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571: A Emenda
Constitucional 66/2010 não extinguiu o instituto da separação judicial
e extrajudicial’. Afinal de contas, a Constituição Federal apenas
afastou a exigência prévia de separação para o divórcio, mas não
repeliu expressamente a previsão infraconstitucional da separação e do
restabelecimento da sociedade conjugal. Há quem sustente que a
separação continua em vigor como uma faculdade aos cônjuges que,
querendo ‘dar um tempo’, preferem formalizar essa separação, sem
romper o vínculo matrimonial. Eventual reatamento dos laços afetivos
desses cônjuges separados não haverá de passar por novo casamento,
com todas as suas formalidades, mas se aperfeiçoará pelo
restabelecimento da sociedade conjugal, ato bem menos formal, que
pode ocorrer por via judicial ou extrajudicial.
Em contrario
Alimentos
A primeira, a que estão filiados Paulo Lôbo, Rodrigo da Cunha Pereira,
Rolf Madaleno e Maria Berenice Dias, entre outros, sustenta que,
diante da impossibilidade total de discussão de culpa no casamento,
tais dispositivos estão totalmente
revogados.Sendoassim,osalimentosdevem ser fixadosdeacordocom
obinômionecessidade/possibilidade,oucom otrinômio
necessidade/possibilidade/razoabilidade.
DA UNIÃO ESTÁVEL
E é reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem
e a mulher, configurada na convivência pública (no sentido de notória),
contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de
família (animus familae)
Em tom didático, Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho
apresentam elementos caracterizadores essenciais e elementos
caracterizadores acidentais para a união estável. Entre os primeiros
estão a publicidade, a continuidade, a estabilidade e o objetivo de
constituição de família. Como elementos acidentais, destacam o
tempo, a prole e a coabitação.
Maria Helena Diniz – “A adoção é o ato jurídico solene pelo qual, observados
os requisitos legais, previstos na Lei 8.069/90, arts. 39 a 52-D, alguém
estabelece, independentemente de qualquer relação de parentesco
consanguíneo ou afim, vínculo fictício de filiação, trazendo para sua família,
na condição de filho, pessoa que, geralmente, lhe é estranha”
Desse modo, não há dúvida que, além das consequências para o poder familiar,
a alienação parental pode gerar a responsabilidade civil do alienador, por abuso
de direito (art. 187 do CC).