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Curso de Direito
3ª Fase - Disciplina de Filosofia Jurídica
Acadêmico: Luis Gustavo Abrão da Costa
4) Por que na área de Filosofia do Direito é necessário avaliar a própria ação do Direito?
R.: Porque é necessário fazer uma avaliação considerando a relação entre direito e valor. É
fundamental analisar o Direito dentro de um racionalismo que considere os valores que a
sociedade humana possui, e que evoluem ao longo da história. Estes valores devem revelar um
Direito justo, de forma a que prevaleça a Justiça. Entretanto, deve-se atentar para que esses
valores não sejam deixados de lado, em detrimento de interesses particulares, pois é fundamental
que o Direito contribua para o amadurecimento social, e não seja usado para servir ou justificar
injustiças.
7) Escolher dois itens, dos nove apresentados por Bittar e Almeida (2001), analise-os, e cite
exemplos práticos de como eles são identificados conhecidos na área jurídica.
R.: Item 2 – Avaliar e questionar a atividade legiferante, bem como oferecer suporte reflexivo ao
legislador. Primeiramente cabe destacar que é através da atividade legiferante que se obtem
condições de realizar mudança no mundo juridico. À Filosofia do Direito tem por função
questionar esta atividade, de forma que seu produto final seja avaliado e analisado através de
critérios rigorosos de reflexão filosofica.
Entretanto, não basta somente a convição do “povo”, de que os eleitos por ele terão plena
capacidade de desempenhar suas funções atendendo à vontado geral e aos interesses da
coletividade. É necessário, através suporte oferecido pela Filosofia do Direito, questionar a
atividade legislativa, de forma que seu produto final seja um direito que melhor atenda as
necessidades e anseios sociais.
A título de exemplo, podemos demonstrar a realidade legislativa brasileira. Infelizmente nos
deparamos com uma grande parcela de legisladores que tendem ao exercicio da atividade visando
interesses corporativos ou escusos, deixando de lado, o interesse social e coletivo. Contudo, mesmo
diante deste lastimavel quadro, deve o jusfilosofo se manter firme em seus propositos, questionando
a atividade legiferante e oferecendo pelas suas reflexões, suporte aos legisladores.
Item 5 – Depurar a linguagem juridica, os conceitos filosoficos e cientificos do Direito. É
primordial ao jusfilosofo a busca constante pela depuração da linguagem juridica. Para tal, é
necessário buscar a purificação destes conceitos, de modo a identificar aqueles que são
fundamentais para sua compreenção, deixando de lado aqueles desnecessários. Pela complexidade
que a legislação aprensenta (muitas vezes motivada pela sua codificação), sua correta
interpretação tende a ser uma atividade ardua, propiciando incompreensões e entendimentos
inexatos. Assim, ao jusfilosofo cabe a laboriosa função de dominar esses conceitos, de forma a
permitir uma melhor interpretação e aplicação do Direito.
Podemos citar como exemplo a realidade cultural do povo brasileiro. Essas condições impoem a
uma parcela da população, não só a incapacidade de compreender as leis (como um todo), mas
principalmentalmente, a incapacidade de conhecer seus Direitos. Cabe assim, aos Jusfilosofos,
mudarem essa realidade.