a evolução dos seus alunos em
todos os campos e que eles “ganham” o mundo. Aconselhou-me a ir em frente e que vale a
pena cada evolução que vemos no rosto de cada ser.
3) Depois transforme sua entrevista num texto maior em formato dissertativo e numa
narrativa na primeira pessoa. Some a ela fatos reais sobre o professor, depoimentos de alunos,
episódios marcantes. Insira-se no texto, apresentando suas próprias reflexões, suas
considerações teóricas (use o que discutimos na disciplina) e suas apreciações como
admirador (que desejaria ser um professor como ele) e como aluno (que gostaria de tê-lo tido
como mestre).

Tive o prazer de tê-lo como mestre meu professor de física, porque desconheço melhor
praticante do não instrucionismo, nos tornamos amigos como é a praxe dele se tornar intimo
dos alunos para acompanhar sua evolução.

Ele sempre nos falou que o maior desafio principalmente na matéria dele é “aprisionar”
a atenção dos alunos para compreensão do conteúdo, uma vez que sua matéria é tida como um
“terror” usa de artifícios humorísticos, com essa finalidade, mas mantendo uma linha dura no
ano inicial onde a maior possibilidade de dispersão do alunado e justificado na última série o
motivo dessa tática, que se dá pela dificuldade da matéria, a rigidez os faz ficar antentos. O
grande prazer dele é ver os alunos na última série comprovando a evolução individual. A
grande angústia é a falta do reconhecimento de uma classe tão importante como os
professores, esses que formam cidadãos para a vida. Dado esse relato perguntei se valia a
pena ser professor, ele me respondeu: Vocês “sangue novo” precisam sim vir com novas
ideias, novas didáticas adequando o aprendizado das novas gerações, você verá que é
gratificante um ex-aluno seu lhe encontrar 10, 20 anos depois e lhe agradecer pelo seu
trabalho.

Eu o tive como mestre e como basilar do excelente profissional, tínhamos muito medo
dele pela rigidez no 1º ano do ensino médio, que amenizou no 2º e praticamente inexistente
no 3º que nos foi explicado e visto totalmente plausível pelo argumento da dificuldade
universal da disciplina. Ao fim do ciclo só pude admirar a metodologia que ele assumiu que
transformou minha repugnação em admiração, por ser uma ferramenta por ele criada e não a
sua pessoa. Como fato marcante do mesmo, no início havia uma recepção que dizia: “vão ao
banheiro antes de eu entrar, depois disso ninguém sai” (nos assustou) o que com o passar do
tempo se tornou motivos de deliciosas gargalhadas em conjunto.

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