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Guia Tesouro Direto PDF
Guia Tesouro Direto PDF
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Sobre esse PDF
Esse material traz as informações contidas no artigo sobre Tesouro Direto, presente no Blog
Investeaê (www.investeae.com.br)
Criamos o PDF para que você possa ter uma boa leitura sobre o Tesouro Direto, sem perder a
qualidade, uma vez que o texto é relativamente extenso, com bastante informação relevante.
Quisemos trazer absolutamente todos os pontos necessários para você investir.
Caso surjam dúvidas sobre esse conteúdo, fique à vontade para nos mandar no email
contato@investeae.com.br
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Você quer começar a investir, mas não sabe por onde começar? O Tesouro
Direto será uma excelente opção.
Sempre que falamos sobre investimentos para qualquer pessoa ou público, citamos o Tesouro
Direto como uma das formas de investimentos mais democráticas e seguras. A razão disso: através
dele, você pode investir com baixo risco e é possível começar com bem pouco dinheiro.
Além disso, sempre que tocamos nesse assunto, seja em um dos nosso cursos, palestras ou
conversas de bar, pelo menos algumas pessoas comentam que já ouviram falar sobre essa forma de
investimentos. Porém, ninguém levou para frente.
Com um fluxo tão grande de informações pela internet, fica difícil ao leitor selecionar e filtrar o
que ler e como usar as informações obtidas. Falta, muitas vezes um simples passo a passo. Foi isso
que nos propusemos a trazer aqui: um passo a passo para você investir no Tesouro Direto.
Essa é a frase que eu escuto de alguns colegas. Realmente, não é todo dia que você acorda com
uma incrível vontade de ler sobre investimentos. Mas prometo que farei esse texto ser leve e
agradável para você.
Te digo também uma coisa: aprender de uma vez por todas como investir no Tesouro Direto foi a
melhor coisa que eu fiz para mim mesmo, porque hoje meus investimentos rendem muito mais com
ele.
Ao comprar um título do Tesouro, você empresta seu dinheiro para o Estado. Este, em troca, te
paga um certo valor de rentabilidade, que dependerá da modalidade de título que você escolher
(mais sobre isso abaixo). O vídeo a seguir resume bem o que é o Tesouro Direto:
Poupança 2.0
Se você é do time que já sabe por que a poupança é um mal investimento, você pode pular para a
próxima seção.
Às vezes, nos questionam por que falamos tanto sobre o Tesouro Direto, enquanto outros sites e
educadores financeiros também falam dele. Bem, de que adiantaria eu te enganar e focar em outro
tipo de investimento que não seria tão bom quanto esse só para ser diferentão?
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Meu sucesso em escrever no investeaê depende do seu investindo. Por isso, sem blá-blá-blá.
O Tesouro Direto é uma ótima forma de investimento e ponto. Por sua característica de fácil
aplicação e baixo risco, muitas vezes você ouvirá por aí que ele pode substituir a poupança.
Vamos explicar isso.
Poupança todo mundo tem ou já teve. Faz parte do pacote básico da vida nesse planeta, uma vez
que você tem conta em banco. O hábito do brasileiro padrão é (quando a preocupação existe)
guardar o dinheiro que sobra na poupança.
Existe algo que ainda pouca gente entende: a inflação. Ela é aquele tipo "come quieto", e bem mal
intencionada. A inflação é, basicamente, a taxa do aumento dos preços dos produtos no mercado.
Ou, em outras palavras, o grau de desvalorização do seu dinheiro.
Para entender facilmente: imagine que você tenha R$8,00 na carteira hoje e mantenha lá por um
ano. Hoje você consegue, com esses R$8,00, comprar um lanche no McDonald's (na promoção,
óbvio 😛 ). Daqui um ano, devido à inflação, o preço da McOferta pode aumentar para R$9,00. É o
mesmo lanche, mesmo restaurante. Mas o seu dinheiro não acompanhou esse movimento. Ele se
desvalorizou e agora você precisa de R$1,00 emprestado do seu amigo e vai ter que dar uma
mordida para ele.
E daí que a inflação acaba por fazer que o rendimento da poupança seja muito pequeno em termos
reais. Em 2015, por exemplo, a inflação chegou a ser maior do que a poupança.
Ou seja, o quanto seu dinheiro se desvalorizou naquele ano foi superior ao quanto ele se valorizaria
na poupança. Você teria uma ilusão de rentabilidade positiva com a poupança quando, na verdade,
perdeu dinheiro. Isso não é nada bom.
O Tesouro Direto surge então, como uma alternativa a isso, com rendimento bem superior à
inflação. Aí sim você sai ganhando. Uma das formas de substituir a poupança é o Tesouro Selic, que
explicaremos à frente. Veja a comparação de um investimento de R$1000,00 em 5 anos.
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O Tesouro Direto em números
Agora ficou claro por que a poupança não é um bom investimento. O Tesouro Direto surge como
uma ótima opção para começar a investir já, sem precisar saber demais sobre o mercado financeiro
ou ter muito dinheiro.
Na verdade, essa forma de investimento tem se tornado mais popular ainda nos últimos anos.
Vários fatores estão por trás disso, entre eles o melhor acesso a informações e uma
conscientização, por parte do investidor leigo, de que a poupança precisa ser deixada para trás.
Apesar de ainda concentrar um grande montante financeiro, por volta de 665 milhões de Reais
(dados de Janeiro de 2017), a poupança vem sofrendo constantemente com recordes de saques.
Ou seja, as pessoas estão retirando seu dinheiro de lá, seja por necessidade de usar a grana ou por
buscarem outras formas de investimento.
Por outro lado, o Tesouro Direto vem batendo recordes de entrada de dinheiro. O gráfico a
seguir mostra bem isso.
Neste documento, você pode ver mais dados sobre a distribuição dos investimentos no Tesouro
Direto.
As siglas entre parênteses são os nomes "originais" dos títulos. Odeio siglas, mas é preciso saber,
pois pode aparecer para você.
• Data de vencimento: é a data até a qual aquele título é "válido". Se você o compra hoje, ele
poderá permanecer na sua carteira até essa data. Após ela, você recebe o dinheiro aplicado,
mais os rendimentos
• Liquidez diária: todos os dias é possível vender o título e resgatar o dinheiro aplicado
• Taxa de rentabilidade: como título de Renda Fixa, as condições de rentabilidade são pré-
estabelecidas
• Aplicação mínima: é bastante baixa, pois cada título tem um valor por unidade e você pode
comprar frações de 0,01 título, desde que respeitada a aplicação mínima de R$30,00
• Imposto de Renda Regressivo: sobre os rendimentos da sua aplicação, incide IR. Mas fique
tranquilo, pois ele é automaticamente descontado quando você resgata o dinheiro do título
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O IR Regressivo funciona assim: dependendo do tempo que você permanece com o título, o
imposto é diferente. Ele vai diminuindo conforme o tempo avança, segundo essa tabela:
Alíquota Tempo
22,5% até 180 dias
20% 181 a 360 dias
17,5% 361 a 720 dias
15% 721+ dias
O tempo acima é em dias corridos. Vale lembrar que o imposto de renda só incide sobre a RENDA,
e não sobre o valor total aplicado.
Por exemplo: se eu investi R$1000,00 e resgato, após 360 dias um valor bruto de R$1100,00, então o
imposto de renda, segundo a tabela, será de 20% sobre os R$100,00 de renda. Ou seja: R$20,00. O
valor líquido resgatado será de R$1080,00.
TESOURO SELIC
Esse título segue a taxa básica de juros brasileira, a Selic. Sendo assim, a rentabilidade anual do
título é exatamente o valor da Selic. Esse ponto merece atenção, pois o Tesouro Selic é um título
pós-fixado. Isso quer dizer que a taxa básica de juros pode variar do momento da aplicação até o
resgate e, portanto, quando você resgata o dinheiro, será automaticamente contabilizado quanto
variou a Selic no período e quanto será o rendimento total.
TESOURO IPCA+
Chamado de indexado, esse título se baseia no índice oficial de inflação, o IPCA. A rentabilidade é
sempre dada como o valor do IPCA, mais um valor fixo. Como o IPCA é também a taxa de
desvalorização do seu dinheiro ao longo do tempo, esse título te protege contra tal perda de valor
e paga, adicionalmente, um prêmio, que será o juro real da sua aplicação. Esse valor é quanto, na
realidade, seu poder de compra está aumentando.
Assim como no caso anterior, o valor do IPCA pode variar ao longo dos anos e a variação total é
contabilizada, automaticamente, no momento do resgate.
TESOURO PREFIXADO
Nesse título, é tudo combinado e fim de papo. Você aplica seu dinheiro e sabe exatamente quanto
vai receber na data de vencimento. A rentabilidade é fixa e apresentada no momento da aplicação.
Uma característica desse título é de que a unidade dele sempre valerá R$1000,00 na data de
vencimento. Ou seja, se o título vale R$560,00 hoje, por exemplo, eu sei que o valor dele na data de
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vencimento será R$1000,00 e, com isso, consigo saber quanto terei de valor bruto no vencimento.
Você pode também calcular o IR de acordo com o tempo de aplicação e conhecer o valor que será
resgatado.
Esse link traz uma lista de todas as corretoras habilitadas para negociar os títulos, com os
respectivos valores das taxas cobradas (atenção nesse ponto!). É importante também deixar claro
que, além da taxa da corretora, existe uma taxa de 0,3%, fixa, cobrada pela BM&F Bovespa. Essa taxa
estará presente independentemente da corretora escolhida.
1. Primeiro, você precisa de uma conta em uma corretora. Falamos nesse artigo como
escolher uma e abrir sua conta
2. Uma vez logado no site da corretora, você irá procurar pelos títulos do Tesouro
Direto
3. A seguir, deve escolher em qual título deseja investir (Selic, IPCA+ ou Prefixado) e qual
o vencimento desejado. Basta olhar a lista de títulos disponíveis na corretora para
escolher
4. Cada plataforma de corretora tem suas particularidades, mas basicamente, você deve
selecionar a opção de aplicar/comprar
5. Geralmente, é possível inserir o valor que você deseja investir e a plataforma calcula
automaticamente a quantidade de títulos correspondente. Isso acontece porque deve-
se comprar múltiplos de 0,01 título
6. Após confirmar as informações, você pode solicitar a compra.
7. Nesse momento, sua ordem terá sido enviada e demorará alguns dias úteis (informado
pela corretora) até a compra ser liquidada e o valor ser creditado na sua conta como
aplicação no título
Pronto! A partir desse momento, você estará também cadastrado no site do Tesouro Nacional e
receberá alguns emails com informações e confirmações. Você consegue acompanhar os
investimentos pelo site do Tesouro Direto, mas as informações são todas reunidas na sua página na
corretora, para facilitar.
Caso deseje vender o título e resgatar seu dinheiro, o processo é bem parecido ao de compra.
Basta acessar a mesma página da corretora e selecionar a opção de venda/resgate daquele título
que você possui e deseja resgatar. É possível resgatar totalmente ou parcialmente o valor.
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Você deve ficar atento, apenas, ao fato de que, resgatando antes do vencimento, pode haver
perdas devido à desvalorização do título. Explicamos esse ponto em detalhe na seção Venda
Antecipada.
Caso você mantenha o título até o vencimento, o valor final será automaticamente creditado na
sua conta na data estipulada.
Como explicado no passo a passo, a partir do momento em que você escolhe qual título deseja
comprar, é só informar a quantidade ou valor desejado e realizar a compra. Em caso de dúvidas
específicas da corretora, lembre-se sempre de usar o suporte da própria corretora.
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COMO ESTIMAR O RETORNO?
Obviamente, se você vai investir, você quer saber (ou pelo menos ter uma noção) de quanto
retorno o investimento vai lhe trazer. No caso dos títulos pós-fixados (Selic e IPCA+), é impossível
saber com certeza, uma vez que o retorno varia de acordo com a variação do indicador
correspondente (taxa de juros ou inflação).
Porém, é possível chegar a uma estimativa, baseado em projeções do mercado em relação a como
esses números devem se comportar. No site do Tesouro Direto há uma calculadora. Por meio dela,
é possível calcular uma estimativa do retorno do título.
Assim, também é possível comparar diferentes opções de título e verificar qual deles vai atender
melhor o seu objetivo.
Note, porém, que quando você calcular o retorno esperado, deve levar em consideração que
permanecerá com o título até o vencimento. De forma básica, vamos considerar que essa é a
situação padrão. Você pode, sim, vender o título antes do vencimento, mas isso requer uma
atenção especial, pois você pode perder dinheiro no meio do caminho.
VENDA ANTECIPADA
Esse é um tópico um pouco mais avançado, pois requer um pouco mais de atenção. Mas eu não o
deixarei de fora devido à importância. Como já mencionei, você pode vender o título antes da
data de vencimento e resgatar seu dinheiro.
Vamos dizer que essa é a situação especial. Como funciona: todos os dias você pode vender o
título que possui. A diferença é que, como o título possui um valor, que muda diariamente, pode ser
que no dia da venda ele valha menos do que você pagou. O oposto também é válido. Ele pode
valer mais.
Isso é o que chamamos de marcação a mercado. Para exemplificar, vamos pensar no seguinte:
imagine que um título do Tesouro Direto seja um ingresso para um show. Você sabe seu preço no
momento da compra e consegue estimar quanto será o preço no dia do show. Será com certeza
maior, porque os ingressos vão ficando mais escassos perto do espetáculo.
Só que talvez você decida que não vai mais ao show e resolve vender o ingresso. Como o dia do
show ainda não chegou, pode ser que o preço do ingresso revendido tenha caído (poderia ter
subido também). Se você realmente quer vender naquele momento, vai ter que aceitar o preço do
mercado.
É a mesma dinâmica com o Tesouro Direto. Se você mantém o título até o vencimento, você tem
garantias de que ele vai valer mais do que no momento da compra, pois ele seguirá a rentabilidade
combinada no início. Agora, se quiser vender antes, o preço de mercado dele pode ter variado, para
cima ou para baixo.
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Mas o que influencia o preço de mercado?
Basicamente, rentabilidade oferecida. Essa, por sua vez, pode variar devido a diversos fatores. De
forma simples, pois não quero me alongar aqui, se a taxa de rentabilidade cai, o valor de mercado
do título aumenta e vice-versa.
Por exemplo, se um título prefixado vale R$500,00, com rentabilidade de 12%. O mesmo título, com
o mesmo tempo até o vencimento, mas com uma taxa de 10% deverá valer mais.
Por que saber disso? Porque as taxas dos títulos variam diariamente e você perceberá a variação nos
preços de mercado. Mas fique tranquilo se você for levar o título até o vencimento pois, nesse
caso, não precisará se preocupar com isso.
Para quem está começando ou quer investir para médio ou longo prazo, faz bastante sentido
manter os títulos até o vencimento.
OBS: No caso do Tesouro Selic, o seu valor de mercado sempre será crescente, dia após dia.
Portanto, você pode resgatá-lo a qualquer momento, sem possibilidade de perdas.
Caso você queira saber mais a fundo sobre a dinâmica dos papeis do Tesouro Direto, separei
algumas referências ao final do artigo.
TESOURO SELIC: é o único que pode ser resgatado a qualquer momento com garantia de ter
rentabilidade positiva. Explicamos por que na seção de Perguntas Frequentes. Ele serve como uma
ótima alternativa à poupança, pois rende mais do que ela, acima da inflação, e pode ser resgatado a
qualquer momento.
TESOURO IPCA+: uma vez que ele te protege contra os efeitos da inflação, é uma boa opção para
o longo prazo, quando se pensa em aposentadoria ou mesmo em realizar algum sonho/objetivo
futuro. Ele garante a manutenção (e aumento) do seu poder de compra ao longo do tempo.
TESOURO PREFIXADO: por ter uma taxa fixa e combinada no início, fica mais fácil de se planejar,
pois você sabe exatamente quanto vai receber no vencimento. Também é uma boa opção caso sua
taxa esteja historicamente alta, pois você trava um bom patamar de rentabilidade.
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Portanto, para escolher o título que se encaixa melhor a você, deve-se pensar
em qual o objetivo do investimento.
Você está guardando uma grana para ser usada a qualquer momento? Nesse caso o Tesouro Selic é
uma boa opção. Quer ir juntando pouco a pouco para comprar um carro? O Tesouro IPCA+
garantirá que seu poder de compra não diminua. Quer ter certeza de quanto terá daqui X anos? O
Tesouro Prefixado te permite isso.
Como é possível investir em cada um dos três com valores bem baixos, uma possibilidade é
diversificar o investimento entre as três modalidades, protegendo-se de diferentes cenários.
Por último, fica a escolha do vencimento. Para um mesmo título, há diferentes datas de vencimento.
Para facilitar, eu gosto de pensar que vou levar o título até a data final e decido, a partir disso, qual
vencimento fica melhor para mim. Se desejo investir já na minha aposentadoria, posso escolher uma
data mais longa ou, se quero investir para daqui 3 anos, escolho uma data mais curta.
O Giovani estuda Engenharia e está na metade do curso. Como ele recebe uma bolsa de estudos,
resolveu começar a aplicar o valor mensal no Tesouro Direto, pois sabia que a poupança seria uma
má opção. Veja como foi a experiência dele:
Então decidi aumentar meu conhecimento, que era quase zero, na área. Foi então que fiquei
sabendo da existência do Tesouro Direto, uma forma de investimento de baixo risco. Confesso
que tive um pouco de receio no início, por não ter experiência no assunto, mas pesquisei um
pouco mais, abri contas no banco e corretora e decidi colocar, mensalmente, um pouco do
meu dinheiro nessa aplicação.
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Qual foi sua primeira aplicação? Por que você escolheu aquele tipo de título?
Minha primeira aplicação foi no Tesouro Selic. Por ser universitário, às vezes gasto um pouco
mais de dinheiro do que havia planejado para o mês. Por isso, levei muito em consideração a
liquidez presente nesse tipo de título, que permite o resgate de parte da aplicação a qualquer
momento.
Outro fator que levei em conta foi o de a rentabilidade desse título ser quase duas vezes a da
poupança.
E aí, o que achou? Não vou mentir para você e dizer que é tudo simples. Dúvidas surgem, é normal.
Mas se você se leu esse artigo, tenho certeza de que está 100% preparado para começar a investir
no Tesouro Direto.
REFERÊNCIAS
Para elaborar este artigo, usamos várias referências, que você pode consultar abaixo:
Relatório de poupança:
http://www.bcb.gov.br/Pre/SalaImprensa/port/poupanca.asp
Ranking das instituições, por compras (ao final da página do link acima)
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Perguntas Frequentes de quem investe no Tesouro Direto
É comum que surjam dúvidas na hora de investir. Buscamos reunir aqui as mais frequentes que
recebemos, para que você possa consultar. Se tiver uma dúvida que não está aqui, mande para nós
no contato@investeae.com.br
Escolher uma data de vencimento está ligado ao seu objetivo. Por exemplo, se quero comprar um
carro daqui três anos, posso optar por um título com vencimento em 2019 e, assim, planejar o
investimento e uso do dinheiro.
Os Juros Semestrais servem, principalmente, para gerar renda extra. Mas convenhamos que, com
uma aplicação baixa, essa renda extra não vai fazer muita diferença. Portanto, um título sem
pagamento semestral de juros pode ser uma opção melhor.
Outro exemplo: se as expectativas são de que a inflação venham a subir, o juro real do Tesouro
IPCA+ (aquela parcela adicionada ao IPCA na rentabilidade) deve subir, como sendo um prêmio de
risco maior.
Ou seja, todos os dias as projeções do mercado mudam e as taxas dos títulos, também. Como o
preço do título é inversamente proporcional à sua taxa, então os preços também apresentam
variação todos os dias.
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Há um horário específico de negociação do Tesouro Direto. Por isso, pode ser que em um certo
momento do dia a opção de comprar/vender não esteja disponível. Porém, todos os dias da
semana é possível negociar os títulos.
Mais informações sobre os horários de compra e venda estão disponíveis no site do Tesouro:
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/web/stn/tesouro-direto-regras-do-tesouro-direto#this
Contudo, após esse período de liquidação, o dinheiro aparece na sua conta da corretora, sob a
forma de investimento no título que você escolheu.
Você vai perceber isso pelos emails do Tesouro Nacional e da Bovespa, que receberá. Portanto, no
momento em que você efetua a compra, aparece “em liquidação” e, como comentei acima, leva
alguns dias úteis (de acordo com a corretora), até esse processo estar completo.
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Se você está investindo para ficar com o dinheiro até o vencimento, não se preocupe. Na data de
vencimento, o valor sempre será maior do que o investido e corresponderá ao que foi aplicado,
mais a rentabilidade combinada.
Por exemplo: você compra um título do Tesouro Selic por R$1000,00 com vencimento daqui a
exatos dois anos (situação hipotética). Durante todo o período a Selic se manteve em 12% ao ano. A
rentabidade será:
Considerando 730 dias de aplicação (dois anos corridos), a alíquota de IR é de 15%, que incide sobre
o ganho (R$254,40). Portanto o IR será de
IR = R$254,40*0,15 = R$38,16
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Resumão sobre o Tesouro Direto
De forma ágil, o que você precisa saber:
6. Dá para resgatar antes do vencimento? Sim! Mas lembre-se da marcação a mercado. É o valor
de mercado do título, que varia diariamente. O valor pode aumentar ou diminuir no meio do
caminho, mas é garantido que, no vencimento, você resgatará mais do que investiu, segundo a
rentabilidade combinada
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