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EPISTEMOLOGIA E GNOSIOLOGIA
INATISMO E EMPIRISMO
Conforme apresentado por Japiassú e Marcondes (1996, p.140), inatismo pode ser
definido como “concepção segundo a qual certas ideias, princípios ou estruturas do pensamento
são inatas em virtude de pertencerem à natureza humana – isto é, à mente ou ao espírito –
sendo, portanto, nesse sentido, universais”.
Esta concepção está bem representada no texto Menôn, ou Sobre a virtude, de Platão.
Ali, Sócrates leva um escravo ignorante a encontrar sozinho uma solução de geometria. Ou seja,
Sócrates tenta provar que o conhecimento e as ideias são inatas.
Como diz Aranha (1996, p.161), no inatismo “a realidade se encontra em primeiro lugar
no espírito, na razão, no sujeito e se apresenta na forma de ideias”. Diante do pólo sujeito –
objeto, o inatismo privilegia o primeiro.
O empirismo, por sua vez, é a “doutrina ou teoria do conhecimento segundo a qual todo
o conhecimento humano deriva, direta ou indiretamente, da experiência sensível externa ou
interna. (...) O empirismo (...) demonstra que não há outra fonte de conhecimento senão a
experiência e a sensação” (JAPIASSÚ, MARCONDES, 1996, p.80). Nesta concepção, as ideias
não podem ser inatas.
PROPOSTA DE SUPERAÇÃO