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Sistema de Saúde no Brasil

Revisão - 6º ano
Mario Scheffer – DMP/FMUSP
HISTÓRICO E PRINCÍPIOS
Financiamento
Organização
Gestão
Controle Social
Constituição Federal de 1988
Artigo 196
A saúde é direito de todos
e dever do Estado,
garantido mediante
políticas sociais e
econômicas que visem à
redução do risco de doença
e de outros agravos e ao
acesso universal e
igualitário às ações e
serviços para sua
promoção, proteção e
recuperação
Definição do SUS
◼ “É constituído pela
conjugação das ações e
serviços de
promoção, proteção e
recuperação da saúde
executados pelos entes
federativos, de forma direta
ou indireta, mediante a
participação
complementar da
iniciativa privada, sendo
organizado de forma
regionalizada e
hierarquizada”.
(Decreto Federal 7508/2011,
Regulamenta a Lei 8.080)
Outra definição....
◼ “É constituído por uma
variedade de organizações e
de serviços públicos e
privados, e convive com
distintas formas de
financiamento, prestação e
gestão da saúde estabelecidas
em diferentes períodos
históricos.”
(Paim et al, 2011 - The Lancet)
5
Marcos Legais do Sistema de Saúde

Constituição Federal/1988
Lei 8.080/1990 (Lei Orgânica)
Lei 8.142/1990 (Controle social)
Lei 9.656/98 (Planos de Saúde)

Descentralização
Universalidade
Regionalização/hierarquização

Equidade Complementariedade do
setor privado
Integralidade
Participação Social
UNIVERSALIDADE

É a garantia de atenção à saúde, pelo sistema, a todo cidadão.

Todo brasileiro tem direito de acesso a todos os serviços públicos


de saúde (ou contratados pelo poder público)

As ações e serviços de saúde devem estar disponíveis a todas as


pessoas, independentemente de local de moradia, sexo, raça, renda,
ocupação ou outras características sociais ou pessoais.
EQUIDADE
É tratar diferentemente os desiguais, oferecendo
mais a quem precisa mais, procurando reduzir a
desigualdade

Todo cidadão é igual em direitos, sem


discriminação e será atendido conforme suas
necessidades de saúde

Equidade no acesso ou oportunidade de uso


dos serviços; e nas condições de saúde (exige
superação de desigualdades sociais e
determinantes do adoecimento)
INTEGRALIDADE

Os serviços, com seus


Integração das ações de A atenção em saúde deve diversos graus de
promoção, prevenção, abranger as dimensões complexidade, devem
proteção e recuperação e biológicas, psicológicas e estar articulados para
reabilitação da saúde sociais prestar assistência
integral e contínua

Três dimensões de integralidade


Histórico e princípios
FINANCIAMENTO
Organização
Gestão
Controle Social
GASTOS PÚBLICOS

• Nos três níveis de governo


Estado • Tributos (impostos e contribuições sociais): INSS ;
PIS/PASEP, COFINS

Famílias e • Compra direta de serviços ( planos de saúde e gastos


“diretos” com consultas, exames etc) e produtos (
indivíduos medicamentos e insumos)

GASTOS PRIVADOS

Empresas • Planos de saúde coletivos para empregados e dependentes


• Inclui funcionalismo público, associações , sindicatos etc

11
1 000
2 000
3 000
4 000
6 000
7 000
8 000
9 000

0
5 000
Estados Unidos 8 845

Luxemburgo 6 379

Noruega 6 060

Suiça 5 992

Holanda 5 395

Áustria 4 812

Alemanha 4 635

Dinamarca 4 615

Canadá 4 610

Bélgica 4 345

França 4 213

Suécia 4 041

Austrália 3 855

Irlanda 3 817

Japão 3 632

Nova Zelândia 3 291

Reino Unido 3 235

Itália 3 153

Espanha 2 925

Eslovênia 2 618

Fontes: WHO. World Health Statistics 2015; OECD Health Data 2014. IBGE
Portugal 2 522

Grécia 2 355

Israel 2 315

Coréia 2 244

Hungria 1 766

Chile 1 610

Uruguai 1 594

Argentina 1 550

Federação Russa 1 523


Despesas públicas

Polônia 1 509
Despesas privadas

Brasil 1 388

África do Sul 1 091


Despesas públicas e privadas com saúde (países selecionados)

México 1 062
EC 86/2015: 15% das receitas
correntes líquidas escalonadas
até 2019 + emendas impositivas
União: Valor do ano
anterior + variação
Estados 12% PIB

Municípios
Novo Regime Fiscal
15%
Gasto realizado no ano anterior
reajustado com a inflação
“Congelamento” por 20 anos
Planos de saúde: 25% da população
SISTEMA DE SAÚDE
Histórico
Financiamento
ORGANIZAÇÃO
Gestão
Controle Social
Descentralização e regionalização
◼ Regiões de Saúde
em articulação entre municípios limítrofes:
integra, organiza, executa serviços

◼ Redes de Atenção à Saúde


serviços de saúde articulados em níveis de
complexidade: garantir a integralidade

◼ Contratos: entes federativos definem


responsabilidades, indicadores e metas

Fonte: Decreto 7508/2012


Hierarquização
Decreto 7508/2011
São portas de entrada do SUS
◼ atenção primária

◼ atenção de urgência e emergência

◼ atenção psicossocial

◼ serviços especiais de acesso aberto ( EX: DST/Aids)

◼ Os serviços de atenção hospitalar e ambulatoriais


especializados serão referenciados pelas portas de Entrada

◼ O acesso será ordenado pela atenção primária que fará os


encaminhamentos conforme avaliação da gravidade e critério cronológico

◼ Deve ser assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em todas as suas


modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades da Rede de atenção
da região
▪ Rede integrada e serviços articulados, com a finalidade de garantir a
integralidade da assistência à saúde em cada região delimitada.

Atenção
primária

Promoção Atenção
Prevenção ambulatorial
especializada

Vigilância Urgência
emergência

CAPS e Serviços de
Atenção
serviços referência e alta
Hospitalar
especiais complexidade
SISTEMA DE SAÚDE
Histórico
Financiamento
Organização
GESTÃO
Controle Social
Modelos de Gestão da Saúde Pública:
Administração Direta (estatal)
Lei 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde)

§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema


Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

A iniciativa privada pode participar do sistema único de


saúde por meio de contratos ou convênios firmados
com os órgãos públicos responsáveis pelo SUS na União,
nos Estados, no DF e nos Municípios

OBS: Devem ser necessariamente estatais os serviços do


SUS ligados à vigilância em saúde e à regulação (normas,
poder de polícia, fiscalização, sanção...)
23
Modelos de Gestão da Saúde Pública:

Empresas privadas com fins lucrativos

• Indústrias, empresas, prestadores de


serviços ...

• Contratadas para prestar ou oferecer


bens e serviços ao Estado
(medicamentos, insumos, serviços
administrativos, limpeza etc)

24
Modelos de Gestão da Saúde Pública:

• Organizações Sociais

• O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais


pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas
atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio
ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos na
Lei 9.637/1998

• Leis estaduais e municipais criam quesitos específicos e regulam


como uma OS pode se credebciar e ser conveniada

25
Modelos de Gestão da Saúde Pública:
Estatal com participação da iniciativa privada

Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP: Título


fornecido pelo Ministério da Justiça, cuja finalidade é facilitar parcerias e convênios
com todos os níveis de governo e órgãos públicos. Doações a OSCIPS descontadas
no IR

Parceria Público Privada (PPP): reguladas pela Lei 11.079/2004; concessões;


Período não inferior a cinco anos.

Fundações e Associações Privadas Sem Fins Lucrativos –: são entidades sem fins
lucrativos, com maior liberdade estatutária que as OS e OSCIPS

26
SISTEMA DE SAÚDE
Histórico
Financiamento
Organização
Gestão
CONTROLE SOCIAL
Lei 8.142/90 (Controle Social em Saúde)

◼ Estabeleceu duas formas de participação da comunidade na


gestão do SUS: os conselhos e as conferências de saúde

Lógica: As decisões do Estado sobre o que fazer


na saúde terão que ser negociadas com os
representantes da sociedade, uma vez que eles
são quem melhor conhecem a realidade
Participação (controle) social
Conferências de Saúde ( nacional, estaduais e municipais)
➢Fóruns amplos, onde se reúnem representantes da sociedade (usuários do SUS),
profissionais de saúde, dirigentes, prestadores de serviços de saúde, parlamentares,
movimentos, entidades...

➢ Para que? Para "avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a


formulação da política de saúde" nos três níveis de governo.

Conselhos de Saúde
São órgãos colegiados, de caráter permanente e deliberativo, composto por representantes
do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários.

◼ Para que serve? formular estratégias, controlar e fiscalizar a execução da política de


saúde, inclusive em seus aspectos financeiros.

◼ Composição paritária : 50% do número total de conselheiros será de representantes


dos usuários . 50% será de representantes dos demais segmentos (CNS recomenda que
as vagas sejam 25% para trabalhadores de saúde e 25% para prestadores de serviços
públicos e privados)
Participação em saúde
◼ Conselhos Gestores dos Serviços de Saúde
(leis municipais)
◼ Ministério Público
◼ Tribunais de Contas
◼ Controladoria-Geral da União
◼ Poder Legislativo
◼ Auditoria do SUS
◼ Ouvidoria do SUS
◼ Entidades, ONGs, Movimentos, Mídia etc
Médicos no Brasil
Mário Scheffer – DMP/FMUSP
Demografia Médica no Brasil
Estudo da população de médicos

2011 2013 2015 2018

Apoio: Cremesp/CFM
Brasil: Novas politicas de formação e oferta de médicos

Lei n° 12.871 (2013)

Médicos em locais desassistidos


Abertura de cursos + mudanças na graduação
Ampliação de vagas de RM + mudanças na RM

Fundador:
Center for Sociology and Medical Demography
Médicos no Brasil em 2018
População de 207,6 milhões de habitantes

DOBROU o
453.762 médicos = número
2,18 médicos por
(desde 1990)
1.000 habitantes

+ de 100 mil
(2010-2017)

+ de 500 mil
Dados de junho de 2018 (em 2020)
Noruega 5,1
5,1
Lituânia 4,6

Médico/1.000
4,5
Suécia 4,4
4,3
habitantes Espanha
Dinamarca
4,2
4,1
3,9
(OCDE) 3,8
Islândia 3,8
3,7
Eslováquia 3,5
3,4
Média dos Países 3,4
3,4
França 3,3
3,2
Israel 3,1
3,1
Hungria 3,1
3
Bélgica 3
2,9 Brasil pode se
Reino Unido 2,8
2,7 aproximar de
Canadá 2,7 Canadá,
2,5 Estados Unidos,
Japão 2,4
2,3 Reino Unido
Coreia do Sul 2,2
2,1
Turquia 1,8
0 1 2 3 4 5 6 Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica
no Brasil 2018.
DADOS
PRELIMINARES

Em 2019 ( março.)

Após Mais Médicos 336 cursos +


de 40 mil
Em 2013
127 cursos vagas
209 cursos
24.750
vagas
Fonte: E-MEC . Demografia Médica
(FMUSP)
Cursos e vagas de Medicina após a Lei Mais Médicos (2014-2018)
Privatização + de 70% vagas privadas
Interiorização + de 80% vagas não capital

Fonte: Scheffer, M. Demografia Médica (FMUSP). E-MEC


Mais mulheres Total de médicos (2018)

Novos registros de Novos registros de


Ano Total
mulheres homens

54,4% 45,6%
2010 6.445 50,7% 6.260 49,3% 12.705

2011 8.845 16.508 de homens


53,6% 7.663 46,4% de mulheres

2012 8.711 53% 7.714 47% 16.425

2013 10.083 54,2% 8.528 45,8% 18.611

2014 10.180 54,1% 8.621 45,9% 18.801

2015 9.756 54% 8.325 46% 18.081

2016 10.297 54,9% 8.456 45,1% 18.753

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2018.


Hiperconcentração X “desertos” médicos
Distribuição de médicos e população
Tocantins 1,56 Pernambuco 1,73 Rio de Janeiro 3,55 Rio G. Sul 2,56 DF 4,35 3,5
Pará 0,97 Maranhão 0,87 Minas Gerias 2,30 Paraná 2,09 Goiás 1,97
3
2,81

Razão médicos/1000 habitantes


60 2,5
População* e médicos na região

54,1 2,31 2,36


50
41,9 2
40
1,5
30 1,41
27,6
1,16
14,3 15,2 1
20 17,8
8,6 7,6 8,3
10 4,6 0,5

0 0
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

População Médicos Médico/1000Habitantes Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2018.
Desigualdade: médicos no público e no privado
(DEM0GRAFIA MÉDICA – Inquério com médicos)

Setor Público Exclusivo Ambos Setor Privado Exclusivo

21,6% 51,5% 26,9%

Hospital público Consultório particular


(51,5%) (40,1%);
Atenção Primária 73,1% 78,4% Hospital privado
(23,5%); No Setor Público No Setor Privado ( 38.1%);
At. Secundária (4,8%) Clinica /amb. (31,1%)
70% da população 30% da população

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2015.


MÚLTIPLOS VÍNCULOS DE TRABALHO

1 vínculo 22%

2 vínculos 29,5%

3 vínculos 24,3%

4 vínculos 12% QUASE METADE TEM

5 vínculos 6,8% 3 OU MAIS VÍNCULOS

≥6
5,4%
vínculos

MAIS JOVENS (ATÉ 35 ANOS) TÊM MAIS VÍNCULOS


ACIMA DE 60 ANOS TÊM MENOS
COM DOIS OU MAIS VÍNCULOS HÁ EQUIVALÊNCIA DE
HOMENS (78,4%) E MULHERES (77,5%)
JORNADA DE TRABALHO EXTENSA
5,2
- 20 h
%
20-40 h 19,4%

40-60 h 43,1%

60-80 h 15,5% 75,5%


+ 80 h 16,9%

UM TERÇO DOS MÉDICOS TRABALHA MAIS DE 60 HORAS SEMANAIS

ACIMA DE 40H HÁ POUCA DIFERENÇA ENTRE HOMENS (76,6%) E MULHERES (74%)

ACIMA DE 60H 36,6% DOS HOMENS E 26,8% DAS MULHERES


FAIXAS DE REMUNERAÇÃO
Até R$8.000 20%

De R$8.001 a R$12.000 22,3%

De R$12.001 a R$16.000 20,1%

De R$ 16.001 a
R$20.000
13,1%

De R$20.001 a R$24.000 7,3% 33,8%


R$24.000 ou mais 13,4%

Ganham mais Ganham menos


homens, mais velhos, mulheres, mais jovens,
no interior, na capital, sem
especialistas, especialidade,
no setor privado no setor público
EMPREGADORES DE MÉDICOS

QUEM É SEU CONTRATANTE? (%)


Contratante público (administração direta: 57,9
prefeitura, estado ou União)
Contratante privado (empresa, hospital 96,3
privado, OS, Fundação etc)

* Dado preliminar. Demografia Médica.


TIPO DE CONTRATAÇÃO DOS MÉDICOS

TIPO DE CONTRATAÇÃO ( BRASIL) (%)

AUTONOMO/RPA 54,3
CNPJ PROPRIO 40,8
ESTATUTARIO/concursado 35,7
CLT 18,4
COOPERATIVA 10,9
INFORMAL 6,0
RESIDENCIA/BOLSAS 4,8
PROPRIETÁRIO OU SOCIO 1,1
REGIME MILITAR 0,4
outros 1,6

* Dado preliminar. Demografia Médica.


TRABALHO EM CONSULTÓRIO

NÃO TRABALHAM
TRABALHAM EM
EM CONSULTÓRIO
CONSULTÓRIO
CONSULTÓRIO PRÓPRIO
31,4%
40 % 60 % 68,6%
CLÍNICA OU
AMBULATÓRIO
PRIVADO

No consultório
Com consultório próprio
Mais homens (40% dos médicos brasileiros)
Mais especialistas
Jornadas mais longas
Ganham mais (25%) Só atende particular
Formados há mais tempo (75%) Atende plano de saúde
Mais nas capitais
PLANTÃO MÉDICO

NÃO FAZEM
FAZEM PLANTÃO PLANTÕES POR SEMANA TEMPO DE PLANTÃO
PLANTÃO

1 PLANTÃO 36% DE 12H 68%


2 PLANTÕES 31% DE 24H 26%
3 OU MAIS 33% MENOR QUE 12H 6%

*8%: FAZEM 5 OU MAIS

Plantonistas
Homens e
Mais jovens mulheres
Mesma
Mais vínculos
proporção
Maiores jornadas
Menos especialistas
Contagem de especialistas

Critério Concluiu Residência


Médica GENERALISTA 40%
Médico sem título
s ou título em sociedade de de especialista dos especialistas tem mais
de um título
especialidade

Bases de dados: CRMs, CNRM e AMB

62,5% especialista
s
37,5% sem título
Dados de 2018
282.298 MÉDICOS 169.479 MÉDICOS
Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2018.
Distribuição no território
Residência Médica
45 mil cursando RM Expansão da oferta

R1 R2
3000 2637
VAGAS R1 2018
2017
2500 193
2000 1.810De 2016 para 2017
1730 1677 2016
164 14
1500 1.1981237 1.210
922 1000 834 998 1043 118 99
1000 668 508 626 404
500
20 497 405 468 359 502 435
0

Fonte: CNRM e Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2018.


Vagas de RM autorizadas e não ocupadas (2017)

Estados com Em 2018


Não ocupadas
mais de 40% de Autorizadas Ocupadas 59.217 autorizadas
vagas não
58.077 35.178 22.899 40.479 ocupadas
ocupadas em 18.738 ociosas (31,64%)
2017 39,4%
44,00% 57,90% Estados com
44,80% maior numero de
Maranhão
53,70% vagas ociosas
Ceará 2017
44,80% 7.158
Amapá
49,50% 2.492
Alagoas 2.491
46,30% Sergipe
49,10%
Tocantins
47,50% São Paulo
Rio Grande do Sul Rio de
Minas
47,90% 48,50% Janeiro
Piauí Gerais

Fonte: CNRM e Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2018.


BRASIL
62,5% especialistas
Distribuição nas especialidades 37,5% sem título

Clínica
Médica
Pediatria Cirurgia Ginecologia
Geral e
Obstetrícia Anestesiologia

42.728 39.234 34.065 30.415 23.021


Dados de 2017
Medicina de Família
e Comunidade
5.486

Psiquiatria
5 especialidades 10.396

Têm quase 50% dos especialistas Dermatologia


8.317

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2018. Cirurgia plástica


6.304
Perfil dos recém-formados em Medicina
Qual a primeira opção de Residência Médica? 4.600 participantes

14,00% 12,30%
11,50%
48%
12,00%
10,00% 8,80%8,60%
8,00% 7,10%
6,00%
4,00% 5,20% 5,20%
5,20% 5%
2,00% 4,80%
0,00% 3,40%
3,10%
2%
1,60% 1,50%

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2018.


Perfil dos recém-formados em Medicina

80% pretendem fazer


Residência Médica 20% pretendem entrar
imediatamente no mercado

Onde prefere trabalhar?

Hospital Consultório particular Clínica (ambulatório) Unidade Básica de Saúde Estratégia Saúde da Família

79,2% 50,2% 45,3% 28,3% 19,4%

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2018.


Perfil dos médicos egressos da FMUSP

n Frequency (%) 95% CI (%) % MD

7.427 Sex
MÉDICOS (21
– 75 ANOS). Male 5095 68.6 (67.5-69.7) 57.5
GRADUADO
S NA FMUSP Female 2332 31.4 (30.3-32.5) 42.5
ENTRE
1940 – 2013 Specialities

No specialty 2493 33.6 (32.6 - 34.6) 46.4

Internal
Medicine Based 2389 32.2 / 48.4 (31.2 - 33.3) 25.9

Surgery Based 1273 17.1 / 25.8 (16.3 - 18.1) 13.5

Both 1272 17.1 / 25.8 (16.2 - 18.0) 14.2


Age (grouped by 5
years)

<=29 657 8.8 (8.2-9.5) 14.3

30 – 34 848 11.4 (10.7-12.2) 15

FAIXA 35 – 39 835 11.2 (10.5-12.0) 12.2

ETÁRIA 40 – 44 731 9.8 (9.1-10.5) 9.6

45 – 49 796 10.7 (10.0-11.4) 8.9

50 – 54 743 10.0 (9.4-10.7) 9

55 – 59 751 10.1 (9.4-10.8) 9.1

60 – 64 692 9.3 (8.7-10.0) 9.2

65 – 69 392 5.3 (4.7-5.8) 5.9

>=70 974 13.1 (12.3-13.9) 6.9


Region of Birth

Northern 26 0.4% (0.3-1.3)

Northeastern 93 1.4% (0.9-2.3)

Southeastern 6476 94.5% (92.4-94.6)

Southern 164 2.4% (2.0-3.1)

Center-western 94 1.4% (1.3-2.3)

Region of Medical Registry

Northern 76 1% (0.2-0.6) 4.4

Northeastern 95 1.3% (0.5-2.4) 17.4

Southeastern 6942 93.5% (93.0-96.1) 55.3

Southern 185 2.5% (1.8-3.0) 15

Center-western 129 1.7% (0.8-2.3) 7.9


Total 7427 100%
Specialties N % %MD diff

General Surgery 688 10.60 8.80 1.80

Psychiatry 287 4.40 2.70 1.70

Orthopaedics & Traumatology 366 5.60 4.00 1.60

Radiology And Diagnostic Imaging 270 4.20 2.90 1.30


TOP 10
(DIFF DM) Digestive Tract Surgery 124 1.90 0.70 1.20

Otorhinolaryngology 187 2.90 1.70 1.20

Dermatology 202 3.10 2.00 1.10

Urology 137 2.10 1.40 0.70

Plastic Surgery 156 2.40 1.70 0.70

Head and Neck Surgery 51 0.80 0.20 0.60


Specialties N % %MD diff

Ophthalmology 202 3.10 3.50 -0.40

Angiology 7 0.10 0.50 -0.40

Medicine of Traffic 43 0.70 1.10 -0.40

Family and Community Medicine 30 0.50 1.20 -0.70

AS MENOS… Gastroenterology 41 0.60 1.30 -0.70

(DIFF DM) Cardiology 208 3.20 4.00 -0.80

Anesthesiology 279 4.30 6.30 -2.00

Pediatrics 555 8.50 10.50 -2.00

Obstetrics & Gynecology 403 6.20 8.60 -2.40

Occupational Medicine 106 1.60 4.00 -2.40

Internal Medicine 432 6.70 10.60 -3.90

TOTAL 6452 100.0


CONCENTRAÇÃO DE MÉDICOS
Coordenador: Prof. Mário Scheffer

Iniciação Científica
• Gustavo Rosa Gameiro
• Leonardo Kenji Sakaue Koyama
• Ana Luisa Ito Baptista da Cruz

Colaboração:
▪ Alex Jones Flores Cassenote
▪ Aline Gil Alves Guilloux
▪ Prof. Aluísio Augusto Cotrim Segurado

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