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Simetria e Locomoção
Animais de organização mais simples, como diversas esponjas, possuem
formas irregulares, sendo, por isso, chamados assimétricos.
Em outros animais, podemos passar por seus corpos diversos planos verticais
de simetria que passam pelo eixo central longitudinal (como nos tipos de
esponjas que crescem com a forma aproximada de vaso, nos cnidários e na
maioria dos equinodermos, por exemplo); cada plano permite a separação do
animal em metades equivalentes. São os chamados simétricos radiais, em
geral animais cilíndricos ou em forma de sino. Os animais simétricos radiais,
em sua maioria, são fixos ao substrato (esponjas adultas, pólipos de cnidários
etc.), ou movem-se com lentidão (medusas, estrelas e ouriços-do-mar etc.).
No entanto, a simetria predomina no reino animal é a bilateral. Os animais
bilaterais possuem lados esquerdo e direito, faces ventral e dorsal e
extremidades anterior e posterior. A extremidade anterior é aquela em que fica
localizada a cabeça, que contém o centro de comando nervoso.
Nesse tipo de simetria existe um plano sagital que divide o animal em duas
metades equivalentes. De modo geral, a simetria bilateral é relacionada ao
modo de vida de "ir em busca" do alimento de uma forma mais dirigida.
Filo Mollusca
Por: Paula Louredo Moraes
CURTIDAS 25
Os moluscos possuem representantes terrestres, marinhos e de água doce
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Mollusca0:00AudimaAbrir menu de opções do player Audima.
Segundo maior filo do Reino Animalia em número de espécies, o filo Mollusca possui
representantes marinhos, terrestres e de água doce. Algumas espécies são muito
empregadas na nossa culinária, como as ostras, lulas, polvos e mexilhões.
São animais triblásticos, celomados, com simetria bilateral e cujo corpo é dividido em
cabeça, pé e massa visceral (que abriga os principais órgãos desses animais).
Na cabeça desses animais estão presentes os gânglios cerebrais e órgãos sensoriais, que
variam conforme as espécies de moluscos.
O pé dos moluscos é uma estrutura musculosa muito desenvolvida e que varia de acordo
com a espécie. Com ele, esses animais podem se deslocar, nadar, cavar ou capturar
presas.
A massa visceral dos moluscos é ligada ao pé e é revestida por uma dobra da epiderme
chamada de manto ou pálio, estrutura responsável pela produção da concha. Em alguns
animais, o manto vai além da massa visceral, formando uma cavidade (cavidade palial
ou cavidade do manto) onde ficam as aberturas dos sistemas digestórios e excretor, e as
brânquias ou os pulmões.
A concha dos moluscos é dividida em três camadas. Uma camada mais interna,
chamada de camada nacarada ou nácar, que antigamente era muito utilizado na
fabricação de botões; a camada prismática, camada intermediária e mais espessa
formada por cristais de carbonato de cálcio; e a camada externa e mais fina, chamada de
camada orgânica ou perióstraco. O perióstraco impede que o calcário da concha se
dissolva com a acidez da água do mar.
Nesses animais, a excreção é feita através de um rim formado por tubos chamados de
nefrídios, que lançam as excretas na cavidade palial pelo poro renal.
O filo dos moluscos se subdivide em algumas classes mais importantes, são elas:
Classe Aplacophora;
Classe Monoplacophora;
Classe Polyplacophora;
Classe Scaphopoda;
Classe Bivalvia;
Classe Gastropoda;
Classe Cephalopoda.
Poríferos – esponjas
1-Classificação:
Ainda que, sob certos aspectos, as esponjas
sejam consideradas mais evoluídas que os
protitas aceculares, representam, sem dúvida, o
mais simples de todos os filos ou grupos
animais. Este grupo pode ser reconhecido na
classificação biológica como um filo do reino
animal , o filo Porífera, ou como um sub-reino à
parte, o Parazoa, assim denominado por serem
muitos os indícios que nos fazem supor tratar-se
de um grupo animal cuja linha evolutiva é cega,
portanto fora do ramo principal da evolução.
2-Características Gerais:
A-Introdução:
As esponjas são classificadas como animais
multicelulares inferiores, sem tecidos ou órgão
especializados, de aspecto externo semelhante
a certas plantas, sendo consideradas
erroneamente como tal por alguns leigos.
– normalmente, vivem em colônias;
– a maioria é marinha ( poucos de água doce );
-animais invertebrados, com o corpo repleto de
poros ( pequenos orifícios );
– por esses poros circula a água, de onde o
animal retira seus alimentos ( algas e
protozoários );
– um exemplar de tamanho de um punho
fechado, filtra cerca de 2000L de água por dia;
-corpo em forma de bolsa, com: -ósculo:
abertura superior para eliminação da água,
substâncias desnecessárias e detritos.
– átrio: cavidade interna
-não possuem órgão especializados para
digestão, respiração ou reprodução ( funções
essas, desempenhadas por diferentes células );
– esqueleto formado principalmente por calcário
e silício, que formam filamentos chamados
espículas;
– algumas esponjas não são constituídas por
espículas, mas por fibras macias chamadas
espongina;
– reprodução: – a maioria é hemafrodita
-assexuada ( por brotamento )
– sexuada ( pouco freqüente )
– as esponjas raramente são comidas por
outros animais pois a maioria tem esqueleto
duro, solta excreções e odores desagradáveis;
-poderosa fonte de iodo para os humanos;
-tem grande poder de regeneração
B-Habitat:
As 4.000 esponjas estimadas que integram este
grupo são todas aquáticas, aparecendo
geralmente nas águas rasas dos mares ou em
ambientes de água doce.
C-Alimentação, Respiração, Circulação,
Reprodução:
A presença de poros ou aberturas na superfície
do corpo é característica marcante do grupo,
pelo que é freqüente a substituição do nome
“esponjas” por “poríferos”
(Porífera- de porus = abertura e ferre = possuir
).
Em razão da ausência de órgãos ou tecidos
especializados, as funções fisiológicas são
desempenhadas independentemente pelas
células. Por isso, as esponjas poderiam ser
consideradas simples agregados ou
amontoados de células, cuja forma e simetria
são difíceis de serem definidas, ainda que exista
uma pequena divisão de trabalho entre as
células.
Desprovidas de partes móveis, todas as
esponjas são fixas, vivendo presas quase
sempre às rochas e outros substratos sólidos.
Entre as células de uma esponja aparece um
esqueleto interno de sustentação, constituídos
por espículas calcáreas ou por fibnras
orgânicas, ou ainda por ambos.
A reprodução neste grupo se faz sexuada ou
assexuadamente.
A entrada e a circulação de água no interior de
uma esponja representa, em última análise, o
único meio significativo de aquisição de
nutrientes, bem como excreção dos resíduos do
catabolismo.
O alimento das esponjas é representado por
organismos microscópicos do zoo e do
fitoplâncton, além de partículas orgânicas que
se encontram na água.
Os nutrientes que entram com a água são
filtrados pelos colarinhos dos coanócitos e
posteriormente digeridos nos vacúolos. Destas
células, passam para os amebócitos, tendo
sofrido ou não digestão, os quais os distribuirão
para as outras células do animal. A inexistência
de um sistema respiratório faz com que o
oxigênio dissolvido na água seja aproveitado
pelas células por um sistema de difusão através
das membranas celulares. Os resíduos
metabólicos são eliminados das células, assim
como o gás carbônico, na cavidade (
espongioncelo ) , chegando ao exterior pelo
ósculo.
Reprodução assexuada:
– regeneração: as esponjas são capazes de
sofrer regeneração, a partir de fragmentos que
se desprendem de seus corpos. Quando uma
esponja se desintegra, por ação mecânica ou
casual, “brotos”, ou massas de amebócitos são
capazes de originar uma nova esponja.
– gemulação: nas esponjas de água doce,
aparecem grupos de células no mesênquima,
que funcionam como gemulas de reprodução.
Cada gêmula é aglomerado de amebócitos
envolvidos por uma dupla membrana e
espículas, permanecendo assim em estado
latente. Nas condições propícias, os amebócitos
eclodem por uma abertura existente na dupla
membrana da gêmula, reorganizando uma nova
esponja.