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2) A Esfinge
(Olavo Bilac)
4) O incêndio de Roma
(Olavo Bilac)
Raiva o incêndio. A ruir, soltas, desconjuntadas,
As muralhas de pedra, o espaço adormecido
De eco em eco acordando ao medonho estampido,
Como a um sopro fatal, rolam esfaceladas.
8) Horas mortas
(Alberto de Oliveira)
Breve momento, após comprido dia –
De incômodos, de penas, de cansaço,
Inda o corpo a sentir quebrado e lasso,
Posso a ti me entregar, doce Poesia.
10) O ninho
(Alberto de Oliveira)
O musgo mais sedoso, a úsnea mais leve
Trouxe de longe o alegre passarinho,
E um dia inteiro ao sol paciente esteve
Com o destro bico a arquitetar o ninho.
A Vitor Meireles
Céu transparente, azul, profundo, luminoso;
Montanhas longe, encima, à esquerda, empoeiradas
De luz úmida e branca; o oceano majestoso
À direita, em miniatura; as vagas aniladas
20) Prometeu
(Olavo Bilac)
Filhas verdes do mar, e ó nuvens, num incenso,
Beijai-me! e bendizei o meu sangue e o meu pranto!
Quando sucumbo e sou vencido, - exulto e venço:
A minha queda é glória e o meu rugido é canto!
30) Dualismo
(Olavo Bilac)
31) Os cisnes
(Julio Salusse)
A vida, manso lago azul algumas
Vezes, algumas vezes mar fremente,
Tem sido para nós constantemente
Um lago azul sem ondas, sem espumas,
SIMBOLISMO
10) Súcubo
(Emiliano Perneta)
Desde que te amo, vê, quase infalivelmente,
Todas as noites vens aqui. E às minhas cegas
Paixões, e ao teu furor, ninfa concupiscente,
Como um súcubo, assim, de fato, tu te entregas...
11) Metamorfoses
(Emiliano Perneta)
25) Velho
(Cruz e Sousa)
27) Livre
(Cruz e Sousa)
31) Ismália
(Alphonsus de Guimarens)
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...