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CURITIBA
2016
ELISANGELA DE FREITA ZILLI
CURITIBA
2016
TERMO DE APROVAÇÃO
___________________________________________________
Prof. Dr. Eduardo de Oliveira Leite
Coordenador do Núcleo de Monografias do Curso de Direito
Universidade Tuiuti do Paraná
Orientador: __________________________________________
Professora Helena de Souza Rocha
Universidade Tuiuti do Paraná
Curso de Direito
Supervisor: __________________________________________
Professor
Universidade Tuiuti do Paraná
Curso de Direito
Supervisor:___________________________________________
Professor
Universidade Tuiuti do Paraná
Curso de Direito
AGRADECIMENTOS
Pode até soar como clichê, mas primeiramente quero agradecer a Deus
pela oportunidade de ter chego até este momento, mesmo ele tendo recolhido
para si uma das pedras mais preciosas da minha vida, me deu a oportunidade
de conviver com ela por trinta e quatro anos.
Quero agradecer a minha mãe Maria Cleuza, que mesmo sendo
analfabeta nunca deixou de me estimular a ser alguém, e quando chegasse a
ser alguém, que não me esquecesse dos que não puderam chegar. Que no leito
da sua morte me disse: “você vai sofrer com minha partida, mas te digo, nunca
pare de estudar!”. A ela agradeço toda força, garra e vida passada por ela para
mim através de seu DNA.
Agradeço a meu pai Luiz Guilherme, pelos Xerox pagos, computador
emprestado, ombro cedido e afeto empregado. Pelas palavras de conforto e
oração que me tiraram do lodo sentimental que passei. Agradeço por vê-lo
frequentando a mesma Universidade e curso que eu, e no auge de seus
sessenta anos enfrentar a vida com muita disciplina, amor e foco de viver.
Agradeço ao meu esposo Rafael, pelas louças lavadas, roupas passadas
e momentos de afeto que deixei de dar para me debruçar sobre esse evento .
Agradeço também pelas inúmeras vezes que me escutou lendo o mesmo
parágrafo e dando seu parecer se havia entendido ou não. Agradeço por ser o
esposo, pai, amigo e companheiro durante esses cinco anos de peleja.
Agradeço meus filhos Maria Eduarda e Miguel, pela mãe presente que
deixei de ser, pelas noites que neguei o cheirinho do peito, pelo valor que
empreguei durante todo curso, que muitas vezes foi pago economizando em
nosso lazer.
Agradeço aos meus sogros Marisa e Moacir, pela ajuda na qual eu nunca
poderei pagar, terem criado meu filho nestes quatro anos de luta. Por estarem
ao meu lado em todos os momentos, por mostrarem que amor não se reduz
apenas a laços sanguíneos, o amor também é exercido pela alma.
Agradeço a minha querida orientadora Professora Helena, que
compreendeu em um dos momentos mais tristes da minha vida e me direcionou
para o sucesso.
“Aqueles que negam liberdade aos outros
não a merecem para si mesmo.”
Abraham Lincoln
RESUMO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 9
ANEXOS I .......................................................................................................................... 46
ANEXO II ........................................................................................................................... 47
LISTA DE ABREVIATURAS
ART- Artigo
CF- Constituição Federal
CP – Código Penal
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho
CONAETE - Coordenadoria Nacional de Erradicação ao Trabalho Escravo
CPT - Comissão Pastoral da Terra
GEFM - Grupo de Especialização de Fiscalização Móvel
GERTRAF - Grupo Executivo de Repressão ao Trabalho Forçado
MPT- Ministério Público do Trabalho
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
OIT - Organização Internacional do Trabalho
PEC - Proposto de Emenda Constitucional
PF-Polícia Federal
SINAIT - Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho
STF - Supremo Tribunal Federal
ONG- Organização não governamental
CNJ – Conselho Nacional de Justiça
UNODC- Escritório das Nações Unidas Contra Drogas e Crime
ONU – Organização das Nações Unidas
P - Página
9
INTRODUÇÃO
busca promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso
a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade,
segurança e dignidade, juntamente com a posição penal que veda e puni como
crime quem submete outrem a condições análogas a trabalho escravo .
11
1. O TRABALHO ESCRAVO
Desde que o mundo é mundo as pessoas tem subjugado outras para seus
próprios interesses, tratando-as como indignas, seres sem alma e sem direito à
sua própria liberdade.
Na escola aprende-se apenas quanto à chegada dos negros em terras
desconhecidas, trazidos por portugueses para o trabalho forçado, pulverizados
em várias regiões para o deleite de seus senhores e a mercê da vida.
Contudo a escravidão vai muito além do que se aprende superficialmente
na escola, vai além da cor da pele, vai além do navio negreiro, açoites e
servidão forçada. Vai além da história que é contada e pouco respeitada da
sangrenta sociedade que se vive.
Na história antiga possuir servos era sinônimo de status social, só uma
pessoa de posses poderia alimentar e vestir um grupo de pessoas que não
originalmente de seu sangue.
Nos mais remotos escritos, já se mencionava quanto à utilidade de um
escravo e a importância dele nos vértices familiares. Em uma de suas
passagens a Bíblia cita uma mulher que dá a seu esposo sua serva para que
com ele gere filhos, já que era estéril (BIBLIA SAGRADA, 1997, pagina 20,
Genesis 16:3). Ao deparar-se com a condição de não conseguir ter filhos, Sarai
sugere a Abrão que tome por esposa sua escrava egípcia Agar e que tivesse um
filho com ela, através disso ela seria mãe:
Ora S arai mulher de Abrão, não tinha filhos, mas como tinha uma
escrava egiptana, chamada A gar, disse a seu marido: Bem vês que o
SENHOR me fêz estéril, e que eu não posso ter filhos. Toma, pois a
minha escrava, para ver se ao menos por ela posso ter filhos.
Filho, até então, ilegítimo sob a ótica do cristianismo, mas legal na lei
Mesopotâmica, visto que Agar era propriedade de Sarai, tornava -se a própria
Sarai ao fazer sua vontade. Ismael fruto desta relação segundo a história foi o
precursor da nação Árabe.
12
A posição de servo, como visto acima, implicava fazer o que o seu senhor
desejasse, e no curso da história observa-se que a posição de servo foi se
moldando de acordo com a cultura de cada povo.
Em Roma o escravo era uma “peça” extremamente importante para o giro
econômico da Polis. Eles estavam inseridos em várias funções como agricultura,
construção, artesanato, atividades domesticas e mineração. A mão de obra
escrava fazia parte da cultura romana arcaica, encontrando-se estes integrados
na organização familiar.
Com o crescimento da massa escravista, Roma direcionou esta mão de
obra para vários tipos de trabalhos, não apenas braçais, mas também
intelectuais. Vêem-se escravos na história que foram servidores públicos,
médicos, pedagogos e secretários, com isso o escravo tinha identidade, aferia
renda permitida pelo seu senhor, acumulando peculium, com o fim de comprar
sua liberdade e até, na condição de ainda escravo, adquirir para si outros
escravos.
Vale ressaltar que, muitas vezes havia a promessa da liberdade como
recompensa, forma de estímulo para incentivar o maior rendimento do trabalho.
O início da escravidão ocorreu no século XV com as embarcações
Européias em suas viagens marítimas, transportando escravos entre a África e
America. Rapidamente a mão de obra escrava tornou-se lucrativa, pois com a
descoberta de novas terras fazia necessária a extensão do poder comercial,
trazendo consigo a ganância da expansão.
Com a proibição da escravidão indígena os portugueses retornaram ao
continente africano com objetivo de negociar a compra de escravos. A pratica de
escravidão era comum na África 1, pois em situações de guerra o povo vencido
tornava-se prisioneiro do vencedor, trabalhando como escravo em sentido de
punição.
Mas a angústia dos africanos iniciava-se de fato com a travessia do
Oceano Atlântico, a viagem da África ao Brasil durava de 30 a 45 dias, e os
escravos eram conduzidos a diferentes portos e locais, mas sempre com destino
comum, o mercado de comercializam de escravos (FLORENTINO, 1997 apud
JUNIOR, 2006, p 67).
1
História Geral da África - Volume V: África do século XVI ao XVIII.
13
Embora todos estes tratados possuam força normativa, ainda vemos que
a escravidão contemporânea tem feitos vítimas em todos os lugares do mundo.
Hoje em 2016 cerca de 21 milhões 2 de pessoas são submetidas a trabalhos
forçados pelo mundo, tendo suas vidas ceifadas por opressores gananciosos em
sem empatia alguma por seu próximo.
2. A ESCRAVIDÃO NO BRASIL
2
https://nacoesunidas.org
3
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao.htm . Estudo que explana sobre a escravidão
noBrasil.
4
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao.htm . Estudo que explana sobre a escravidão
noBrasi
16
5
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/cronologia-da-abolicao-da-escravatura. Tema abordado
quanto a cronologia da abolição da escravatura.
17
Figura extraída do Livro Escravo nem Pensar. UMA ABORDAGEM SOBRE TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO NA
SALA DE AULA E NA COMUNIDADE. 2ª. Edição Atualizada/2012.
19
6
Indica dores reti rados do li vro em pdf: Ilo Indi cators of Forced labour, pag 1 a 27
20
2.1.1 Decepção
Muito trabalhadores recebem promessas enganosas com respeito ao posto de
trabalho, salários, condições de habitação e de vida, mas ao chegarem ao local se
deparam com uma situação completamente diferente do prometido, sem
possibilidade de escapar, encontrando-se preso em um estado abusivo e subumano
de trabalho.
Nesses casos os trabalhadores não consentiram com a situação, pois foram
ludibriados a buscar uma vida social melhor.
Restrição de Circulação
vezes as dividas são tão altas que sucedem o trabalhador, passando para sua prole
a obrigação de quitar uma divida “imaginaria”.
A dívida reflete em um desequilíbrio no poder entre o trabalho e empregador,
vinculando o empregado a qualquer período de tempo na prestação do trabalho,
podendo ser uma única temporada, anos ou ate mesmo gerações sucessivas como
elencado acima.
O trabalho escravo não pune apenas aquele que submete alguém a condição
análoga a escravo, mas também qualquer indivíduo que concorre para que isso
aconteça.
A lei acerca no que tange ao trabalho escravo é completa e robusta ,
compelindo cruel ação.
24
50
40 44
30
20
21
10
12 5 3 3 2 2 1 1 9
0
-10
7
Figura extraída do site WWW.escravonempensar.com.br
26
Em um primeiro momento é estranho não ler nenhum artigo que dispõe sobre
o trabalho escravo na CLT de forma direta. Há vários juristas que acreditam que a
omissão se deu ao fato de que o legislador da época não desejou criar revogação do
artigo inserido no código penal, pois as matérias contidas na consolidação são de
competência exclusiva da justiça do trabalho, logo, qualquer dispositivo penal
contido no decreto-lei poderia gerar conflitos de competência para o crime de
julgamento a trabalho análogo a escravo. Com a demora na resolução destes
conflitos o que poderia ocorrer é a prescrição punitiva do crime pela demora do
julgamento. ( GABRIELA DELGADO 2006, p. 214)
A CLT dispõe nos artigos abaixo os meios que levam ao entendimento da
condição análoga ao trabalho escravo, como dito acima, não diretamente a
escravidão, mas são utilizados em analogia para combater os desregramentos
cometidos contra os trabalhadores.
Artigo art. 459, caput e § 1º, da CLT, que estipula o pagamento do soldo até o
até o 5ª dia útil do mês subseqüente ao vencido:
Isso ocorre por que ao pensar em escravo logo vem à cabeça certo
indivíduo acorrentado por bolas de ferro, preso em uma senzala, solto para
trabalhar ou levar chibatadas. Por este motivo logo a palavra crime vem a tona
quando se refere a escravidão.
Entretanto, segundo Bento de Faria (1958, p.335 apud Carlos Henrique
Borlido Haddad, p. 34, afirmava que o dispositivo do art. 149 do Código Penal “é
de pura ornamentação, pois rarissimamente será aplicável”. Isso ocorre por que
há casos em que o trabalhador é encontrado sem que visivelmente se perceba o
trabalho escravo, mas ele está lá, camuflado. Segundo o autor, até o ano de
2003 a figura típica era integral, sem de fato chegar ao cerne do delito. Após
2003 a redação do Código Penal indicou expressamente o que se entende sobre
situação análoga a escravo. O Código não se expressou apenas quanto à
privação de liberdade, mas também deixou claro quanto à submissão a trabalhos
forçados, jornadas exaustivas e condições precárias de trabalho. Todas em
caráter alternativo, preenchendo o tipo legal. (Haddad,2013,p.54).
Logo, se verificado qualquer dos elementos abaixo, já se configura trabalho
escravo.
Várias horas de trabalho sem respeitar a jornada citada pela CLT em seu
artigo 58º, prevendo o não excesso a 8 (oito) horas diárias, desde que não seja
fixado expressamente outro limite.
Sem respeitar o descanso semanal e os intervalos inter e intrajornada. Neste
caso, por conta das excessivas horas de trabalho, muitos trabalhadores são
impedidos de conviver com sua família e ambiente social.
A jornada exaustiva vai além das horas extras exigidas pelo patrão, ela
viola a dignidade do empregado, pois causa prejuízos a vida pessoal e social do
individuo.
Neste caso a exaustão vai muito mais profunda que uma mera canseira
do corpo, ela causa detrimento a vida do empregado. Verificando estes
fundamentos o magistrado pode identificar indícios de rime de Redução à
Condição Análoga de Escravo, na forma do art. 149 do Código Pena l, pois
atenta contra o direito de liberdade individual do trabalhador, além de
desrespeitar diversas normas trabalhistas. (Tribunal Regional do Trabalho 3ª
Região Minas Gerais, 24.11.2014, acesso em 19/10/2016).
vezes as dívidas são tão altas que sucedem o trabalhador, passando para sua prole
a obrigação de quitar uma dívida “imaginaria”.
A dívida reflete em um desequilíbrio no poder entre o trabalho e
empregador, vinculando o empregado a qualquer período de tempo na
prestação do trabalho, podendo ser uma única temporada, anos ou até mesmo
gerações sucessivas como frisado acima.
Art. 207 - Aliciar trabalhadores, com o fim de levá -los de uma para
outra loc alidade do territ ório nacional:
Pena - detenção de um a três anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena quem recrutar trabalhadores fora da
localidade de execuç ão do trabalho, dentro do território nacional,
mediante fraude ou cobrança de qualquer quantia do t rabalhador, ou,
ainda, não assegurar condições do seu ret orno ao loc al de origem
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terç o se a vítima é
menor de dezoito anos, idosa, gestante, indígena ou portadora de
deficiência física ou mental.
A lista suja foi criada com o intuito de divulgar o nome das empresas que
utilizam-se de mão de obra escrava em suas produções, quando fiscalizados
pelo Ministério Público. Neste contexto, a jornalista Camilla Costa assevera:
Cabe ao Estado garantir aos seus cidadãos proteções contra grupos que
não cumprem os direitos trabalhistas, desta forma, o trabalho passa sim a
cumprir sua existência fundamental, que é garantir ao trabalhador melhoria de
vida através do fruto de seu braço.
27% 37%
13%
23%
GRAU SUPERIOR
SIM NÃO
43%
57%
CURSOS
NUTRIÇAO PEDAGOGIA SERVIÇO SOCIAL ADM
ENGENHARIA DIREITO ENFERMAGEM ARQUITETURA
6%
6% 17%
6%
6%
18%
29%
12%
SIM NÃO
7%
93%
SIM NÃO
33%
67%
9
Site http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/11/141117_escravidao_brasil_mundo_pai , acesso em
10/10/2016 às 20:30.
38
73%
30% 44%
13%
13%
39
16%
6%
6%
56%
16%
SIM NÃO
53% 47%
41
PESQUISA DE PROCEDÊNCIA DO
PRODUTO
SIM NÃO
100%
10
Dados retirados do site http://brasil.elpais.com/brasil/2014/02/18/politica/1392738180_76 0953.html.
11
Dados retirados do site http://akina.jusbrasil.com.br/artigos/137113022/escravos -da-moda-quem-se-
importa-com-a-procedencia. Acesso em 10/10/2016 às 22:04
42
Mas conforme Wal Águia Esteves, “Nós não fomos ensinados à enxergar
a verdade! O sistema nos ensinou a ser cegos, só abrem os olhos quem não se
permite ser enganado.” Sé enxerga a atrocidade quem se permite enxergá-la e
entende-la, quem está atento com os acontecimentos a sua volta, quem se
importa com o outro, mesmo diretamente não podendo lutar, mas indiretamente
boicotando empresas que utilizam-se de mão de obra escrava para a confecção
de seus produtos.
50%
37%
3%
43
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As leis são claras, mas não conseguem atuar de fato, pois o que se
observou é que o “empregador” na maioria das vezes tem um poder capital que
consegue impeli-lo de ser punido. Coloca-o em uma posição de infrator e não de
criminosa. Terras que deveriam ser expurgadas de suas mãos, não são, pois
ainda há uma grande confusão nas decisões judiciárias.
O mundo não está preocupado com seu próximo, o que vale é consumir
cada vez mais, mesmo que o produto esteja marcado pelo sangue de outras
pessoas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COTRIM, Gilberto. Historia Global: Brasil e geral. São Paulo: Saraiva, 2002,
DEJOURS, Christophe. Psicodinâmica do trabalho: teoria, método e pesquisas.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007
ESCRAVO NEM PENSAR. Escravo nem pensar. Disponível em: WWW. Escravo
nem pensar. Com.br. Acesso em 23 de agosto de 2016.
ANEXOS I
Conjunto de questionários para inicialmente identificar o
público alvo da pesquisa e uma previa amostra sobre o
quanto conhecem da escravidão contemporânea.
2. Você sabia que existe mais de 100.000 mil trabalhadores escravos no Brasil?
SIM NÃO
_______________________________________________________________________
_____________________________
8. Que curso?
_____________________________
ANEXO II
Segundo conjunto de questionários para identificar a
percepção do público alvo quanto à escravidão
contemporânea.
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
_________________________________________________________
_________________________________________________________
5 . Você pesquisa a procedência dos produtos que compra com o fim de saber
se eles são fruto de trabalho escravo?
( ) sim ( )não