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MT ESCOLA DE TEATRO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS EM TEATRO

ATUAÇÃO

Aprendiz: Waltair França da Silva

Cuiabá

2019
WALTAIR FRANÇA DA SILVA

Trabalho memorial do primeiro semestre do Curso Superior de Tecnologias em


Teatro, Módulo Verde, ênfase Atuação

Este trabalho consiste na elaboração de um


resumo sobre as técnicas estudadas no
primeiro semestre de 2019 do Curso
Superior de Tecnologias em Teatro, com
ênfase em Atuação, Módulo Verde, com eixo
temático Personagem e Conflito.

Formador: Eduardo Butakka

Cuiabá

2019
INTRODUÇÃO

Este trabalho consiste na elaboração de um resumo sobre as aulas e técnicas


estudadas no primeiro semestre de 2019 do Curso Superior de Tecnologias em
Teatro, com ênfase em Atuação, Módulo Verde, com eixo temático Personagem e
Conflito. Será estruturado como um relatório das aulas dadas, seqüenciando os dias,
horários e locais.

Ressalvo que os relatórios serão prestados a partir do dia 25 de maio, pois


ingressei no curso, eu e outros aprendizes na sétima chamada do processo seletivo
2019/1, que se deu neste período. Meu primeiro dia de aula foi na sexta-feira, 24 de
maio, numa palestra sobre Desafios da Comunicação Cultural no Cenário das Novas
Mídias Digitais, na sala Anderson Flores, com o jornalista Miguel Arcanjo Prado, e o
dia 25, sábado, foi meu primeiro dia de aula específica na área de Atuação.

25 de maio de 2019

09:00 - Aquecimento no palco com o diretor aprendiz Clodoaldo Jorge de


Arruda.

Após o aquecimento os Núcleos se dividiram, me integrei ao Núcleo 1 e


fomos para o Grande Hotel onde foi solicitado aos atores que criassem partituras
corporais de 15 segundos.

Os diretores Paulo França, Benone e Eliane explicitaram um jogo de cartas e


tabuleiros onde cada casa no tabuleiro representava uma interrupção na partitura
criada pelos atores, cinco interrupções foram sugeridas pelas cartas.

A Direção pediu que agora executássemos a partitura com as interrupções e


inseríssemos a partitura com a interrupção numa representação de uma ação
cotidiana.

14:00 – Grande Hotel – Butaka

Havia uma solicitação por parte dos Aprendizes de Atuação de uma reunião
com o Formador Butaka e o Coordenador Rodolfo onde foi exposta a reclamação da
desconexão e incontinuidade nas aulas de Atuação, o Formador Butaka conveio
com os aprendizes em parte e mostrou seus planos de aula e pediu o “feedback”
imediato às aulas, e cobrou postura dos aprendizes em relação à aula.

Após a reunião, começa a aula com Butaka solicitando que os atores


fizessem expressões faciais de Triste, Raiva, Espanto, Medo, Surpresa. E foi
realizado um jogo do tipo morto ou vivo, onde era solicitada a expressão facial e o
formador observava quem apresentava a máscara prestamente, e a demora ou erro
era critério para saída do jogo.

Depois foi entregue um fragmento de texto do Livro ‘A Bolsa Amarela’ de


Lygia Bojunga Nunes, As vontades:

“Eu tenho que achar um lugar pra esconder as minhas vontades. Não digo
vontade magra, pequenininha, que nem tomar sorvete a toda hora, dar sumiço da aula
de matemática, comprar um sapato novo que eu não agüento mais o meu. Vontade
assim todo o mundo pode ver, não tô ligando a mínima. Mas as outras - as três que de
repente vão crescendo e engordando toda a vida - ah - essas eu não quero mais
mostrar. De jeito nenhum. Nem sei qual das três me enrola mais. Às vezes acho que é a
vontade de crescer de uma vez e deixar de ser criança. Outra hora acho que é a vontade
de ter nascido garoto em vez de menina.

Mas hoje tô achando que é a vontade de escrever. Já fiz tudo pra me livrar delas.
Adiantou? Hmm! é só me distrair um pouco e uma aparece logo. Ontem mesmo eu tava
jantando e de repente pensei: puxa vida, falta tanto ano pra eu ser grande. Pronto: a
vontade de crescer desatou a engordar, tive que sair correndo pra ninguém ver.”

Foi solicitado pelo formador que cada aprendiz fizesse sua partitura a partir do
texto, o que foi feito e apresentado em sala, um por um. A apresentação foi gravada
em vídeo e depois disponibilizada no grupo de Whatsapp.

Antes da próxima aula, o formador solicitou via Whatsapp, aperfeiçoar a


partitura criada a partir do texto dado, gravada em vídeo na aula de Atuação do dia
25 de maio. Orientou-nos a investigar os gestos, a máscara, as tonalidades vocais
(grave, média, aguda), a velocidade da voz e os movimentos (lento ou rápido), sua
intensidade (fraca ou forte), sua cadência, sua ênfase etc.

Foi-nos indicado a leitura da pesquisadora Lucia Helena Gayotto em que ela


propõe uma sistematização das partituras da voz. Leitura que seria discutida em
encontro próximo. Outro texto indicado, um breve artigo de Nayara Lopes Botelho
sobre o método Stanislavsky de partituras corporais. Stanislavsky que é considerado
o precursor dessa sistematização das ações físicas.

O formador pediu que criássemos um sistema próprio de anotação no texto.


Esta partitura deve ser pensada sempre como algo que não muda de uma sessão
para a outra. Lembrar que, mesmo que essa seja uma construção de cada ator, o
ideal é que outros possam reproduzir a sua mesma partitura a partir do que foi
sistematizado.

Na segunda-feira, dia 06 de junho, a tarefa EAD foi assistir um dos três


vídeos do canal da SP Escola de Teatro, compartilhados na plataforma Youtube, e
fazer um relatório sobre.

O vídeo que escolhi foi a palestra com Antunes Filho, do evento promovido
pela SP Escola de Teatro, em comemoração aos seis meses de lançamento da
Escola, o fórum Encontros Notáveis com o tema “O ser humano, a arte e a
sociedade”, que levou Adélia Prado, Jefferson Del Rios, Monja Coen, Cacique
Timóteo Verá Popyguá, Casemiro Tércio Carvalho e Antunes Filho ao Teatro Aliança
Francesa, no centro de São Paulo, em debates que abordaram temas fundamentais
para a realidade do País.

Encerrando o evento, no dia 28, Antunes Filho, um dos mais importantes


encenadores brasileiros, abordou a hierarquia no teatro. Fez um paralelo entre o ator
e o estereótipo, com o intuito de revelar os conceitos artísticos e filosóficos que
permeiam o método de criação.

“O Antunes tem um sistema de ator baseado num rigor interno de ensaio, de


aprendizado, que acabou criando uma certa lenda: Pessoas que acham que o Antunes é
uma pessoa que realmente passa tudo, há também a lenda de que é uma coisa
autoritária, irritada, forçada em que as pessoas sofrem muito. Eu estou achando o
Antunes dulcíssimo, tranquilo, porque ele está passando a coisa aqui com tranquilidade,
e essa é a verdade final dele. Mas,as vezes, conversando entre nós dois ou três, o
Antunes perde a paciência e começa falar cada vez mais alto e gritado, e eu falo:
Mas,Antunes, você fala que é pra não gritar nem ficar tenso. Você está tenso e gritando.
Mas isso é um pouco de anedótico.” (Jefferson Del Rios – Mediador do evento)
01 de junho – sábado

09:00 – 13:00 – Palestra com Fernando Neves na sala Anderson Flores com
os atores.

O Fernando pediu que procurássemos imagens na biblioteca que lembrasse o


personagem na peça de cada núcleo. A partir da imagem ele compartilhou a
composição do personagem com máscara e corpo. Depois nos mostrou um álbum
de fotos da família dele, todos atores, com composições de personagens em pose.
Aí nos passou o conceito e prática dos sete níveis de tensão de Jacques Lecoq, nos
mostrando como seria cada um deles em evolução sequencial.

14:00 as 18:00

O Prof. Aguinaldo cedeu a aula para ensaio da “Vala Comum” e o núcleo 1 foi
para o palco e lá fizemos o exercício do prá-ca-ta, pra-cá-ta e pra-ca-tá com gestos
diferentes em cada grupo, um de cada vez e juntando os três no final. Depois
passamos as falas dos personagens, montamos a cena e cenário para apresentar
na aula do Prof. Aguinaldo, com os cartazes do Teatro de Mato Grosso, montagem
relacionada ao vídeo de palestra com o Professos Aguinaldo, sobre o tema.

08 de junho – sábado 09:00 as 13:00

Núcleo 1 – Anderson Flores – Orientador Everton Brito

Em cima dos praticáveis, usamos a leitura do trecho 5 da peça “Em Lugar


Nenhum” e tentamos trabalhar os níveis de tensão, mostrados pelo Fernando
Neves, teorizados por Jaques Lecoq. Depois foi repassado a leitura do trecho 5 e 6,
com criação de corpo e voz dos personagens e no trecho 5 foi sugerido pela direção
a montagem de um julgamento em posição de tribunal, e cada um tentou assimilar e
simular seu papel aos personagens forenses: réu, juíza, acusação, defesa e neutro
com interesses.

14:00 – Língua Portuguesa e Produção de texto com Luciano Gentile – todas


as áreas no palco

O Luciano dividiu os núcleos e usou as dramaturgias para trabalhar o que ele


intitulou de “Redução: Interteórica ou Materialismo Eliminativo”
Cada núcleo escolheu um trecho de sua peça, e este trecho era entregue a
outro núcleo, junto com uma pergunta que deveria ser respondida cenicamente. Foi
dado ao núcleo 1 o trecho inicial da peça “Urubus in cena” do núcleo 2, e eles nos
perguntaram o que os personagens estavam fazendo neste trecho. Ao que nos
dirigimos a outro local para ler o trecho e encenar o que os personagens estavam
fazendo. Após todos terminarem, retornamos ao palco e cada núcleo apresentou a
resposta encenada dos trechos.

A nossa peça foi entregue ao núcleo 3 e o trecho escolhido foram os 6, 7 e 8


(final) e a pergunta foi “Qual a influência da condenação no imaginário, na vida real
do personagem principal?”

Experimentamos a experiência de ver outro grupo encenando uma peça que


originou no nosso núcleo, e que nós estávamos construindo, vimos outros
construindo a mesma peça, da maneira deles, um trecho, com outro ponto de vista.

Após todas as apresentações o Luciano deu sua leitura do que viu, em


detalhes de cada apresentação, e deu oportunidade para expressar a sensação.

09 de junho – Núcleo – Grande Hotel – Orientador Everton Brito

09:00 as 13:00

A direção solicitou que fôssemos preparados com um par de roupas a mais.


Começamos com aquecimento e alongamento. Depois o diretor pediu que
deitássemos no chão de barriga pra cima, e colocou gelo em nossa barriga e pediu
para nos mexermos, sem que o gelo caísse. Pegamos o gelo, levantamos e
andamos equilibrando o gelo em alguma parte do corpo. Em seguida usamos o texto
com o gelo.

Depois foram usadas frutas, quando alguém estava falando o texto, outra
pessoa lhe entregava uma fruta para comer sem que interrompesse a fala.

Usamos também uns paletes, onde tínhamos que ficar alternando entre ficar
em cima dos paletes e no chão, conforme a escolha de quem tinha a fala.

O diretor passou a direção para um dos atores aleatoriamente, para que


criasse alguma dinâmica para juntar com a que estava proposta.
14:00 as 18:00

A direção pediu que lembrássemos os desconfortos dos materiais usados de


manhã, e que usássemos a memória sensorial e o que surgiu daí para aproveitar na
criação de corpo e voz, já que o resultado foi sair da região confortável, onde somos
nós mesmos, e usar como repertório para criação de corpo e voz.

Passamos pelos trechos 6, 7 e 8 (final) da peça onde foi incluído rolos papel
higiênico desenrolado para enrolar durante a encenação, para dar movimento e
interação com o texto e desconfortar para construir.

A direção sempre lembrava a necessidade de movimentação e novamente foi


escolhido aleatoriamente outro ator para direção, após o intervalo. Foram dadas três
ou duas sugestões pelos atores ao ator diretor, mas tivemos dificuldades na
execução, pois o tempo não permitiu definir qual sugestão seria executada.

Dia 15 de junho – sábado

09:00 – Núcleo 1 – Grande Hotel

Depois de conversar com as áreas técnicas sobre suas propostas, fizemos


aquecimento e começamos trabalhando a peça no trecho 2. Enquanto Pitágoras
falava, os demais iniciam deitados a frente, onde seria a representação do mar, e,
na medida que cada personagem iniciava a fala, surgiam do mar. Houve,
inicialmente uma ideia do Josetofolo surgir já no palco, mas não permaneceu a ideia.

A peça foi desenvolvida até o trecho 5, onde se instaura o julgamento, e a


posição dos personagens faz alusão a um tribunal. Trabalhamos a questão dos
movimentos no palco, a posição e a direção orientou sobre a fala, para eliminar as
pausas, e passasse o texto corrido, sem pausa, e pediu mais conexão na
movimentação, e mais consciência da intenção nas ações.

14;00 – Atores, Direção e Dramaturgia com Luciano Gentili no Grande Hotel

O Luciano orientou como seria o dia, conforme o seu planejamento. Foi dado
aos Dramaturgos dois textos, um deles sobre dramaturgismo, e os atores ficaram no
salão do Grande Hotel com Gentili, durante uma hora.
O exercício começou com aquecimento, alongamento e depois fomos
orientados a nos posicionar com apoio triangular, metatarso e calcanhar, dobrar
levemente os joelhos, baixar o sacro e suspender a sétima vértebra, esticando a
coluna, e abrir os joelhos, posição opositora ao natural. Alongamento da coluna,
pensando na sétima vértebra para cima, enquanto o sacro vai para baixo, apoio
triangular, joelhos levemente flexionados e para fora.

Nessa posição, executamos a emissão do som das vogais, uma por uma,
ininterruptamente, na sequência vogal “a”, vogal “i”, vogal “o”, vogal “e” e depois
vogal “u”, posicionando os quatro dedos das mãos oito centímetros abaixo do
umbigo, depois acima do umbigo, no meio do peito, no meio da garganta, e no
terceiro olho ou no alto da cabeça.

O próximo exercício foi sobre a precisão do gesto a sua consciência. Com


três posições:

0 – posição de apoio triangular

1 – mão direita erguida, joelho esquerdo erguido perpendicular ao solo

3 – mão esquerda erguida, joelho direito erguido perpendicular, e sustentação


ao máximo.

Depois uma transição entre os movimentos, o mais lentamente possível.


Sempre mantendo o apoio triangular e a coluna estendida, sacro para baixo e sétima
vértebra para cima.

Logo, cada núcleo apresentou sua peça, com foco na estrutura. Depois o
Gentili refletiu sobre detalhes visualizados por ele, e deu oportunidade aos
dramaturgos e a todos para considerações breves sobre o que aconteceu.

Dia 23 de junho – Atuação no Palco com Eduardo Butakka

Avaliação devolutiva do território 2

Dias 24 a 28 de junho – Curso de Introdução ao Canto Para Musicais,


ministrado pelo jornalista e regente graduado pela Escola de Comunicação e Artes da
USP (ECA-USP), Fernando Grecco, visando elucidar os conceitos básicos musicais e
do canto através da “corporalização” dos sons.
O curso teve por objetivo desenvolver e aperfeiçoar a percepção auditiva, a
imaginação, a coordenação motora, a expressividade e a percepção espacial.

Dia 29 de junho – sábado

09:00 – Todos na sala Anderson Flores com Rodolfo Garcia Vasquez

Primeiro o Rodolfo ouviu algumas queixas pacíficas, sobre a escassez da


área técnica, sugestões sobre professores para cursos de extensão, e depois
começou algumas reflexões sobre decupagem das dramaturgias e falou sobre os
objetivos, geral e específicos da dramaturgia e de cada frase, respectivamente.

Falou sobre endireitamento da frase quando as palavras não cabem na boca


do ator, quando se deve pensar nas palavras importantes e não só na forma geral.

Disse que, no palco, o olhar ajudar o outro a se manter, e que nas ações deve
haver intenção sem detrimento da projeção de voz, e como uma ação pode ter dois
objetivos, por exemplo: a ação desprezar, o desprezo pode vir por indiferença ou por
ódio, deve-se ficar atento sobre qual intenção infringir na ação, evitando o
estereótipo do personagem arquétipo, onde inexiste contradição ou conflito.

Ressaltou os movimentos internos do imaginário e os externos com intenção


e propósito e como a auto imagem pode determinar e/ou limitar a voz.

A seguir foi passado micro fragmentos de textos das peças, enfatizando os


objetivos específicos na fala que às vezes pode ser prejudicado com a forma, e
quando o ator cai no vicio da forma estereotipada, pode ajudar trocando as palavras
de lugar na frase, e dizer a frase de três maneiras diferente.

Finalizou solicitando respostas em grupo sobre como foi o período de


experimento, a evolução e os desafios, uma auto avaliação sobre engajamento e
presença, participação e prática, assimilação de conteúdo. Cada critério com duas
frases.

14:00 horas – Grande Hotel – Atuação com Eduardo Butakka

Aquecimento. Trabalho de emissão vocal, a partir da região grave para a


aguda. Eleva-se a mão direita, com braço esticado, palma para baixo, enquanto
eleva-se a voz.
Depois o formador Eduardo Butakka distribuiu dois fragmentos de texto com
partitura que sistematizava a emissão das palavras, quanto a intensidade,
velocidade, altura e outros detalhes. Onde cada aprendiz realizou a leitura seguindo
a partitura, referenciado no trabalho da pesquisadora Gayotto.

Dia 30 de junho – domingo

09:00 - Todos no palco com Everton Brito

O Orientador Everton distribuiu três textos: “Os Doze Irmãos”, dos Irmãos
Grimm, “A Pequena Vendedora de Fósforos”, de Hans Christian Andersen, e
“Comadre Morte”, dos Irmãos Grimm para os núcleos. O núcleo 1 pegou a história
de “A Pequena Vendedora de Fósforos”.

Foi solicitado a todos, em núcleo, que discutissem e traçassem plano de


investigação para construção de personagem do conto, que tipo de estudo (aulas,
oficinas, exercícios), quais inspirações, teóricos, obras de referência, linguagem
cênica, qual público alvo, e tempo necessário para montagem e construção dos
personagens. Cada núcleo foi induzido a trazer à memória tudo que foi estudado
durante o semestre, anotar e relatar.

Na área de atuação do núcleo 1 sugeri as seguintes referências: a). Filme “Os


miseráveis” 1(dirigido por Tom Hooper para a Working Title Films, com roteiro de
William Nicholson adaptado do musical Les Misérables, de Alain Boublil, Claude-
Michel Schönberg e Herbert Kretzmer, por sua vez baseado no romance Os
Miseráveis, de Victor Hugo); b). Ouvir a música Chiquilin de Bachin de Astor
Pantaleon Piazzolla / Horacio Ferrer; c). Jogos de apoio (andar com apoio alternado
entre o calcanhar e metatarso e trabalhar os níveis de tensão, compartilhado por
Fernando Neves, teorizado por Jacques Lecoq; d). Laboratório de pesquisa com
moradores de rua que prestam serviço.

1
Wikipedia
Destaco os sete níveis de Tensão de Lecoq, compartilhados por Fernando
Neves em palestra com atores, no sábado, 1º de junho:

 Relaxamento – sem tensão alguma, folha no vento;


 Sustentação – intenção de sustentar o corpo, mas, sem tônus suficiente, estado
do bêbado;
 Economia – faço como o corpo o que tenho intenção de fazer, com mínimo de
energia possível;
 Suspensão – primeiro nível de tensão no espaço. O corpo sente a tensão e infla
com o tônus. Estado que antecipa a ação.
 Decisão – o corpo tem a tensão necessária para agir. Decido e faço. Nível de
tônus do teatro realista.
 Paixão – prontidão. Ação precisa. Como quando estamos muito felizes ou com
muita raiva. Teatro de Máscara; e
 Grande Paixão – tônus máximo com fluidez interna. “NÔ” Teatro japonês.

CONCLUSÂO

O desenvolvimento deste memorial, como o próprio título diz, possibilitou


trazer à memória os trabalhos realizados ao longo deste primeiro semestre, sobre o
eixo pedagógico Personagem e Conflito, tanto como seus embasamentos teóricos,
sempre na abordagem de Paulo Freire, onde formadores e aprendizes são
transformados no processo da ação educativa e aprendem ao mesmo tempo em que
ensinam.

Foi feito um rebuscado sobre as técnicas de Stanislavsky, uma recorrida ao


material de construção de personagem, não só para apoiar os argumentos do
trabalho, mas para fixar o aprendizado.
Referências:

GAYOTTO, Lucia Helena - Voz Partitura da ação

https://www.youtube.com/watch?v=IR2epYw-XFA

http://www.spescoladeteatro.org.br/noticia/encontros-notaveis-discussoes-fundamentais/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Miser%C3%A1veis_(2012)

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