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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE

RAYLANE DE LIMA BEZERRA

BIBLIOTECA PARQUE
PROJETO ARQUITETÔNICO

MANAUS-AM
2019
RAYLANE DE LIMA BEZERRA

BIBLIOTECA PARQUE
PROJETO ARQUITETÔNICO

Prof. Dr. Antônio Carlos

Manaus-Am
2019
Sumário
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA ___________________________________ 5
1.1 Temática - Projeto Arquitetônico Biblioteca Parque ________________________ 5
1.1.1 Tema ___________________________________________________________________ 5
1.1.2 Delimitação do tema _______________________________________________________ 5
1.2 Formulação do problema______________________________________________ 5
1.3 Objetivos: __________________________________________________________ 5
1.4 JUSTIFICATIVA DO PROJETO ___________________________________________ 6
1.5 METODOLOGIA______________________________________________________ 6
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA _________________________________________ 6
3. ESTUDO DE CASO __________________________________________________ 8
3.1 CASO REGIONAL - Biblioteca Parque Estadual do Rio de Janeiro_______________ 8
3.2.1 Aspectos Contextuais ______________________________________________________ 8
3.1.1 Aspectos Funcionais _______________________________________________________ 9
3.1.2 Aspectos estéticos e compositivos ___________________________________________ 10
3.1.3 Aspectos construtivos _____________________________________________________ 11
3.1.4 Aspectos ambientais ______________________________________________________ 11
3.2 CASO NACIONAL – Biblioteca Parque Villa-Lobos__________________________ 12
3.2.2 Aspectos Contextuais _____________________________________________________ 12
3.2.3 Aspectos Funcionais ______________________________________________________ 12
3.2.4 Aspectos estéticos e compositivos ___________________________________________ 13
3.2.5 Aspectos construtivos _____________________________________________________ 14
3.1.5 Aspectos ambientais ______________________________________________________ 15
A complementar _________________________________________________________________ 15
3.3 CASO INTERNACIONAL - Biblioteca Central de Seattle ______________________ 15
3.3.1 Aspectos Contextuais _____________________________________________________ 15
3.3.2 Aspectos Funcionais ______________________________________________________ 16
3.3.3 Aspectos estéticos e compositivos ___________________________________________ 16
3.3.4 Aspectos construtivos _____________________________________________________ 17
3.3.5 Aspectos ambientais ______________________________________________________ 18

4. ESCOLHA E JUSTIFICATIVA DO TERRENO ______________________________ 18


4.1 ANÁLISE DO ENTORNO ______________________________________________ 19
4.1.1 Principais edificações do entorno ____________________________________________ 19
4.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO __________________________________________ 21
4.3 TIPOLOGIA ________________________________________________________ 22
4.4 GABARITO DE ALTURA _______________________________________________ 23
REFERENCIA _____________________________________________________ 30
Figura 1- Fachada Frontal da Biblioteca Parque do RJ .................................................... 8
Figura 2 - Equipamento tecnológico ................................................................................ 9
Figura 3 - Biblioteca Parque Estadual Área de Circulação ............................................ 10
Figura 4 - Iluminação Natural Fonte: http://estudiochao.com/Biblioteca-Parque-RJ .... 10
Figura 5 - Telhado Verde BPE ....................................................................................... 11
Figura 6 – Edificação ...................................................................................................... 12
Figura 7 - Sala infantil da biblioteca .............................................................................. 12
Figura 8 - Hall da Biblioteca .......................................................................................... 13
Figura 9 - Oca de madeira .............................................................................................. 14
Figura 10 - Estrutura Biblioteca Parque Villa Lobos ..................................................... 14
Figura 11 - Área Externa ................................................................................................ 15
Figura 12 - Biblioteca Seattle ......................................................................................... 16
Figura 13 – Pirâmide Estrutural ..................................................................................... 17
Figura 14 - Estrutura Biblioteca Seattle ......................................................................... 17
Figura 15 - Maquete Bibliografia Seattle ....................................................................... 18
Figura 16 - Terreno em estudo ....................................................................................... 19
Figura 17 - Terreno em estudo 3D................................... Error! Bookmark not defined.
Figura 18 - Escola Municipal Professor Alberto Makarem ........... Error! Bookmark not
defined.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA

1.1 Temática - Projeto Arquitetônico Biblioteca Parque

1.1.1 Tema
Biblioteca Parque da Compensa

1.1.2 Delimitação do tema


A Biblioteca Parque irá atender o bairro e toda região adjacente e público de toda
faixa etária, e acessível à todos, mas principalmente a população residente do bairro da
compensa.

1.2 Formulação do problema


A proposta em desenvolver uma Biblioteca Parque no Bairro da Compensa. É
devido o bairro não possuir uma biblioteca, se trata de um bairro adensado e com grande
demanda de estudantes.
Analisando a implantação de Biblioteca Parque em alguns locais implantados
como Medellín na Espanha, e Biblioteca Parque Estadual. Foi verificado que o índice de
criminalidade diminuiu, com resultados positivos.
Implantação da Biblioteca Parque, para os estudantes e pessoas que desejam
usufruir desse serviço. Pois a biblioteca tem o objetivo de integrar a comunidade e
desenvolver conhecimento, lazer e cultura.

1.3 Objetivos:

1.3.1 Objetivo Geral


Elaborar o projeto arquitetônico de uma Biblioteca Parque. Um equipamento
público que compreenda a integração entre uma edificação à um espaço externo no bairro
da Compensa, localizado no bairro da Compensa, cidade de Manaus, Amazonas.

1.3.2 Objetivo Específico


Motivar a população do bairro da Compensa e adjacências a começar utilizar um
espaço com grande valor cultural, que será a biblioteca, criando espaços não somente de
leitura, mas que possam abrigar atividades interativas e que proporcionem acesso a vários
tipos de multimídia.
Objetivo especifico desenvolver espaço público que proporcione o convívio da
população e fortalecimento da rede de conhecimento.
Garantir acesso a todos os visitantes (acessibilidade) e desenvolver equipamento
tecnológico as pessoas com deficiência.
Revitalizar espaços vazios, isolados e fragmentados, integrando-os à malha
urbana e desmarginalização da área.
1.4 JUSTIFICATIVA DO PROJETO
A Compensa é um bairro de Manaus. Localiza-se na Zona Oeste da cidade. Possui
uma área de 508,27 quilômetros quadrados e é o quarto bairro mais populoso de Manaus,
com 75.832 habitantes.
Manaus possui uma grande carência de Bibliotecas na região, mas área mais
afetada na cidade Manaus é a Compensa, por ser caracterizada como adensada e
deslocamento das pessoas para as bibliotecas de outros bairros somente por meio de
transporte público.
A falta de infraestrutura adequada e atrativos está ligada ao abandono das
bibliotecas, analisando que são pouco espaços existentes capazes de proporcionar um
ambiente mais prazeroso a leitura e outros aprendizados.
E ao longo dos séculos a biblioteca vem passado por transformações, tornando-se
um espaço que vai além transmissão e conservação da cultura, oferecendo informação do
cotidiano, espaços para discussões, trazendo a reflexão de atrair a sociedade para o espaço
da biblioteca, sendo um espaço aberto à população.
Faz-se isso a partir da releitura do conceito de biblioteca parque para a escala da
Compensa projetando áreas externas voltadas para a leitura de diferentes mídias, sendo
elas físicas ou digitais; abrangência de diferentes faixas etárias; desenvolvimento de
propostas iniciais de mobiliários voltados à leitura.

1.5 METODOLOGIA
O projeto da biblioteca Parque será feito com base em pesquisas bibliográficas,
artigos científicos e bibliotecas digitais das universidades, além de fotografias a partir do
levantamento “in loco” e utilização de mapas cadastrais.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
História da Biblioteca
A palavra “biblioteca” tem sua origem do grego biblíon (livro) e teke (caixa,
depósito), portanto um deposito de livros (HOUAISS, 2001). Desde as primeiras
bibliotecas, essa palavra tem sido empregada para designar um local onde se armazenam
livros. Porém sempre foram livros os materiais que preenchiam as bibliotecas.
(PORTAL DAS BIBLIOTECAS, 2013). Afirma que a primeira biblioteca da
história foi a biblioteca de Nínive, que foi construída pelo Rei da Assíria (Assurbanipal)
em 668 a.C., ficava no seu Palácio a coleção de livros eram em placas de argila.
As bibliotecas da Antiguidade não se diferenciavam muito das bibliotecas do
período medieval. Elas se constituíam locais de armazenamento de documentos, com
sistemas precários de recuperação e acesso. Elas se ocupavam em armazenar a maior
quantidade de rolos de papiro e, posteriormente, pergaminho atribuindo status e poder aos
seus imperadores nas regiões onde se encontravam. Estas bibliotecas reuniam escritos de
intelectuais gregos, romanos e egípcios. Exemplo de uma grande biblioteca deste período
é a biblioteca de Alexandria que continha setecentos mil volumes (MARTINS, 2001).
As bibliotecas universitárias surgiram na Idade Média, pouco antes do
Renascimento. A princípio elas estavam ligadas às ordens religiosas, porém já
começavam a ampliar o conteúdo temático além da religiosidade. Estas bibliotecas são as
que mais se aproximavam do conceito atual de biblioteca como espaço de acesso e
disseminação democrática de informação. O número de estudantes universitários
aumentou, ocasionando o crescimento também da produção intelectual. Os livros ainda
eram manuscritos o que dificultava a reprodução destes para o estudo. No momento em
que a Idade Média entrava em decadência dando espaço ao Renascimento, difundiu-se na
Europa a tecnologia dos tipos móveis, criada por Gutenberg. “Essa nova situação de
acessibilidade dos livros - de papel e impresso – acabou sendo um estímulo ao
conhecimento das letras e à absorção de conhecimento.” (MILANESI, 2002, p. 25).
Podemos perceber que o conhecimento era muito significativo onde quanto mais
se lia mais aumentava o conhecimento. Com essa relação entre biblioteca e universidade,
abriu um leque aos leitores. A biblioteca da Universidade Sorbonne de Paris é um
exemplo de biblioteca universitária com origens nas ordens eclesiásticas.

Biblioteca híbrida
O final da Segunda Guerra Mundial trouxe o computador e a informática para
facilitar o trabalho nas bibliotecas. Todavia, de imediato ele não foi compreendido assim.
Com o transcorrer do tempo, o computador diminuiu de tamanho e aumentou sua
potência, saindo dos ambientes dos laboratórios de cientistas, passando a ter uso pessoal.
O desenvolvimento da informática possibilitou a criação da internet que rompeu com a
comunicação unidirecional (MILANESI, 2002).
De acordo com Rusch-Feja (1999), a biblioteca híbrida deve integrar o acesso a
diferentes tecnologias para o mundo da biblioteca digital e através de diferentes mídias.
O nome biblioteca híbrida, deve refletir o estado transacional da biblioteca, que hoje não
pode ser completamente impressa nem completamente digital. Portanto, neste artigo,
objetiva-se enfocar a importância do papel das bibliotecas híbridas no atendimento aos
vários tipos de usuários dos cursos a distância, por meio da flexibilização dos bens e
serviços oferecidos e da integração dos suportes impresso e digital, nesse momento de
transição por que passam as bibliotecas convencionais.
Percebemos que após a guerra mundial o avanço não somente alcançou a era dos
computadores e internet. Que trouxe a inovação da biblioteca híbrida onde poderia ser
publicado seu artigo e compartilhado com qualquer pessoa no mundo de forma simultânea
e podemos considerar como uma ponte entre as bibliotecas tradicionais e digitais onde
agilizou o processo da comunicação e possibilitou a biblioteca digital.

Biblioteca Pública
Uma biblioteca pública é um centro de informações atuando permanentemente,
atendendo a demanda da população, estimulando o processo contínuo de descobrimento
e produção de novas obras, “organizando a informação para que todo ser humano possa
usufruí-la” (MILANESI, 1986).
A função da biblioteca pública é justamente a de promover o livre acesso à
informação, buscando uma integração entre a sociedade e as informações por ela
disponibilizadas. Freitas (2010) explica que o papel da biblioteca não é apenas
disponibilizar a informação, mas promover serviços que incentivem o uso dessas
informações e que desperte em cada um o prazer da leitura. É visível a grande importância
que a biblioteca pública desempenha para a realização humana na busca pelo saber,
através da promoção da leitura e do acesso livre aos livros e às diversas informações por
ela comportada.
A biblioteca pública, porta de entrada para o conhecimento, proporciona
condições básicas para a aprendizagem permanente, autonomia de decisão e
desenvolvimento cultural dos indivíduos e grupos sociais. (MANIFESTO, 1994).
Biblioteca Parque
O conceito de biblioteca parque surgiu em Medellín, na Colômbia com a
implementação deste tipo de equipamento - dentre outras medidas - a fim de promover o
bem-estar social e a segurança pública.
(JORNALOCASARAO, 2013), A Biblioteca Parque de Manguinhos é a primeira
biblioteca do país que adotou o conceito de biblioteca-parque. Inaugurada em abril de
2010, tem o objetivo de não ser somente um espaço silencioso, mas um lugar que seja um
centro cultural, com difusão de produções artísticas, realização de atividades culturais e
o livre acesso à cultura.
A expressão “parque” tem a função de integrar não somente a natureza como
tornar acolhedor a ideia de levar os livros para as zonas de risco, a periferia pobre e
marginalizada. Onde expressão “Parque” tem a ideia de um local onde são considerados
um local de encontro. A ideia é que esses locais não sejam espaços silenciosos, mas
lugares que se aproximem de centros culturais, com ampla acessibilidade.
Trata-se de um espaço não somente de estudo e pesquisa, mas também
convivência e lazer, onde os usuários passam o tempo e desfrutam de um espaço leve e
descontraído, como se estivessem em um parque.

3. ESTUDO DE CASO
Com base em artigos, textos publicados e bibliografia de obras, para o
desenvolvimento

3.1 CASO REGIONAL - Biblioteca Parque Estadual do Rio de Janeiro

3.2.1 Aspectos Contextuais


A Biblioteca Parque Estadual (BPE), figura 01, é uma importante instituição
cultural do país, inaugurada em 1873, localizada no centro do Rio de Janeiro. Em outubro
de 2008, a biblioteca fechou para obras e foi reinaugurada em março de 2014, após
extenso trabalho de ampliação e modernização. A renovação da BPE segue projeto de
Glauco Campelo, o mesmo arquiteto que desenhou nos anos 1980 o prédio que a
biblioteca ocupou até agora.

Figura 1- Fachada Frontal da Biblioteca Parque do RJ

Fonte: Projeto Design na Edição 416


3.1.1 Aspectos Funcionais
A Biblioteca Parque Estadual em seus 15 mil metros quadrados, oferece um
acervo literário com mais de 250 mil itens, livros de arte, quadrinhos, 20 mil filmes,
biblioteca infantil, teatro com 195 lugares, auditório com 75 lugares, estúdio de som, salas
multiusos para laboratórios, cafeteria, restaurante, jardim suspenso, pátio e bicicletário.
A Biblioteca conta, ainda, com acervo e equipamentos especiais, além de uma
equipe especializada, para atender às pessoas com deficiência, figura 02.

Figura 2 - Equipamento tecnológico

Fonte: http://www.bibliotecasparque.rj.gov.br/bibliotecas/galerias/

A BPE é acessível e conta com uma equipe especializada para atender às pessoas
com deficiência (PCD), para as quais existem acervo e equipamentos especiais. Seu
Programa de Educação busca criar uma relação prazerosa com a leitura, apresentando a
biblioteca como um espaço a ser frequentado no cotidiano.
O térreo é dividido entre uma grande área pública, por onde se dá o acesso direto
da rua, destinada ao foyer, exposições, leitura livre e internet comunitária, e as áreas
privadas e espaços administrativos, reservados aos acervos e equipamentos, como as
seções de periódicos, música, cinema, obras raras e biblioteca braile, além dos setores de
catálogos on-line, de auto formação e de atualidades.
No andar superior concentram-se as obras gerais, de referência e as áreas de
leitura. No subsolo, estão localizadas os depósitos, oficinas, áreas de trabalho, salas de
múltiplo uso, de conferência e o café literário ao lado do jardim.
A circulação vertical do edifício, composta pela escada e elevador panorâmico,
figura 3, localizada na parte central do edifício, possui um pé-direito triplo que abrange
subsolo, térreo e primeiro pavimento, exatamente sob a claraboia.
Figura 3 - Biblioteca Parque Estadual Área de Circulação

Fonte: Por cvi-rio em 08/07/2016

3.1.2 Aspectos estéticos e compositivos


A biblioteca Parque do Rio de Janeiro considerada uma obra contemporânea com
formato retangular, um diferencial do projeto foi suas aberturas onde a luz invade o
espaço pelo vazio e torna-se a principal matéria-prima do projeto, figura 04.

Figura 4 - Iluminação Natural


Fonte: http://estudiochao.com/Biblioteca-Parque-RJ

Uma urbanidade interior é criada pela disposição de ambientes intimistas e


mobiliário em meio a um amplo espaço aberto de circulação e estar, numa atmosfera de
claridade e aconchego.
3.1.3 Aspectos construtivos
O projeto conta ainda com um conjunto de mecanismos que promovem a
sustentabilidade ambiental do complexo, entre eles telhados verdes, figura 05, painéis
solares geradores de energia elétrica e instalações hidráulicas racionalizadas.

Figura 5 - Telhado Verde BPE

Fonte: http://estudiochao.com/Biblioteca-Parque-RJ

Com função de absorver o calor incidente e atenuar a temperatura no interior,


evitando a formação de ilhas de calor.
Foram empregados vidros duplos com alto fator de sombra - que reduzem em até
52% a entrada de calor - e os cobogós foram substituídos por chapas metálicas perfuradas
de aço cortén, a oeste e leste, evitando o uso excessivo de ar-condicionado. A luz natural
abundante minimiza o uso de luz artificial.

3.1.4 Aspectos ambientais


A edificação atual da Biblioteca Parque Estadual recebeu a Certificação
Leadership in Energy and Environmental Designou Liderança em Energia e Projeto
Ambiental (LEED®) Ouro. Trata-se de um selo ambiental que comprova a preocupação
com a sustentabilidade, que sua construção foi feita respeitando a redução dos resíduos e
da poluição, do consumo de água e de energia, utilizando materiais regionais visando
aumentar a qualidade ambiental. É a primeira vez que uma biblioteca brasileira recebe
este selo. O Instituto de Estudos do Trabalho da Sociedade (IETS) foi quem auxiliou a
biblioteca no desenvolvimento de seu programa de educação ambiental. O projeto
sustentável da Biblioteca Parque Estadual contempla um sistema de reaproveitamento
de águas pluviais, reutilizada nas descargas e para irrigação, painéis fotovoltaicos, para
produzir energia elétrica derivada de fontes renováveis economizando 50.000 megawatts
por ano.
3.2 CASO NACIONAL – Biblioteca Parque Villa-Lobos

3.2.2 Aspectos Contextuais


Inaugurada em 20 de dezembro de 2014, a Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL),
figura 06, é um lugar singular. Além de oferecer livros para empréstimo e ambientes para
estudo, como toda biblioteca, a BVL é também uma experiência diferente em leitura,
lazer, aprendizado e diversão.
Ocupando área de quatro mil metros quadrados dentro do Parque Villa-Lobos,
zona oeste da capital paulistana, a BVL prepara, todos os meses, programação cultural
diversificada, que reúne atividades de interesse para todos os públicos.

Figura 6 – Edificação

Fonte: https://bvl.org.br/sobre/

3.2.3 Aspectos Funcionais


A BVL é um ambiente inclusivo e acessível. Possui diversos aparelhos de
tecnologia assistiva, reprodutor de áudio, computadores com leitor de tela. Propõem
atividades integradas com a leitura, a exemplo de uma moderna livraria. A ideia é
evidenciar o multidisciplinar cultural contemporânea, figura 07.

Figura 7 - Sala infantil da biblioteca


Fonte: http://arcoweb.com.br/projetodesign/interiores

Propõem atividades integradas com a leitura, a exemplo de uma moderna livraria


a ideia é evidenciar o caráter multidisciplinar da produção cultural contemporânea.
Para a implantação desse conceito, vários trabalhos de adequação foram
realizados no pavilhão. Como o prédio não possuía climatização forçada, alguns artifícios
tiveram de ser criados para proporcionar conforto ambiental e reduzir o excesso de
luminosidade, conforme a figura 08.

Figura 8 - Hall da Biblioteca

Fonte: http://arcoweb.com.br/projetodesign/interiores

3.2.4 Aspectos estéticos e compositivos


“O grande espaço central do térreo não dispunha de área com controle de luz
ambiental para exposições, mostras de materiais delicados e projeção de imagens digitais
ou televisionadas”. Parte do térreo é ocupada por praça circular, onde uma grande “flor”
- cujas “pétalas” semitransparentes filtram a luz solar direta - dialoga com a “oca”, uma
estrutura de madeira que funciona como mobiliário em grande escala, com piso de tatame,
almofadas e pufes, conforme a figura 09.
Figura 9 - Oca de madeira

Fonte: http://arcoweb.com.br/projetodesign/interiores

3.2.5 Aspectos construtivos


É considerado um pavilhão de aço, concreto e vidro. Conforme a figura 10, o uso
predominante de concreto aparente criando pórticos interligados a uma grelha na fachada,
onde se destacam varandas abertas para os espelhos d’água que rodeiam a construção.

Figura 10 - Estrutura Biblioteca Parque Villa Lobos

Fonte: http://arcoweb.com.br/projetodesign/interiores

Ao redor de uma das partes da edificação há um espelho d'água, figura 11, a


fachada possui brises verticais de concreto onde essa grelha espacial foi recoberta por
vegetação, que funciona como filtro solar e atenuador da temperatura.
Figura 11 - Área Externa

Fonte: http://arcoweb.com.br/projetodesign/interiores

3.1.5 Aspectos ambientais

A complementar

3.3 CASO INTERNACIONAL - Biblioteca Central de Seattle

3.3.1 Aspectos Contextuais


A Biblioteca Central de Seattle (em inglês: Seattle Central Library) é a biblioteca
principal do sistema da Biblioteca Pública de Seattle. O quarteirão faz divisa com a Quarta
e a Quinta Avenidas e as ruas Madison e Spring, figura 12.
A biblioteca pública de 34,000 m² pode comportar cerca de 1,45 milhão de livros
e outros materiais. É dotada de estacionamento público no subsolo para 143 veículos.
Mais de 400 computadores estão disponíveis para o público. Mais de dois milhões de
pessoas visitaram a biblioteca no seu primeiro ano de funcionamento.
Figura 12 - Biblioteca Seattle

Fonte: https://pranchetadearquiteto.blogspot.com

3.3.2 Aspectos Funcionais


Flexibilidade em bibliotecas contemporâneas é concebida com a criação de pisos
genéricos em que quase todas as atividades possam acontecer. Os programas não são
separados, salas ou espaços individuais não são espaços únicos. Na prática, isso significa
que as estantes definem generosas (embora indescritíveis) áreas de leitura no dia de
abertura, mas, por meio da expansão incessante da coleção, inevitavelmente, virão a
ocupar o espaço público. Em última análise, por esta forma de flexibilidade, a biblioteca
estrangula as próprias atrações que a diferenciam de outros recursos de informação.

3.3.3 Aspectos estéticos e compositivos


A Biblioteca Central de Seattle redefine a biblioteca como uma instituição já não
exclusivamente dedicada aos livros, mas como um armazenamento de informações, onde
todas as formas potentes de mídia, nova e antiga, são apresentadas de forma igual e
legível. Em uma época onde as informações podem ser acessadas em qualquer lugar, é a
simultaneidade de todas as mídias e, mais importante, a curadoria do seu conteúdo que
vai fazer da biblioteca um espaço vital, figura 13.
Figura 13 – Pirâmide Estrutural

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/624269/biblioteca-central-de-seattle

3.3.4 Aspectos construtivos


A biblioteca tem uma aparência única e notável, consistindo de diversas
"plataformas flutuantes", aparentemente envoltas em uma grande rede de aço cobertas de
vidro.
Cada plataforma é um conjunto programático que é arquitetonicamente definido
e equipado em seu máximo desempenho. Porque cada plataforma é projetada para um
único propósito, o seu tamanho, flexibilidade, circulação, materiais e estrutura, figura 14.

Figura 14 - Estrutura Biblioteca Seattle

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/624269/biblioteca-central-de-seattle

Ao modificar geneticamente a superposição dos andares no típico “high rise”


americano, um edifício que surge é, ao mesmo tempo sensível (a geometria fornece
sombra e luz natural, onde desejável), contextual (cada lado reage de maneira diferente
às condições urbanas específicas) e icônico, conforme a figura 15.
Figura 15 - Maquete Bibliografia Seattle

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/624269/biblioteca-central-de-seattle

3.3.5 Aspectos ambientais


A complementar

4. ESCOLHA E JUSTIFICATIVA DO TERRENO


O terreno de estudo fica localizado na Zona Oeste da cidade, possui uma área de
508,27 quilômetros quadrados e é o quarto bairro mais populoso de Manaus. A proposta
é implantar um modelo de Biblioteca Parque
Localização em área central de fácil acesso por diferentes modais de transporte;
Entorno composto por diversos equipamentos públicos, espaços comerciais, de cultura e
de lazer. O local possui um trafego intenso na Via Principal, Av. Cel. Cyrillo Neves –
Compensa. O terreno caracterizado como um vazio urbano, que se encontra desocupado,
podemos verificar na figura 15.
Figura 16 - Terreno em estudo

Fonte: Projeto autoral

4.1 ANÁLISE DO ENTORNO


Principais edificações do entorno

Figura 17 - Levantamento das principais edificações do entorno.


Fonte: Próprio autor.

Levantamento realizados das principais edificações do entorno do terreno, é


possível verificarmos que a Ponte do Rio Negro é a principal edificação, e possível
verificar edificações como escolas, estações de ônibus e estaleiro.
Figura 18 - Principais edificações Ponte do Rio Negro
Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2011

Figura 19 - Edif. principal Escola Municipal Professor Alberto Makarem.


Fonte: Google maps, editado pelo autor.
4.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Figura 20 - Planta de Levantamento do uso de ocupação do solo


Fonte: Próprio autor.

USO E OCUPAÇÃO
USO QUANTIDADE (UND)
RESIDENCIAL 301
COMERCIAL 30
MISTO 10
IGREJA 4
SERVIÇO 4
VAZIO URBANO 3
TOTAL 352
Tabela 1 - Quantitativo de uso e ocupação do solo
Fonte: Próprio autor

Considerando os dados da tabela I, criou-se o gráfico I, onde se percebe que o


maior uso predominante é residencial.
Uso e ocupação do Solo

USO E OCUPAÇÃO QUANTIDADE


(UNIDADE)
3% 3% 2%
8%

23%

61%

RESIDENCIAL COMERCIAL MISTO IGREJA SERVIÇO VAZIO URBANO

Gráfico 1: Porcentagem de uso e ocupação do solo

O entorno da área do terreno é pouco diversificado, apresenta predominância em


residências, área comercial, escola, igreja, estação de ônibus e serviço.

4.3 TIPOLOGIA

A tipologia construtiva do entorno, está ilustrada na figura.

Figura 21 - Quantitativo de tipologia construtiva


Fonte: Próprio autor
TIPOLOGIA
USO QUANTIDADE (UND)
ALVENARIA 310
MADEIRA 1
MISTO 0
TOTAL 311
Tabela 2: Quantitativo de tipologia construtiva
Fonte: Próprio autor

Considerando os dados da tabela 2, criou-se o gráfico 2, onde se observa que o índice


de edificações em alvenaria é predominante e o uso de madeira é escasso.

TIPOLOGIA

1%

99%

ALVENARIA MADEIRA MISTO

Gráfico 2: Porcentagem de tipologia construtiva


Fonte: Próprio autor

4.4 GABARITO DE ALTURA


A figura 22, mostra o mapa referente ao gabarito construtivo das edificações da
área em estudo.
Figura 22: Gabarito de altura
Fonte: Próprio autor

Considerando os dados obtidos através da tabela 3, chegou-se à porcentagem do


gabarito construtivo do entorno, onde as edificações com 2 pavimentos se destacaram.

GABARITO DE ALTURA

114

198

01 PAVIMENTO 02 PAVIMENTO

Figura 23 - Porcentagem gabarito de altura


Fonte: Próprio autor
4.5 SISTEMA VIARIO
O sistema viário do entorno possui diversas linhas que trafegam nas vias arteriais,
coletoras e locais como mostra a figura 00, as linhas que trafegam nas Av. Rua Nelson
Rodrigues e Av. Cyrillo Neves são as seguintes: 008 / 013 / 036 / 115 / 116 / 118 / 119 /
121 / 122 / 123 / 128 / 129. As vias arteriais estão sendo representada de vermelho; vias
coletoras representadas de amarelo e vias locais representadas de azul.

Figura 24 - Planta de levantamento do sistema viário


Fonte: Próprio

4.6 TOPOGRAFIA DO TERRENO

O terreno escolhido 13.736 M²


TOPOGRAFIA DO TERRENO
ESTUDO GEOCLIMÁTICOS
REFERÊNCIA
http://portaldasbibliotecas.blogspot.com/2013/11/biblioteca-de-ninive.html, acessado 29
de março de 2019.
http://www.brapci.inf.br/_repositorio/2010/11/pdf_d49216b67d_0013366.pdf, acessado
31 de março de 2019
http://www.ipatrimonio.org/?p=60233#!/map=38329&loc=-3.1349776113725634,-
60.012184381484985,13, acessado 31 de março de 2019
http://www.cazadoresdebibliotecas.com/2014/01/a-beleza-da-biblioteca-publica-
do.html, acessado de 31 de março 31 de março de 2019

Inspirações
Sites:
http://www.bibliotecasparque.rj.gov.br/bibliotecas/acessibilidade/
http://biblioo.info/evolucao-e-declinio-das-bibliotecas-parque/
https://www.youtube.com/watch?v=jRie-D1oRXE
tcc https://issuu.com/maayaragomes/docs/caderno_entrega_final
https://issuu.com/lucasfelipe1/docs/caderno_tfg_lucas_felipe
https://issuu.com/lucasfelipe1/docs/caderno_tfg_lucas_felipe

BIBLIOTECA SEATTLER
https://www.google.com/search?ei=QLLAXIXNCsC95OUPo7yu4AU&q=biblioteca+s
eattle+historia&oq=biblioteca+seattle+historia&gs_l=psy-
ab.3..0i22i30.1065252.1066996..1068248...0.0..0.277.1946.0j2j7......0....1..gws-
wiz.......0i71j0.lDLxJsqYQfE
https://pranchetadearquiteto.blogspot.com/2014/12/proj-biblioteca-seattle-central-
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http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.126/3658
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_Central_de_Seattle
https://www.archdaily.com.br/br/624269/biblioteca-central-de-seattle-oma-mais-lmn

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