Você está na página 1de 4

PSV2 18/06/2019 RT2

Nome: Ana Carolina Brigagão Martins Pinto


Lizandra Marques Campbell Santos
Tema: Soldagem TIG
Soldagem a Arco com Eletrodo Revestido

1. INTRODUÇÃO

Existem diversas maneiras de unir materiais, onde o melhor método aplicado


será definido pela utilização final da peça, a garantia de uma boa produção,
qualidade final do produto e menor custo empregado. Agregando tais valores, a
soldagem entra como principal processo no que diz respeito à fabricação,
montagem e manutenção no ramo industrial.
O processo de soldagem pode ser definido como um processo de união de
materiais usado para obter a coalescência de metais e não-metais, produzida
por aquecimento localizado até uma temperatura adequada, com ou sem a
utilização de material de adição1.
No presente relatório, serão abordados dois métodos de soldagem à arco,
sendo a soldagem a arco com eletrodo de tungstênio, ou soldagem TIG e a
soldagem a arco com eletrodo revestido.
A soldagem TIG se diferencia da soldagem à arco com eletrodo revestido
devido ao eletrodo ser de tungstênio e não ser um eletrodo consumível,
diferentemente do eletrodo revestido, que se depõe (consome) durante o
processo de soldagem, fornecendo metal de enchimento e proteção à solda,
devido a alma metálica presente em seu eletrodo.

1.1. Soldagem a arco elétrico

O arco elétrico é estabelecido pela corrente que atravessa o gás ionizado entre
a ponta do eletrodo e a peça. O calor gerado funde o metal base e forma-se
uma poça de fusão. Com a movimentação da tocha o arco progressivamente
funde a superfície da junta e se necessário pode-se utilizar a adição de metal
com um arame (em bobina ou em vareta) para encher a junta.

1.2. Soldagem TIG

1 Villani, Modenese, Bracarense. Soldagem, Fundamentos e Tecnologia. 3ª ed. Belo Horizonte. Editora
UFMG, 2011.
Processo variante de soldagem a arco elétrico, podendo ser manual ou
automatizado, que consiste na utilização de um gás inerte e um eletrodo de
tungstênio não consumível, formando uma poça de fusão bem controlada, o
que o torna especialmente adequado para soldar
materiais especiais, principalmente os não ferrosos, ou juntas que precisem de
bom acabamento na raiz, como em indústrias farmacêuticas, alimentícias, ou
de petróleo, entre outras.

Figura 1 - Esquematização do processo de soldagem TIG.

1.3. Soldagem a Arco com Eletrodo Revestido


Consiste em um processo manual de soldagem realizado utilizando o calor de
um arco elétrico mantido entre a extremidade de um eletrodo metálico revestido
de uma alma, que protege e adiciona propriedades à solda, e a peça de
trabalho. O calor produzido pelo arco elétrico funde o metal, a alma do eletrodo
e seu revestimento de fluxo.

Figura 2 - Esquematização do processo de soldagem a arco com eletrodo revestido.


2. OBJETIVO

O presente relatório tem como objetivo descrever o experimento prático do


processo de soldagem TIG e soldagem a arco com eletrodo revestido, expondo
os equipamentos utilizados, o tipo de eletrodo presente, a qualidade da solda
final e a comparação final dos dois processos.

3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

3.1. Soldagem TIG

 Fonte de potência
 Máquina de Solda MigPulse 4000 R
 Cabos
 Tocha
 Eletrodo de tungstênio
 Fonte de gás de proteção

3.2. Soldagem à Arco Com Eletrodo Revestido

 Fonte de Potência
 Máquina de Solda Transformador 250a Bantan
 Eletrodo revestido – E6013

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Os procedimentos de soldagem foram realizados no laboratório de soldagem


da Universidade Federal Fluminense.

4.1. Soldagem TIG

Primeiramente, ligou-se a fonte de potência seguido da máquina de solda, a fim


de realizar uma soldagem semiautomática. Em seguida, fez-se a abertura do
arco elétrico a partir da ponta do eletrodo de tungstênio, juntamente com a
liberação do gás inerte protetivo. Deu-se início à soldagem.

4.2. Soldagem à arco com eletrodo revestido

Primeiramente, ligou-se a fonte de potência seguido da máquina de solda, a fim


de realizar uma soldagem manual. Em seguida, fez-se a abertura do arco
dando início à soldagem.

5. RESULTADOS OBTIDOS
ANEXAR FOTOS
6. CONCLUSÃO

Pode-se concluir que o presente trabalho é relevante não somente para os


especialistas da área de soldagem, mas também para estudantes de
engenharia, pois agrega valor teórico e experimental, podendo conhecer na
prática os procedimentos de soldagem e os cuidados necessários para a
realização, e servir de estímulo para trabalhos futuros.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARQUES, Paulo Villani; MODENESI, Paulo José; BRACARENSE, Alexandre


Queiroz. Soldagem: Fundamentos e Tecnologia. 3. ed. Belo Horizonte,
Editora UFMG, 2011.

ZEEMANN, Annelise; ALMEIDA, Daniel; DOMINGUES, Gilberto; COSTA,


Ubirajara. A Soldagem GTAW (ou TIG). Curitiba: Editora ABS.

MODENESI, Paulo J. Introdução à metalurgia da soldagem. Departamento de


Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Belo Horizonte, 2006

Você também pode gostar