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ATUAÇÃO
Cuiabá
2019
WALTAIR FRANÇA DA SILVA
Cuiabá
2019
INTRODUÇÃO
25 de maio de 2019
Havia uma solicitação por parte dos Aprendizes de Atuação de uma reunião
com o Formador Butaka e o Coordenador Rodolfo onde foi exposta a reclamação da
desconexão e incontinuidade nas aulas de Atuação, o Formador Butaka conveio
com os aprendizes em parte e mostrou seus planos de aula e pediu o “feedback”
imediato às aulas, e cobrou postura dos aprendizes em relação à aula.
“Eu tenho que achar um lugar pra esconder as minhas vontades. Não digo
vontade magra, pequenininha, que nem tomar sorvete a toda hora, dar sumiço da aula
de matemática, comprar um sapato novo que eu não agüento mais o meu. Vontade
assim todo o mundo pode ver, não tô ligando a mínima. Mas as outras - as três que de
repente vão crescendo e engordando toda a vida - ah - essas eu não quero mais
mostrar. De jeito nenhum. Nem sei qual das três me enrola mais. Às vezes acho que é a
vontade de crescer de uma vez e deixar de ser criança. Outra hora acho que é a vontade
de ter nascido garoto em vez de menina.
Mas hoje tô achando que é a vontade de escrever. Já fiz tudo pra me livrar delas.
Adiantou? Hmm! é só me distrair um pouco e uma aparece logo. Ontem mesmo eu tava
jantando e de repente pensei: puxa vida, falta tanto ano pra eu ser grande. Pronto: a
vontade de crescer desatou a engordar, tive que sair correndo pra ninguém ver.”
Foi solicitado pelo formador que cada aprendiz fizesse sua partitura a partir do
texto, o que foi feito e apresentado em sala, um por um. A apresentação foi gravada
em vídeo e depois disponibilizada no grupo de Whatsapp.
O vídeo que escolhi foi a palestra com Antunes Filho, do evento promovido
pela SP Escola de Teatro, em comemoração aos seis meses de lançamento da
Escola, o fórum Encontros Notáveis com o tema “O ser humano, a arte e a
sociedade”, que levou Adélia Prado, Jefferson Del Rios, Monja Coen, Cacique
Timóteo Verá Popyguá, Casemiro Tércio Carvalho e Antunes Filho ao Teatro Aliança
Francesa, no centro de São Paulo, em debates que abordaram temas fundamentais
para a realidade do País.
09:00 – 13:00 – Palestra com Fernando Neves na sala Anderson Flores com
os atores.
14:00 as 18:00
O Prof. Aguinaldo cedeu a aula para ensaio da “Vala Comum” e o núcleo 1 foi
para o palco e lá fizemos o exercício do prá-ca-ta, pra-cá-ta e pra-ca-tá com gestos
diferentes em cada grupo, um de cada vez e juntando os três no final. Depois
passamos as falas dos personagens, montamos a cena e cenário para apresentar
na aula do Prof. Aguinaldo, com os cartazes do Teatro de Mato Grosso, montagem
relacionada ao vídeo de palestra com o Professos Aguinaldo, sobre o tema.
09:00 as 13:00
Depois foram usadas frutas, quando alguém estava falando o texto, outra
pessoa lhe entregava uma fruta para comer sem que interrompesse a fala.
Usamos também uns paletes, onde tínhamos que ficar alternando entre ficar
em cima dos paletes e no chão, conforme a escolha de quem tinha a fala.
Passamos pelos trechos 6, 7 e 8 (final) da peça onde foi incluído rolos papel
higiênico desenrolado para enrolar durante a encenação, para dar movimento e
interação com o texto e desconfortar para construir.
O Luciano orientou como seria o dia, conforme o seu planejamento. Foi dado
aos Dramaturgos dois textos, um deles sobre dramaturgismo, e os atores ficaram no
salão do Grande Hotel com Gentili, durante uma hora.
O exercício começou com aquecimento, alongamento e depois fomos
orientados a nos posicionar com apoio triangular, metatarso e calcanhar, dobrar
levemente os joelhos, baixar o sacro e suspender a sétima vértebra, esticando a
coluna, e abrir os joelhos, posição opositora ao natural. Alongamento da coluna,
pensando na sétima vértebra para cima, enquanto o sacro vai para baixo, apoio
triangular, joelhos levemente flexionados e para fora.
Nessa posição, executamos a emissão do som das vogais, uma por uma,
ininterruptamente, na sequência vogal “a”, vogal “i”, vogal “o”, vogal “e” e depois
vogal “u”, posicionando os quatro dedos das mãos oito centímetros abaixo do
umbigo, depois acima do umbigo, no meio do peito, no meio da garganta, e no
terceiro olho ou no alto da cabeça.
Logo, cada núcleo apresentou sua peça, com foco na estrutura. Depois o
Gentili refletiu sobre detalhes visualizados por ele, e deu oportunidade aos
dramaturgos e a todos para considerações breves sobre o que aconteceu.
Disse que, no palco, o olhar ajudar o outro a se manter, e que nas ações deve
haver intenção sem detrimento da projeção de voz, e como uma ação pode ter dois
objetivos, por exemplo: a ação desprezar, o desprezo pode vir por indiferença ou por
ódio, deve-se ficar atento sobre qual intenção infringir na ação, evitando o
estereótipo do personagem arquétipo, onde inexiste contradição ou conflito.
O Orientador Everton distribuiu três textos: “Os Doze Irmãos”, dos Irmãos
Grimm, “A Pequena Vendedora de Fósforos”, de Hans Christian Andersen, e
“Comadre Morte”, dos Irmãos Grimm para os núcleos. O núcleo 1 pegou a história
de “A Pequena Vendedora de Fósforos”.
1
Wikipedia
Destaco os sete níveis de Tensão de Lecoq, compartilhados por Fernando
Neves em palestra com atores, no sábado, 1º de junho:
CONCLUSÂO
https://www.youtube.com/watch?v=IR2epYw-XFA
http://www.spescoladeteatro.org.br/noticia/encontros-notaveis-discussoes-fundamentais/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Miser%C3%A1veis_(2012)