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ABSTRACT: This article addresses the need for affection in schools, during the
teaching-learning process, emphasizing the interpersonal relationship and affectivity
the facilitators of learning, using empathy as a means of teacher-student approach
and vice versa, to facilitate dialogue and promote a proper learning environment.
Always looking for, through the affectivity to overcome the dilemmas of the day-to-
day in the school, within the context of learning and relational. Addressing the
analogy between teacher and student in order to attain meaningful learning. Show
that affability in the school environment, where the educator establishes a relation of
exchange, the affective stimulus of the child creates empathy and facilitates the
process of learning, coexistence and the perception of the other. Put into practice
affection-learning dichotomy for the development of their cognitive competencies and
abilities. Having as theoretical contribution the pedagogical works of classical and
contemporary authors. All compiled material is extracted from books, magazines,
articles in electronic means, having as methodology, the bibliographical research. To
help reinforce the idea of the importance of affectivity in the teaching-learning
process in school institutions. The school is an environment susceptible to conflictive
situations, both in the matter of learning and personal relationship. Since these
situations can come from the difficulty of learning or apathy by the teacher, as in
adverse situations among students. Therefore, education takes a new direction, with
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ambiente. Enquanto para Wallon (1971) a cólera é uma das subdivisões da emoção Commented [AC5]: MESMA ORIENTAÇÃO ANTERIOR
Uma vez que, o docente tem um papel expressivo nesse crescimento, como
pessoa instruída, deste modo compete ao educador considerar os conhecimentos
prévio do aluno na construção da aprendizagem e esse conhecimento se concretiza
a partir da relação entre indivíduos, não desprezando a ação intrapsíquica do outro.
Na visão de Tassoni (2000), a afetividade está encrustada em toda
aprendizagem, pois se configura nas interações sociais, através das ações
sentimentais. Enfatizando a educação escolar, contextualizando, a trama entre
discente e docente, atividade escolar, escrita, livros... não fica só no cognitivo, há
uma base que fundamenta tais relações, afetividade.
Pensando, especificamente, na aprendizagem escolar, a trama que se tece
entre alunos e professores, conteúdo escolar, livros, escrita, etc. não acontece
puramente no campo cognitivo. Existe uma base permeando essas relações. Commented [AC8]: QUAL BASE ?
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não atende às suas expectativas e anseios, sente-se bloqueado nas suas ações
conceptivas, obstruindo a expressão de suas características pessoais e seu
desempenho intrapsíquico e, posteriormente, atrasando o seu desenvolvimento
psicológico. Fatos assim, contribui para o aborto escolar.
A Psicopedagogia procura informações para entender o fracasso escolar, não
atribuindo só o lado cognitivo, mas frisando a necessidade do afeto na
aprendizagem do aluno, o quanto o lado emocional pode interfere na construção do
conhecimento, visto como, não há forma de separar esse elo afeto e aprendizagem,
pois só é eficaz imbuída uma a outra. Por isso, afirma sobre a importância do
parecer psicopedagógico, porque há crianças que demostra dificuldade cognitiva,
contudo de procedência emocional (FEDERLE,2012).
A privação afetiva também é um dos fatores contribuintes para fracasso
escolar. Uma vez que, uma criança com a vida emocional desequilibrada em sala de
aula e não tem um vínculo afetivo com educador, certamente não haverá
aprendizagem, porque esse sentimento que lhe foi negado na escola e, até em casa,
irá conduzi-lo à uma trajetória escolar e social fracassada, creditando para si, um
estigma negativo perante a sociedade. Mas para Winnicott (1994), as crianças que
sofrem privações afetivas manifestam condutas antissociais em casa e/ou em outros
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suficiente para alçá-los a uma maior compreensão de ajuizamento moral. Para isso,
atribuindo ao aluno o direito da isonomia e autonomia na reinvindicação do poder de
decisão, de fazer escolhas, de participar como pessoa ativa.
Além da importância do laço afetivo na escola, o ministério da educação em
parceria com a escola, deve ter um olhar longitudinal, com o propósito de juntar
forças e constituir instrumentos transformadores da ótica profissional de ensinar,
trazendo novas formas de transmitir o conhecimento que possa contribuir para uma
hodierna escola em que os alunos sentem-se felizes nesse ambiente escolar e
consequência disso, uma aprendizagem bem sucedida.
Para Freire (1996), é consequência de uma escola visionária, tal atributo, um
ambiente mais amigável, aonde pessoas trabalham, estudam e se conhecem, se
estimam. Afirma que um ambiente assim, seria fácil trabalhar, estudar, educar-se,
crescer, fazer amizades e, por conseguinte, ser feliz. Seria neste modelo
educacional, o começo de um mundo melhor. Para Freire o gestor é a peça
fundamental para manter a harmonia na escola; para isso, não primará somente a
educação, e, sim! Um ambiente acolhedor de convivência fraterna.
O Papel da escola na atualidade, com os novos rumos que a educação está Commented [AC13]: AUTAL QUANDO ?
facilita a aprendizagem sobre si mesmo; da mesma forma, o aluno percebe uma sala
que se encontra apta a promover a aprendizagem dos conteúdos, quando se tem
um educador que o entende na sua singularidade.
Evidencia-se na analogia empática uma melhora significativa na aquisição do
conhecimento, visto que essa afinidade de ambos é marcada intensamente, através
da afetividade na relação de troca. Uma vez que, todas as atividades elaboradas e
planejadas pelo professor são intrinsicamente, influenciadas pelo sentimento
empático afetivo. No entanto, Saltini (1997), frisa que é através da interação com Commented [AC17]: Mesma orientação sobrea data.
precisão é àquela que busca reconhecer com mais perspicácia o que ocorre no
intelecto de um estudante quando suscita a aprendizagem, ou quando está na
iminência de aprender alguma coisa, mas para eles a empatia difere da inferência
empática no seguintes pontos. Embora, a segunda se estabelece na hipótese de
pensamento e sentimento; a primeira no discernimento correto de pensamentos dos
outros. Para Rogers (1983 citado por Brolezzi, 2014), a partir que educador possui a
competência de enxergar e entender as reações do aluno e tem a sensibilidade e a
consciência de que forma a instrução e a aprendizagem é apresentada a ele, por
conseguinte aumenta as possibilidades de uma aprendizagem expressiva.
Além do mais, devemos entender que a afetividade esta intrinsicamente ligada a
aprendizagem, causando reflexões e ajudando a desenvolver o lado crítico e
transformador do discente, para isso, o docente é o elo principal na aprendizagem
dos educandos, uma vez que é fundamental um laço de empatia cognitiva entre
eles. Commented [AC25]: Cópia
De forma categórica, enfatiza Feitosa (1976, citado por Oliveira, 2014) em uma
pesquisa condicionada para averiguar, até onde o comportamento empático e a
autenticidade do professor apresentada no ambiente escolar e, até que ponto, pode
interferir na performance cognitiva do educando? Para isso, foi apanhado dois
grupos, com tratamentos diferenciados, sendo um para experiência e o outro que,
não foi submetido ao sentimento empático. Commented [AC26]: Cópia ?
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Uma vez que ambicionam nas empresas funcionários aptos para negociar; para
isso, precisa da afinidade cognitiva para finalizar uma conversa com mais presteza,
pois na atualidade na concepção da gestão empresarial, tempo é dinheiro. Visto que
nas escolas não é diferente, a forma de atuação da empatia na ensinagem e na
aprendizagem, a qual promove uma socialização positiva no ambiente escolar,
capaz de transpor as diferenças de gêneros, raças e étnicas. Commented [AC28]: Cópia
RESULTADOS
É apresentado como resultado uma compilação de estudos bibliográficos,
levantados no decorrer do artigo, em que mostra que empatia produz um efeito
positivo no rendimento escolar do aluno, por isso, apresentamos algumas escalas
reunidas durante o processo de elaboração do artigo, dentre as inúmeras formas de
medir a intensidade da empatia, destacamos entre elas algumas, devido ser mais
empregada na atualidade em países desenvolvidos, mas observa que estas escalas
já são utilizadas no Brasil por profissionais relacionados à área da educação.
Foram observadas algumas escalas como: A escala de Zoll e Enz (2010); conforme
Rodrigues (2011), Questionnaire to Assess Affective and Cognitive Empathy in
Children‖ (QACEC); Bryant (1982), denominada Index of Empathy Measurement for
Children and Adolescents, a qual está provida de 22 duas questões que envolvem
somente a empatia afetiva dirigida à população infanto-juvenil;), a de Eisenberg's
Child Report Sympathy Scale, Eisenberg et al. (1998); dentre outras. Embora
abordaremos com mais acuidade as análises de Rodrigues (2011) e de Feitosa
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Essa análise vai ao encontro da ideologia de Hoffman (2000), Wellman e Liu (2004),
segundo Rodrigues (2011), que afirmam que as crianças da educação infantil são
capazes de distinguir sentimentos e reconhecer personificações distintas a
diferentes pessoas.
Na tabela II, apresenta a análise feita por Feitosa (1976, citado por, Carvalho, 2011),
em que foi feita uma pesquisa no Brasil, com a finalidade de constatar até onde as
atitudes empáticas e o estado de espirito altruísta do educador na sala de aula pode
contribui para desempenho intelectual do aluno. Para isso, Feitosa utiliza dois
grupos de alunos, da área de Licenciatura da (P.U.C); inscritos na disciplina
Fundamentos da Educação, a qual foi realizada de junho a dezembro de 1976.
Conforme tabela apresentado pelo autor.
Tabela II
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, podemos observar que todo o trabalho gira em torno da
aprendizagem; atendo-se da dicotomia ensino-aprendizagem, a qual se apoia na
afetividade como mecanismo propulsor da aprendizagem e, como fica a escola? No
sentido de contribuição física ambiental, moral e laboral; ou seja, como facilitadora
da aprendizagem, no quesito de um ambiente acolhedor, que proporcione prazer e
estímulos diversos para a aprendizagem. Nesse cenário, transparece como uma
escola promotora da sapiência, com métodos hodiernos e uma oferta de ensino de
ponta, apresentado uma relação de empatia entre mediador e aluno, que acaba se
tornando um dos meios de aprendizagem mais proficiente da atualidade.
Deste modo, durante o processo de elaboração deste texto, foi feito um
levantamento de dados por meio de uma pesquisa bibliográfica em diversos autores,
deixando bem claro uma preocupação de ater a afetividade em todas as práticas
escolares; como também a relação interpessoal entre educador e aluno, primando a
fase inicial escolar e enfatizando a alfabetização, período que o professor assume o
lugar dos pais. Uma vez que a afetividade torna-se um mecanismo fundamental
desencadeador da aprendizagem, não menosprezando as outras etapas da
educação, em que o afeto passa a não ser tão relevante.
Fica evidenciado que para facilitar a aprendizagem o educador deve ser
afetivo e estabelecer com o aluno um laço de empatia e levá-lo a uma estabilidade
emocional, para adquirir confiança e envolver nas atividades de aprendizagem, para
isso o afeto pode ser uma forma prudente e eficaz de se aproximar do aluno, logo o
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REFERÊNCIAS
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