Você já parou para refletir sobre

sua qualidade de vida?

Em termos de qualidade
ambiental, quais as condições
do seu bairro?
O que é ter qualidade de vida?

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Para a maioria das pessoas que vivem A qualidade de vida depende da

nesta sociedade capitalista, a qualidade do ambiente para chegar a
um desenvolvimento equilibrado e
qualidade de vida está relacionada a
sustentável (a conservação do
conforto, bens materiais, lazer, saúde,
potencial produtivo dos ecossistemas,
esportes, enfim, uma série de a valorização e preservação da base de
benefícios que podem ser recursos naturais, a sustentabilidade
“comprados”. ecológica do habitat).

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PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS

Voçorocas Produção de
Expansão
sedimentos Dimensão dos Problemas Urbanos
Ocupação superficial do Ocupação maior
inadequada de solo do leito do rio
encostas Erosão

Ocupação
Desabamento e inadequadas de
deslizamentos de várzeas AR
encostas Assoreamento
dos rios

Desmatamento Aumento do
escoamento Disposição de
superficial
Agravamento das resíduos em locais
ÁGUAS
enchentes inadequados
Produção de
gases e
Impermeabilização
Menor infiltração substancias
do solo das águas pluviais RESÍDUOS
tóxicas

Poluição Contaminação Ausência de coleta

do ar Queimadas do solo de lixo
DESMATAMENTO

Escassez de Contaminação dos

áreas verdes Aumento das rios e represas
chuvas torrenciais
Ausência de infra- RUÍDO
estrutura de água e
Aumento da Indisposição do esgoto
temperatura abastecimento público
 Esta poluição tem gerado diversos problemas nos
grandes centros urbanos. A saúde do ser
humano, por exemplo, é a mais afetada com a
poluição. Doenças respiratórias como a
bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam
milhares de pessoas aos hospitais todos os
anos. A poluição também tem prejudicado os
ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural
em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida
mata plantas, animais e vai corroendo, com o
tempo, monumentos históricos.
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• Água: escassez crescente
• 98% da água é salgada
• Dos 2% de água doce, 87% estão
bloqueados nas calotas polares e nas geleiras
• Dos 13% restantes, as águas se
encontram em subterrâneos, na atmosfera e nos
organismos vivos
• Consumo: Agricultura 85%, Indústria 10% e e
uso doméstico 5%
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Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado
soluções para estes problemas. A tecnologia tem
avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis
menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos
automóveis já estão utilizando gás natural como
combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de
carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí
pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num
futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo
de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de
água.
As principais causas de
deteriorização dos rios, lagos
e dos oceanos são: poluição
e contaminação por
poluentes e esgotos. O ser
humano tem causado todo
este prejuízo à natureza,
através dos lixos, esgotos,
dejetos químicos industriais
e mineração sem controle.10
Mais de 10% dos brasileiros
ou 20 milhões de pessoas
não são atendidas por um
sistema de abastecimento
d’água.
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Uma cidade com 1 milhão
de habitantes gera uma
Resíduos sólidos

Aumento do consumo individual
demanda de 5 m³/s, para
Esgotamento das áreas de aterros
ser abastecido com água.
Proliferação dos lixões

Limites naturais da reciclagem

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Caso o lixo não tenha 2º - POLUIÇÃO DA ÁGUA

Alterando as
um tratamento adequado, características do
ele acarretará sérios ambiente aquático,
danos ao meio ambiente: através da percolação do
líquido gerado pela
decomposição da matéria
1º - POLUIÇÃO DO SOLO - Alterando suas orgânica presente no lixo,
características físico-químicas, representará uma associado com as águas
séria ameaça à saúde pública tornando-se pluviais e nascentes
existentes nos locais de
ambiente propício ao desenvolvimento de descarga dos resíduos.
transmissores de doenças, além do visual
degradante associado aos montes de lixo.
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3º - POLUIÇÃO DO AR -
Provocando formação de Outro problema ambiental sério é o
gases naturais na massa
de lixo, pela decomposição
lixo urbano, com produção
dos resíduos com e sem a domiciliar diária de 130 mil/ton.
presença de oxigênio no
meio, originando riscos de
migração de gás,
explosões e até de
doenças respiratórias, se
em contato direto com os
mesmos.

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 O serviço de coleta atende 91,2% Os domicílios urbano atendido por
dos domicílios brasileiro e não esgoto sanitário variam de 1,72% na
atendem cerca de 15 milhões de região norte para, 70,45% na região
brasileiros. Sudeste.
Nas regiões Norte e Nordeste 45,19%
e 36,28%, das residências não são
atendidas por serviços de coleta de
lixo urbano.
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Nas regiões Sul e Uma das principais formas de

Sudeste, estes
desmatamento têm sido as queimadas de
extensas áreas para a prática de
agricultura e pecuária. A expansão dos

percentuais são de: centros urbanos, a construção de

estradas e a implantação de grandes
projetos agrominerais e hidrelétricos
12,71% e 13,01% também motivam as devastações. Outra
causa importante é a comercialização da

respectivamente. madeira e, em menor grau, o extrativismo

de inúmeras outras espécies de interesse
econômico.

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Erosão e
empobreci-
Destruição da mento dos
biodiversidade solos;

Enchentes e
Genocídio e
assoreamento
etnocídio das
dos rios;
nações indígenas;
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 Proliferação de pragas e doenças.
Desertificação

Elevação das
temperaturas

O ruído é o que mais colabora para a

A poluição sonora ocorre quando num
determinado ambiente o som altera a
condição normal de audição. Embora ela
não se acumule no meio ambiente, como
outros tipos de poluição, causa vários
danos ao corpo e à qualidade de vida
das pessoas.
existência da poluição sonora. Ele é
provocado pelo som excessivo das
indústrias, canteiros de obras, meios de
transporte, áreas de recreação, etc. Estes
ruídos provocam efeitos negativos para o
sistema auditivo das pessoas, além de
provocar alterações comportamentais e
orgânicas.

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Aumento da pressão
arterial
Insônia Cansaço
Estresse Gastrite e úlcera
Depressão
Perda de audição
Queda de rendimento
Agressividade escolar e no trabalho
Perda de atenção e Surdez (em casos de
concentração exposição à níveis
Perda de memória altíssimos de ruído)
Dores de Cabeça
 Na Grécia, as cidades medievais já
existiam o planejamento, como:
A cidade alta ou acrópole, (templos e
prédios sagrados)
E as cidades baixas onde se
localizava a praça publica ou ágora

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Poucas cidades Goiânia

brasileira que foram Curitiba
planejadas, como: Brasília
Palmas
33 34

A população urbana brasileira

aumentou 165% em 30 anos,
com a taxa de urbanização
que supera 80%. As 9 regiões
metropolitanas, como:

35 36
 São Paulo Ocupam uma área de apenas
Salvador 43 mil Km², mas abrigam 1/3
Belo Horizonte
Fortaleza
da população total, em um
Curitiba espaço geográfico de apenas
Brasí
Brasília 0,5% do território nacional.
Recife
Rio de Janeiro
Porto alegre 37 38

Além da desigualdade regional, vemos O 1º estrato é formado pelos habitantes

nas cidades brasileiras e,
principalmente, nas regiões
metropolitanas, a existência de uma
forte segregação constituídas por
quatro estrato diferenciados de
população de composição e
densidade distintas.
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das áreas organizadas das cidades,
abrigando não mais que 25% da
população total das regiões
metropolitanas, este estrato é composto
pela população tradicional que criou a
cidade e desfruta de todo os serviços
públicos implantados ao longo de sua
história.
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ÁREAS NOBRES O 2º estrato é formado pelos habitantes

das “áreas periféricas” da cidade, de
urbanização mais recente e relativamente
planejada, abrigando cerca de 45% da
população total das metrópoles. Esse
estrato é composto pela população pobre
que não desfruta de serviços públicos
adequados.

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PERIFERIA
43
FAVELAS
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Este estrato compõe um quadro típico de
degradação urbana brasileira, sendo
constituído pelos segmentos sociais do
segundo e terceiro estrato
anteriormente citados, que foram
excluídos do processo de
desenvolvimento dos países tropicais
subdesenvolvidos.
47
O 3º estrato é formado pelas
populações das “favelas” em
áreas sem urbanização
regular, abrigando cerca de
30% da população urbana
total.
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O 4º estrato é formado pelas ”populações das
ruas”, onde milhares de habitantes habitam ou
permanecem durante parte da semana.
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A política de saneamento ambiental urbano
exclui a população de baixa renda: 1/3 das
residências sem saneamento referem-se a
famílias com ganhos inferior a 3 salários
mínimos, nesta mesma classe de renda estão
mais da metade dos domicílios urbanos que
não são atendidos pelos serviços de
esgotamento sanitários, por rede de esgoto
ou por fossas sépticas.
48
 Nos últimos 30 anos houve uma
redução de taxas de mortalidade
por doença infecciosa em
crianças menores de 1 ano, em
função de alguma melhoria
setorizada em condição de vida
urbana no país.

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Por outro lado, as doenças Crescem as taxas de

diarréicas ainda constituem um hanseníase, tuberculose,
dos maiores problemas de saúde
hepatite e doenças
pública.
sexualmente transmissíveis. A
Um indicativo da crise na saúde
recrudescimento de doenças que
malária apresentou 63 milhões
no Brasil já haviam sido extintas, de pessoas expostas.
como:
Dengue e Febre Amarela. 51 52

Além da persistência dos bolsões Pesquisas tem demonstrado que

de pobrezas, a declamação o crescimento da população na
ambiental e o próprio modelo de periferia é de 3 a 4 vezes maior
desenvolvimento do país afetam a
do que o crescimento da cidade
elevação destes índices de
doenças endêmicas e epidêmicas como um todo.
no meio urbano brasileiro.

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As populações mais carentes estão Cerca de 1/3 dos habitantes das
assentadas em áreas desprovidas regiões metropolitanas do país
de infra-estrutura e também estão, moram em favelas.
frequentemente, em espaço urbano
de alto risco, sujeitos a enchentes,
deslizamentos e processos
erosivos.

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A questão urbana necessita “Cada dia a natureza produz o suficiente

para nossa carência. Se cada um tomasse
ser colocada na pauta o que lhe fosse necessário, não havia
política, técnica e cientifica pobreza no mundo e ninguém morreria de
fome”. Gandhi
dos centros de decisões da
sociedade brasileira.
“É triste pensar que a natureza fala e que o
gênero humano não a ouve”. Victor Hugo
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