Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GOIÂNIA
2013
0
GOIÂNIA
2013
1
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
criança com idade inferior a quatro anos que favorece respostas mais intensas em
um curto período de atendimento equoterapêutico. Com este estudo pode concluir
que a partir dos atendimentos de equoterapia (6 sessões de equoterapia com
duração de 30 minutos cada) a criança conseguiu melhora na modulação de tônus
proximal e distal, controle de tronco e cabeça e na movimentação ativa de membros
superiores e inferiores.7
A maior parte de reabilitação de um paciente depende da sua própria
motivação em relação à proposta terapêutica que lhe é oferecida. O terapeuta pode
estimular o praticante de várias maneiras de acordo com sua criatividade:
movimentos esteriotipados podem ser trabalhados criando situações que ocupem as
mãos do paciente enquanto montado (segurar a alça da sela); retirar os estribos ou
alternar as andaduras do cavalo para provocar instabilidades; estimular o toque em
texturas variadas (no pelo, nas crinas); trabalhar lateralidade passando objetos de
um lado para outro ou passar perto de plantas, cercas em um dos lados; escovar e
alimentar o cavalo para a melhora da coordenação motora são alguns métodos.11
As alterações funcionais começam após a aprendizagem motora e a
consolidação da memória de determinada tarefa. Para que isso ocorra é necessário
o treino repetitivo com estímulos constantes e repetitivos.8
14
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos artigos analisados ficou evidente que a Equoterapia pode ser um bom
método fisioterapêutico no tratamento de paciente com Paralisia Cerebral do tipo
quadriplegia espástica por apresentar uma diversidade de estímulos além de poder
promover atividades lúdico-esportivas utilizando o cavalo.
Os estudos verificados demonstraram também que a equoterapia pode
melhorar a simetria da postura, a coordenação dos movimentos e principalmente a
tonicidade muscular destes pacientes.6
A melhora da função motora pode ser atribuída aos estímulos proporcionado
pelo movimento do dorso do cavalo que é transmitido ao praticante pelo contato
físico impondo a este ajustes no seu comportamento muscular para responder aos
desequilíbrios provocados.11
Observou-se também que a maior parte da reabilitação depende da
motivação do paciente em relação à proposta terapêutica que lhe é oferecida. O
fisioterapeuta usando sua criatividade dentro dos limites que a técnica impõe, pode
provocar estímulos variados ao paciente.11,12
Portanto a Equoterapia é um recurso fisioterapêutico que se mostrou
bastante eficaz no tratamento de paciente com PC do tipo quadriplegia espástica,
uma vez que auxilia na aquisição de padrões essenciais do desenvolvimento motor,
embora haja necessidade de mais estudos sobre tal assunto visto a gravidade desta
enfermidade e a escassez de referências bibliográfica sobre o assunto.
15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4- Nascimento MVM, Carvalho IS, Araujo RCSA, Silva IL, Cardoso F, Bersford H.
O valor da equoterapia voltada para o tratamento de crianças com paralisia
cerebral quadriplégica. Brazilian Journal of Biomotricity, 2010; 4(1): 48-56.
8- Galvão A, Sutani J, Piris MA, Prada SHF, Cordeiro TL. Estudo de caso: A
equoterapia no tratamento de um paciente adulto portador de ataxia cerebelar.
Rev Neurocienc, 2010; 18(3): 353-8.
10- Cunha AB, Novais GF, Resende LC, Correa MMD, Garballini D, Maluf E, Negri
AP, Caldas AP, Oliveira TPG, Haddad CM. O efeito da equoterapia no tônus
muscular de membros inferiores e no desempenho motor em crianças
16
11- Liporoni GF, Oliveira APR. Equoterapia como tratamento alternativo para
pacientes com sequelas neurológicas. Rev Científica da Universidade de
Franca. Franca (SP), 2003/2005 jan./dez; 5(1/6): 21-9.
14- Araujo BA, Formiga CKMR, Tudella E. Utilização da toxina botulínica tipo A em
crianças com paralisia cerebral espática. Fisioter Bras, 2004 Set/out; 5(5): 380-
6.