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Mariangela Gargioni Donice

Rua: Groenlândia, 197-Tel. 3884-4702 Cel. 9911-3488.


E-mail: mgdonice@terra.com.br

O SIGNIFICADO DA PESQUISA CIENTÍFICA EM ANÁLISE BIOENERGÉTICA

MARIANGELA GARGIONI DONICE

PSICÓLOGA: CRP: 5338/6ªRegião

Mestre em Psicologia Clínica: Núcleo: Psicossomática e Hospitalar. PUC/SP.

ESPECIALIZAÇÃO: Psicoprofilaxia Obstétrica-Sedes Sapientiae/SP.

Analista Bioenergético (CBT e Supervisora)-IABSP/SP

Curso Psiconeuroimonologia - INSTITUTO PAULISTA DE STRESS - SP.

Rua: Groenlândia, 197-Jd. Paulista-CEP: 01434-000.

Tel./Fax: 11- 3884-4702- Cel. 11-9911-3488

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SIGNIFICADO DA PESQUISA E MONOGRAFIA CIENTÍFICA

EM ANÁLISE BIOENERGÉTICA

RESUMO: Este artigo pretende examinar qual é a proposta da pesquisa científica e porque ela
é essencial, quais as formas de pesquisas e o significado da pesquisas para nós Analistas
Bioenergético. Apresenta um sucinto resumo de algumas pesquisas realizadas na Europa, EUA
e no Brasil.

ABSTRACT: This article will examine the purpose of scientific research and why research is
essential, different forms of research and the significance of doing research for us Bioenergetics
Analysis therapists. A succinct summary of some research done in Europe, United States and
Brazil is presented.

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“Qualquer coisa que aumente, diminua limite ou amplie o poder de ação do corpo, vai
aumentar diminuir, limitar ou ampliar o poder de ação da mente. E qualquer coisa que
aumente, diminua limite ou amplie o poder de ação da mente, vai aumentar diminuir, limitar
ou ampliar o poder de ação do corpo.” SPINOZA (1632-1677).

O SIGNIFICADO DA PESQUISA CIENTÍFICA EM ANÁLISE BIOENERGÉTICA

INTRODUÇÃO

W. Reich foi um cientista interessado nas questões humanas. Um cientista que


se detinha, a observar o funcionamento da natureza, a senti-lo antes de
demonstrá-lo, a compreendê-lo antes de explicá-lo e a comprová-lo antes de
controlá-lo.
Desde a faculdade de medicina seu interesse se voltou para a problemática
sexual e emocional das pessoas. Inquieto, buscou alternativas ao saber
acadêmico.
Reich não foi o primeiro cientista a reconhecer a fundamental importância dos meios não-
verbais de comunicação, mas foi o primeiro a mapear as regiões do corpo humano onde se
localizam as emoções.

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Mariangela
O Significado da Pesquisa Científica para a AnáliseGargioni
BioenergDonice
étic a
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REFERÊNCIA:The Clinical Journal of the International Institute for Bioenergetics Analysis
Volume 13-Number 1.Winter 2002.
APRESEN TADA NA XVI JORNADA DE REICH NO SEDES- 7/ 11/ 2003.

Christa D. Ventling é membro da Swiss Society of

Bioenergetic Analysis and Therapy ( SGBAT),


Mariangela Gargio ni Donice
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pesquisadora em biologia e bioquímica. 16/ 03/ 2008

Dra Christa D Ventling*1(2002), em seu artigo descreve a necessidade, que nós Reichianos
deveríamos ter de expor nossos artigos e pesquisas como algo que despertasse a curiosidade da
mente, encorajando todos a investigar os conceitos e idéias.

UMA DEFINIÇÃO:

Pesquisa é definida como uma investigação sistemática e cuidadosa de um assunto, a fim de


descobrir a existência de fatos, para revisar as teorias estabelecidas ou a aplicação de tais
teorias, ou de novas teorias a fim de serem aceitas.

Pesquisa em psicoterapia poderia ser definida como: a aplicação de métodos científicos


apropriados a fim de descrever, explicar ou avaliar os procedimentos psicoterapêuticos.
(Eric G.Orlinsky 1998)

“A diferença entre os trabalhos dos cientistas e o dos estudantes universitários, não deveria
residir no método, mas nos propósitos.

1
*¹ Christa D Ventling, é da Swiss Society of Bioenergetic Analysis and Therapy (SGBAT-1995), é pesquisadora
em biologia e bioquímica. Fazendo várias pesquisas nas Universidades(Iowa City, Johns Hopkins e Maryland
University, publicou mais de 50 artigos em renomados jornais. Ganhadora do prêmio: First Prize of Out-standing
Research in body Psychotherapy. Editou vários livros. *Texto mencionado: VENTLING, C.D (2003)-The
significance of Research for bioenergetics-The Clinical Journal of the International Institute for Bioenergetic
Analysis- Vol.13. Number 1- Winter (2002).

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Os cientistas já estão trabalhando com o intuito de promover o avanço da ciência para a
Humanidade; os estudantes ainda estão trabalhando para o crescimento de sua ciência. “Ambos,
porém, devem trabalhar cientificamente.” (Romilda Teodora – PUC/PR)

Trabalhar cientificamente é realizar pesquisas, dentro dos princípios estabelecidos pela


metodologia científica. Não só adquirir capacidade as conclusões, mas reconstruir as etapas
que foram percorridas pelo cientista naquela pesquisa.

A proposta de pesquisa é aumentar e expandir o conhecimento. A pesquisa então é universal,


ilimitada e aplicada para cada e todo assunto; existe um aspecto dinâmico nas pesquisas, ou
seja, uma tendência à mudança previamente existente.

A pesquisa cientifica se propõe a, contribuir para a evolução do conhecimento humano em


todos os setores, e para isto é necessário ser sistematicamente planejada e executada, de acordo
com rigorosos critérios de processamento das informações.

Será chamada pesquisa científica se sua realização for objeto de investigação planejada,
desenvolvida e redigida conforme normas metodológicas consagradas pela ciência.
Os trabalhos de graduação e de pós-graduação, para serem consideradas pesquisas científicas,
devem produzir ciência, ou dela derivar, ou acompanhar seu modelo de tratamento.

Conforme Ventling, o homem por natureza é curioso e sua curiosidade é insaciável, a


curiosidade é um pré-requisito ao pesquisador, sendo a garantia da continuação das pesquisas,
com isso há um acúmulo de novos conhecimentos.

A pesquisa requer uma curiosidade inquisitiva da mente, estar faminto por mais conhecimento,
para descobrir mais; estes são os ingredientes básicos que fazem a “a cabeça” de um
pesquisador.

No que se refere ao conhecimento psicoterapêutico, tal colocação nada difere é necessário


também um confronto com o assunto pesquisado.

Níveis de Pesquisa

Os níveis de pesquisa variam de acordo com os objetivos a que a pesquisa se propõe.


Podem ser assim classificados:

 Exploratória

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 Descritiva
 Explicativa
Enquanto os Delineamentos das Pesquisas podem ser:
 Pesquisa bibliográfica
 Pesquisa documental
 Pesquisa experimental
 Pesquisa genuinamente experimental
 Pesquisa pré-experimental
 Pesquisa quase-experimental
 Pesquisa ex-post-facto
 Levantamento ou surveys (Segundo * ²BABBIE (1999)- a “pesquisa de survey se refere a um
tipo particular de pesquisa social empírica, mas há muitos tipos de survey. O termo pode
incluir censos demográficos, pesquisas de opinião pública, pesquisas de mercado sobre
preferências do consumidor, estudos acadêmicos sobre preconceito, estudos epidemiológicos
etc.
 Estudo de campo
 Estudo de caso

___________________________________

* ²BABBIE, Earl. Métodos de Pesquisa Survey. Tradução de Guilherme Cezarino. Editora UFMG,
BH, 1999, 519 p. (Coleção Aprender)

De acordo com Ventling, C.D (2003) a publicação de estudo de caso, é onde a psicoterapia
bioenergética tem atuado basicamente. Alexander Lowen desenvolveu seus conceitos
focalizando em parte em si mesmo (estudo do self), e em parte em seus clientes (estudo do
outro). Toda a base teórica da bioenergética as técnicas e práticas foram construídas nestes
dois tipos de observações, de si mesmo e do outro.

Segundo Ventling, C.D (2003) esquecemos que existe um grande perigo de que nossos
pensamentos ou argumentos, quando baseados numa teoria, podem favorecer a tendência de
pensar que a teoria é uma verdade absoluta.

Esquecemos que estamos lidando com hipóteses e precisamos de uma validação empírica.
Vemos então que a responsabilidade dos pesquisadores é produzir a evidência para a validade
desses conceitos teóricos.

No entanto precisamos nos rever e para isto gostaria de mencionar o artigo de GUY TONELLA
(2007) “Paradigmas da Análise Bioenergética: No amanhecer do Século XXI”, Tonella, G

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revisa o paradigma Loweniano básico, seguido pelos paradigmas bioenergéticos, integrando a
teoria contemporânea e as contribuições clínicas, articuladas ao redor do conceito de
SELF.” (SEVILHA, 2007)

As pesquisas das psicoterapias científicas com base nas Universidades.

Até hoje, as pesquisas em psicoterapia têm permanecido exclusivamente um privilegio das


instituições das Universidades.

Isto tem uma razão histórica, a psicoterapia é uma das mais jovens ciências, desenvolvida a
partir da antropologia, medicina, ciências naturais, biologia e psicologia.

A psicoterapia corporal se apóia em grande parte nos pensamentos científicos e descobertas das
ciências naturais, estas apoiadas em pesquisas que são bastante definidas; qualquer conceito
precisa ser provado, através da comparação com outros assuntos similares e também é mostrada
a diferença comparativa entre os assuntos.

Conforme Ventling (2003), este tipo de pensamento científico requer então um controle; a
viabilidade é baseada em experimentos com animais

O projeto experimental usado nos experimentos com animais é também usualmente aplicado
para as pessoas, quando o domínio das pesquisas é a farmacoterapia.

No entanto esta colocação de Ventling, conforme aulas na PUC/SP (2005), com


Profª Dra.KAHHALE, Edna Maria Severino Peters, “é uma visão antiga e pouco atualizada da
pesquisa em ciências humanas”

Como mencionei acima, é necessário buscar artigos mais atuais, onde possamos integrar
diferentes olhares, como mencionei o texto de Guy Tonella, o livro Editor: Ventling(2002)
Body Psychotherapy in Progressive Chronic Disorders, como também o texto de Helen
Resneck-Sannes Bioenergética: passado, presente e futuro; a apresentação de Dalmonechi,
O. Ao descrever A clínica da análise Bioenergética no espaço acadêmico, implantação e
desenvolvimento (2004) etc.

A pesquisa orientada para resultados

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Tem sido o padrão há muitos anos, medir os resultados de diferentes tipos de psicoterapia.
Selecionam-se pacientes que tenham o mesmo diagnóstico, dividindo-os em 2 grupos e dando
um dos grupos um tratamento psicoterapêutico definido, tanto individual como em grupo,
enquanto não se “trata” o outro grupo, que serve de controle. (foi a técnica padrão em muitos
estudos).

Este desenho de pesquisa está mais interessado em provar que o método da terapia escolhido é
válido, do que com os problemas reais da saúde dos pacientes. Esquece-se também que estes
resultados foram obtidos em clínicas com um número pré-estabelecido de sessões de terapia,
esquecendo a diferença do que acontece nas clínicas privadas e nas clínicas escolas das
universidades; salienta também que muitas pesquisas estão interessadas em provar que
psicoterapias em longo prazo feitas em consultórios são desnecessárias.

Ventling(2003) sugere que o jeito melhor e mais próximo da realidade de fazer pesquisas, é
comparar cada paciente com ele mesmo, sendo necessário testar no início e no final da terapia.
Com outras medidas no meio de tempo, entre o início e o final, ou seja, com intervalos de
poucos meses; no entanto, mesmo assim é necessário lidar com erros.

Como exemplo, relata o estudo de resultados amplo dirigido, que está sendo feita no Instituto
Hakomi, Heidelberg, Alemanha(2005) envolvendo centenas de pacientes de diferentes países
europeu em terapia com psicoterapeutas de orientação corporal, não apenas em bioenergética.

Dois projetos notáveis

A pesquisa pioneira do *³Dr. Ulrich Gudat (1997), que escreveu o primeiro artigo científico
sobre o efeito da Análise. Bioenergética, focando especialmente os sintomas psicossomáticos.

Ė um longo estudo comparando o efeito da Análise Bioenergética com outros métodos de


psicoterapia. Dr. Gudat escolheu somente pacientes que estavam prestes a terminar sua
psicoterapia.

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Outro estudo suíço, com enfoque retrospectivo (VENTLING & GEHARD, 2000), buscou
demonstrar a eficácia da psicoterapia.

Foi enviado questionário para pacientes que haviam terminado sua terapia bioenergética há pelo
menos 6 meses; nem o paciente nem o terapeuta sabiam que eles seriam questionados neste
assunto, de modo que a terapia pode se desenvolver sem ser influenciada por este fator de
avaliação.

As psicoterapias corporais em geral e em particular a bioenergética e a biossíntese, como ainda


não são representadas como disciplinas regulares em instituições universitárias, encontram
dificuldade em relação às pesquisas.

As pesquisas em psicoterapia corporal são ainda iniciadas e levadas adiante freqüentemente em


consultórios privados, com grande esforço, buscando ganhar o interesse e a colaboração dos
psicólogos clínicos das universidades.

_________________________________________________

*3 ULRICH GUDAT The effectiveness of psychotherapy – In: Bioenergetic Analysis, Vol 13. Winter, 2002.

A pesquisa orientada para o processo


O questionamento de várias áreas de pesquisa nos leva a novas direções. Os artigos de pesquisa
que lidam com a eficácia do método ou com o resultado sempre terão importantes áreas
esquecidas. Nem o que o terapeuta experiencia, nem o que o paciente experiencia em um
consultório, encontra espaço neste tipo de pesquisa; somente com muita relutância, os
terapeutas ousam expor seus sentimentos, assim mesmo como um ato de coragem.

Uma pesquisa orientada em um estudo de caso foi o da pesquisadora, Leuzinger-Bohleber


(1995; 1996), tal relato foi de uma descrição meticulosa e interessante psicanaliticamente
falando:, ela mostrou pela primeira vez que com o seu método, informações valiosas poderiam

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ser obtidas, nos processos terapêuticos como também todo o procedimento das técnicas
terapêuticas. (Lembert MI, Bergin AE, 1994

Qualquer falha no método quantitativo, ou no caso de não poder ser quantificada, é facilmente
contrabalançada pela riqueza de informações. Chamamos este tipo de pesquisa de Qualitativa.

Podemos citar como exemplo a avaliação de uma sessão de bioenergética: onde em cada sessão
um questionário foi preenchido sobre intervenção física, mas é algo que dá muito trabalho.

Preencher um questionário posteriormente, os erros e falsificações podem ocorrer através da


lembrança da memória seletiva e desaparecimento de momentos importantes; no entanto este
método é promissor e poderia ser usado mais freqüentemente para uma pesquisa orientada
visando o processo.

Podendo ser quantitativa e qualitativa (Quanti-Quali), aqui no Brasil nos temos um programa
muito bom: “a metodologia de análise Quantitativa - Qualitativa (Lefèvre & Lefèvre, 2003-
USP), que usei na minha tese “Prevalência de Sintomas de Stress em Psicoterapeutas
Corporais: Uma Pesquisa Psicossomática”; (2007- PUC/SP).

Podemos ainda mencionar as terapias gravadas em vídeos podendo ser muito atraente porque
elas dão à impressão que tudo foi gravado e nada foi perdido, mas existe um problema

intrínseco, a dificuldade do terapeuta e do cliente ficar a vontade diante de uma máquina que
grava, para realmente levar adiante uma sessão como se nada estivesse acontecendo.

Ė importante salientar que a Análise Bioenergética é uma forma única de psicoterapia porque
dispõe de duas linguagens, uma verbal e uma fisiológica, o que dá acesso ao que não se pode
alcançar verbalmente, entrando num campo pré-verbal; ou seja, os eventos da mais tenra
infância ficam aí depositados.

A criação desta segunda língua, criada por Alexander Lowen como uma conseqüência de seu
conceito psicoterapêutico é provavelmente o seu feito mais notável.

As técnicas de bioenergéticas foram desenvolvidas para trabalhar com adultos


Alguém poderia censurar que a bioenergética tem negligenciado em estabelecer uma linha
terapêutica para crianças, para uma demanda que existe, e isto não é de hoje.
Conforme Ventling, (2002), Reich (1951) só percebeu tal necessidade após o nascimento de seu

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filho, ele acreditava que o trabalho cuidadoso, empático em uma idade precoce poderia prevenir
neuroses mais tarde. Seu modo de ver a prevenção da neurose foi muito irrealista, e embora ele
tenha feito tudo para organizar um instituto para trabalhar com crianças, fracassou antes mesmo
de haver começado, por diversas razões, em parte por razões políticas. (não podemos esquecer-
nos de citar todo o trabalho de Eva Reich).

Para Ventling, muito mais realista é o trabalho terapêutico com crianças traumatizadas; de Arnt

Halsen, (1992) “Trabalho Bioenergético com crianças-Experiência em uma unidade de


psiquiatria infantil”- Este artigo completo se encontra traduzido por Silvia Colli e Mariangela
Gargioni. Donice. (sites IABSP E SOBAB). Nesta pesquisa pude observar que exercícios
bioenergéticos adequadamente indicados para crianças têm demonstrado úteis em terapia
corporal com crianças. Crianças segundo *4HALSEN respondem melhor nestes enfoques
corporais mais concretos.

__________________________________________________________________________ *4
Arnt. W. Halsen, M.D. psiquiatra infantil e terapeuta certificado em bioenergética, presidente do Norwegian
Forum for Karakteranalytisk Vegetoterapia e diretor da clínica psiquiátrica infantil na Noruega. Ele tem uma
clínica onde atende adultos em trabalho bioenergético, tendo conhecimentos reichianos. Foi o primeiro terapeuta
bioenergético que trabalhou com crianças pequenas hospitalizadas extremamente traumatizadas. Descreveu
modificações nos exercícios de bioenergética a fim de adaptar tais exercícios para as crianças tendo muito
sucesso com isto. Halsen foi uma pioneira, e como é o caso das pioneiras não obteve o reconhecimento merecido,
quando era viva. Isto é mais que lamentável.

Além disso, a terapia bioenergética, na construção do ego pode ser usada com sucesso em
diversas crianças com distúrbios, podendo contribui na construção do relacionamento
terapêutico, no desenvolvimento das relações e com o crescimento do ego.

Alguns dos princípios do trabalho com crianças com distúrbios podem também ser valiosos em
trabalhos com adultos com dificuldades de limites (borderline), narcisistas e com desordens do
caráter esquizóide.

Baseado nesta experiência é possível desenvolver uma psicoterapia infantil individual, com
base na Análise Bioenergética.

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É importante ressaltar que mais de 50 anos de pesquisas em psicologia do desenvolvimento tem
enriquecido muito, adicionando aos nossos conhecimentos terapêuticos, desde o nascimento até
o inicio da infância. Temos vários textos sobre o desenvolvimento cognitivo, sensório-motor e
habilidade social desde o nascimento, como também sobre o alcance da expressão emocional de
um recém-nascido. (Piaget 1975 Mahler 1992),

Livros que recomendo: Daniel N. Stern 1971: “O mundo interpessoal do bebê” e


“A Constelação da Maternidade”- Editora- Artes Médicas 1997, Harris 1992-Psicoterapia na
Infância.

Nosso conhecimento aumentou rapidamente muito mais com as novas técnicas como a micro-
análise de gravações de vídeos de excelente qualidade e detalhes de observações que só foi
possível através do olho nu através do uso da câmera (Stern-1971-Uma micro-análise da
interação mãe-bebê - Journal of the American of Child Psychiatry 10: 501-517; Downing
2000).

Não há dúvida de que este tipo de pesquisa acrescentou muito para os nossos conhecimentos
sobre o tratamento terapêutico de traumas desde a mais tenra infância. O tratamento de crianças
mais cedo quanto possível é preferível; a que quando eles estão adultos, poderia trazer melhores
resultados e possibilitaria a prevenção da neurose. Outra hipótese de que precisa ser testada!

Na atual psicoterapia infantil, temos principalmente do tipo de psicanálise clássica, onde as


crianças brincam com brinquedos, na caixa de areia, ou desenham ou modelam com argila e
então representações figurativas das situações traumatizantes ou pessoais. (v. Klitzing K, Tyson
P, Bürgin (Hrsg.) (2000) Psychoanalysis in Childhood and Adolescence, Karger: Basel.).

Os sentimentos das crianças são transferidos para os objetos ele brinca com os objetos para ser
analisados pelo terapeuta. Aqui as técnicas bioenergéticas adaptadas ás crianças, como descritas
por Halsen e outros poderia proporcionar um significado adicional da análise.

Estudos de caso individual de terapia bioenergética de crianças são muitíssimo necessárias, para
ampliar os conceitos de bioenergética. Não poderia deixar de citar todo o trabalho de uma
brasileira: Brasilda dos Santos Rocha

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O terapeuta ao lidar com problemas da mais tenra infância deve ser capaz de encontrar uma
forma de comunicação, uma segunda “linguagem” não verbal, como o cliente era nesta época;
esta linguagem é baseada na percepção, o terapeuta deve desenvolver habilidade de perceber a
expressão física do cliente, encontrando uma expressão ao espelhar em seu próprio corpo.

É importante ressaltar que atualmente, muitos estudiosos do desenvolvimento humano não


consideram mais os recém-nascidos e os bebês; com menos do que um ano de vida; como seres
vivos governados por impulsos e reflexos, incapazes de se relacionar ativamente com seu
ambiente, ou confusos em relação aos limites do Eu e Não-Eu

As capacidades dos bebês de comunicar suas próprias emoções e intenções, de perceber as


emoções e as intenções dos outros, e de responder apropriadamente a estas; são amplamente
reconhecidas por teóricos e pesquisadores da área da Psicologia Infantil (Hatzinikolaou &
Murray, 2001; Hatzinikolaou, 2002; Kugiumutzakis, 1998; Murray & Trevarthen, 1985; Reddy,
2003; Stern, 2000).

Desta forma, podemos observar que qualquer coisa que o bebê sinta encontra sua expressão em
seu corpo. Quando ele(a) vê ou ouve alguma coisa que o amedronta, ou que esteja sendo tocado
de uma forma mais rude ele(a)vai gritar com toda a sua força, todo seu corpo estará envolvido;
podendo se mover de uma forma selvagem ou ficar rígido.

Devido à capacidade da memória cognitiva verbal, estar ainda muito no seu início, o bebê
imprime em suas estruturas cerebrais as impressões emocionais. (Ventling, 2002).

De acordo com Stern(2005), a descoberta dos neurônios espelhos foi decisiva; aos
vínculos interpessoais que já estão ativos no começo da vida, quando ainda não dispomos de
representações subjetivas do mundo.
“[...] eles fornecem possíveis mecanismos
neurobiológicos para a compreensão dos fenômenos
que se segue: ler estados de espírito de outras pessoas,
especialmente intenções; ressoar a emoção do outro;
experimentar o que o outro está experimentando; e
captar uma ação observada para que se possa imitá-
la.” (STERN, 2005, p.100)

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Os resultados indicam a necessidade de reavaliação das proposições tradicionais sobre as
capacidades comunicativas precoces de bebês, e sugerem uma coerência entre os achados e as
proposições teóricas contemporâneas na área da Psicologia Infantil

Os neurônios-espelho,ao que tudo indica,são fundamentais para entendermos o outro e,em


última análise,para criarmos a dinâmica intelectual e social da cultura.Poderíamos pensar na
empatia do terapeuta, onde os neurônios espelho estão ativados.

Outro tema relevante é que podemos fundamentar através da neurociência, evidências da base
bioquímica para o conhecimento e conscientização de que o corpo não é uma máquina sem
alma, o corpo e mente é um só, pois ocorrem transferências de informações, orquestrando um
vasto complexo de atividades conscientes e inconscientes através de uma rede de informações
corporais mutantes e dinâmicas, infinitamente flexíveis, guiando de forma inteligente o que
chamamos de vida. (PERT, C. 1999, Moléculas da Emoção - Traduzido por Mariangela
Gargioni Donice- ainda não publicado).

É importante salientar que muitos anos lidando com pacientes demonstraram que,
as intervenções bioenergéticas e outras formas de terapias corporais podem ser aplicadas com
sucesso, quando lidamos com emoções até agora inalcançáveis.

De acordo com Riechelman(2000,p.171), a relação entre emoções e alterações orgânicas é


citada em textos médicos desde Hipócrates até os fundadores da medicina moderna como
Sydenham, Willis, Harvey e Saub, onde as emoções figuram como fator etiológico das doenças,
cujo enfoque chamou de psicogênese. A partir da psicanálise, alguns autores como Groddeck,
Deutsch, Ferenczi e Tellife, entre outros, aventuram aplicar os postulados de Freud na
compreensão das doenças, mas incorreu num novo reducionismo, agora o psicológico, por
seguirem a lógica do método explicativo para estabelecer relações “mecânicas”de causa e efeito
entre um fato psíquico e orgânico. Esse “psicologismo”representa uma visão tão distorcida do
ser humano quanto o “biologismo”que imperava anteriormente.

Pesquisa sobre as emoções: “Inibição Emocional e Doença”-Harold C.Traue-(2005-Revistas


Análise Bioenergética - nº. 15); A.R.Damásio livro “O sentimento de si: o corpo a emoção

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e a neurobiologia” 2001, “Enfoque Bioenergético no trabalho Corporal e o
Câncer” (2004 Seguin R.C; Roland F.G.; Sampaio M. Etapas do desenvolvimento
Emocional” VOLPI. - Curitiba: Centro Reichiano, 2006.
Outras citações: “A Clínica da Análise Bioenergética no espaço Acadêmico: Implantação e
desenvolvimento” Dalmonecho, O.S. Disponível em: “A sombra da Análise Bioenergética”
Reghine de Oliveira R.L; A e muitos outros www.centroreichiano.com.br/artigos.htm;
Amaral R.R. “Psicanálise e biologia: uma discussão da pulsão de morte em Freud e Reich.”
01/05/2005. 1 v. 314p. Doutorado. USP, Weigand, O. (2005) “Grounding na análise
bioenergética: Uma proposta de atualização” Mestrado. PUC/SP, Donice, M.G (2007)
“Prevalência dos Sintomas de Stress em Psicoterapeutas Corporais: Uma pesquisa
Psicossomática, Mestrado PUC/SP, Gaiarsa, J. A. Meio Século de Psicoterapia verbal e
corporal, 2006, Ágora e muitos outros

O que se tem feito em bioenergética

Muitos livros e artigos escritos por Lowen citam casos e dão evidência de tais resultados;
estudos mostrando um avanço no estado de saúde do cliente, apesar da falta de um enfoque
sistemático (Lambert e Bergin 1994)

Na bioenergética e na psicoterapia baseadas no corpo, existe uma literatura vasta e muito longa
para ser citada aqui, a maioria lidando com conceitos (ex: Lowen 1981, Berliner 1994, Johnson
1997) técnicas (ex; Lowen 1988, Keleman, Stanley1985, Dietrich e Pechel 1991), e estudos de
casos individuais(Buntig 1982, Hoffman-Axthelm 1992, Kirsch 1994, Lewis 1994). Isto tudo
foi produzido quase exclusivamente por terapeutas em consultórios particulares e ainda são
lidas principalmente por terapeutas nas clínicas particulares e não o suficiente por
psicoterapeutas filiados ás Universidades, o que é uma pena!

Como lidar com está defasagem ainda é um desafio.

Déficits em pesquisas bioenergéticas

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O conceito fundamental em bioenergética foi formulado por Lowen (1988), adotada de Reich:
todos os processos biológicos sem exceção são caracterizados pela antítese e pela unidade; é o
conceito de dualidade e unidade de todo processo da vida.

Este conceito diz que tudo acontece de uma forma dual, de mão dupla. Isto explica a dualidade
da consciência da mente e da consciência do corpo, ou pensamento e sentimento e, além disso,
a forma básica de desenvolvimento destes conceitos. . (Ventling, 2002).

Além disso, outras extensões destes aspectos de pensamento da psicanálise foram integradas no
pensamento com orientação – corporal, por exemplo: a relação entre cliente e terapeuta, a auto -
reflexão unindo a percepção do outro, o contato entre o terapeuta e o cliente e a transferência e
a contratransferência. Estes conceitos são encontrados não só na bioenergética, mas também em
outras escolas de psicoterapia.

Nós da nova geração de analistas bioenergéticos, temos o dever de estudar criticamente os


conceitos e teorias, que nos veio como herança e fornecer onde é necessária a prova que falta.
Se nós não fizermos isto, há um grande perigo de que a bioenergética seja posta de lado.

Ignorar as exigências científicas e permanecer nos conceitos já formulados significaria perder a


chance de unir os conceitos atuais, sem preconceito, profundamente alicerçados na psicoterapia.
A conseqüência pode ser séria na verdade não só para a comunidade bioenergética.

As reivindicações específicas em pesquisa

Uma comparação do resultado de uma intervenção verbal somente, com uma intervenção só
corporal ou com as duas juntas; usadas nos indivíduos com um diagnóstico definido seria a
exigência básica da pesquisa.

Uma primeira experiência piloto embora sem diagnóstico dos clientes participantes de um
grupo, já existe (Amstuta 1992, para maiores detalhes veja Ventling & Gerhard 2000), mas isto
não é suficiente.

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Não deveria ser um problema na clínica privada, para o terapeuta nem para o cliente preencher
um registro posteriormente ou preencher um questionário a fim de obter dados disponíveis para
responder questões específicas no final. .

Outro ponto importante a ressaltar são as várias técnicas freqüentemente demonstradas e


recomendadas (por Lowen); por exemplo, as técnicas de formas de catarse (espernear, bater
com uma raquete numa superfície macia, ou gritar) também nunca foram examinadas
sistematicamente associadas com um diagnóstico definido – nos não temos nenhum dado sobre
as conseqüências dos resultados destas técnicas como também nada temos sobre a duração do
efeito destas técnicas.

Podemos ainda ressaltar, as cinco estruturas de caráter são conceitos que foram desenvolvidas
por Lowen como os princípios fundamentais de suas observações. Embora Freud ele mesmo –
certamente influenciado por tipos padronizados de representações anteriores tivesse descrito as
estruturas de caráter, oral, histérica, narcisista e masoquista, os quais foram modificados por
Reich primeiramente e finalmente por Lowen até eles encontrarem a forma que nós
conhecemos hoje, sua real existência só recentemente foi empiricamente provado através de
uma brilhante análise sistemática feita por Fehr (1998 a).

De acordo com Fehr (1999) somente estas cinco formas de estrutura de caráter existe,
(esquizóide, oral, psicopata, masoquista e rígido ), nem mais nem menos e é importante
ressaltar que não existe nenhuma forma pura.

Como resultado da pesquisa de Fehr existe agora um questionário (Fehr 1998 b) que é dado ao
cliente, que permite avaliar exatamente a estrutura de caráter de seu cliente pelas suas respostas
dos traços mais dominantes de cada estrutura. Este questionário satisfaz o critério oficial de
testes psicológicos (Schulz, Muthig e Koeppler 1981).

Para cada uma dessas cinco estruturas de caráter; nós precisamos de um plano terapêutico
definido e claro.

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Existem os aspectos teóricos, ainda não existe uma teoria sobre a atuação terapêutica quanto à
estrutura de caráter – Lowen sempre menciona em seus vários livros (Lowen 1978, 1981 b,
1984, 1988, 1989, 1990) Além disso, existe uma extensa literatura dos alunos descrevendo suas
experiências com diferentes técnicas aplicadas a vários clientes. (veja por ex.Hoffmann -
Axthelm 1991).

Em Johnson (1977-Estilo de Caráter-) nos encontramos um enfoque muito importante e


excelente para uma sistematização dos conceitos do modo de tratamento, entretanto o que está
faltando é uma validação empírica e adequada destes tratamentos.

Outro tema é a leitura corporal em bioenergética

Lowen supunha; baseado em muitas de suas próprias cuidadosas observações do corpo de seus
clientes, que tiveram experiências traumáticas retornando a infância, visíveis no corpo e quando
“lidas” de uma forma apropriada, estabelecem uma correta informação sobre a estrutura de
caráter do cliente.

É importante ressaltar que a representação física do corpo é de fato o resultado uma repetida
sucessão de experiências específicas da infância ou não, será geralmente afirmada ou negada
pelo cliente. Hepke (1989) foi o primeiro a realizar um bom projeto experimental para
esclarecer esta hipótese.

Ele colocou várias mulheres e homens, um após o outro de pé na frente de um grupo de


terapeutas que tinham que analisar o corpo da pessoa em silêncio e assinalar a estrutura de
caráter dominante adotada. Ele então analisou estatisticamente as respostas de vários terapeutas
e encontrou uma significativa concordância sobre a veracidade da estrutura de caráter.

Entretanto, isto não é suficiente para provar a hipótese de Lowen de uma forma científica, pelo
menos outro modo de análise é necessário, um diagnóstico de estrutura de caráter por um
terceiro grupo imparcial.

Este estudo incluiu seis terapeutas, e o mesmo numero de pessoas leigas como controle e fotos
de 90 ex-pacientes tiradas antes e no fim da terapia. A tarefa era entre outras era atribuir uma
estrutura de caráter para cada pessoa representada e especificar adequadamente a foto do início
e do final da terapia. O diagnóstico da estrutura de caráter feito pelos terapeutas destes pacientes
serviu como linha de base e foram mantidos por códigos.

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O resultado deste estudo foi uma significante concordância entre a leitura dos terapeutas e
nenhuma concordância entre os leigos.

O conceito de energia que LOWEN usou de REICH, conceito adaptado, tem permanecido um
conceito esperando por uma validação. A idéia de Lowen de energia, nunca foi definida;
somente explicada como fluindo através de um corpo saudável. O fluxo provavelmente
bloqueado por ex. músculos tensos ou por uma perturbação psicológica ou doença.

De acordo com LOWEN, pode freqüentemente perceber o déficit de energia observando a


respiração superficial. Lowen projetou técnicas específicas para resolver os bloqueios, ou para
construir a energia (por meio dos chamados exercícios de bioenergética, por ex. o grounding)
ou liberar o excesso de energia através de exercícios catárticos (espernear, bater com uma
raquete numa superfície macia, gritar, etc.).

No ambiente terapêutico LOWEN e seus alunos freqüentemente usam a expressão como


“a energia está bloqueada” ou “tente soltar para que então a energia possa fluir” ou “fique com
a energia”. Tais frases são incompreensíveis para as pessoas que desconhecem a bioenergética.

Mas o que é exatamente este tipo de vivacidade na terminologia energética?

MAHR (1998) (veja: Energia em Análise Bioenergética - RAINER MAHR The Clinical
Journal of IIBA – Vol.10-n° 2. Winter 1999), estudou esta questão consultando várias áreas das
ciências naturais.

A geração atual de estudantes de Lowen tem enfrentado dificuldades com o conceito que tem a
necessidade de ser discutido, de ser analisado e de uma validação empírica. Você tem no íntimo
uma representação desta energia? Se sim, qual? ( Veja Bent Out of Shape- Fora de Forma-
ELIZABETH MICHEL, M.D –Tradução- Mariangela G.Donice, em todos os Institutos e
Sociedades de Análise Bioenergética do Brasil)

Uma realização recente de coleta de dados entre psicoterapeutas corporais na Suíça, “de como o
conceito de energia era resultado de uma sensação, não de resultado”. Havia muitas opiniões
dos participantes nesta pesquisa de opinião (Juchli 1999). Deveríamos nos lembrar que usando
nossos músculos para trabalhar, significa usar energia e não significa que a energia esteja sendo
produzida. Isto seria contra as leis da física. (Ventling, 2002)

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Entretanto, é inegável que exista um sentimento de vitalidade um sentimento de estar vivo, um
sentimento de energia e de força e também de que o contrário, de que sentimentos de franqueza,
de não ter força, sem energia. Como também é absolutamente possível, depois de ter feito
extenuantes trabalhos de exercícios, sentir-se fisicamente fatigado e ainda mentalmente ativo,
vivo.

Vários sistemas de informações aparentemente controlam nosso organismo por completo


através da realimentação molecular. A partícula portadora de energia diz Mahr, tem uma
estrutura eletromagnética significando que a energia que nós precisamos para viver é de um tipo
elétrico. Esta energia é formada em nossos corpos, o mecanismo requer nutrição, por exemplo,
a comida que nós comemos e também o oxigênio que nós respiramos.

É interessante saber que a maioria do oxigênio é usada pelo nosso cérebro e não pelos nossos
músculos. Então, toda vez que nós fazemos um trabalho muscular, por ex. exercícios, nos
esgotamos a energia disponível no músculo, mesmo que a respiração seja ampliada mais
oxigênio alcança o cérebro. E há algo acontecendo. É completamente possível que o oxigênio
necessário para a molécula esteja sendo sintetizado e enviado ao nosso corpo que dá um
sentimento de bem estar, de energia, resistência, força e felicidade.

Nós precisamos começar a buscar pesquisas sérias e altamente científicas a fim de encontrar; o
que é esta energia ou precisamos redefinir o conceito de energia de Lowen?

É importante ressaltar que as informações trocadas através da sinapse bioquímica; hoje, no


entanto, vemos que não é somente a do tipo elétrico, mas também bioquímica. Pesquisas em
neuroquímica dos últimos anos já têm produzido provas da existência de pequenas moléculas
produzidas no cérebro, chamadas endorfinas, que são enviadas para órgãos específicos com
função altamente específica.

Para nós psicoterapeutas corporais as pesquisas de Pert, 1997 tem fornecido evidências de base
química para o conhecimento e conscientização de que: “O corpo não é uma máquina sem alma,
corpo e mente é um só”.

Neste livro você encontra ainda, o papel importante da percepção e conscientização na saúde e
longetividade; como a conscientização pode realmente transformar a matéria, criar corpo
totalmente novo, e como também a mente não tem uma localização, mostrado através de um
quadro científico, nítido destas verdades. Mostra também que os mensageiros bioquímicos

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agem com inteligência, comunicando informações, orquestrando uma vasta e complexas
atividades conscientes e inconscientes em qualquer momento. (DEEPAK CHOPRA)

Visto que, com o presente conceito de energia não pode ser entendido por outros
psicoterapeutas de outras escolas, de fato é ridicularizada, porque nos terapeutas bioenergéticos
não podemos esclarecê-la. Para continuar acreditando em um conceito sem fazer um sério
esforço para prová-lo, ou encontrar provas em outro lugar poderia significar a perda da
credibilidade.

Em minha opinião diz CHRISTA VENTLING, esta na hora de nós ficarmos mais envolvidos na
questão da energia. Até nos termos uma resposta final nó precisamos fazer uma reflexão muita
bem feita do termo “energia”.

A vivacidade que nós experiênciamos após os exercícios, na qual ninguém duvida , pode ser
mais bem nomeada como um sentimento de vitalidade, força vital, em vez de energia.
DOWINIG, G (1996) escolheu abandonar todo o conceito de energia por ser tão complexo, esta
é também uma possibilidade. (VENTLING, 2002)

Sobre a relação terapeuta – cliente

Existem muitas declarações relativas à questão do que é e o que se trabalha na terapia, a


descrição tem sido sempre a qualidade da relação entre terapeuta e cliente (BROWN 1997).
A hipótese é que se na primeira sessão tenha sido boa o suficiente, logo seria uma bem
sucedida, então a qualidade da relação seria a chave para o sucesso. Ninguém realmente duvida
disto. Como pode alguém medir esta qualidade? Qual seriam as características desta relação?
Isto não tem sido investigado e poderia ser feito facilmente, sendo suficiente um questionário
adequado (caso queira saber mais sobre a relação terapeuta – cliente, pode ser lida em
HOFFMANN - AXTHELM 2001).

Sobre transferência e contra - transferência corporal: O que eu faço quando o meu cliente
expressa dor, o estar ferido, medo ou se sente abandonado, etc.? Em bioenergética, o que
prevalece, é que o terapeuta acredite que sua principal tarefa é que o paciente consiga expressar
seus sentimentos.

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No entanto, muitos artigos descrevem a interação do terapeuta; conseqüentemente na forma dos
sentimentos expressos pelo cliente. Contudo, é também importante saber os sentimentos de
contratransferências do terapeuta, e nos raramente lemos sobre isto. O corpo do terapeuta é um
órgão de ressonância (DOWING 1996, HEINRICH 1997, HILTON 1997, WINK HILTON
1997 - Os Perigos da Intimidade do Relacionamento Terapêutico - ROBERT HILTON (pg.97)
e Sexualidade no Processo Terapêutico - VIRGINIA WINK HILTON (pg.217) - Terapeutas em
Risco - Editora Summus-2001).

Esta é uma área rica em pesquisa embora isto requeira coragem do terapeuta para mostrar seus
próprios sentimentos e para descrever o que está acontecendo nele e não ficar com medo ou
envergonhado sobre isto.

A lista de déficits em pesquisa bioenergética não esta certamente completa.

Muitos destes tópicos que deveriam ser dado prioridade não foram mencionados. Os vários
temas deveriam também encorajar o leitor a “olhar através das entrelinhas” por ex. manter os
olhos abertos para o que esta sendo pesquisado em outras escolas de psicoterapia ou disciplinas.
Os achados mais excitantes e promissores estão sendo aguardados nos campos da neurobiologia
e psiconeuroendocrinologia, como eles eventualmente nos darão a sustentação para as respostas
sobre o controle e os mecanismos da emoção.

Entretanto, existem muitos trabalhos neste campo excitantes para serem feitos, e muitos deles
podem ser feito sem grandes esforços nas práticas privadas. A atitude do pesquisador -
concentrado e cientificamente inclinado à psicoterapia nas instituições universitária esta
mudando; mostrando mais e mais interesse por questões levantadas em práticas privadas.

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Há na verdade esperança que os pesquisadores no futuro terão mais colaboração nas questões
que sirvam aos dois, Universidades e praticas privada.

*2 Artigos dedicados inteiramente a pesquisas.

Tem havido um falta de pesquisas em Análise Bioenergética, diz Helen e Christa; escrito em
inglês, a maioria vem da Europa, e estão em alemão, eles estão querendo melhorar a qualidade
da psicoterapia, lidando com a qualidade e eficácia dos princípios da análise bioenergética.
Três destes artigos foram traduzidos do alemão para o inglês, e temos uma pesquisa do Brasil
de Beatriz de Almeida Rego Saboya. Temos como membros da Sociedade Internacional de
Análise Bioenergética, pessoas talentosas e criativas. Não só na Sociedade de A.B.

O primeiro artigo de *4. Christa D. Ventling: - O significado da pesquisa científica para a


Bioenergética (pp. 1-17) Que foi mencionado anteriormente na integra.

___________________________________________________________________________

4*The Clinical Journal of the International Institute for Bioenergetic Analysis-Vol.13 Nº1-Winter200

A segunda pesquisa: - A Eficácia da Análise Bioenergética como um método de psicoterapia -


Dr. Ulrich Gudat (pp. 21-55) - traduzido para o inglês por Stephanie Ventling - É um longo
estudo da necessidade de comparar o efeito da Análise Bioenergética com outros métodos de
psicoterapia; ele é o pioneiro a publicar o primeiro artigo científico, pesquisando o efeito da A.
B., focando especialmente os sintomas psicossomáticos (esta pesquisa é rica em sua
metodologia - tabelas e questionários).

A terceira pesquisa é de Christa D. Ventling e Urs Gerhard(pp.21-55) – A eficácia da


terapia bioenergética e a estabilidade dos resultados terapêuticos; é a primeira vez que um
terapeuta bioenergético e um terapeuta comportamental colabora num estudo de pesquisa,
provando que a terapia em bioenergética e o efeito da terapia bioenergética permanecem.
Este estudo recebeu o prêmio de Pesquisa de Enfrentamento no campo da Psicoterapia Corporal
no encontro da Associação de terapeutas corporais nos USA - (5-10-junho-2002 em Baltimore).

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A quarta pesquisa é de Margit Koemeda-Lutz, Ph. D. e Hans Peter, M. D- da Suíça-
(pp. 77-94) O que o corpo humano nos fala - Numa pesquisa significante das confirmações
empíricas da “Linguagem do Corpo” - Um estudo bioenergético do diagnóstico do corpo. Esta
pesquisa me interessa muito, pois a leitura corporal é feita através da postura corporal e
movimento relacionando com certas variáveis de personalidade. Seis terapeutas corporais e 6
leigos fazem a leitura corporal,através de fotos em negativo do corpo todo de 90 pacientes, que
haviam feito terapia de grupo semanalmente durante 2 horas semanais por 2 anos.

A quinta pesquisa é feita por Vicentia Schroeter (USA)(pp.95-110), propiciou uma ponte
entre a comunidade psicanalítica e a psicoterapia corporal demonstrando a importância da
compreensão de diversos tipos sensoriais.

A sexta pesquisa é de Helen Resnick - Sannes dos USA (pp. 111-122), sintetizou a pesquisa
do impacto do caráter no desenvolvimento do cérebro, este estudo empírico dá validade ás
pesquisas recentes, ela sintetiza as pesquisas do impacto dos caráteres no desenvolvimento do
cérebro, validando as recentes descobertas da neurociência nas psicoterapias corporais.

A última pesquisa é de Beatriz de Almeida Rego Saboya, brasileira, fonoaudióloga,


(pp. 123-152), discorre sobre a curiosidade da mente de um pesquisador, sua paixão por buscar
a verdade motiva-a para diferentes conceitos e teoria. Ela observa bebês tentando integrar
respostas em sua teoria. Olhando para o desenvolvimento físico e relacional de um ponto de
vista do que é natural. Utiliza do conceito Grounding (conceito da bioenergética=
enraizamento) - Centering e Facing (conceitos da biossíntese) (Já entrei em contato com a Dra.
Beatriz que é fono mora no Rio, ficou de me enviar sua pesquisa via e-mail, estou aguardando).

*5XVII Congresso Internacional de Análise Bioenergética.

1. Mudanças nas Ondas Cerebrais depois de exercícios bioenergéticos e terapia


bioenergética - PAMELA J. BELL (Estados Unidos CBT, EEG Provedora Certificada
de Biofeedback-BCIA.

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Pesquisa feita enfocando as mudanças nas ondas cerebrais de 6 indivíduos de sexo feminino,
em Grupo de Movimento e terapia bioenergética. Antes e depois de cada Grupo de
movimento, cada indivíduo foi submetido ao eletroencefalograma quantitativo. Mudanças
significativas ocorreram após ambos os tratamentos. Mapas cerebrais coloridos foram utilizados
para elucidar o tema e se discutiu as implicações dos resultados. Provando que a Bioenergética
tem um impacto no cérebro.

___________________________________________________________________________

*5 No XVII Congresso Internacional de Análise Bioenergética –7/10/2003

2. O Ajuste Psicobiológico da Emoção- HARALD C. TRAUE- PHD, professor de


Psicologia da Saúde no Departamento de Medicina Psicossomática e Psicoterapia na
Universidade de Ulm – Alemanha “O Ajuste Psicobiológico da Emoção: Riscos á Saúde
causados pela inibição da Emoção.” A ciência das emoções é relativamente recente,
porém fornece novos pontos de vista para a nossa compreensão sobre saúde e doença. O
professor TRAUE abordou nesta palestra, as emoções como transações entre indivíduos e
seus meios sociais, mas também explorou as suas bases psicobiológicas regulada pelo
sistema nervoso central. Essa “Regulagem” é o monitor na nossa expressividade emocional
e serve á função da saúde; a inibição por outro lado denota uma situação de risco, seja
neurológica, social ou cognitiva particularmente quando ocorre uma implosão emocional
após um trauma. Regulação é o tópico não a descarga. Como parte desta discussão sobre as
dimensões das emoções e como criamos significados a partir de experiências emocionais.

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REVISÃO DE LITERATURA:

A.R.DAMÁSIO l “O sentimento de si: o corpo a emoção e a neurobiologia” 2001,

AMARAL R.R. “Psicanálise e biologia: uma discussão da pulsão de morte em Freud e


Reich.”Tese USP- 01/05/2005. 1 v. 314p.

ARAÚJO, M.E- Em Busca da Unidade Soma/Psique - www.ceor.fastlane.com.br/art.

ARNT HALSEN, (1992) - Trabalho Bioenergético com crianças-Experiência em uma unidade


de psiquiatria infantil”- traduzido por Silvia Colli e Mariangela Gargioni. Donice.

BABBIE, Earl. Métodos de Pesquisa Survey. Tradução de Guilherme Cezarino. Editora UFMG,
BH, 1999, 519 p. (Coleção Aprender).

BRITO C. E, O Corpo como construção imaginária: repensando as psicoterapias corporais- -


Sinopse da dissertação de mestrado Rio de Janeiro: PUC, março/1998.

COBRA, G. DE O. -Nos bastidores de uma pesquisa científica- (PUC - RJ 1999),


www.orgonizando.psc.br/artigos.

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CONGRESSO INTERNACIONAL DE ANÁLISE BIOENERGÉTICA –7/10/2003

DISPONÍVEL EM www.centroreichiano.com.br/artigos.htm: A Clínica da Análise


Bioenergética no espaço Acadêmico: Implantação e desenvolvimento” Dalmonecho, O. S.
A sombra da Análise Bioenergética Reghine de Oliveira R.L; A

DONICE, M.G (2007) “Prevalência dos Sintomas de Stress em Psicoterapeutas Corporais: Uma
pesquisa Psicossomática, Tese-Mestrado PUC/SP.

ELIZABETH MICHEL, M.D – Bent Out of Shape- Fora de Forma.

GAIARSA, J.A. “MEIO SÉCULO DE PSICOTERAPIA verbal e corporal. 11/2006-Editora


ÁGORA.

HAROLD C.TRAUE, (2005)- Inibição Emocional e Doença - Revistas Análise Bioenergética -


nº. 15

HEDGES, R.HILTON,V.HILTON,CAIDILL.O B.JR- Terapeutas em Risco Editora


Summus-2001).

JOHNSON (1977)-Estilo de Caráter traduzido pelo IABSP.

KELEMAN, STANLEY 1992-Anatomia Emocional - Editora Summus.

KLITZING K, TYSON P, BÜRGIN (HRSG.) (2000) Psychoanalysis in Childhood and


Adolescence, Karger: Basel.

PERT, C 1997, Moléculas da Emoção Traduções 2004, Mariangela Gargioni Donice - ainda
não publicado.

RAINER MAHR (1998), - Energia em Análise Bioenergética The Clinical Journal of IIBA –
Vol.10-n° 2. Winter 1999.

RESNECK-SANNES- Bioenergética: passado, presente e futuro

REICH, E.

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RIECHELMANN, J.C, (2000, p.170) Livro: Psicologia da Saúde-Editora Pioneira- Capítulo-5.
Medicina Psicossomática e psicologia da Saúde: Veredas Interdisplinares em Busca do “Elo
Perdido”

SEGUIN R.C; ROLAND F.G.; SAMPAIO M. (2004) Enfoque Bioenergético no trabalho


Corporal e o Câncer.

STERN, (2005), p.100: “O mundo interpessoal do bebê” e “A Constelação da


Maternidade”- Editora- Artes Médicas 1997.

STERN-(1971)-Uma micro-análise da interação mãe-bebê - Journal of the American of Child


Psychiatry 10: 501-517.

TONELLA, GUY - Paradigmas da Análise Bioenergética: No amanhecer do Século XXI,


Congresso de SEVILHA, 2007

ULRICH GUDAT The effectiveness of psychotherapy – In: Bioenergetic Analysis, Vol 13.
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VENTLING, C.D (2003)-The significance of Research for bioenergetics-The Clinical Journal of


the International Institute for Bioenergetic Analysis- Vol.13. Number 1- Winter (2002).

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VOLPI. - (2006). Etapas do desenvolvimento Emocional- Curitiba: Centro Reichiano

WEIGAND, O. (2005), Tese- Grounding Na Análise Bioenergética: Uma proposta de


atualização - PUC-SP

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