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Aula 01

Regimento Interno p/ TRF 2ª Região


Professor: Paulo Guimarães

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AULA 01: Da Competência do Plenário, do Órgão


Especial, das Seções Especializadas e das Turmas
Especializadas.

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autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera,
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SUMÁRIO PÁGINA
1. Da Competência do Plenário, do Órgão Especial, das
1
Seções Especializadas e das Turmas Especializadas
2. Resumo do Concurseiro 19
3. Questões comentadas 31
4. Lista das questões apresentadas 39

Olá, amigo concurseiro!

É bom saber que você decidiu preparar-se com o Estratégia


para o famigerado concurso do TRF da 2ª Região! Você não vai se
arrepender! 
Hoje estudaremos a competência de cada um dos diversos
órgãos que compõem o Tribunal. Não é um conteúdo muito simples de ser
assimilado, pois o Regimento traz as competências em formato de lista,
mas com um pouco de esforço você vai conseguir compreender bem o
papel de cada órgão julgador...!

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1. DA COMPETÊNCIA DO PLENÁRIO, DO ÓRGÃO ESPECIAL, DAS


SEÇÕES ESPECIALIZADAS E DAS TURMAS ESPECIALIZADAS

1.1. Da Competência do Plenário

Os próximos dispositivos do Regimento Interno tratam da


competência do Plenário, também chamado de Tribunal Pleno. Os
dispositivos que tratam de competência costumam ser longos e cheios de
informações, e por isso, depois de experimentar diversas formas de
apresenta-los, decidi montar tabelas, colocando na coluna da esquerda as
atribuições dos órgãos, e incluindo meus comentários na coluna da
direita, para ajuda-lo a entender melhor.

COMPETÊNCIA DO PLENÁRIO
Os membros do Tribunal são os
Desembargadores. Além desses, os Juízes
Federais substitutos também tomam posse
perante o Plenário. Não existe posse de
Juiz Federal titular, pois eles ocupam o
I - dar posse aos membros do Tribunal e
cargo mediante promoção, entrando nos
aos Juízes Federais Substitutos, assim
quadros do Poder Judiciário como Juízes
como prorrogar o prazo para posse e início
Federais substitutos.
do exercício;
Atenção aqui, pois a banca pode tentar
enganar você dizendo que os Juízes
tomam posse perante o Presidente do
Tribunal, quando na realidade a
competência para dar posse é do Plenário!
II - eleger o Presidente, o Vice- Todas essas eleições são feitas pelo
Presidente, o Corregedor, os membros Plenário. Isso significa que todos os
eletivos do Conselho de Administração, as Desembargadores (e apenas eles) votam.
Diretorias da Escola da Magistratura Já houve questões em concursos
Regional Federal – EMARF, do Centro anteriores que tentaram dizer que os
Cultural Justiça Federal e do Núcleo Juízes Federais também votavam para a
Permanente de Métodos Consensuais e escolha de cargos de direção, mas isso não
Solução de Conflitos, e o Coordenador dos é verdade, ok!? 

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Juizados Especiais Federais;

III - escolher um membro efetivo e um


Os Tribunais Regionais Eleitorais não têm
suplente para compor o Tribunal
um quadro próprio de julgadores. Eles são
Regional Eleitoral de sua sede e do
formados por magistrados “emprestados”
Estado do Espírito Santo, os primeiros,
de outros Tribunais, entre eles o TRF.
dentre os Desembargadores Federais e, os
Como é um TRE em cada Estado, o TRF
segundos, dentre os Juízes Federais da
escolhe um Desembargador Federal (como
respectiva Seção Judiciária, bem como
titular) e um Juiz Federal (como suplente)
deliberar sobre o afastamento do exercício
para o TRE do Rio de Janeiro e outros para
da jurisdição, caso necessário, no período
o TRE do Espírito Santo.
de cumprimento do respectivo mandato;
O Conselho da Justiça Federal (CJF) é o
órgão responsável por promover e
assegurar a integração e o aprimorament o
IV - aprovar proposta ao Conselho da das instituições que compõem a Justiça
Justiça Federal para iniciativa legislativa Federal, sem prejuízo da autonomia
de aumento do número de necessária ao bom desempenho dessas
Desembargadores Federais, de criação de unidades. Justamente em razão da
novas varas federais e de criação e autonomia, não pode ser proposta uma lei
extinção de cargos efetivos; ampliando o número de Desembargadores,
criando novos cargos ou criando novas
varas federais sem a aprovação do
Tribunal correspondente.
V - emendar e alterar o Regimento Interno Essa é uma competência que já apareceu
do Tribunal; em provas, hein!? Atenção aqui! 
O merecimento e a antiguidade são os
critérios aplicáveis para a promoção dos
Juízes Federais de substitutos para
VI – apurar o merecimento e a titulares, e também para que os Juízes
antiguidade e formar lista tríplice, titulares possam tornar-se
conforme o caso, de Juízes Federais, Desembargadores. Além disso, existe
advogados e membros do Ministério ainda o quinto constitucional, que é a
Público Federal que devam compor o regra por meio da qual alguns cargos de
Tribunal; Desembargador são providos por
advogados e membros do Ministério
Público, e não por Juízes de carreira.
Nesses casos cabe ao Plenário elaborar

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uma lista com três nomes (lista tríplice),


que será encaminhada ao Presidente da
República para nomeação do novo
Desembargador.

VII – escolher os integrantes da


Comissão Permanente de Regimento
Interno;
A proposta orçamentária nada mais é do
que uma previsão de receitas e despesas,
que deve ser aprovada pelo Poder
VIII – aprovar a proposta orçamentária
Legislativo todos os anos. A parte da
do Tribunal;
proposta orçamentária que se refere ao
Tribunal deve ser por ele aprovada antes
de ser remetida ao Poder Legislativo.

IX – escolher os membros da Comissão


Organizadora do Concurso para
provimento do cargo de Juiz Federal
Substituto.
Essas duas ações servem para que alguém
que foi prejudicado tente desconstituir
(rescindir) uma decisão anterior proferida
Processar e julgar as revisões criminais
pelo Tribunal. Se a decisão for de natureza
e as ações rescisórias de seus julgados,
cível, caberá ação rescisória. Se for uma
bem como os mandados de segurança
condenação criminal, caberá a revisão
contra seus atos.
criminal. Já o Mandado de Segurança é
uma ação utilizada para atacar um ato
ilegal praticado por autoridade pública

1.2. Da Competência do Órgão Especial

O Órgão Especial, como você já sabe, recebe atribuições


delegadas do Plenário. Isso significa basicamente que as atribuições
mais importantes relacionadas ao julgamento dos feitos levados à atenção
do Tribunal passam pelo Órgão Especial. Já houve inclusive questões de
concurso dizendo que ele é o órgão mais importante do Tribunal.

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COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO ESPECIAL


EM MATÉRIA JUDICIAL
Cada órgão julga as revisões criminais e
ações rescisórias em relação a seus
I – as revisões criminais e as ações próprios julgados. Se a decisão tiver sido
rescisórias de seus julgados; proferida pelo Órgão Especial, este será
o responsável por julgar a respectiva ação
rescisória ou revisão criminal.

II – os embargos infringentes em ação No caso de uma Seção Especializada


rescisória julgada procedente pelas estar julgando uma ação rescisória ou
Seções, quando a decisão não for uma revisão criminal (contra decisão
unânime; anterior proferida pela própria Seção,

III – os embargos infringentes em obviamente) e o resultado da votação não


revisão criminal desfavorável ao réu ser unânime, caberá um recurso para o
julgada pela Seção Criminal, quando a Órgão Especial: os embargos

decisão não for unânime; infringentes.

Aqui você precisará lembrar que o


Plenário julga os mandados de
segurança contra seus próprios atos,
enquanto o Órgão Especial julga os
IV - os mandados de segurança contra mandados de segurança contra atos
ato do Órgão Especial, do Presidente do praticados pelas seguintes autoridades:
Tribunal, do Vice-Presidente, do a) Órgão Especial;
Corregedor-Regional, do Coordenador dos b) Presidente do Tribunal, Vice-
Juizados Especiais Federais, do Diretor do Presidente e Corregedor-Regional;
Núcleo Permanente de Métodos c) Coordenador dos Juizados Especiais
Consensuais e Solução de Conflitos, das Federais;
Seções Especializadas, do Conselho de d) Diretor do Núcleo Permanente de
Administração e das Comissões Métodos Consensuais e Solução de
Organizadoras e Examinadoras de Conflitos;
Concurso para Juiz Federal Substituto; e) Seções Especializadas;
f) Conselho de Administração; e
g) Comissões Organizadoras e
Examinadoras de Concurso para
Juiz Federal Substituto.

V – os habeas corpus no âmbito de sua Os habeas corpus são ações que tem por
competência; objeto a proteção à liberdade de

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locomoção. Essa ação pode ser usada em


qualquer caso de restrição de liberdade,
inclusive para impugnar ato de
magistrado.

O habeas data serve para garantir ao


VI – os habeas data em matéria de sua cidadão acesso às informações sobre sua
competência; pessoa que constem em bancos de dados
de caráter público.
A arguição de inconstitucionalidade
nada mais é do que um argumento
apresentado durante um processo. Este
argumento é o de que uma norma não
VII – as arguições de pode ser aplicada porque ela ofende a
inconstitucionalidade de lei ou de ato Constituição Federal.
normativo suscitadas nos processos A inconstitucionalidade de uma norma não
submetidos a julgamento originário ou pode ser declarada por órgão fracionário,
recursal do Tribunal; sendo necessário que a decisão parta do
Órgão Especial. Perceba que o Órgão
Especial não dec ide a questão principal,
mas somente a arguição de
inconstitucionalidade.

VIII - os incidentes de uniformização


A uniformização de jurisprudência é
de jurisprudência, quando ocorrer
necessária quando há Seções decidindo
divergência na interpretação do direito
questões em sentidos diferentes.
entre as Seções Especializadas, ou
Logicamente, se os órgãos estão decidindo
quando a matéria for comum a mais de
de forma diferente, caberá ao Órgão
uma Seção, aprovando a respectiva
Especial promover essa uniformização.
súmula;
IX - as questões incidentes em Questões incidentes são aquelas que
processos de competência das Seções ou surgem ao longo do processo,
das Turmas, que lhe tenham sido relacionadas, por exemplo, à intervenção
submetidas; de terceiros ou à produção de provas.

Aqui temos as exceções de suspeição e


X - as suspeições e impedimentos
impedimento, por meio das quais as
levantados contra Desembargadores
partes podem questionar a imparcialidade
Federais, em processos de sua
dos magistrados. Quando a exceção se
competência;
voltar contra Juiz Federal, a competência

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para julgá-la será das Turmas.

Os conflitos de competência ocorrem


quando dois ou mais órgãos do Tribunal se
desentendem com relação a quem deve
julgar. Os conflitos podem ser positivos
(quando os dois se consideram
XI – os conflitos de competência entre
competentes) ou negativos (quando os
os Relatores do Órgão Especial, entre as
dois se consideram incompetentes).
Seções e entre Relatores ou Turmas
Caberá ao Órgão Especial julgar os
integrantes de Seções diversas;
conflitos que envolvam relatores dentro do
próprio Órgão Especial ou da mesma
turma, e também os conflitos que
envolvam diferentes Turmas e Seções do
Tribunal.
O incidente de falsidade é aquele por
XII - os incidentes de falsidade meio do qual a parte em um processo
suscitados e submetidos a seu julgamento; tenta provar que determinado documento
é falso.

XIII – os inquéritos, outros


procedimentos investigatórios e as Esses são procedimentos de natureza
ações penais contra juízes e membros do penal, que são julgados pelo Órgão
Ministério Público da União, de Especial quando envolverem pessoas
competência do Tribunal, bem como os específicas: juízes e membros do MPU.
incidentes deles resultantes;

O pedido de suspensão de liminar ou


sentença pode ser manejado pela
XIV - o recurso contra decisão do Fazenda Pública, quando este dirige ao
Presidente do Tribunal, nos casos de Presidente do Tribunal pedido específico
pedidos de suspensão de liminar ou de para que ele suspenda os efeitos de
suspensão dos efeitos de sentença não decisão liminar ou de sentença cuja
transitada em julgado; decisão definitiva ainda não tenha sido
proferida. Da decisão do Presidente cabe
recurso ao Órgão Especial.

Este dispositivo remete à possibilidade de


XV – as causas relativas a direitos
deslocamento de competência de causas
humanos deslocadas para a Justiça
sobre direitos humanos da justiça
Federal, no âmbito de sua competência.
estadual para a justiça federal.

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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA ADMINISTRATIVA


As comissões são grupos de
I - escolher os integrantes das comissões
Desembargadores que desempenham
temporárias;
funções bastante específicas.

A remoção de Desembargador ocorre


quando, diante da abertura de vaga, ele
II - aprovar remoção e permuta de
sai de uma Turma e/ou Seção para outra.
Desembargadores Federais;
A permuta ocorre quando dois
Desembargadores trocam de lugar.

III - decidir sobre o provimento dos


cargos de Juiz Federal e Juiz Federal
Substituto e promoções;
IV – escolher e convocar Juízes Federais Essa convocação ocorre quando é
na forma dos arts. 48 a 51 deste necessário substituir Desembargador
Regimento; ausente no Tribunal.
O processo administrativo disciplinar
deve ser instaurado quando houver
V – ordenar a instauração de processo
indícios do cometimento de infração por
administrativo disciplinar contra Juiz
parte do magistrado. Quando se tratar de
Federal ou Juiz Federal Substituto e aplicar
Juiz, o processo é instaurado pelo Órgão
a penalidade prevista na lei;
Especial, que também é competente para
aplicar penalidades.

VI – deliberar sobre a perda de cargo de A vitaliciedade é adquirida quando o Juiz


Juiz Federal e Juiz Federal Substituto, Federal cumpre o estágio probatório de
enquanto não tenha adquirido dois anos previsto na Lei Orgânica da
vitaliciedade; Magistratura Nacional.

A invalidez do magistrado ocorre quando


VII - decidir os processos de verificação ele não tem mais condições de exercer
de invalidez dos membros do Tribunal, suas funções por razões de saúde. Perceba
de Juízes Federais e de Juízes Federais que o Órgão Especial é competente para
Substitutos; verificar a invalidez de Desembargadores e
Juízes Federais.

VIII - decidir, pelo voto da maioria Quando houver a instalação de PAD contra
absoluta de seus membros, sobre o Juiz (só Juiz! Não Desembargador!) o
afastamento temporário de Juiz Federal ou Órgão Especial pode afastá-lo de suas
de Juiz Federal Substituto, contra o qual funções pelo voto da maioria absoluta
tenha sido instaurado processo dos seus membros.

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administrativo disciplinar;

IX - resolver as dúvidas que lhe forem


submetidas pelo Presidente ou pelos
Desembargadores Federais sobre a
interpretação e execução de norma
regimental ou a questão de ordem dos
processos de sua competência;
X – conceder aos Desembargadores
Federais afastamento para frequência a
cursos ou seminários de
aperfeiçoamento e estudos jurídicos,
cujo período seja superior a 30 (trinta)
dias;
XI – conceder aos Desembargadores
Federais licença com prazo superior a 30
(trinta) dias e autorizar-lhes o respectivo
gozo;

XII – conceder férias e licenças ao


Presidente, ao Vice-Presidente e ao
Corregedor, bem como afastamentos
eventuais quando não relacionados às
atividades inerentes ao cargo;

XIII – pronunciar-se sobre os pedidos de


remoção e de permuta de Juiz Federal
ou de Juiz Federal Substituto;

XIV – aprovar a instalação de novas


Varas Federais e de novos Juizados
Especiais Federais;
Cuidado para não confundir o concurso
XV - promover e organizar concurso
para Juiz Federa Substituto com o
público para provimento do cargo de Juiz
concurso para a carreira de apoio do
Federal Substituto;
Tribunal, ok!? 

XVI – dispor sobre os cargos


comissionados ou gratificados, na
forma de lei;

XVII – editar, alterar ou cancelar A súmula contém os enunciados do


enunciado de súmula; Tribunal, que trazem posicionamentos

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consolidados, resultantes de julgamentos


reiterados num mesmo sentido. Quando o
Tribunal pacifica seu entendimento sobre
determinado tema, o Órgão Especial
pode editar novo enunciado para a
súmula.

XVIII – aprovar a escala anual de O plantão é oferecido nos dias e horários


plantão judicial. fora do regular funcionamento do Tribunal.

1.3. Da Competência das Seções Especializadas

Art. 13. Compete às Seções Especializadas, e suas respectivas


Turmas, processar e julgar:
I - à 1ª Seção Especializada, as matérias penal, previdenciária e
de propriedade intelectual, bem como os habeas corpus, decorrentes de
matéria criminal;
II - à 2ª Seção Especializada, a matéria tributária, inclusive
contribuições, com exceção da matéria referente aos conselhos
profissionais, bem como as ações trabalhistas remanescentes, e os
habeas corpus relativos à prisão de natureza civil por Juiz, em processo
de natureza tributária;
III - à 3ª Seção Especializada, as matérias administrativas e
aquelas referentes aos conselhos profissionais, bem como todas as que
não estiverem compreendidas na competência das outras Seções
Especializadas, incluindo-se os habeas corpus relativos à prisão de
natureza civil, quando não prevista na competência das outras Turmas.

Você deve ter percebido que as seções especializadas são


distribuídas de acordo com sua competência material, e você precisará
saber de que temas cada uma trata para responder corretamente às
questões de prova.
Isso significa basicamente que cada uma das Seções, bem
como as Turmas que as compõem, julgam processos relacionados a

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temas específicos, ou seja, a competência das Seções e Turmas é definida


por matéria, e não apenas por sorteio ou outros critérios.
É bem provável que apareça uma questão cobrando isso na
nossa prova, ok!?

SEÇÕES ESPECIALIZADAS – COMPETÊNCIA MATERIAL

Matérias penal, previdenciária e de propriedade


1ª SEÇÃO intelectual, bem como os habeas corpus, decorrentes
de matéria criminal.

Matéria tributária, inclusive contribuições, com


exceção da matéria referente aos conselhos
profissionais, bem como as ações trabalhistas
2ª SEÇÃO
remanescentes, e os habeas corpus relativos à prisão de
natureza civil por Juiz, em processo de natureza
tributária.

Matérias administrativas e aquelas referentes aos


conselhos profissionais, bem como todas as que não
estiverem compreendidas na competência das outras
3ª SEÇÃO
Seções Especializadas, incluindo-se os habeas corpus
relativos à prisão de natureza civil, quando não prevista
na competência das outras Turmas.

Agora veremos com mais detalhes a competência geral das


seções.

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COMPETÊNCIA DAS SEÇÕES ESPECIALIZADAS


AS SEÇÕES SÃO COMPETENTES PARA PROCESSAR E JULGAR...
Perceba que aqui há uma exceção à regra
geral de que cada órgão julga as ações
I - as ações rescisórias e as revisões
rescisórias e revisões criminais contra
criminais de seus julgados e dos julgados
suas próprias decisões, pois as Seções
das Turmas Especializadas;
julgam essas ações quando elas se
referirem aos julgados das Turmas.

Embargos infringentes são uma espécie


de recurso, cabível quando o acórdão
(decisão da Turma) tiver reformado uma
sentença (decisão do Juiz Federal). Para
II - os embargos infringentes; que caibam embargos esse acórdão
também pode ter sido unânime, ou seja,
ao menos um Desembargador da Turma
deve ter votado de forma diferente do
posicionamento vencedor.

III - os mandados de segurança contra


atos de suas Turmas Especializadas;

Neste caso o conflito de competência


IV - os conflitos de competência entre está ocorrendo entre Desembargadores
os Desembargadores Federais de suas das Turmas que compõem a Seção. Por
Turmas Especializadas; isso não faz sentido que esse conflito seja
julgado pelo Órgão Especial.

O Órgão Especial julga suspeições e


V - as suspeições e impedimentos
impedimentos quando elas ocorrerem em
arguidos contra seus membros e contra os
processos de sua competência. Já as
Desembargadores Federais de suas
Seções julgam os demais casos referentes
Turmas Especializadas;
aos Desembargadores.
Neste caso a uniformização de
jurisprudência é julgada pela Seção
VI - os incidentes de uniformização,
porque a divergência ocorre entre as
quando ocorrer divergência de
Turmas que a compõem. Você pode
interpretação do direito entre as Turmas
perceber facilmente que neste caso não
Especializadas em matérias que lhe são
seria necessário que o incidente fosse
afetas.
julgado pelo Órgão Especial, não é
mesmo!? 

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A ação penal originária é aquela por meio


da qual se imputa crime a alguém.
Dizemos que neste caso se trata de uma
VII - as ações penais originárias de ação de competência originária do Tribunal
competência do Tribunal e os incidentes porque ela não é julgada pelos Juízes
delas resultantes, exceto o previsto no art. Federais, e sim diretamente pelo Tribunal.
12, XIII; Isso ocorre com os réus que têm direito ao
chamado “foro privilegiado” (na realidade
o nome correto é foro por prerrogativa de
função).

Art. 15. As Seções Especializadas remeterão os feitos de sua


competência ao Órgão Especial:
I - quando convier pronunciamento do Órgão Especial em razão da
relevância da questão e para prevenir divergência entre as Seções
Especializadas;
II - quando algum dos Desembargadores Federais propuser a
revisão da jurisprudência sumulada pelo Órgão Especial.

Estas são situações em que processos que normalmente


seriam de competência da Seção Especializada são remetidos ao Órgão
Especial para julgamento.
O primeiro caso é quando se tratar de uma matéria muito
relevante. Neste caso, até por uma questão de s egurança jurídica, é
conveniente que o Órgão Especial se manifeste, evitando que no futuro
haja a necessidade de uniformizar a jurisprudência das Seções.
A segunda hipótese é a proposição por algum Desembargador
de revisão da jurisprudência da súmula. Como o órgão competente para
editar, alterar ou cancelar enunciado de súmula é o Órgão Especial,
somente ele poderá apreciar o pedido de revisão da jurisprudência
sumulada.

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1.4. Da Competência das Turmas Especializadas

Em primeiro lugar você deve saber que as Turmas são


distribuídas de acordo com sua competência material, da mesma forma
que as Seções. Na realidade, as Turmas que compõem a Seção têm a
mesma competência material que esta.
Lembre-se de que os componentes das Turmas e das Seções
são os mesmos. Seria algo muito complicado um Desembargador fazer
parte de uma Turma que julga cotidianamente matéria criminal, e em
outros momentos atuar numa Seção que trata de temas completamente
diferentes, não é mesmo!? 

COMPETÊNCIA DAS TURMAS ESPECIALIZADAS


Basicamente aqui estamos falando dos
habeas corpus que têm como autoridade
I - os habeas corpus contra ato de Juiz coatora (aquela que estaria restringindo a
Federal, de Juiz de Direito investido de liberdade de alguém) um Juiz Federal ou
jurisdição federal e de membros do um membro do Ministério Público da
Ministério Público da União, com atuação União. A menção aos juízes de direito
em Primeiro Grau de jurisdição; (membros da Justiça Estadual) é feita
porque nos locais onde não há Juiz Federal
eles podem fazer esse papel.
Aqui mais uma vez são mencionados os
II – os habeas data e os mandados de
Juízes Federais e Juízes de Direito no
segurança contra ato de Juiz Federal ou
exercício da jurisdição federal, mas não há
Juiz de Direito no exercício de jurisdição
menção aos membros do Ministério
federal;
Público.
III - os recursos das sentenças e
Este dispositivo se refere à maior parte
decisões de Juízes Federais e de Juízes de
dos processos que chegam ao Tribunal
Direito, quer investidos de jurisdição
para serem julgados, que nada mais são
federal, quer quando, embora não
do que recursos contra decisões proferidas
investidos dessa condição, tenham sua
pelos Juízes Federais.
decisão impugnada por ente federal;

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IV - as exceções de suspeição e
impedimento contra Juiz Federal, Juiz
Federal Substituto e Juiz de Direito
investido de jurisdição federal;

V - os conflitos de competência entre Esses conflitos de competência não


Juízes Federais, Juízes Federais envolvem órgãos do Tribunal, e sim Juízes
Substitutos e entre aqueles e estes e de primeiro grau (mais de um Juiz Federal
Juízes de Direito investidos de jurisdição ou Juiz Federal e Juiz de Direito investido
federal; em jurisdição federal).

A carta testemunhável é uma espécie de


recurso própria do processo penal, que é
VI - as cartas testemunháveis;
utilizada para destrancar um outro recurso
interposto.
O pedido de desaforamento ocorre
quando a parte pede que o julgamento
VII – o pedido de desaforamento de
seja feito num local diferente daquele onde
julgados de competência do Tribunal do
originalmente ocorreria, para manter a
Júri;
imparcialidade do julgamento e também a
sua segurança.
Neste caso estamos falando das ações
VIII – as ações rescisórias e as rescisórias e revisões criminais que
revisões criminais de sentenças não têm por objeto decisões proferidas por Juiz
recorridas. Federal e que nem chegaram a ser objeto
de recurso para o Tribunal.
IX – as causas relativas a direitos
humanos deslocadas para a Justiça
Federal, no âmbito de sua competência.

Art. 17. As Turmas Especializadas podem remeter os feitos de sua


competência:
I - ao Órgão Especial, quando:
a) algum dos Juízes propuser revisão da jurisprudência assentada em
súmula;

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b) convier o seu pronunciamento em razão da relevância da questão


jurídica ou para prevenir ou superar divergência entre as Seções
Especializadas ou entre elas e o Órgão Especial;
c) reconhecer a arguição de inconstitucionalidade ou a
relevância de matéria constitucional, desde que esta ainda não tenha
sido decidida pelo Órgão Especial, ou pelo Supremo Tribunal Federal;
II - à Seção, quando:
a) convier o seu pronunciamento, em razão da relevância da questão
jurídica, ou para superar divergências entre as Turmas Especializadas;
b) convier o seu pronunciamento, em razão da relevância da questão
jurídica, ou para superar divergências entre as Turmas Especializadas e a
Seção Especializada.

As hipóteses em que a Turma deve remeter o processo ao


Órgão Especial são bem parecidas com aquelas que vimos quando
estudamos as Seções. Há apenas mais uma, que é o reconhecimento de
arguição de inconstitucionalidade ou de relevância de matéria
constitucional.
O procedimento nesses casos é necessário porque apenas o
Órgão Especial é competente para se pronunciar a respeito da
inconstitucionalidade de leis ou outros atos normativos.

1.5. Disposições Comuns

Além de tudo que já estudamos sobre a competência e cada


um dos órgãos julgadores, há ainda alguns dispositivos que tratam de
matérias comuns a todos os órgãos.

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Art. 18. Ao Plenário, ao Órgão Especial, às Seções


Especializadas e às Turmas Especializadas, nos processos da
respectiva competência, incumbe, ainda:
I - processar e julgar:
a) os agravos contra decisão do respectivo Presidente ou do Relator;
b) os embargos de declaração opostos a seus julgados;
c) as arguições de falsidade, as medidas cautelares e as
antecipatórias, nas causas pendentes de sua decisão;
d) os incidentes de execução que lhe forem submetidos;
e) a restauração de autos.
II - adotar as seguintes providências:
a) remeter às autoridades competentes, para os devidos fins, cópia
autenticada de peças de autos do processo que conhecer, quando houver
indícios de crime de responsabilidade ou de crime comum de ação
pública;
b) encaminhar ao Corregedor cópia de peças constantes de autos
que revelem indícios de irregularidades nas Varas ou formular
observações referentes ao funcionamento delas.

Os feitos mencionados no inciso I são julgados por todos os


órgãos julgadores quando se referirem aos seus próprios processos.
Os agravos são recursos utilizados para questionar decisões
proferidas pelo Presidente do órgão ou pelo Relator do processo. Os
embargos de declaração são recursos julgados pelo próprio órgão que
proferiu a decisão recorrida, e servem para sanar obscuridade,
contradição ou omissão na decisão.
As arguições de falsidade são utilizadas ao longo do
processo para questionar a autenticidade de documentos. As medidas
cautelares são instrumentos que servem para solicitar providências
diante de situações emergenciais.
Por fim temos os incidentes de execução, que são questões
que surgem na fase executória (depois da decisão final) e precisam ser

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resolvidas rapidamente, e a restauração de autos, que serve para as


situações em que os autos, ou seja, os documentos que compõem o
processo, foram perdidos. Se o processo era de competência da Turma,
por exemplo, lá será processada a restauração.

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2. RESUMO DO CONCURSEIRO

COMPETÊNCIA DO PLENÁRIO
Os membros do Tribunal são os
Desembargadores. Além desses, os Juízes
Federais substitutos também tomam posse
perante o Plenário. Não existe posse de
Juiz Federal titular, pois eles ocupam o
I - dar posse aos membros do Tribunal e
cargo mediante promoção, entrando nos
aos Juízes Federais Substitutos, assim
quadros do Poder Judiciário como Juízes
como prorrogar o prazo para posse e início
Federais substitutos.
do exercício;
Atenção aqui, pois a banca pode tentar
enganar você dizendo que os Juízes
tomam posse perante o Presidente do
Tribunal, quando na realidade a
competência para dar posse é do Plenário!
II - eleger o Presidente, o Vice- Todas essas eleições são feitas pelo
Presidente, o Corregedor, os membros Plenário. Isso significa que todos os
eletivos do Conselho de Administração, as Desembargadores (e apenas eles) votam.
Diretorias da Escola da Magistratura Já houve questões em concursos
Regional Federal – EMARF, do Centro anteriores que tentaram dizer que os
Cultural Justiça Federal e do Núcleo Juízes Federais também votavam para a
Permanente de Métodos Consensuais e escolha de cargos de direção, mas isso não
Solução de Conflitos, e o Coordenador dos é verdade, ok!? 
Juizados Especiais Federais;

III - escolher um membro efetivo e um


Os Tribunais Regionais Eleitorais não têm
suplente para compor o Tribunal
um quadro próprio de julgadores. Eles são
Regional Eleitoral de sua sede e do
formados por magistrados “emprestados”
Estado do Espírito Santo, os primeiros,
de outros Tribunais, entre eles o TRF.
dentre os Desembargadores Federais e, os
Como é um TRE em cada Estado, o TRF
segundos, dentre os Juízes Federais da
escolhe um Desembargador Federal (como
respectiva Seção Judiciária, bem como
titular) e um Juiz Federal (como suplente)
deliberar sobre o afastamento do exercício
para o TRE do Rio de Janeiro e outros para
da jurisdição, caso necessário, no período
o TRE do Espírito Santo.
de cumprimento do respectivo mandato;

IV - aprovar proposta ao Conselho da O Conselho da Justiça Federal (CJF) é o


Justiça Federal para iniciativa legislativa órgão responsável por promover e

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de aumento do número de assegurar a integração e o aprimorament o


Desembargadores Federais, de criação de das instituições que compõem a Justiça
novas varas federais e de criação e Federal, sem prejuízo da autonomia
extinção de cargos efetivos; necessária ao bom desempenho dessas
unidades. Justamente em razão da
autonomia, não pode ser proposta uma lei
ampliando o número de Desembargadores,
criando novos cargos ou criando novas
varas federais sem a aprovação do
Tribunal correspondente.

V - emendar e alterar o Regimento Interno Essa é uma competência que já apareceu


do Tribunal; em provas, hein!? Atenção aqui! 

O merecimento e a antiguidade são os


critérios aplicáveis para a promoção dos
Juízes Federais de substitutos para
titulares, e também para que os Juízes
titulares possam tornar-se
VI – apurar o merecimento e a Desembargadores. Além disso, existe
antiguidade e formar lista tríplice, ainda o quinto constitucional, que é a
conforme o caso, de Juízes Federais, regra por meio da qual alguns cargos de
advogados e membros do Ministério Desembargador são providos por
Público Federal que devam compor o advogados e membros do Ministério
Tribunal; Público, e não por Juízes de carreira.
Nesses casos cabe ao Plenário elaborar
uma lista com três nomes (lista tríplice),
que será encaminhada ao Presidente da
República para nomeação do novo
Desembargador.

VII – escolher os integrantes da


Comissão Permanente de Regimento
Interno;
A proposta orçamentária nada mais é do
que uma previsão de receitas e despesas,
VIII – aprovar a proposta orçamentária que deve ser aprovada pelo Poder
do Tribunal; Legislativo todos os anos. A parte da
proposta orçamentária que se refere ao
Tribunal deve ser por ele aprovada antes

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de ser remetida ao Poder Legislativo.

IX – escolher os membros da Comissão


Organizadora do Concurso para
provimento do cargo de Juiz Federal
Substituto.

Essas duas ações servem para que alguém


que foi prejudicado tente desconstituir
(rescindir) uma decisão anterior proferida
Processar e julgar as revisões criminais
pelo Tribunal. Se a decisão for de natureza
e as ações rescisórias de seus julgados,
cível, caberá ação rescisória. Se for uma
bem como os mandados de segurança
condenação criminal, caberá a revisão
contra seus atos.
criminal. Já o Mandado de Segurança é
uma ação utilizada para atacar um ato
ilegal praticado por autoridade pública

COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO ESPECIAL


EM MATÉRIA JUDICIAL
Cada órgão julga as revisões criminais e
ações rescisórias em relação a seus
I – as revisões criminais e as ações próprios julgados. Se a decisão tiver sido
rescisórias de seus julgados; proferida pelo Órgão Especial, este será
o responsável por julgar a respectiva ação
rescisória ou revisão criminal.

II – os embargos infringentes em ação No caso de uma Seção Especializada


rescisória julgada procedente pelas estar julgando uma ação rescisória ou
Seções, quando a decisão não for uma revisão criminal (contra decisão
unânime; anterior proferida pela própria Seção,

III – os embargos infringentes em obviamente) e o resultado da votação não

revisão criminal desfavorável ao réu ser unânime, caberá um recurso para o


julgada pela Seção Criminal, quando a Órgão Especial: os embargos

decisão não for unânime; infringentes.

IV - os mandados de segurança contra Aqui você precisará lembrar que o


ato do Órgão Especial, do Presidente do Plenário julga os mandados de
Tribunal, do Vice-Presidente, do segurança contra seus próprios atos,
Corregedor-Regional, do Coordenador dos enquanto o Órgão Especial julga os
Juizados Especiais Federais, do Diretor do mandados de segurança contra atos
Núcleo Permanente de Métodos praticados pelas seguintes autoridades:

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Consensuais e Solução de Conflitos, das a) Órgão Especial;


Seções Especializadas, do Conselho de b) Presidente do Tribunal, Vice-
Administração e das Comissões Presidente e Corregedor-Regional;
Organizadoras e Examinadoras de c) Coordenador dos Juizados Especiais
Concurso para Juiz Federal Substituto; Federais;
d) Diretor do Núcleo Permanente de
Métodos Consensuais e Solução de
Conflitos;
e) Seções Especializadas;
f) Conselho de Administração; e
g) Comissões Organizadoras e
Examinadoras de Concurso para
Juiz Federal Substituto.

V – os habeas corpus no âmbito de sua Os habeas corpus são ações que tem por
competência; objeto a proteção à liberdade de
locomoção. Essa ação pode ser usada em
qualquer caso de restrição de liberdade,
inclusive para impugnar ato de
magistrado.

O habeas data serve para garantir ao


VI – os habeas data em matéria de sua cidadão acesso às informações sobre sua
competência; pessoa que constem em bancos de dados
de caráter público.
A arguição de inconstitucionalidade
nada mais é do que um argumento
apresentado durante um processo. Este
argumento é o de que uma norma não
VII – as arguições de pode ser aplicada porque ela ofende a
inconstitucionalidade de lei ou de ato Constituição Federal.
normativo suscitadas nos processos A inconstitucionalidade de uma norma não
submetidos a julgamento originário ou pode ser declarada por órgão fracionário,
recursal do Tribunal; sendo necessário que a decisão parta do
Órgão Especial. Perceba que o Órgão
Especial não dec ide a questão principal,
mas somente a arguição de
inconstitucionalidade.

VIII - os incidentes de uniformização A uniformização de jurisprudência é

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de jurisprudência, quando ocorrer necessária quando há Seções decidindo


divergência na interpretação do direito questões em sentidos diferentes.
entre as Seções Especializadas, ou Logicamente, se os órgãos estão decidindo
quando a matéria for comum a mais de de forma diferente, caberá ao Órgão
uma Seção, aprovando a respectiva Especial promover essa uniformização.
súmula;

IX - as questões incidentes em Questões incidentes são aquelas que


processos de competência das Seções ou surgem ao longo do processo,
das Turmas, que lhe tenham sido relacionadas, por exemplo, à intervenção
submetidas; de terceiros ou à produção de provas.

Aqui temos as exceções de suspeição e


X - as suspeições e impedimentos impedimento, por meio das quais as
levantados contra Desembargadores partes podem questionar a imparcialidade
Federais, em processos de sua dos magistrados. Quando a exceção se
competência; voltar contra Juiz Federal, a competência
para julgá-la será das Turmas.
Os conflitos de competência ocorrem
quando dois ou mais órgãos do Tribunal se
desentendem com relação a quem deve
julgar. Os conflitos podem ser positivos
(quando os dois se consideram
XI – os conflitos de competência entre
competentes) ou negativos (quando os
os Relatores do Órgão Especial, entre as
dois se consideram incompetentes).
Seções e entre Relatores ou Turmas
Caberá ao Órgão Especial julgar os
integrantes de Seções diversas;
conflitos que envolvam relatores dentro do
próprio Órgão Especial ou da mesma
turma, e também os conflitos que
envolvam diferentes Turmas e Seções do
Tribunal.

O incidente de falsidade é aquele por


XII - os incidentes de falsidade meio do qual a parte em um processo
suscitados e submetidos a seu julgamento; tenta provar que determinado documento
é falso.

XIII – os inquéritos, outros Esses são procedimentos de natureza


procedimentos investigatórios e as penal, que são julgados pelo Órgão
ações penais contra juízes e membros do Especial quando envolverem pessoas
Ministério Público da União, de específicas: juízes e membros do MPU.

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competência do Tribunal, bem como os


incidentes deles resultantes;
O pedido de suspensão de liminar ou
sentença pode ser manejado pela
XIV - o recurso contra decisão do Fazenda Pública, quando este dirige ao
Presidente do Tribunal, nos casos de Presidente do Tribunal pedido específico
pedidos de suspensão de liminar ou de para que ele suspenda os efeitos de
suspensão dos efeitos de sentença não decisão liminar ou de sentença cuja
transitada em julgado; decisão definitiva ainda não tenha sido
proferida. Da decisão do Presidente cabe
recurso ao Órgão Especial.
Este dispositivo remete à possibilidade de
XV – as causas relativas a direitos
deslocamento de competência de causas
humanos deslocadas para a Justiça
sobre direitos humanos da justiça
Federal, no âmbito de sua competência.
estadual para a justiça federal.

COMPETÊNCIA EM MATÉRIA ADMINISTRATIVA


I - escolher os integrantes das comissões As comissões são grupos de
temporárias; Desembargadores que desempenham
funções bastante específicas.

A remoção de Desembargador ocorre


quando, diante da abertura de vaga, ele
II - aprovar remoção e permuta de
sai de uma Turma e/ou Seção para outra.
Desembargadores Federais;
A permuta ocorre quando dois
Desembargadores trocam de lugar.

III - decidir sobre o provimento dos


cargos de Juiz Federal e Juiz Federal
Substituto e promoções;

IV – escolher e convocar Juízes Federais Essa convocação ocorre quando é


na forma dos arts. 48 a 51 deste necessário substituir Desembargador
Regimento; ausente no Tribunal.

O processo administrativo disciplinar


deve ser instaurado quando houver
V – ordenar a instauração de processo
indícios do cometimento de infração por
administrativo disciplinar contra Juiz
parte do magistrado. Quando se tratar de
Federal ou Juiz Federal Substituto e aplicar
Juiz, o processo é instaurado pelo Órgão
a penalidade prevista na lei;
Especial, que também é competente para
aplicar penalidades.

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VI – deliberar sobre a perda de cargo de A vitaliciedade é adquirida quando o Juiz


Juiz Federal e Juiz Federal Substituto, Federal cumpre o estágio probatório de
enquanto não tenha adquirido dois anos previsto na Lei Orgânica da
vitaliciedade; Magistratura Nacional.

A invalidez do magistrado ocorre quando


VII - decidir os processos de verificação ele não tem mais condições de exercer
de invalidez dos membros do Tribunal, suas funções por razões de saúde. Perceba
de Juízes Federais e de Juízes Federais que o Órgão Especial é competente para
Substitutos; verificar a invalidez de Desembargadores e
Juízes Federais.

VIII - decidir, pelo voto da maioria Quando houver a instalação de PAD contra
absoluta de seus membros, sobre o Juiz (só Juiz! Não Desembargador!) o
afastamento temporário de Juiz Federal ou Órgão Especial pode afastá-lo de suas
de Juiz Federal Substituto, contra o qual funções pelo voto da maioria absoluta
tenha sido instaurado processo dos seus membros.
administrativo disciplinar;
IX - resolver as dúvidas que lhe forem
submetidas pelo Presidente ou pelos
Desembargadores Federais sobre a
interpretação e execução de norma
regimental ou a questão de ordem dos
processos de sua competência;
X – conceder aos Desembargadores
Federais afastamento para frequência a
cursos ou seminários de
aperfeiçoamento e estudos jurídicos,
cujo período seja superior a 30 (trinta)
dias;

XI – conceder aos Desembargadores


Federais licença com prazo superior a 30
(trinta) dias e autorizar-lhes o respectivo
gozo;
XII – conceder férias e licenças ao
Presidente, ao Vice-Presidente e ao
Corregedor, bem como afastamentos
eventuais quando não relacionados às
atividades inerentes ao cargo;

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XIII – pronunciar-se sobre os pedidos de


remoção e de permuta de Juiz Federal
ou de Juiz Federal Substituto;

XIV – aprovar a instalação de novas


Varas Federais e de novos Juizados
Especiais Federais;

XV - promover e organizar concurso Cuidado para não confundir o concurso


público para provimento do cargo de Juiz para Juiz Federa Substituto com o
Federal Substituto; concurso para a carreira de apoio do
Tribunal, ok!? 
XVI – dispor sobre os cargos
comissionados ou gratificados, na
forma de lei;

XVII – editar, alterar ou cancelar A súmula contém os enunciados do


enunciado de súmula; Tribunal, que trazem posicionamentos
consolidados, resultantes de julgamentos
reiterados num mesmo sentido. Quando o
Tribunal pacifica seu entendimento sobre
determinado tema, o Órgão Especial
pode editar novo enunciado para a
súmula.
XVIII – aprovar a escala anual de O plantão é oferecido nos dias e horários
plantão judicial. fora do regular funcionamento do Tribunal.

SEÇÕES ESPECIALIZADAS – COMPETÊNCIA MATERIAL

Matérias penal, previdenciária e de propriedade


1ª SEÇÃO intelectual, bem como os habeas corpus, decorrentes
de matéria criminal.

Matéria tributária, inclusive contribuições, com


exceção da matéria referente aos conselhos
profissionais, bem como as ações trabalhistas
2ª SEÇÃO
remanescentes, e os habeas corpus relativos à prisão de
natureza civil por Juiz, em processo de natureza
tributária.

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Matérias administrativas e aquelas referentes aos


conselhos profissionais, bem como todas as que não
estiverem compreendidas na competência das outras
3ª SEÇÃO
Seções Especializadas, incluindo-se os habeas corpus
relativos à prisão de natureza civil, quando não prevista
na competência das outras Turmas.

COMPETÊNCIA DAS SEÇÕES ESPECIALIZADAS


AS SEÇÕES SÃO COMPETENTES PARA PROCESSAR E JULGAR...
Perceba que aqui há uma exceção à regra
geral de que cada órgão julga as ações
I - as ações rescisórias e as revisões
rescisórias e revisões criminais contra
criminais de seus julgados e dos julgados
suas próprias decisões, pois as Seções
das Turmas Especializadas;
julgam essas ações quando elas se
referirem aos julgados das Turmas.

Embargos infringentes são uma espécie de


recurso, cabível quando o acórdão
(decisão da Turma) tiver reformado uma
sentença (decisão do Juiz Federal). Para
II - os embargos infringentes; que caibam embargos esse acórdão
também pode ter sido unânime, ou seja,
ao menos um Desembargador da Turma
deve ter votado de forma diferente do
posicionamento vencedor.

III - os mandados de segurança contra


atos de suas Turmas Especializadas;

Neste caso o conflito de competência


IV - os conflitos de competência entre está ocorrendo entre Desembargadores
os Desembargadores Federais de suas das Turmas que compõem a Seção. Por
Turmas Especializadas; isso não faz sentido que esse conflito seja
julgado pelo Órgão Especial.
O Órgão Especial julga suspeições e
V - as suspeições e impedimentos
impedimentos quando elas ocorrerem em
arguidos contra seus membros e contra os
processos de sua competência. Já as
Desembargadores Federais de suas
Seções julgam os demais casos referentes
Turmas Especializadas;
aos Desembargadores.

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Neste caso a uniformização de


jurisprudência é julgada pela Seção
VI - os incidentes de uniformização,
porque a divergência ocorre entre as
quando ocorrer divergência de
Turmas que a compõem. Você pode
interpretação do direito entre as Turmas
perceber facilmente que neste caso não
Especializadas em matérias que lhe são
seria necessário que o incidente fosse
afetas.
julgado pelo Órgão Especial, não é
mesmo!? 

A ação penal originária é aquela por meio


da qual se imputa crime a alguém.
Dizemos que neste caso se trata de uma
VII - as ações penais originárias de ação de competência originária do Tribunal
competência do Tribunal e os incidentes porque ela não é julgada pelos Juízes
delas resultantes, exceto o previsto no art. Federais, e sim diretamente pelo Tribunal.
12, XIII; Isso ocorre com os réus que têm direito ao
chamado “foro privilegiado” (na realidade
o nome correto é foro por prerrogativa de
função).

COMPETÊNCIA DAS TURMAS ESPECIALIZADAS


Basicamente aqui estamos falando dos
habeas corpus que têm como autoridade
I - os habeas corpus contra ato de Juiz coatora (aquela que estaria restringindo a
Federal, de Juiz de Direito investido de liberdade de alguém) um Juiz Federal ou
jurisdição federal e de membros do um membro do Ministério Público da
Ministério Público da União, com atuação União. A menção aos juízes de direito
em Primeiro Grau de jurisdição; (membros da Justiça Estadual) é feita
porque nos locais onde não há Juiz Federal
eles podem fazer esse papel.
Aqui mais uma vez são mencionados os
II – os habeas data e os mandados de
Juízes Federais e Juízes de Direito no
segurança contra ato de Juiz Federal ou
exercício da jurisdição federal, mas não há
Juiz de Direito no exercício de jurisdição
menção aos membros do Ministério
federal;
Público.
III - os recursos das sentenças e Este dispositivo se refere à maior parte
decisões de Juízes Federais e de Juízes de dos processos que chegam ao Tribunal
Direito, quer investidos de jurisdição para serem julgados, que nada mais são
federal, quer quando, embora não do que recursos contra decisões proferidas

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investidos dessa condição, tenham sua pelos Juízes Federais.


decisão impugnada por ente federal;

IV - as exceções de suspeição e
impedimento contra Juiz Federal, Juiz
Federal Substituto e Juiz de Direito
investido de jurisdição federal;

V - os conflitos de competência entre Esses conflitos de competência não


Juízes Federais, Juízes Federais envolvem órgãos do Tribunal, e sim Juízes
Substitutos e entre aqueles e estes e de primeiro grau (mais de um Juiz Federal
Juízes de Direito investidos de jurisdição ou Juiz Federal e Juiz de Direito investido
federal; em jurisdição federal).

A carta testemunhável é uma espécie de


recurso própria do processo penal, que é
VI - as cartas testemunháveis;
utilizada para destrancar um outro recurso
interposto.
O pedido de desaforamento ocorre
quando a parte pede que o julgamento
VII – o pedido de desaforamento de
seja feito num local diferente daquele onde
julgados de competência do Tribunal do
originalmente ocorreria, para manter a
Júri;
imparcialidade do julgamento e também a
sua segurança.
Neste caso estamos falando das ações
VIII – as ações rescisórias e as rescisórias e revisões criminais que
revisões criminais de sentenças não têm por objeto decisões proferidas por Juiz
recorridas. Federal e que nem chegaram a ser objeto
de recurso para o Tribunal.
IX – as causas relativas a direitos
humanos deslocadas para a Justiça
Federal, no âmbito de sua competência.

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Aqui se encerra o assunto da nossa aula de hoje. A seguir


estão questões de concursos anteriores que tratam dos assuntos que
estudamos hoje. Ao final, incluí a lista das questões sem os comentários.
Se tiver alguma dúvida não deixe de me procurar no fórum, no e-mail ou
nas redes sociais.

Grande abraço!

Paulo Guimarães
professorpauloguimaraes@gmail.com
Não deixe de me seguir nas redes sociais!

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(61) 9607-4477

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3. QUESTÕES COMENTADAS

1. TRF 1a Região – Analista Judiciário – 2006 – FCC (adaptada). Ao


Plenário, constituído da totalidade dos desembargadores federais,
compete, dentre outras atribuições,

a) emendar o Regimento Interno do Tribunal.


b) organizar concurso público para provimento do cargo de Juiz Federal
Substituto.
c) pronunciar-se sobre os pedidos de remoção e de permuta de Juiz
Federal ou de Juiz Federal Substituto.
d) processar e julgar as questões incidentes em processos de
competência das Seções ou das Turmas, que lhe tenham sido submetidas.
e) decidir as arguições de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo
suscitadas nos processos submetidos a julgamento originário ou recursal
do Tribunal.

COMENTÁRIOS: A única alternativa que traz uma atribuição do Plenário


é a letra A. As demais alternativas B e C trazem atribuições do Órgão
Especial.

GABARITO: A

2. TRF 1a Região – Analista Judiciário – 2001 – FCC (adaptada). Às


Primeira, Segunda e Terceira Seções do Tribunal Regional Federal,
cabe, respectivamente, o processo e julgamento, entre outros casos,
dos feitos relativos

a) à matéria tributária, matérias administrativas e matérias referentes


aos conselhos profissionais.

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b) à matéria previdenciária, habeas corpus relativos a prisão de natureza


civil e matérias administrativas.
c) à matéria tributária, propriedade intelectual e os habeas corpus
decorrentes de matéria criminal.
d) às matérias administrativas, ações trabalhistas remanescentes e
matéria previdenciária.
e) à matéria penal, matéria tributária, e matérias administrativas.

COMENTÁRIOS: A única alternativa que traz corretamente atribuições


da 1a, da 2a e da 3a Seções é a letra E. As demais alternativas trazem
atribuições distribuídas da seguintes forma:
a) à matéria tributária (2a Seção), matérias administrativas (3a Seção) e
matérias referentes aos conselhos profissionais (3a Seção).
b) matéria previdenciária (1a Seção), habeas corpus relativos a prisão de
natureza civil (3a Seção) e matérias administrativas (3a Seção).
c) à matéria tributária (2a Seção), propriedade intelectual (1a Seção) e
habeas corpus decorrentes de matéria criminal (1a Seção).
d) às matérias administrativas (3a Seção), ações trabalhistas
remanescentes (2a Seção) e matéria previdenciária (1ª Seção).

GABARITO: E

3. STJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). A


competência do Órgão Especial não está sujeita à especialização.

COMENTÁRIOS: Ainda que no Regimento do TRF2 não haja um


dispositivo expresso nesse sentido, sua competência é geral, não se
sujeitando a especialização, como ocorre com as Seções e Turmas. Isso
significa que o Órgão Especial julga matérias sobre qualquer tema.

GABARITO: C

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4. TRT 3a Região (MG) – Analista Judiciário – 2009 – FCC


(adaptada). Julgar, originariamente, os mandados de segurança
impetrados contra os atos do Presidente e julgar, originariamente, os
mandados de segurança contra atos praticados pelos membros de
Comissão de Concurso são de competência do(a)

a) Órgão Especial, exclusivamente.


b) Órgão Especial e do Plenário, respectivamente.
c) Órgão Especial e do Plenário, respectivamente.
d) Plenário, exclusivamente.
e) Órgão Especial e da Corregedoria, respectivamente.

COMENTÁRIOS: O Órgão Especial é competente para processar e julgar


os mandados de segurança contra ato do próprio Órgão Especial, do
Presidente do Tribunal, do Vice-Presidente, do Corregedor-Regional, do
Coordenador dos Juizados Especiais Federais, do Diretor do Núcleo
Permanente de Métodos Consensuais e Solução de Conflitos, das Seções
Especializadas, do Conselho de Administração e das Comissões
Organizadoras e Examinadoras de Concurso para Juiz Federal Substituto.

GABARITO: A

5. STJ – Técnico Judiciário – 2012 – Cespe (adaptada). Ao Órgão


Especial do TRF da 2ª Região compete processar e julgar os inquéritos,
outros procedimentos investigatórios e as ações penais contra os juízes
federais e membros do Ministério Público Estadual.

COMENTÁRIOS: Opa! O Órgão Especial é competente para julgar juízes


federais e membros do Ministério Público da União, mas não do Ministério
Público Estadual! Cuidado com a pegadinha aqui!

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GABARITO: E

6. TRT 3ª Região (MG) – Técnico Judiciário – 2015 – FCC


(adaptada). É competente para pronunciar-se sobre a remoção de Juiz
para outra Vara Federal o(a)

a) Órgão Especial.
b) Corregedor Regional.
c) Presidente do Tribunal.
d) Presidente de Turma.
e) Corte Especial Administrativa.

COMENTÁRIOS: pronunciar-se sobre os pedidos de remoção e de


permuta de Juiz Federal ou de Juiz Federal Substituto é atribuição do
Órgão Especial.

GABARITO: A

7. TRT 5ª Região (BA) – Técnico Judiciário – 2013 – FCC


(adaptada). A Constituição Federal de 1988 estabeleceu como direito e
garantia fundamental a concessão de mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas -corpus ou
habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público. No caso do TRF da 2a Região, a
competência para processar e julgar originariamente mandado de
segurança contra atos do Presidente do Tribunal é do(a)

a) Órgão Especial.
b) Presidente da Corte Especial.

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c) Plenário.
d) Presidente do Plenário.
e) Corregedor Regional.

COMENTÁRIOS: Você já está cansado de saber que o Órgão Especial é


competente para processar e julgar os mandados de segurança e os
habeas data para impugnação de ato do próprio Órgão Especial, do
Presidente do Tribunal, do Vice-Presidente, do Corregedor-Regional, além
de outras autoridades.

GABARITO: A

8. TRT 3ª Região (MG) – Técnico Judiciário – 2009 – FCC


(adaptada). Para a aplicação de penalidades aos juízes federais e
juízes federais substitutos é competentes, respectivamente, o(a)

a) Órgão Especial.
b) Presidente do Tribunal.
c) Diretor-Geral do Tribunal.
d) Plenário.
e) Corregedor-Regional.

COMENTÁRIOS: Ordenar a instauração de processo administrativo


disciplinar contra Juiz Federal ou Juiz Federal Substituto e aplicar a s
penalidades são uma das atribuições do Órgão Especial, conforme
estudamos na aula de hoje.

GABARITO: A

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9. TST – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). No TRF da


2a Região, apenas as seções especializadas processam e julgam, em
grau originário, os mandados de segurança impetrados contra atos do
Corregedor Regional e do Coordenador dos Juizados Especiais Federais .

COMENTÁRIOS: Mais uma vez, quem julga esses mandados de


segurança é o Órgão Especial!

GABARITO: E

10. (adaptada). As Seções Especializadas julgam, em grau de recurso,


as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes de direito no
exercício de jurisdição federal.

COMENTÁRIOS: Cuidado aqui hein!? Em regra, o órgão responsável pelo


julgamento dos recursos contra decisões de primeiro grau é a Turma
Especializadas, e não a Seção.

GABARITO: E

11. (inédita). Quando for necessário superar divergências entre as


Turmas Especializadas de uma mesma Seção, caberá à Turma remeter os
feitos de sua competência ao Órgão Especial.

COMENTÁRIOS: Não faria sentido haver remessa de feitos ao Órgão


Especial para solucionar divergências entre as Turmas de uma mesma
Seção, pois a própria Seção deve resolver a divergência, não é mesmo!?

GABARITO: E

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12. (inédita). No caso de interposição de embargos de declaração contra


decisão proferida por uma turma, a competência para julgá-los será da(o)

a) respectiva Seção.
b) Órgão Especial.
c) Plenário.
d) própria Turma que proferiu a decisão.

COMENTÁRIOS: Guarde aqui uma informação importante: os embargos


de declaração são SEMPRE julgados pelo mesmo órgão que proferiu a
decisão embargada. Se a decisão é da turma, ela mesma julgará os
embargos de declaração.

GABARITO: D

13. (inédita). A resolução de conflitos de competência entre os Juízes


Federais no âmbito do TRF da 2ª Região é conferida pelo Regimento
Interno às Turmas Especializadas.

COMENTÁRIOS: É isso mesmo! Se o conflito é entre Juízes, a Turma é


competente para decidir. Se for entre Desembargadores de Turmas que
compõem uma mesma Seção, esta será competente. Se for entre os
Relatores do Órgão Especial, entre as Seções e entre Relatores ou Turmas
integrantes de Seções diversas, será de competência do Órgão Especial.

GABARITO: C

14. (inédita). Processar e julgar os habeas data e os mandados de


segurança contra ato de Juiz Federal ou Juiz de Direito no exercício de
jurisdição federal é competência das Seções Especializadas.

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COMENTÁRIOS: Na realidade quando estivermos falando da impugnação


de atos praticados por Juízes, em regra a competência para apreciar os
pedidos caberá às Turmas Especializadas. Guarde isso como regra, e
certamente lhe ajudará a acertar questões de prova.

GABARITO: E

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4. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

1. TRF 1a Região – Analista Judiciário – 2006 – FCC (adaptada). Ao


Plenário, constituído da totalidade dos desembargadores federais,
compete, dentre outras atribuições,

a) emendar o Regimento Interno do Tribunal.


b) organizar concurso público para provimento do cargo de Juiz Federal
Substituto.
c) pronunciar-se sobre os pedidos de remoção e de permuta de Juiz
Federal ou de Juiz Federal Substituto.
d) processar e julgar as questões incidentes em processos de
competência das Seções ou das Turmas, que lhe tenham sido submetidas.
e) decidir as arguições de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo
suscitadas nos processos submetidos a julgamento originário ou recursal
do Tribunal.

2. TRF 1a Região – Analista Judiciário – 2001 – FCC (adaptada). Às


Primeira, Segunda e Terceira Seções do Tribunal Regional Federal,
cabe, respectivamente, o processo e julgamento, entre outros casos,
dos feitos relativos

a) à matéria tributária, matérias administrativas e matérias referentes


aos conselhos profissionais.
b) à matéria previdenciária, habeas corpus relativos a prisão de natureza
civil e matérias administrativas.
c) à matéria tributária, propriedade intelectual e os habeas corpus
decorrentes de matéria criminal.
d) às matérias administrativas, ações trabalhistas remanescentes e
matéria previdenciária.
e) à matéria penal, matéria tributária, e matérias administrativas.

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3. STJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). A


competência do Órgão Especial não está sujeita à especialização.

4. TRT 3a Região (MG) – Analista Judiciário – 2009 – FCC


(adaptada). Julgar, originariamente, os mandados de segurança
impetrados contra os atos do Presidente e julgar, originariamente, os
mandados de segurança contra atos praticados pelos membros de
Comissão de Concurso são de competência do(a)

a) Órgão Especial, exclusivamente.


b) Órgão Especial e do Plenário, respectivamente.
c) Órgão Especial e do Plenário, respectivamente.
d) Plenário, exclusivamente.
e) Órgão Especial e da Corregedoria, respectivamente.

5. STJ – Técnico Judiciário – 2012 – Cespe (adaptada). Ao Órgão


Especial do TRF da 2ª Região compete processar e julgar os inquéritos,
outros procedimentos investigatórios e as ações penais contra os juízes
federais e membros do Ministério Público Estadual.

6. TRT 3ª Região (MG) – Técnico Judiciário – 2015 – FCC


(adaptada). É competente para pronunciar-se sobre a remoção de Juiz
para outra Vara Federal o(a)

a) Órgão Especial.
b) Corregedor Regional.
c) Presidente do Tribunal.
d) Presidente de Turma.
e) Corte Especial Administrativa.

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7. TRT 5ª Região (BA) – Técnico Judiciário – 2013 – FCC


(adaptada). A Constituição Federal de 1988 estabeleceu como direito e
garantia fundamental a concessão de mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas -corpus ou
habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público. No caso do TRF da 2a Região, a
competência para processar e julgar originariamente mandado de
segurança contra atos do Presidente do Tribunal é do(a)

a) Órgão Especial.
b) Presidente da Corte Especial.
c) Plenário.
d) Presidente do Plenário.
e) Corregedor Regional.

8. TRT 3ª Região (MG) – Técnico Judiciário – 2009 – FCC


(adaptada). Para a aplicação de penalidades aos juízes federais e
juízes federais substitutos é competentes, respectivamente, o(a)

a) Órgão Especial.
b) Presidente do Tribunal.
c) Diretor-Geral do Tribunal.
d) Plenário.
e) Corregedor-Regional.

9. TST – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). No TRF da


2a Região, apenas as seções especializadas processam e julgam, em
grau originário, os mandados de segurança impetrados contra atos do
Corregedor Regional e do Coordenador dos Juizados Especiais Federais .

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10. (adaptada). As Seções Especializadas julgam, em grau de recurso,


as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes de direito no
exercício de jurisdição federal.

11. (inédita). Quando for necessário superar divergências entre as


Turmas Especializadas de uma mesma Seção, caberá à Turma remeter os
feitos de sua competência ao Órgão Especial.

12. (inédita). No caso de interposição de embargos de declaração contra


decisão proferida por uma turma, a competência para julgá-los será da(o)

a) respectiva Seção.
b) Órgão Especial.
c) Plenário.
d) própria Turma que proferiu a decisão.

13. (inédita). A resolução de conflitos de competência entre os Juízes


Federais no âmbito do TRF da 2ª Região é conferida pelo Regimento
Interno às Turmas Especializadas.

14. (inédita). Processar e julgar os habeas data e os mandados de


segurança contra ato de Juiz Federal ou Juiz de Direito no exercício de
jurisdição federal é competência das Seções Especializadas.

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1. A
2. E
3. C
4. A
5. E
6. A
7. A
8. A
9. E
10. E
11. E
12. D
13. C
14. E

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