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O uso da tecnologia no ensino de língua estrangeira

SILVA Jr.,José Henrique; DA COSTA, Karla Ferreira


In: Revista HELB - História do Ensino de Línguas no Brasil, n.6, 1/2012, ISSN 1981 6677

Resumo
Este artigo busca situar o panorama atual do uso da tecnologia no ensino de língua
estrangeira no Brasil. Com o objetivo de apresentar quais recursos tecnológicos o
professor de língua estrangeira pode utilizar atualmente, apresenta um breve histórico
do desenvolvimento das tecnologias e as possibilidades e dificuldades de seu uso para
fins pedagógicos. Concluímos que a implementação de tecnologias nas aulas pode
variar devido à falta de recursos da escola, obstáculos ao acesso destes recursos e
também, falta de formação continuada de professores que proporcione um
desenvolvimento de habilidades tecnológicas e reflexões sobre o uso das tecnologias
durante as aulas.

Palavras-chave: Tecnologias, Língua Estrangeira, Professor.

ABSTRACT

This article aims at spotting the current panorama of the use of technology in foreign
language teaching in Brazil. With the goal of presenting what technological resources
the foreign language teacher can use nowadays, the article presents a brief history of
the development of technology and the possibilities and difficulties of its use for
educational purposes. It is concluded that the implementation of technology in the
classroom can vary due to lack of resources at schools, obstacles to access these
resources and also, lack of continuing education which would provide a development of
technological skills and reflections on the use of technologies.

Keywords: Technologies, Foreign Language, Teaching.

Introdução

A tecnologia tem transformado a comunicação em todo o mundo. Do telefone à


Internet, os mecanismos de disseminação de informação e de interação entre os
indivíduos em diferentes lugares têm se tornado presentes na vida das pessoas. Dentre
as outras invenções tecnológicas, se classificarmos o quadro-negro como tecnologia,
assim como gravadores de áudio, laboratórios de línguas e vídeo (Dudeney & Hockly,
2007); o desenvolvimento da internet ganha destaque devido, entre outras razões, à
velocidade, à acessibilidade e ao conforto oferecidos aos seus usuários.

As novas tecnologias estão cada vez mais presentes e mudaram a maneira de pensar
da sociedade, além de terem mudado a forma como lidamos com a informação e com
outros povos. Para Brydon (2011) as novas tecnologias asseguram que as vidas de
muitas pessoas no mundo são hoje parcialmente moldadas por forças transmundiais.
Nessa perspectiva, as diferentes línguas, formas de pensar, estilos de vida, diferentes
comunidades, políticas, economias se destacam, por exemplo, ao navegarmos pela
internet, sem necessariamente estar fisicamente em outras cidades, regiões ou países.
Essa constatação provoca mudanças no ensino de maneira geral e em especial, no
ensino de línguas, pois a tecnologia é tida como uma ferramenta de várias
possibilidades no que diz respeito à utilização de materiais autênticos, oportunidades
de comunicação com aprendizes de outras partes do mundo, mobilidade de utilização
(escolas, cybercafés, casa, escritório), práticas de habilidades de leitura, escrita, fala e
compreensão auditiva, além de proporcionar informações atualizadas a todo momento.

Apesar de todas estas oportunidades, a utilização de recursos tecnológicos pode sofrer


uma rejeição inicial por parte dos professores e de outros agentes envolvidos no
processo educacional. De acordo com Dudeney & Hockly (2007), os contextos nos
quais os professores utilizam a tecnologia podem variar amplamente. Assim, o acesso
a computadores, o medo de novas tecnologias e a falta de conhecimento, confiança ou
formação sobre o uso de recursos tecnológicos afetam a implementação da
tecnologia.

Por outro lado, esses recursos também vêmconquistando adeptos, que buscam a
renovação de seus processos de ensino-aprendizagem; a utilização de materiais
autênticos e atualizados e o acesso adiferentes pontos de vista no desenvolvimento de
uma perspectiva mais crítica e conectada com a sociedade atual no ensino de línguas
estrangeiras. Para Monte Mór (2008), nesta sociedade digitalizada, as narrativas
pessoais e seus conceitos de felicidade são construídos de formas múltiplas, devido às
diversas alternativas que esta sociedade tecnologizada proporciona. Para esta autora,
numa perspectiva crítica, as narrativas de felicidade construídas pelas pessoas tanto
podem se basear na posse de /ou acesso a um objeto tecnológico que as faz sentir
incluídas na sociedade, quanto nas possibilidades de reconstruir conhecimentos,
desenvolver agência e crítica no ato da navegação. Conscientes das características
desta sociedade, percebemos a importância que a tecnologia tem para o ensino de
idiomas, e de outras disciplinas com recursos que complementam as
diversas propostas de ensino.

A Tecnologia no Ensino de Língua Estrangeira (LE)

A tecnologia se faz presente na vida do ser humano desde 1442 com a invenção da
imprensa por Gutemberg, considerada o primeiro grande marco tecnológico da história.
Antes disso, ainda no século I a.C., vislumbrava-se a criação do livro através do códex,
que se aproximava ao livro de hoje, com escrita horizontal e páginas que eram viradas.

Com a descoberta da escrita e da impressa, os livros tornaram-se rapidamente objeto


de consumo, apesar de sua socializaçao não ter sido muito tranquila. Em termos de
ensino de línguas, as gramáticas foram os primeiros livros a serem utilizados. Segundo
Paiva (2012), a primeira grande notícia que se tem do uso do livro pelo aprendiz tem
data de 1578, através de uma gramática do hebraico, que permitia o auto-estudo,
publicada pelo Cardeal Bellarmine. Naquela época para se aprender uma língua
precisava-se aprender a sintaxe dessa língua.

O primeiro livro com gravuras, destinado à educação infantil foi o Orbis Sensualium
Pictus, de Comenius publicado em 1658, com o objetivo de ensinar vocabulário em
latim através da contextualização de imagens (PAIVA, 2012). Neste, adquirir uma nova
língua passa a significar a memorização de itens lexicais.

A reprodução de som e vídeo foi uma inovação tecnológica muito significativa (PAIVA,
2012). Para o ensino de línguas, a inovação nessa época começou com a invenção do
fonógrafo, por Thomas Edson, em 1878. Permitia-se através do aparelho a gravação e
a reprodução dos sons. Em seguida, a reprodução de áudio em discos se deu através
do gramofone, e depois em fitas magnéticas.

A reprodução do som permitiu o contato com excertos de nativos, promovendo o


desenvolvimento de habilidades de compreensão oral a partir de materiais autênticos.
Além disso, a criação das fitas, que possibilitam a gravação de vozes, se torna mais um
recurso para o aprendizado. Apesar de o ensino estar focado na oralidade nesta fase
devido à invenção do fonógrafo, as descrições sintáticas não foram ignoradas, já que a
aprendizagem acontecia através de imitação e repetição de falas gravadas por nativos.

Segundo Kelly (1969, apud Paiva 2012), The International Correspondence of


Scranton foi o responsável pelo primeiro material didático gravado, que consistia em
livros de conversação acompanhados pelos cilindros de Thomas Edison, em 1902 e
1903. Já em 1930, os estúdios Walt Disney produzem cartoons para o ensino de inglês
básico, iniciando a utilização de filmes para o ensino de línguas.

O gravador de fitas magnéticas teve grande visibilidade na década de 40, pois permitia
que os alunos gravassem suas leituras e exercícios de repetição, e depois se auto-
avaliassem. No final dos anos 50, surgem os laboratórios que requerem instalações
específicas e dispendiosas, não se tornando grande sucesso, em parte pelos custos de
investimento, em parte pela rigidez com que tratava o ensino de línguas: criação de
hábitos automáticos através da repetição de estruturas sintáticas.

O rádio aparece de forma tímida como recurso para o ensino de línguas, já que as
notícias eram transmitidas em tempo real, não permitindo a adaptação entre os
horários de aula e da programação. Há registros, segundo Kelly (1969, apud Paiva
2008), de que a BBC transmitiu algumas aulas de inglês em 1943 e nos anos 60,
transmitindo cursos de inglês em 30 línguas para vários países do mundo.

A televisão, inventada em 1926 por John Baird, passa a oferecer o vídeo e o som. Nas
escolas, há dificuldade de se utilizar a programação da televisão devido à
incompatibilidade de programas adequados à grade horária da escola. A televisão
passa a ser mais utilizada com a criação de fitas de vídeo pelas grandes editoras e
com reprodução de filmes para o ensino da língua estrangeira.

O computador surge como mais um recurso para o ensino de idiomas, primeiramente


através do projeto PLATO (Programmed Logic for Automatic Teaching Operations), em
1960, nos Estados Unidos. Segundo Leffa (2006), enfatizava-se o ensino da gramática,
dentro de uma abordagem estruturalista com muita repetição para a formação de
“hábitos linguísticos”, devido à concepção behaviorista da época. Já na década de 80,
surgiram na Inglaterra os programas de reconstrução de texto, como o Storyboard e
Adam&Eve, que só se tornaram conhecidos no Brasil na década de 90. Tais programas
permitiram que o professor usasse qualquer texto, explorasse vocabulário, criasse
exercícios de lacuna e, ainda, escolhesse o o nível de dificuldade da tarefa no
planejamento de suas aulas.

Com o computador surge, também,uma subárea do ensino para aquisição de uma


segunda língua: CALL (Computer Assisted Language Learning) que é definido como ”a
busca por e o estudo das aplicações do computador no ensino e aprendizado de
línguas.” (Levy, 1997:1). Incluindo atividades de desenvolvimento, descoberta, seleção,
uso, e avaliação de atividades para aprendizado de línguas que baseiam-se na
tecnologia. O CALL apresenta períodos representativos de estudos nas décadas de 60,
70, 80 e 90.
O advento da internet permitiu contatos globalizados no Brasil, a partir da década de
90, por meio de novas formas de comunicação entre os aprendizes de uma
determinada língua estrangeira e falantes nativos dessa língua. Popularizaram-se as
interações por meio de e-mail, listas de discussão e fóruns, como experiências
linguísticas não-artificiais e a língua sendo percebida como comunicação.

Leffa (2006) destaca que a internet permitiu ao aluno usar a língua-alvo para se
integrar em comunidades autênticas de usuários e trocar experiências com pessoas do
mundo todo que estudassem a língua utilizada. Dessa maneira, a informática passa a
ser usada no ensino de línguas como uma fonte dinâmica, que possibilita a integração
de todas as tecnologias até então desenvolvidas, como da escrita, de áudio e vídeo,
rádio, televisão, telefone, em um único recurso: o computador.

A prática de interação escrita e oral entre as pessoas se torna mais impulsionada com
o desenvolvimento de recursos de comunicação instantâneas como o Icq e o MSN. No
século 21, o aprendiz passa a ser ainda mais ativo na interação eletrônica ao contribuir
em páginas de relacionamentos como o Orkut, os blogs e os fotologs, os repositórios
de vídeos como o YouTube, ospodcasts (arquivos digitais sonoros que se assemelham
a programas de rádio e podem ser baixados da internet) e uma enciclopédia mundial, a
Wikipédia. Tais recursos permitiram aos usuários da rede o uso efetivo da língua em
situações diversificadas de comunicação.

Menezes de Souza (2011) menciona que “o mundo globalizado contemporâneo traz


consigo a aproximação e justaposição de culturas e povos diferentes – muitas vezes
em situações de conflito.” Levando em consideração os âmbitos pedagógico e cultural,
o uso da internet possibilita novos meios de interação e colaboração entre os
envolvidos no processo de aprendizagem de LE, e também viabiliza o acesso à
informação sobre a cultura de outros países possibilitando o desenvolvimento dos
alunos para lidar com as diferenças de uma forma mais dialógica, dependendo da
proposta de ensino que o professor utilizar.

As tecnologias permitiram aos professores proporcionar situações reais de uso da


língua através de chats, leituras de textos autênticos, compreensão auditiva de
programas de rádio, filmes e vídeos postados. Além disso, as interações em chat,
blogs ee-mails com fins didáticos surgem como fonte na construção do conhecimento,
permitindo ao aluno se tornar co-autor mais autônomo e ter poder de decisão sobre o
seu produto final de aprendizagem.

A partir de 2005, surgem as lousas interativas, que são conectadas a um computador e


a um datashow e permitem a utilização de recursos de multimídia e da internet,
podendo proporcionar uma interação mais dinâmica e atualizada entre professor, aluno
e conteúdo. Apesar de ainda serem consideradas um recurso elitizado, pelo valor de
investimento, estão presentes em alguns centros universitários, escolas e cursos de
idomas. Ainda não há muitos estudos a respeito de como a lousa vem sendo utilizada
em sala de aula de idiomas. Porém, assim como qualquer recurso tecnológico, sabe-se
que pode ser um recurso utilizado em diferentes abordagens, dependendo das
escolhas que o professor faz.

Paiva (2008) destaca que nem o livro e nem o computador farão milagres no processo
de aprendizagem, se o aprendiz não estiver inserido em práticas sociais da linguagem.
Dessa maneira, oportunizar situações que promovam interação e construção de
significados em diferentes contextos de produção para o desenvolvimento de uma
perspectiva mais crítica, com o uso de tecnologias se torna um objetivo pedagógico
atual e premente.

O Professor Tecnológico

Com todo o avanço tecnológico agregado ao ensino de línguas, é evidente que o


professor necessita também se tornar “tecnológico”, um profissional mais consciente e
mais preparado para as transformações sociais. Cope & Kalantziz (2000) pontuam que
a sociedade está em transformação e as relações de trabalho mudam também, ao
demandarem profissionais que precisam decidir, ter iniciativa, pensar criticamente nas
funções que lhes são atribuídas em um ambiente hierarquicamente mais horizontal.
Desta forma, estar preparado para acompanhar as inovações tecnológicas e suas
consequências pedagógicas constitui-se uma importante característica na atuação do
professor.

A internet, por exemplo, tem alcançado um número cada vez maior de usuários, e a
rapidez do seu desenvolvimento chega a impressionar educadores em geral. No que
diz respeito ao ambiente pedagógico, a rapidez com que as tecnologias se instalam e
se fazem presentes na vida profissional e no meio escolar pode ser preocupante se os
professores não se atualizarem.

“A crescente utilização da internet está levando a uma chamada para os


multiletramentos ou letramentos digitais.” (Brydon, 2011). “ Para que os professores se
ajustem às modificações que se fazem presentes, dedicar-se e investir numa formação
continuada que abarque essas mudanças é um passo importante para iniciar um
trabalho mais conectado com todas as inovações que se apresentam. Há ainda muito a
ser feito para que o professor do século XXI desenvolva habilidades que o ajudem a
tornar a tecnologia uma aliada à sua prática docente, como por exemplo, levantar
reflexões a respeito da utilização das novas tecnologias, para que sua utilização não
seja apenas mecânica ou modismo. O professor ao fazer estas reflexões, prepara-se
para fazer escolhas fundamentadas e torna-se um agente muito importante para a
utilização de recursos tecnológicos disponíveis às práticas pedagógicas.

Singhal (1997) pontua que os professores de línguas precisam abordar a internet como
uma experiência de aprendizado para eles próprios. Sendo assim, um dos objetivos da
formação docente neste século deve ser o de fazer com que os recursos oferecidos
pelas novas tecnologias “contribuam para a reflexão e o desenvolvimento do espírito
crítico do professor, quebrando as barreiras entre o espaço escolar e o mundo exterior,
integrando-os de forma consciente e enriquecedora” (AMARAL, 2003).

Considerações Finais

Apesar de muitas escolas e professores utilizarem recursos tecnológicos no ensino de


línguas no Brasil, a trajetória do uso de tecnologia nessa área não tem sido linear e,
mesmo nos dias de hoje, o acesso a esses recursos não é de alcance de todos.

Dessa forma, outros estudos, além dos aqui apresentados, seriam necessários para se
perceber as implicações sociais e técnicas da chegada das novas tecnologias na área
do ensino de línguas estrangeiras no Brasil e no Mundo. Percebemos, no entanto, a
importância da utilização de recursos tecnológicos para o desenvolvimento do ensino
de línguas, ao proporcionar ferramentas, que se bem utilizadas, tornam as aulas mais
dinâmicas e interessantes.
O professor precisa estar atento para acompanhar a evolução desses recursos e
manter-se em constante aprimoramento. Dessa forma, além do conhecimento
linguístico e pedagógico, é importante também desenvolver o conhecimento
tecnológico para que, ao ensinar, o professor sinta-se confortável para estabelecer
objetivos claros quando utilizar recursos tecnológicos em suas aulas.

O professor da atualidade precisa desenvolver competências que o ajudem a tornar a


tecnologia uma ferramenta útil e significativa em termos pedagógicos, ao seu alcance.
Além disso, ainda são necessárias muitas discussões, pesquisas, esclarecimentos, e
incentivos governamentais para integrar a tecnologia às nossas práticas pedagógicas.

Apesar de alguns professores terem acesso a teorias que envolvam o ensino mediado
pelo computador, há ainda lacunas quanto às investigações sobre resultados e
evidências de ensino-aprendizagem com a utilização de recursos tecnológicos. Tal
percepção suscita discussões e mais pesquisas voltadas a reflexão do papel das novas
tecnologias no ensino de LE.

Referências

• AMARAL, S. F. Comentário sobre o texto do professor Ezequiel Theodoro da


Silva. In: A leitura nos oceanos da Internet. São Paulo: Cortez, p. 59-60, 2003.
• BRYDON, D. Local Needs, Global Contexts: Learning New Literacies. In: Maciel,
R.F. e Araujo, V. de A. Formação de Professores de Línguas: Ampliando
Perspectivas. Jundiaí, Paco Editorial 2011, p. 93-109.
• DUDENEY, G. & HOCKLY, N. How to teach English with Technology. Essex:
Pearson Longman, 2007.
• COPE, B.; KALANTZIS, M. Multiliteracies: Literacy learning and the design of
social futures. London: Routledge, 2000.
• LEFFA, V. J. . A aprendizagem de línguas mediada por computador. In: Vilson J.
Leffa. (Org.). Pesquisa em lingüística Aplicada: temas e métodos. Pelotas:
Educat, 2006, p. 11-36.
• LEVY, M. Computer-assisted language learning. Oxford: Oxford University
Press, 1997.
• MENEZES DE SOUZA, L.M.T. Para uma redefinição de Letramento Crítico:
conflito e produção de significado. In: Maciel, R.F. e Araujo, V. de A. Formação
de Professores de Línguas: Ampliando Perspectivas. Jundiaí, Paco Editorial
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• MONTE MÓR, W.Multimodalidades e comunicação: Antigas novas questões no
ensino de línguas estrangeiras.R. Let. & Let. Uberlândia-MG v.26 n.2 p.469-476
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• PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. O uso da tecnologia no ensino de
línguas estrangeiras: breve retrospectiva histórica. Disponível em
<http://www.veramenezes.com/techist.pdf>. Acesso em: dezembro, 2012.
• SINGHAL, M. The internet and foreign language education: benefits and
challenges. The Internet TESL Journal, Vol. III, No. 6, June 1997. Disponível
em: iteslj.org/Articles/Singhal-Internet.html. Acesso em: dezembro, 2012.

http://www.helb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=198:o-uso-da-tecnologia-no-
ensino-de-lingua-estrangeira&Itemid=17

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