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Multiculturalismo no Brasil é a mistura de culturas.

Trata-se da
miscigenação dos credos e culturas que ocorrem no Brasil desde os tempos
da colonização.

E uma das principais características da cultura brasileira é esta diversidade.


O processo imigratório teve grande importância para a formação desta
cultura. O Brasil incorpora em seu território culturas de todas as partes do
mundo. Podemos dizer que este processo de imigração começou em 1530
quando os portugueses deram início à colonização do Brasil. Os primeiros
imigrantes não-portugueses que vieram para o Brasil foram os africanos,
que eram utilizados como escravos nas lavouras de café.

Graças ao rápido desenvolvimento das plantações de café, esta colonização


intensificou-se a partir de 1818, quando para cá vieram imigrantes de fora
de Portugal à procura de oportunidades. Vieram suíços, alemães, eslavos,
turcos, árabes, italianos, japoneses, entre outros.

O caso brasileiro é bem mais complexo, porque aqui se desenvolveu um


processo colonizador cuja característica fundamental foi a mestiçagem
cultural. A riqueza cultural e étnica do país não é levada em consideração
no cotidiano, tendendo ao estereótipo e à disseminação de preconceitos.

Em resposta, os conflitos das minorias não se dão apenas com a maioria,


mas muitas vezes entre elas próprias, transformadas umas para as outras em
bode expiatório de sua exclusão social. A discriminação dá-se através de
muitas maneiras. O Brasil é um país de raízes mestiças, e que não constitui
historicamente minorias. Deveríamos estar abertos às diferenças que faz do
povo brasileiro um povo tão misto em nossas heranças culturais. É nesta
pluralidade e na diversidade dos brasileiros que se pode construir o
presente e perseguir o sonho do futuro possível.
Multiculturalismos (ou pluralismo cultural) é um termo que descreve a
existência de muitas culturas numa localidade, cidade ou país, com no
minimo uma predominante. O Canadá e a Austrália são exemplos de
multiculturalismo; porém, alguns países europeus advogam discretamente a
adoção de uma política multiculturalista. Em contraponto ao
Multiculturalismo, podemos constatar a existência de outras políticas
culturais seguidas, como, por exemplo, o Monoculturalismo vigente na
maioria dos países do mundo e ligada intimamente ao nacionalismo.
Pretende a assimilação dos imigrantes e da sua cultura nos países de
acolhimento. O Melting Pot, como é o caso dos Estados Unidos (ou, numa
versão livre, Caldeirão, uma metáfora para a heterogeneidade do povo
americano), e do Brasil, onde as diversas culturas estão misturadas e
amalgamadas sem a intervenção do Estado.

A política multiculturalista visa resistir à homogeneidade cultural,


principalmente quando esta homogeneidade é considerada única e legítima,
submetendo outras culturas a particularismos e dependência. Sociedades
pluriculturais coexistiram em todas as épocas, e hoje, estima-se que apenas
10 a 15% dos países sejam etnicamente homogêneos.

A diversidade cultural e étnica muitas vezes é vista como uma ameaça para
a identidade da nação. Em alguns lugares o multiculturalismo provoca
desprezo e indiferença, como ocorre no Canadá entre habitantes de língua
francesa e os de língua inglesa.

Mas também pode ser vista como fator de enriquecimento e abertura de


novas e diversas possibilidades, como confirmam o sociólogo Michel
Wieviorka e o historiador Serge Gruzinski, ao demonstrarem que o
hibridismo e a maleabilidade das culturas são fatores positivos de inovação.

Charles Taylor, autor de Multiculturalismo, Diferença e Democracia


acredita que toda a política identitária não deveria ultrapassar a liberdade
individual. Indivíduos, no seu entender, são únicos e não poderiam ser
categorizados. Taylor definiu a democracia como a única alternativa não
política para alcançar o reconhecimento do outro, ou seja, da diversidade.

Seus opositores defendem que o multiculturalismo pode ser danoso às


sociedades e particularmente nocivo às culturas nativas.

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