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Henry Cloud e John Townsend - A Chave Do Crescimento
Henry Cloud e John Townsend - A Chave Do Crescimento
John Townsend
A chave do crescimento
princípios bíblicos para alcançar a maturidade espiritual e
emocional
Editora Vida
Tradução Denise Avalone
2ª impressão
www.semeadoresdapalavra.net
Prefácio.............................................................................................................................4
PARAÍSO PERDIDO
DE VOLTA AO SEMINÁRIO
1
A “oração da serenidade” não tem uma origem conhecida, embora seja atribuída a várias pessoas,
inclusive a um teólogo do século XVIII chamado Friederich Oetinger e ao famoso teólogo do século
XX Reinhold Niebuhr. A oração diz: “Deus conceda-me serenidade para aceitar as coisas que não
posso mudar, coragem para mudar as coisas que puder e sabedoria para reconhecer ambas”.
3. DEUS ERA O JUIZ DA VIDA E NÓS DEVÍAMOS
DESFRUTAR A VIDA. Outro papel que pertencia a Deus era
diferenciar o bem do mal. Ele tinha essa função e não queria
passá-la para a humanidade. Ele ocupava a cadeira do juiz e
não queria que o ser humano “soubesse” o que ele sabia
sobre o mal. O cargo de juiz do universo já estava ocupado.
Assim, Deus ordenou que Adão e Eva não se aproximassem
da árvore do conhecimento do bem e do mal e que deixassem
que ele fosse Deus. Não devíamos julgar, mas ter uma vida
correta sem
julgá-la. Imagine isso, fazer o bem, desfrutar do bem e nem
mesmo pensar que éramos “bons”. Em vez de ficarmos
preocupados, que rendo saber: “Sou bom o bastante?”, nós
simplesmente vivíamos e desfrutávamos a vida.
Devíamos desfrutar tudo o que Deus tinha nos dado, no
prazer, no trabalho e no relacionamento. Aproveitar tudo ao
máximo, mas não tentar ser Deus e julgar. Devíamos
permanecer inocentes e nem mesmo saber que éramos
inocentes. Somente Deus podia julgar e, basicamente, ele nos
disse: “Não assumam esse papel”.
Se você parar para pensar, verá que é essa vida que todo
mundo gostaria de ter: um ótimo lugar para viver, o par
perfeito, várias coisas com que se ocupar e um trabalho de
acordo com as suas capacidades.
Se essas coisas tivessem continuado, não haveria
necessidade de escrever este livro. Não precisaríamos pensar
sobre como as pessoas crescem ou superam os problemas da
vida. Ainda estaríamos no jardim, desfrutando a vida como
foi planejada e nem teríamos consciência de que poderia ser
diferente. Mas isso não aconteceu. Em vez de continuarmos
os soberanos inocentes da Criação, levamos um grande
tombo, o que nos leva ao segundo ato, no qual tentamos ga-
nhar a independência, assumir o controle, tornarmo-nos
juízes e criarmos nossas próprias regras.
SUBVERTENDO A ORDEM
O desejo A conseqüência
Somos a origem Dependemos de nós mesmos
Somos o criador Existimos por nós mesmos
Temos controle do mundo Tentamos controlar o nosso mundo e
uns aos outros e perdemos o controle
de nós mesmos
Tornamo-nos os juízes da vida Julgamos a nós mesmos e aos outros e
deixamos de ser capazes de apreciar a
nós mesmos e aos outros
Planejamos a vida e as regras Vivemos do jeito que bem entendemos
RETORNO À ORIGEM
RETORNO AO RELACIONAMENTO
COMO É ISSO?
RESTAURANDO OS PAPÉIS
PASSANDO DO INÍCIO
4. O D EUS DA GRAÇA
TEOLOGIA PRÁTICA
CONFRONTAÇÃO
O RELACIONAMENTO CONSTANTE
RESPOSTA AO SOFRIMENTO
O INICIADOR E O REALIZADOR
SEGURANÇA
A PARCERIA
UM MISTÉRIO
RENDIÇÃO
“MOSTRE-ME”
ENGANOS
UMA ADVERTÊNCIA
LIGAÇÃO AFETIVA
DIsCIPLINA E ESTRUTURA
RESPONSABILIDADE
GRAÇA E PERDÃO
APOIO E FORÇA
PESAR
2
A tradução da Bíblia Viva elucida ainda mais a questão com a sua versão desse versículo: “A
tristeza é melhor que a alegria porque ela nos purifica”
pesar de uma pessoa deve ser evidente quando ela olhar nos
olhos de outra. E um processo relacional: quando a pessoa
sofre o pesar da maneira correta, com outras pessoas, conse-
gue tocar a vida..
CURA
UM MODELO
2. EXPONHA-SE.
Se sua posição permitir, seja aberto sobre suas próprias
falhas e mostre o quanto a aceitação é importante em sua
vida. As pessoas identificam-se com lutadores, e não com
super-homens e super-mulheres. Entretanto, você precisa
considerar caso a caso, porque algumas posições, como a de
um terapeuta, não combinam bem com essa abertura.
3
Historicamente, há um grande debate sobre as diferenças e nuances entre culpa e vergonha. Em
geral, a discussão associa a vergonha com o ser e a culpa com o fazer. Embora essa visão tenha sua
verdade, num sentido geral a distinção não se resume a isso. Portanto, não é o propósito deste livro
tratar das diferenças e nuances tanto da perspectiva teológica como da perspectiva técnico-
psicológica. O nosso propósito, no caso, é analisar a experiência geral da “maldade” para as pessoas
que estão no processo de crescimento ou para as que as ajudam.
entende a morte, mas a separação da vida. Estávamos vivos,
mas mortos, porque estávamos separados da própria Vida.
Conseqüentemente, estávamos sob a ira e a condenação de
Deus e de sua lei; fomos condenados pelo tribunal cósmico
de Deus. E, como diz a Bíblia, a lei produz duas coisas: culpa
e ira (Rm 4.15). Sentimo-nos culpados e, além de estarmos
sob a ira de Deus, nós mesmos temos raiva da nossa im-
perfeição.
Mas Deus encontrou uma resposta para o problema.
Como o salário do pecado contra Deus é a morte (Rm 6.23),
alguém tinha de pagar a multa por ela. Foi isso o que Jesus
fez. Pagou a multa pelo nosso pecado contra Deus e, assim,
resolveu o problema da nossa morte, da nossa separação.
Éramos culpados e separados e, em vez de pagarmos o preço
derradeiro, Jesus pagou-o por nós. Fomos “justificados”
perante Deus; fomos julgados “inocentes”. Como Paulo
explica: essa justiça de Deus vem da “fé em Jesus Cristo para
todos os que crêem” (Rm 3.22).
A solução da nossa culpa não aconteceu por “sermos
bons”, mas porque Jesus morreu e pagou a pena da morte.
Graças a isso, recuperamos nossa ligação com Deus. Agora,
temos um relacionamento intacto e vivo com ele. Não há mais
separação e morte. Como o apóstolo Paulo diz, nada jamais
poderá se interpor de novo entre o amor de Deus e nós:
DOUTRINA ERRADA
DESLIGAMENTO DA GRAÇA
PADRÕES FALSOS
CONSCIÊNCIA FRACA
IDEALIZAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
O CARÁTER DA CORREÇÃO
O ESTADO INFANTIL
ISOLAMENTO
A BOA NOTÍCIA
O CAMINHO DO CRESCIMENTO
O PODER DA PALAVRA
A BÍBLIA E A PSICOLOGIA
IGNORÂNCIA BÍBLICA
OPORTUNIDADES
DE VOLTA AO RESTAURANTE
CONCLUSÃO
A BOA DOR
DOR RUIM
CONHECIMENTO E PERCEPÇÃO
DISCIPLINA
OS INGREDIENTES DA DISCIPLINA
DESTRUIDORES DA DISCIPLINA
O CASO EM QUESTÃO
CONCLUSÃO
JACKIE
KIM
A NATUREZA DA OBEDIÊNCIA
FONTES DE OBEDIÊNCIA
RESPONSABILIDADES DO CONDUTOR
PRIMEIRO, UM AVISO
REBELIÃO
SEM DESCULPAS
EVITANDO O PECADO
Fuga e escape
O QUE É A VERDADE?
SUAS FONTES
CONCLUSÃO
AS TAREFAS DO CRESCIMENTO
MEDO DO FRACASSO
O LUGAR DO PASSADO
FIM