OUVIR

PARA CANTAR

Elementos básicos da afinação

Versã o 1.0
OUVIR PARA CANTAR – ELEMENTOS BÁSICOS DA AFINAÇÃO

Índice
Roberta Lobato 3
Introdução 4
Afinação e Desafinação 5
Paciência e Disciplina 6
Percepção Auditiva 7
Ouvir Para Cantar 8
2
Articulação 9
Diferença entre Som Grave e Agudo 12
Solfejo - Cantando as Notas Musicais 16
Técnica Vocal Aplicada à Afinação 21
Conclusão 22
OUVIR PARA CANTAR – ELEMENTOS BÁSICOS DA AFINAÇÃO

Roberta Lobato
Introdução
A histó ria de Roberta Lobato com a mú sica começou na infâ ncia, quando o que mais lhe chamava a
atençã o era ouvir sua mã e, dona de uma belíssima voz, cantarolar pela casa. E também do observar seu
pai, ouvindo mú sicas româ nticas.
Aos oito anos começou a estudar teclado, com doze anos aprendeu a tocar violão e, aos 15 anos
começou a se apresentar em eventos na escola e festinhas de amigos. Aos 20 anos se tornou cantora de
casamentos e recepçõ es. Mas, foi aos 23 anos que se encantou com o coral da Fundaçã o Embaré, o qual
lhe proporcionou conhecer o mundo da mú sica erudita, o canto lírico e a diversidade musical, nos
festivais e eventos que participou.
Cantou por treze anos no Coral Fundaçã o Embaré, tornando-se em seguida, professora de
musicalizaçã o infantil. E daí em diante, nã o parou de estudar e cantar. E através do método Full Voice,
Roberta Lobato estudou e se capacitou com os professores e nomes mais expressivos da voz e canto.
Entre eles, Fernando Zimmermann e Luiza Lobo, dois grandes professores do meio da pedagogia vocal
no Brasil. 3
Também participou do Level I e II do curso Somatic VoiceWork desenvolvido pela grande professora de
canto Jeanie Lovetri. E com o método Modern Mix Voice desenvolvido por Caio Freire, um profissional
fantástico e ímpar no que faz, Roberta Lobato consolidou efetivamente sua carreira como professora
especialista em canto.
Roberta Lobato também estudou canto com Gianna Souza e tem como mentor, o professor e
coordenador da escola de mú sica Nel Som, na cidade de Guarulhos, o Vocal Coach Paulo Moreno.
E ainda completam sua especializaçã o em canto, os cursos, treinamentos e workshops que
participou com gigantes da mú sica, como Mauro Andrea, Dean Kaelin, Kenneth Boozeman,
Justin Peterson, Daina Melo, Geoconda Maria e Alaô r Gonçalves.
Roberta Lobato se dedica apaixonadamente como professora de canto no Centro-Oeste Mineiro.
E continuamente buscando novos conhecimentos, identificou um dos seus maiores talentos e
habilidades, que é arte de ensinar as pessoas a cantar.
OUVIR PARA CANTAR – ELEMENTOS BÁSICOS DA AFINAÇÃO

Introdução
Introdução
“Cantar é um ato de despertar, abre-nos novos horizontes, nos leva a um futuro que
esperamos viver e torna o presente mais prazeroso.” (Morelembaum, 1999, p.83).

Olá ! Estou muito feliz por você estar aqui!

Bem sabemos a importâ ncia de cantar afinado para o desenvolvimento da voz e a
dificuldade que muitos enfrentam para obter uma boa afinaçã o ao cantar.

Este e-book trata da importâ ncia dos elementos bá sicos da afinação no canto. 4

Todo material organizado neste e-book é um conjunto de experiências que vivenciei com
minha pró pria voz ao longo desses anos como cantora e professora de canto; e também das
experiências que presenciei com meus alunos ao chegarem para as aulas de canto com muita
dificuldade em cantar afinado.

Espero que você aproveite cada linha deste material com carinho e que você conheça sobre
os elementos bá sicos da afinaçã o e entenda que cantar nã o é somente para quem tem dom
mas sim para quem tem paciência, disciplina e vontade de aprender.
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Afinação e Desafinação
Introdução
Quem já cantou e muitas vezes nã o conseguiu alcançar aquela notinha no final da frase?
E quando você está ouvindo alguém cantar e de repente há um deslize naquela frase principal e você pensa: “Xiiii
desafinou!”?
Cantores e mú sicos profissionais trabalham muito através de treinos e ensaios para deixar tudo acertado na hora de
um show. E mesmo assim, pode acontecer alguns deslizes e o cantor acabar desafinando.
No caso de cantores amadores ou aprendizes qualquer som que não seja familiar aos seus ouvidos pode soar como
desafinado.

Tipos de desafinados: 5

“Há casos de desafinação devidos basicamente a problemas de ordem física:

perda auditiva, surdez, disfonias (dificuldade na emissão da voz), alterações
vocais ou problemas de ordem neurológica. Existe também a possibilidade
de ser um traço genético”.
“A grande maioria dos desafinados possui problemas de afinação por falta
de estimulação musical (auditiva e vocal), falta de treino e/ou de técnica,
convivência com modelo vocal inadequado na infância ou até idade adulta,
problemas psicológicos (timidez, medo, sentimento de inferioridade ou até
bloqueios de pessoas que um dia foram facilmente rotuladas como
desafinadas)”.
Denise Pimentel
A afinaçã o está associada ao bom desempenho do cantor ou aprendiz em
buscar treino, paciência e disciplina para desenvolver uma voz afinada.
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Paciência
Introduçãoe Disciplina
A Paciência e a disciplina sã o virtudes que ajudarã o muitas pessoas que se queixam que suas vozes sã o desafinadas e
acham que “essa coisa” de cantar nã o sã o para elas.
Um aluno que faz aulas de canto ou alguém que tem dificuldades para cantar afinado, precisa entender que existe um
tempo e um processo de elaboração, conhecimento e treinamento para desenvolver sua percepçã o auditiva e conseguir
cantar afinado.
Este processo depende da dedicaçã o e paciência de cada aluno para alcançar uma voz afinada.

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OUVIR PARA CANTAR – ELEMENTOS BÁSICOS DA AFINAÇÃO

Percepção
IntroduçãoAuditiva
O cientista da voz Johann Sundberg afirmou que:
“A maioria de nós certamente já viveu a experiência de não reconhecer a própria voz em uma gravação em que conversamos
com outras pessoas. A voz alheia parece soar bastante realística, ao passo que a nossa nos soa de maneira um tanto
estranha”.
E você consegue perceber a sua voz? Você sabia que muitas pessoas nã o conseguem ouvir ou ter a percepçã o do que estã o
cantando?
A verdade é que na maioria das vezes os aprendizes a cantores ou até mesmo cantores que tem dificuldades com afinaçã o
não tem o há bito de se ouvirem.
Existem pessoas que quando cantam e chegam em certas notas agudas, desafinam nã o por falta de técnica, mas, por
simplesmente nã o conseguirem abaixar o volume da pró pria voz e se ouvir. 7

Isto acontece muito com cantores que cantam muito alto e mesmo passando por aulas de canto, não desenvolveram a
habilidade de ouvir a pró pria voz. Isso também acontece com pessoas que nunca fizeram aulas de canto e que sã o
desafinadas.
A percepçã o auditiva por algum contexto em sua histó ria, pode nã o ter sido desenvolvida e sendo assim, cria-se uma
dificuldade em reproduzir o som.

O ideal é fazer com que alunos e cantores que tenham dificuldade com
afinaçã o, aprendam a ouvir a pró pria voz, seja através de sensaçõ es ou
até mesmo utilizando de instrumentos de apoio, como um gravador ou
uma câ mera de vídeo para o estudo do canto.
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Ouvir para Cantar

Introdução
Na arte do canto o ouvido tem um papel muito importante para o desenvolvimento da voz.
E trabalhamos no campo da imitaçã o. Seja uma simples nota musical, trechos de uma mú sica ou até mesmo um
personagem de desenho, o que precisa ser compreendido é o que estamos ouvindo antes de reproduzir ou imitar aquele
som.
Atençã o, treino e prá tica é o que qualquer pessoa precisa para desenvolver seu ouvido e cantar totalmente afinado.

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Articulação
Introdução
“Articulação é o termo que designa o conjunto de ajustes do trato vocal que moldam a fonte glótica. A articulação é
realizada por estruturas chamadas articuladores, quais sejam: lábios, língua, mandíbula, véu palatino, faringe e mesmo
laringe”. Johan Sundberg
Em uma explicação mais simples, quando um cantor abre a boca em uma certa expessura, seja ela na horizontal ou
vertical, pequena ou grande, ele está trabalhando a articulaçã o ou trato vocal. E com isso, também o som que está sendo
emitido.
Exemplo: Vogal A exige uma abertura de boca mais na horizontal ou mais aberta.
Exemplo II: Vogal Ô exige uma abertura de boca mais na vertical ou mais fechada.

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Em que a articulação influencia na afinação?
A articulaçã o é uma ferramenta importante pois ela pode ajudar ou atrapalhar
o aluno a desenvolver melhor sua afinaçã o. Por isso, o abrir a boca é tã o
importante na hora de cantar.
A forma com que se abre a boca ao cantar, influencia muito, tanto no entender
o que está cantando, quanto na afinaçã o.
Há alguns alunos que tem dificuldades com a articulaçã o e por isso desafinam.
Quando trabalhamos a articulaçã o trabalhamos também o trato vocal, que é a
nossa caixinha de ressonâ ncia e ao mesmo tempo, estamos trabalhando
nossa acú stica vocal.
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Articulação
Introdução na Prática
Exercícios:

Gravei um vídeo para você praticar agora comigo, para acessá -lo é só clicar no vídeo abaixo, ou copiar e colar o link
https://youtu.be/ChffC0QaAuA no seu navegador de internet.

Experimente articular as seguintes vogais e preste atenção no som que sua voz vai emitir:

1 – Vogal A

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2 – Vogal Ô

3 – Vogal É

4 – Vogal I

5 – Vogal Ê

6 – Vogal U
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Articulação
Introdução
Reparem que as vogais mais abertas sã o as que articulamos a boca na horizontal como A
e É.

E as vogais mais fechadas sã o as que articulamos a boca na vertical como Ô e U.

Já as vogais I e Ê o som soa um pouco mais fechado mas a articulaçã o dessas duas se
encontram em um meio termo, nem muito aberta ou na horizontal e nem muito fechada
na vertical.
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Fazendo uma associaçã o da percepçã o auditiva à articulaçã o, quando um aluno iniciante
começa a trabalhar a articulaçã o com uma devida atençã o, ele começa a trabalhar a
percepçã o auditiva e com isso desenvolve uma sensibilidade musical ao ponto de saber
se está ou nã o desafinando ao cantar.
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Diferença
Introduçãoentre Sons Graves e
Agudos
Por mais que pareça simples diferenciar um som grave de um som agudo, existem pessoas
que nã o conseguem ter essa percepçã o de imediato por nã o estarem incluídas em algum
contexto musical.

E mesmo assim, essas pessoas costumam cantar afinadas e até mesmo cantar um vocalize
sem ter a mínima ideia do que é grave ou agudo.
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Tenho visto isto em muitos alunos iniciantes que já passaram por minhas aulas de canto.

Nã o existe erro em nã o saber diferenciar um som grave ou agudo para alguém que nunca
estudou mú sica ou que está aprendendo a cantar. Isto faz parte do processo de
aprendizagem.
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Introdução
Entenda que para ouvir um som é preciso que um instrumento vibre. E é através desta vibraçã o que os sons são emitidos e
propagados através do ar.

“Sons é a sensação produzida no ouvido pelas vibrações de corpos elásticos”. Bohumil Med (Teoria da Mú sica)

A altura diretamente relacionada com a frequência (vibraçã o) é um dos elementos da mú sica e é através dela que
diferenciamos os sons graves dos agudos

Agudo: Um som com maior frequência ou seja com vibraçõ es mais rá pidas corresponde a um som agudo (fino).
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Grave: Um som com menor frequência ou seja com vibraçõ es mais lentas corresponde a um som grave (grosso).

Exemplo: A voz masculina é mais grave por ter pregas vocais (cordas vocais) mais grossas e a voz feminina é mais aguda por
ter pregas vocais (cordas vocais) mais finas.

Na prá tica → Exercício :

Experimente imitar o som de um urso bravo e depois tente imitar o som de um passarinho ou um gatinho miando. Apó s a
imitação você entenderá a diferença entre um som grave de um som agudo na voz falada.
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Introdução
GRAVES E AGUDOS - Exercícios:
Experimente cantar as notas musicais começando do Dó mais grave (som mais grosso) indo até o Dó mais agudo (som mais fino).

Dó
Agudo Si
Dó Lá 14

Sol
Fá
Mi
Ré
Dó Dó
Grave
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Graves e Agudos na Prática

Introdução
Exercícios:

Gravei mais este vídeo para você praticar agora comigo, sobre graves e agudos, para acessá -lo é só clicar no vídeo abaixo,
ou copiar e colar o link https://youtu.be/IH40JYeW-mo no seu navegador de internet. Use as pautas das pá ginas
anteriores para facilitar o acompanhamento.

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Solfejo – Cantando as Notas Musicais

Introdução
“A música escreve-se sobre uma pauta com as sete notas: Dó, Re, Mi, Fá, Sol, La, Si. Chama-se pauta a reunião de cinco linhas
paralelas horizontalmente traçadas, e que por consequência contém quatros espaços”. Alexis de Garaudé (livro – Solfejos
op. 27).

O assunto sobre teoria musical é fantá stico e vamos e começar entendendo a parte em que tem maior importâ ncia do
solfejo para trabalhar na afinaçã o da voz. O Solfejo!

O que é solfejo? 16
Solfejo é arte de cantar os sons em forma de notas musicais dentro de sua afinaçã o, ou seja, sua altura.

Nã o é todo professor ou curso de canto que ensina a solfejar as notas musicais. Muitas vezes ao lidar com alunos com
grande dificuldade em cantar afinado, precisamos utilizar de recursos teó ricos como o solfejo, para ajudar a desenvolver
um sentido visual e auditivo. Ou seja, geralmente quando o aprendiz visualiza as notas e como elas estão sendo cantadas,
desperta ainda mais seu lado visual e sua percepçã o auditiva aumenta.

O estudo do solfejo ou cantar as notas musicais, pode ser um fator muito

importante para o desenvolvimento da afinaçã o. Cada nota cantada é um
som que o cérebro arquiva, trazendo à quela pessoa uma memó ria
musical e uma percepçã o auditiva mais eficaz.
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Exercícios
Introduçãopara solfejar
Na pá gina 20 há um vídeo que fiz para você praticar comigo e você irá precisar das pautas seguintes para facilitar o
acompanhamento:

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Cantando
Introduçãoescala de 3 tons ascendente e
descendente

Mi Fá
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Ré Ré Mi Mi
Dó Dó Ré Ré
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Solfejo – Cantando as Notas Musicais

Introdução

Sol Lá
Fá Fá Sol Sol
Mi Mi Fá Fá
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Si Dó
Lá Lá Si Si
Sol Sol Lá Lá
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Solfejos na Prática
Introdução
Exercícios:

Gravei este vídeo também, para você praticar agora comigo, sobre solfejos, para acessá -lo é só clicar no vídeo abaixo, ou
copiar e colar o link https://youtu.be/H6LKCtJF97I no seu navegador de internet.

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Técnica Vocal Aplicada à Afinação

Introdução
Para que entendamos melhor sobre a aplicaçã o da técnica vocal, especificamente na afinaçã o, farei um pequeno resumo
do que é e para que serve:

O sistema fonador é composto de três partes: o sistema respirató rio, as pregas vocais e as cavidades de ressonâ ncia, que
incluem as cavidades do trato vocal, a cavidade nasal e outras cavidades da face.

De uma forma mais simples podemos explicar que existem 3 elementos que sã o fundamentais para o bom
desenvolvimento da técnica vocal que sã o: Consistência Muscular, Fluxo de ar e o Formato do Trato Vocal. Um depende do
outro.
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Fluxo de ar: Responsável pela passagem de ar que se conecta com a laringe

onde está situada as pregas vocais.

Consistência Muscular: Responsável pela aduçã o (fechamento) e abduçã o

(abertura) das pregas vocais que controla a passagem de ar através de
tensionamento ou relaxamento.

Formato do Trato Vocal: É o filtro onde controla o som que nasce das pregas
vocais e ressoa até os lá bios.

Técnica vocal é uma forma de trabalhar todo este sistema fonador ou seja, toda
fisiologia da voz de maneira organizada e sistematizada para a arte do canto.
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Conclusão
Introdução
Existem muitos casos que o aluno ou até mesmo um cantor profissional desafina por questõ es técnicas.

Por nã o ter um bom funcionamento técnico vocal ou um treinamento com professor de canto, pode ocorrer na voz
daquele aluno ou cantor, uma grande passagem de ar ou até mesmo um tensionamento de pregas vocais, de forma
desequilibrada, trazendo ao mesmo, dificuldades para cantar certas notas.

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Podendo também ocorrer falhas, quebras e apertos que o levará a desafinar totalmente ou semitonar em certas partes da
mú sica, principalmente as que têm notas mais altas.

Muitos alunos se queixam que estão com a famosa “falta de fô lego” e por isso desafinam ao cantar. Na maioria dos casos é
apenas a falta de um trabalho técnico vocal, para que ele ganhe equilíbrio e consiga cantar afinado.

NÃO FIQUE FORA DO TOM, APRENDA A CANTAR E DESCUBRA SUA VOZ!

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A MÚSICA MUDOU MINHA VIDA!

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LISTA VIP DA PROF. ROBERTA LOBATO

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