Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conteúdo
1.1. Prestação Pecuniária (em Moeda ou Cujo Valor Nela se Possa Exprimir) 3
1.2. Prestação Compulsória .................................................................... 4
1.3. Não Constitui Sanção de Ato Ilícito ................................................... 5
1.4. Prestação Instituída em Lei.............................................................. 6
1.5. Cobrada Mediante Atividade Administrativa Plenamente Vinculada ....... 8
1
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
1. DEFINIÇÃO DE TRIBUTO
A 1ª afirmação é a letra do art.3º do CTN. Vê-se, pois, que é uma definição
legal, e essas definições legais você tem que ter na cabeça!
Segue o dispositivo:
2
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Tributo é
toda prestação
pecuniária compulsória
e
em moeda
ou
cujo valor nela se
possa exprimir
instituída em lei
e cobrada mediante
atividade administrativa
plenamente vinculada
3
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Por exemplo, se eu sou criador de gado e devo tributo ao Estado, não posso
aparecer na repartição pública para entregar algumas cabeças para quitar
minha dívida tributária, porque tributo é prestação pecuniária,... e não
pecuária! (desculpe-me, não resisti! rsrs).
Coisa diferente é com que tipo de bem poderá ser pago esse tributo. Ou seja,
o valor do tributo vem em reais (ou indexado), mas se a lei o previr, poderá
ser pago em bens que não moeda.
Hoje isso pode ser feito com imóveis, possibilidade que surgiu com a Lei
Complementar nº 104/2001, que inseriu, no CTN, a dação em pagamento
em bens imóveis (art.156, XI) como mais uma das modalidades de extinção
do crédito tributário (= quitação do tributo), mas desde que lei específica da
pessoa política preveja as formas e condições para se implementar essa dação
em pagamento. [A extinção do crédito tributário será estudada na Aula 10]
A vontade das partes se revela num contrato. Por exemplo, num contrato
de prestação de serviço de advocacia, as duas partes, advogado e seu cliente,
combinam que o advogado se obrigará a defender seu cliente, e o cliente, por
sua vez, obrigar-se-á a pagar o preço do serviço do advogado.
A lei também cria obrigações. E a lei tributária cria, entre outras, a obrigação
de pagar o tributo, sempre que o indivíduo se encontrar em certas situações.
4
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Se a lei obriga, não podemos nos negar a pagar o tributo, mesmo que não
assinemos contrato algum. Por isso, tributo é prestação compulsória.
E nem podemos alegar que não conhecíamos a lei, porque há uma previsão em
lei (Decreto-Lei nº 4657/1942, antes chamado de Lei de Introdução ao Código
Civil, LICC, agora denominado Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro) que diz:
Pois bem, o tributo não pode ter como fato gerador um ato ilícito. Se o ato é
ilícito, a sanção para alguém que cometer essa ilicitude pode ser a multa,
nunca o tributo, porque tributo não pode ser sanção de ato ilícito.
≠
FATO GERADOR DE TRIBUTO enseja PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA “TRIBUTO”
Coisa distinta é uma situação de riqueza, como auferir renda, por exemplo,
decorrer de um ato ilícito, e talvez até criminoso.
Mas isso não quer dizer que o fato gerador do IR seja a receptação e venda de
coisa que foi produto de crime. Continua ele sendo a aquisição de
disponibilidade econômica ou jurídica de renda (art.43, CTN). Apenas não
5
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Reclusão e
Multa
Receptação e venda de
objetos roubados (crime) ≠
Auferiu
renda Deve pagar o
(fato gerador IR
do IR)
Como dito acima, para o tributo poder ser exigido, tem que ser instituído por
lei.
Mas a CF88 ainda reforça isso, quanto aos tributos, no Capítulo “Sistema
Tributário Nacional”:
6
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Mas essa lei que exige ou aumenta tributo deve ser lei ordinária ou lei
complementar? Vejamos no quadro abaixo:
Dessa forma, todo e qualquer tributo tem que ser instituído por lei, sem
exceção.
ATENÇÃO: Tributo que pode ser instituído por lei ordinária (lei
complementar não), também pode ser instituído por Medida Provisória, se
houver relevância e urgência.
[Veremos esse tema de forma mais detalhada na Aula 02, em que falaremos
do Princípio da Legalidade, e na Aula 06 – Legislação Tributária]
7
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Isso quer dizer que o agente público (auditor-fiscal) não tem a possibilidade
de, vendo a ocorrência de um fato gerador de um tributo, escolher se quer
8
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Sua atividade é vinculada à lei. Se a lei prevê que quem prestar serviço tem
que pagar o ISS, o auditor-fiscal, constatando que João prestou serviço, tem
que fazer o lançamento tributário. Senão, pode inclusive incorrer em crime de
prevaricação (art.319, Código Penal).
ATENÇÃO:
A palavra “VINCULADA”, no Direito Tributário, pode ser utilizada em 3
acepções diferentes:
Observação:
Hipótese de incidência = fato gerador em abstrato, ou seja, previsto
hipoteticamente na lei.
9
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica,
relativa ao contribuinte.
Vinculação a Atividade
Tributos Hipótese de Incidência Estatal Específica do
Estado
Situação independente de
qualquer atividade estatal
Impostos Não Vinculados
específica, relativa ao
contribuinte
Exercício regular do poder
de polícia
Utilização, efetiva ou
Taxas potencial, de serviço
público específico e divisível,
Vinculados
prestado ao contribuinte ou
posto à sua disposição
Obras públicas de que
Contribuições de Melhoria decorra valorização
imobiliária
10
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Não vinculados são os tributos que não podem ter destinação específica,
tendo de ser utilizados para as despesas gerais previstas em orçamento.
Exemplo clássico são os impostos, para os quais inclusive o art.167, IV, CF88,
prevê:
11
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
GABARITO: B
12
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
GABARITO: D
13
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
A questão pede a conclusão que não decorre do conceito de tributo.
Vamos às alternativas:
ALTERNATIVA (A): DO ELEMENTO DO CONCEITO DE TRIBUTO “SER
INSTITUÍDO POR LEI”, PODEMOS INFERIR QUE “O PODER DE TRIBUTAR É
PRERROGATIVA DO PODER PÚBLICO, QUE O FAZ PARA CUSTEAR SUAS
AÇÕES NO INTERESSE DA SOCIEDADE”. CORRETA.
14
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
GABARITO: E
15
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
ALTERNATIVA (A): Multa realmente não é tributo, já que este, por definição
legal, não constitui sanção de ato ilícito. Mas quando deve ser exigida do
cidadão, ela é um valor que é considerado pelo CTN como obrigação tributária,
ao lado do tributo, para que se submetam ao mesmo regime de constituição,
discussão administrativa, inscrição em dívida ativa e execução dos tributos.
Como a alternativa propõe ser a multa considerada pelo CTN como obrigação
tributária, tenho que tecer algumas considerações a respeito da obrigação
tributária. [O tema será mais aprofundado na Aula 08]
16
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
17
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Decisão de 1ª
instância:
Indeferido o pedido do
João
Decisão de 2ª
instância:
Indeferido o recurso do
João
18
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
ALTERNATIVA (B): Se o conceito de tributo diz que ele é instituído por lei,
então está CORRETO dizer que “o poder de tributar é prerrogativa do Poder
Público, que o faz para custear suas ações no interesse da sociedade”.
Mas a alternativa diz também que pode haver, “no entanto, alguma
margem de discricionariedade nesta atividade”. Cabe aqui uma
consideração.
19
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Mas o candidato vai ter de ficar atento ao contexto da prova. Se sentir que a
prova é de nível menos elevado, exigindo quase que só a legislação decorada,
esse entendimento, de haver alguma margem de discricionariedade na
atividade da autoridade administrativa ao exigir o tributo, pode ser
considerado errado.
Essa alternativa, depois de recursos, foi considerada ERRADA pela ESAF, com o
quê eu não concordo, principalmente porque a alternativa “D” passou a ser
considerada correta, sobre a qual comentarei a seguir.
Essa alternativa, depois de recursos, foi considerada CORRETA pela ESAF, com
o quê eu não concordo, pois ela é mais errada que a alternativa “C”.
Veja que é diferente do que dizer que eles (adquirir renda e circular
mercadoria) são fatos ilícitos.
20
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
ALTERNATIVA (E): A afirmação está CORRETA quando diz que “nem toda
prestação pecuniária prevista em lei constitui tributo”, porque a multa é
prestação pecuniária prevista em lei e não é tributo. Por isso que ela
complementa que para ser tributo, essa prestação pecuniária deve reunir “o
conjunto dos requisitos constantes do art. 3o do CTN”. CORRETA.
GABARITO OFICIAL: C
Resolução
GABARITO: C
21
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Da CF88:
Do CTN:
22
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Contribuições de
Iluminação Pública
(art.149-A)
23
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
ALTERNATIVA (B) é ERRADA porque “um gravame cuja obrigação tem por
fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte” não é definição de tributo, mas sim de
imposto.
ALTERNATIVA (E) traz a definição de tributo, mas ressalvando que ele pode
constituir sanção de ato ilícito no caso de ato ilícito que requeira reparação em
24
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
virtude de guerra, o que não se coaduna com a definição legal do art.3º, CTN.
ERRADA.
GABARITO: D
Resolução
2.1. Taxas
Prevê a CF88, em seu art.145:
25
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições,
têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador
idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função
do capital das empresas.
Por isso, as taxas não podem ter fato gerador idêntico ao dos impostos, como
inclusive prevê o parágrafo único do art.77, CTN.
26
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Mas também há julgado no STF que entende que taxa de coleta de lixo
domiciliar com alíquota que varia em função da metragem da área construída
do imóvel não implica identidade com a base de cálculo do IPTU. Primeiro
porque esse é apenas um dos elementos que integram a base de cálculo do
IPTU; segundo porque é correta a presunção de que o imóvel de maior área
produzirá mais lixo que o de menor área, realizando-se a isonomia tributária e
o princípio da capacidade contributiva, cuja aplicação, na medida do possível,
não é vedada às taxas. (RE 232.393 SP)
27
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
28
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Agora, abaixo, segue a teoria que vai nos permitir analisar as 3 últimas
alternativas. Para ajudar, veja esse diagrama das taxas:
Exercício
regular
do poder
de polícia
Taxas prestados ao
ou Efetiva
contribuinte
de serviços
Utilização públicos
ou específicos ou
e divisíveis
Potencial postos à sua
disposição
29
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Poder de
Polícia
Limitando regula
= ou
disciplinando
em razão de à segurança
interesse público à higiene
concernente à ordem
aos costumes
à disciplina da produção e do mercado
ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do
Poder Público
à tranqüilidade pública
ao respeito à propriedade
ao respeito aos direitos individuais ou coletivos
30
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Definição de regular:
Regular
O STF entende que o exercício do poder de polícia tem que ser efetivo, mas
isso não quer dizer a efetiva necessidade de comprovação de fiscalização e
diligências locais. Basta que exista o órgão competente para tal
fiscalização na estrutura do ente tributante que exercite o pertinente poder
de polícia e esteja em funcionamento permanente, não sendo necessário
que os estabelecimentos tenham sido efetivamente visitados pela fiscalização.
31
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
32
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
33
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Por isso que a cobrança pelo serviço de iluminação pública teve que ser
viabilizada por alteração constitucional (EC 39/2002), por intermédio de
contribuição, inserindo-se o art.149-A na CF88:
Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir
contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de
iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.
GABARITO: C
34
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
GABARITO: E.
35
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
Item III: O próprio art.78, CTN, diz que o poder de polícia decorre do interesse
público. Mas se os custos do exercício desse poder de polícia têm de ser
cobertos, que o sejam por aqueles cidadãos que provocam a atuação
fiscalizadora do Estado naquela área específica, o que justifica que esses
cidadãos paguem essa taxa. Item CORRETO.
36
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
GABARITO: C
37
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
No STF:
ADIMC 2.247 DF, Ministro Ilmar Galvão: [ADIMC = Medida Cautelar em Ação
Direta de Inconstitucionalidade]
Exercício de poder de polícia não pode ser remunerado por preço
público, e sim por taxa.
O serviço de inspeção realizado pelo IBAMA, em seu exercício de poder de
polícia, deve ser remunerado por taxa.
RE 89.876 RJ:
Ministro Moreira Alves: “Nos casos em que é devida a taxa, não pode ele
[Poder Público] (...) esquivar-se destas, impondo, ao invés de taxa, preço
público.” “Sendo compulsória a utilização do serviço público de remoção
de lixo – o que resulta, inclusive, de sua disciplina como serviço essencial à
saúde pública – a tarifa de lixo instituída pelo (...) Município do Rio de
Janeiro é, em verdade, taxa”.
38
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Esse critério da jurisprudência é o mais claro com relação ao que pode ser
remunerado por taxa ou por preço público.
Resolução
39
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Exercício
regular
do poder
de
polícia
Taxas prestados ao
ou Efetiva
de contribuinte
serviços
Utilização públicos
ou ou
específicos
Potencial e divisíveis postos à sua
disposição
40
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
GABARITO: E
41
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
O objeto dessa relação, pelo qual se paga o valor do preço público, pode ser
tanto um bem material, como um bem imaterial (serviço).
GABARITO: E
42
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
ALTERNATIVA (C): O serviço público que pode ensejar a cobrança de taxa deve
ser obrigatoriamente divisível, não bastando que seja específico. ERRADA.
43
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
GABARITO: C
Resolução
ALTERNATIVA (A): ERRADA. Veja a Súmula 665 do STF: É constitucional a
taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários instituída
pela lei 7940/1989.
44
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
ALTERNATIVA (D): ERRADA. Vide a ADI 3151 MT, julgada em 08.06.2005, que
versa que “É constitucional a destinação do produto da arrecadação da taxa de
fiscalização da atividade notarial e de registro a órgão público e ao próprio
Poder Judiciário”. Nessa ação, a ANOREG/BR – Associação dos Notários e
Registradores do Brasil – pleiteava que o STF declarasse inconstitucionais
dispositivos de Lei do Estado do Mato Grosso que instituíram taxa por
intermédio de selo de controle dos serviços notariais e de registro, alegando,
entre outros argumentos, ser tal exação um imposto, não previsto
constitucionalmente, e que a Lei Federal nº 8935/94 previa a percepção
integral dos emolumentos pelos notários e registradores. O STF entendeu que
se tratava sim de taxa em razão do exercício do poder de polícia. Quanto ao
ferimento da Lei nº 8935/94, é de ordem infraconstitucional.
GABARITO: C
45
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
(D) serviços públicos específicos são aqueles que podem ser destacados em
unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidade públicas.
(E) serviços públicos divisíveis são aqueles suscetíveis de utilização,
separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.
Resolução
ALTERNATIVA (A): A taxa é um tributo que não pode ter base de cálculo ou
fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto, nem ser calculada em
função do capital das empresas. É a letra do art.77, parágrafo único, do CTN.
CORRETA.
ALTERNATIVA (C): Quando o art.77, CTN, diz que as taxas são “cobradas pela
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de
suas respectivas atribuições”, já dá a dica de que as essas pessoas políticas
só podem cobrar taxa relativa a atribuição que a Constituição Federal lhe tenha
conferido. CORRETA.
ALTERNATIVA (D): “Serviços públicos específicos são aqueles que podem ser
destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de
necessidade públicas”. É a letra do art.79, II, CTN. CORRETA.
GABARITO: B
46
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
GABARITO: E
Resolução
47
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
particular. Afinal, o ISS é um imposto, e imposto “tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte” (art.16, CTN).
ALTERNATIVA (C) CORRETA. Esse assunto já está sumulado no STF. E para
saber a justificativa, basta ler a ementa do RE 233.332 RJ: “Tributo de exação
inviável, posto ter por fato gerador serviço inespecífico, não mensurável,
indivisível e insuscetível de ser referido a determinado contribuinte, a ser
custeado por meio do produto da arrecadação dos impostos gerais”.
ALTERNATIVA (D) É possível um serviço público ser utilizado potencialmente,
quando, sendo de utilização compulsória, é postos à disposição do contribuinte
mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento (art.79. I, ‘b’,
CTN). Não é esse o motivo da inconstitucionalidade da taxa de iluminação
pública.
ALTERNATIVA (E) Quando um serviço público é uma unidade autônoma de
intervenção, de utilidade ou de necessidade pública, ele é específico (art.79, II,
CTN). Mas a taxa de iluminação pública não é específica, como constou da
transcrição da ementa do RE 233.332 RJ, acima.
GABARITO: C.
48
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
O STF entendeu que nada mudou com a CF88. Nesse sentido, basta ver o
AI-AgR 694.836 SP, em que a decisão diz: “Esta Corte consolidou o
entendimento no sentido de que a contribuição de melhoria incide sobre o
quantum da valorização imobiliária.” E cita vários precedentes nesse
sentido. [AI-AgR = Agravo Regimental no Agravo de Instrumento]
Afinal, não é qualquer obra que gera melhoria aos imóveis circunvizinhos.
Aliás, há obras que desvalorizam nosso imóvel. Se houvesse contribuição
nesse caso, deveria se chamar “contribuição de pioria”!
Exercício do poder de
polícia
Taxa
49
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
50
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
51
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
52
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
GABARITO: E
Resolução
GABARITO: E
53
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
54
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
2.3. Impostos
Novos Impostos
União
(art.154, I)
(arts.153 e 154)
Impostos Extraordinários de
Guerra
(art.154, II)
Estados
1. Impostos
(art.155)
(arts.145, I, 153,
ITCMD, ICMS, IPVA
154, 155 e 156)
(art.155)
Distrito Federal
(arts.147 e 155)
IPTU, ITBI, ISS
(art.156)
Municípios
(art.156)
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica,
relativa ao contribuinte.
55
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Os não vinculados são os impostos, cujo fato gerador não pode ser
atividade estatal específica relativa ao contribuinte, mas decorre sim
de um sinal de riqueza do contribuinte. Basta ver a definição legal de
imposto no art.16, CTN:
56
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
57
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
de receita Órgão
...a vinculação de Fundo
impostos a Despesa
Ressalvada...
...
(i) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts.158 e 159
(REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS)
(ii) a destinação de recursos para as AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE, que
constituem um sistema único (art.198, § 2º)
(iii) a destinação de recursos para MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
(art.212)
(iv) a destinação de recursos para realização de ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO
TRIBUTÁRIA, essenciais ao funcionamento do Estado (art.37, XXII)
(v) a vinculação para PRESTAÇÃO DE GARANTIAS ÀS OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR
ANTECIPAÇÃO DE RECEITA, eventualmente previstas na lei orçamentária anual (art. 165, §
8º)
(vi) a vinculação para prestação de GARANTIA OU CONTRAGARANTIA À UNIÃO (art.167,
§4º)
(vii) a vinculação para PAGAMENTO DE DÉBITOS PARA COM A UNIÃO (art.167, §4º)
58
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
59
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
DIAGRAMA DA REPARTIÇÃO
100% do IRfonte Retido (art.157, I)
CONSTITUCIONAL DE RECEITAS
TRIBUTÁRIAS
30% do IOF Ouro (art.153, §5º, I)
U para E, DF
29% da CIDE-Combustível (art.159, III)
50% do ITR
Direta U para M (100%, se M fiscalizar e cobrar)
(art.158, II e 153, §4º, III)
3/4, no mínimo,
valor adicionado no M
25% do ICMS
E para M
(art.158, IV)
Até 1/4, lei estadual
Repartição de
Receitas de
Impostos 25% do Repasse CIDE-Combustível
+ (art.159, §4º)
CIDE-
Combustível
21,5% para FPE (art.159, I, ‘a’)
22,5%, entrega na
23,5% forma da lei
48% do
para FPM complementar
(IPI
(art.159, I, ‘b’ e
+
‘d’) 1%, entrega 1º
IR – IRfonte)
decêndio de dezembro
3/4, no mínimo,
10% do IPI 25% para M valor adicionado no M
para E, DF (art.159, §3º)
(art.159, II)
Até 1/4, lei estadual
60
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Como o Distrito Federal não pode ser dividido em Municípios (art.32, CF88),
não há que se falar em repartição das receitas de seus impostos ITCMD, ICMS
e IPVA, bem como de qualquer dos repasses constitucionais que o Distrito
Federal recebe da União.
Resolução
ALTERNATIVA (A) A alternativa, ao ter dito que pelo menos cinqüenta por
cento da arrecadação do Imposto Territorial pertencem aos municípios em que
os imóveis rurais estejam situados, foi precisa, pois, de fato, pode ser que
100% da receita do ITR fique com o Município, caso ele faça convênio com a
União para fiscalizar e cobrar o ITR. ALTERNATIVA “A)” CORRETA.
61
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
GABARITO: A
62
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
63
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Calamidade
Pública
NÃO SE
Despesas APLICAM as
Extraordinárias Anterioridades
Não considerar, nos seus estudos, a leitura do art.15, e seus incisos, CTN, cujo
texto difere, até certo ponto, do texto do art.148, CF88, particularmente o
inciso III. A CF88 prevalece. Do art.15, aproveita-se seu parágrafo único:
64
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
65
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
GABARITO: A
Resolução
66
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
GABARITO: D
Resolução
67
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
GABARITO: C
68
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
GABARITO: C
69
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
ALTERNATIVA (B) ERRADA. Pelo art.148, caput, CF88, somente por lei
complementar pode ser instituído o empréstimo compulsório.
GABARITO: D
70
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
71
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Resolução
Assim,
GABARITO: D.
72
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
ATENÇÃO: A única exceção (de que tenho conhecimento) à afirmação que fiz
que basta a leitura do art.4º, CTN, para responder às questões da ESAF sobre
natureza jurídica do tributo, deu-se na prova para TÉCNICO DO TESOURO
NACIONAL 1997. Segue a questão:
Resolução
ALTERNATIVA (A): Pelo inciso I do art.4º, CTN, a denominação adotada pela lei
é irrelevante para qualificar a natureza jurídica específica do tributo. ERRADA.
73
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
Mas o art.145, §2º, CF88, diz que as taxas não poderão ter base de cálculo
própria dos impostos. Então a base de cálculo também seria critério
determinante da natureza jurídica específica do tributo, diferenciando, por
exemplo, as taxas dos impostos. Isso é aceito pela doutrina.
GABARITO: E.
74
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
75
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
76
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
77
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
78
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
79
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
80
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
81
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
82
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
83
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
84
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
85
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
86
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Prof. Alberto Macedo
Aula 01 – Conceito e Classificação de Tributos
01-B 02-D 03-E 04-C 05-C 06-D 07-C 08-E 09-C 10-E
11-E 12-C 13-C 14-B 15-E 16-C 17-E 18-E 19-A 20-A
21-D 22-C 23-C 24-D 25-D 26-E
87