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APOSTILA
Apostila revisada por:
Alexander Coelho Simão
20 jul 2012
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SUMÁRIO
1 Introdução 4
2 Geometria do avião 5
5 Geometria do helicóptero 11
8 Estabilidade 16
9 Conclusão 17
REFERÊNCIAS 18
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CONCEITOS BÁSICOS DA ATIVIDADE AÉREA
1 INTRODUÇÃO
Expressões como CFIT, runway incursion, VEMD, glass cockpit, SMS, entre
tantas outras, fazem parte do dia a dia desses profissionais. Conhecer seu
significado e manter-se atualizado quanto às inovações tecnológicas no ambiente
aeronáutico são tarefas que dependem do interesse, da motivação e do esforço
individual de cada um de nós.
Como toda longa caminhada começa com o primeiro passo, esta matéria foi
elaborada para aqueles que estão iniciando suas atividades nesse complexo,
diferenciado e apaixonante segmento industrial. Assim, nesta apostila,
apresentaremos tão-somente conceitos básicos relacionados às aeronaves de asa
fixa (aviões) e aeronaves de asas rotativas (helicópteros).
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2 GEOMETRIA DO AVIÃO
LEME DE
DIREÇÃO
ASA DERIVA
AILERON
MOTOR
FLAPE
SPINNER
PROFUNDOR
HÉLICE
ESTABILIZADORR
HORIZONTAL
TREM DE POUSO TREM DE POUSO FUSELAGEM
DO NARIZ PRINCIPAL
TREM DE POUSO
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Figura 2 – Aeronaves com asa em delta, elíptica e retangular (Concorde, Spitfire e
A-10 Thunderbolt).
Figura 3 – Aeronaves com asa alta, média e baixa (AC-130, A-6 Intruder e PC-9
Pilatus).
2) Ailerons: São partes móveis dos bordos de fuga (parte de trás) das asas
que servem para controlar o movimento de rolamento da aeronave. Ao
serem acionados, os ailerons atuam de forma inversa em cada asa, ou seja,
quando se deseja girar o avião no sentido horário, o aileron da asa direita
sobe e o da asa esquerda, desce.
3) Flape: É um dispositivo hipersustentador que serve para aumentar a
curvatura ou arqueamento do perfil da asa, elevando seu coeficiente de
sustentação e possibilitando dessa forma que a aeronave voe a velocidades
menores. Em posições extremamente baixas (de 50 a 90 graus) atuam
também como dispositivo gerador de arrasto, podendo diminuir a velocidade
do avião antes e depois do pouso. Alguns dos tipos mais comuns são
mostrados a seguir.
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SIMPLES
VENTRAL
FOWLER
FENDA
Figura 4 – À esquerda, esboços dos tipos mais comuns de flape. À direita, aeronave
com flape tipo fowler totalmente distendido momentos antes do pouso.
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Nos monomotores de pequeno porte, o grupo motopropulsor é
geralmente constituído por um motor a pistão e uma hélice. As hélices
podem ser feitas de diferentes materiais: madeira, nos motores de baixa
potência, e ligas de alumínio ou aço, nos aviões mais modernos.
Figura 6 – Diferentes formas de conjuntos de cauda (Global Hawk, F-14 e Avro RJ-
85).
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Figura 7 – Superfícies de comando (leme, profundor e ailerons) e eixos em que a
aeronave pode se movimentar (vertical, longitudinal e transversal).
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b) Esquerda – o avião rola para a esquerda;
c) Frente – o avião abaixa o nariz;
d) Atrás – o avião levanta o nariz.
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SUSTENTAÇÃO
ARRASTO
TRAÇÃO
PESO
Figura 9 – Forças que atuam na aeronave no voo reto e nivelado.
5 GEOMETRIA DO HELICÓPTERO
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ROTOR DE CAUDA ROTOR PRINCIPAL
FUSELAGEM
TREM DE POUSO
(esquis ou rodas)
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Figura 11 – Helicóptero monorrotor MD 902 Explorer.
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Há ainda os helicópteros com rotores em tandem e com rotores lado a lado,
menos comuns, ilustrados nas Figuras 13 e 14, respectivamente.
Por fim, os helicópteros com rotores sincronizados, que possuem dois rotores,
contrarrotativos e entrelaçados, como o exemplo da Figura 15.
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Figura 15 – Helicóptero com rotor sincronizado Kaman K-MAX.
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contrarrotativos. Para guinar a aeronave para a direita, o piloto aplica o
pedal direito e vice-versa.
8 ESTABILIDADE
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Outra característica importante das aeronaves de asas rotativas é o
posicionamento dos tripulantes. Enquanto nas aeronaves de asa fixa o piloto senta à
esquerda, nos helicópteros acontece o inverso. Isso ocorre para que os pilotos de
avião possam ajustar os rádios, manetes e outros controles com a mão direita. Nos
helicópteros, o piloto senta à direita para sempre manter a mão mais ágil -
geralmente a direita - no cíclico, deixando os rádios e outros comandos para a mão
esquerda, que pode ser retirada do coletivo durante o voo.
9 CONCLUSÃO
Bons voos!
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REFERÊNCIAS
HOMA, J. M. Aerodinâmica e teoria de voo – Noções Básicas. 27ª Ed. São Paulo:
Asa Edições e Artes Gráficas, 2009.
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