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Cultura em declínio
O Fim da Europa
A decadência da Europa, continente irreconhecível face a duas décadas atrás, não é
apenas política: é sobretudo cultural. Por Tom Martins
Tom Martins (http://sensoincomum.org/author/thomaz-ferreira-martins/) 26/07/2017
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Revelando a sua identidade, Zeus tentou violá-la, mas Europa resistiu, até que Zeus,
transformando-se em uma águia, finalmente conseguiu subjugá-la num bosque de salgueiros.
Europa teve três filhos com Zeus: Minos, que se tornou rei de Creta, Radamanto e Sarpedon.
Entre os presentes que ofereceu a Europa, Zeus recriou a forma do touro branco nas estrelas que
compõem a Constelação de Touro.
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22/08/2019 O Fim da Europa – Senso Incomum
Em homenagem à mãe de Minos, os gregos deram o nome de “Europa” para o continente que
ficava ao norte da ilha de Creta.
Isso ocorreu cinco gerações antes do nascimento de Hércules, milênios antes do continente
europeu se estabelecer como centro da cultura ocidental.
Desde então, dois milênios se passaram, dos primórdios da cultura européia, fundamentada pela
moral judaico-cristã, a filosofia grega e o direito romano, chegando ao seu apogeu, até a sua
queda, no século XXI.
Hoje a Europa, enfraquecida pelas comodidades materiais proporcionadas pelo capitalismo liberal
da segunda metade do século XX e amedrontada perante o discurso ideológico desagregador
neomarxista, está novamente deslumbrada com um touro branco e supostamente manso.
Porém, desta vez, quando o touro revelar a sua cruel identidade, a Europa não será estuprada por
um deus apaixonado, mas pela horda de bárbaros invasores, pelas políticas abortistas, pelo
crescente controle globalista, pela auto-censura politicamente correta, pela ideologia de gênero,
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pelo consumo de drogas, pelo decréscimoO populacional,
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pelo niilismo, pela desvalorização ou
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criminalização dos aspectos masculinos da natureza humana e por tudo o mais que vem junto
com o pacote do fim de uma civilização.
A Europa não irá ganhar de presente de seu estuprador um Talos, o gigante autômato de bronze,
nem um cão treinado pelos deuses, nem um dardo que nunca erra o alvo.
Seu presente será a submissão e a completa aniquilação, ainda neste século. A grande constelação
de Taurus, proeminente no céu do Norte no inverno, será transfigurada em lua crescente e estrela.
Uma história que começou com um estupro vai terminar com outro, muito pior
(http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160105_abuso_sexual_ano_novo_alemanha_rb)
O touro branco de hoje é o discurso politicamente correto, a sedução relativista, a pusilanimidade
travestida de pseudo-pacifismo irresponsável e suicida.
Típico europeu
moderno: fraco,
irresponsável e suicida.
Não há futuro para uma civilização que renegou os próprios fundamentos morais e culturais que
propiciaram seu nascimento e hoje segue completamente perdida, como uma tábua no mar,
apodrecendo à deriva. A maior tragédia do século foi a Europa ter renegado a tradição cristã, já
podemos ver as conseqüências disso (https://padrepauloricardo.org/blog/cristaos-perseguidos-na-
europa-um-relatorio-assustador).
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Talvez o caso mais emblemático seja o martírio do bebê Charlie Gard
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Processo idêntico vem sofrendo o jovem e irrelevante Brasil, macaqueador de todos os mais
sinistros experimentos sociais europeus, do marxismo ao desarmamento, do aborto à ideologia de
gênero. Já não temos mais identidade nem personalidade, nossa cultura não floresceu como a
européia, nós nos tornamos uma sociedade de bandidos covardes, acomodados e depravados. O
Brasil conhecerá seu fim sem mesmo haver alcançado o apogeu.
A diferença é que os danos à Humanidade da derrocada da Europa são muito mais severos do que
aqueles causados pelo fim do Brasil. A Europa tem Dante, Michelangelo, Shakespeare, Cervantes,
Bach, Mozart, Beethoven etc. Nós temos Padre José Maurício Nunes Garcia, Carlos Gomes,
Villa-Lobos etc. (que faziam música européia), Machado de Assis, Manuel Bandeira, Graciliano
Ramos etc. (que escreviam em português, uma língua européia). Temos também o samba e o
choro, que são fusões entre harmonias, melodias e formas européias e ritmos africanos. Devemos
à Europa boa parte de nossa rica e parca cultura.
Tudo isso está prestes a ser aniquilado porque o homem europeu está mais preocupado em fazer
sexo, usar drogas, abortar e posar de tolerante, embasbacado pelo touro branco do marxismo
cultural.
Resta-nos, como contemporâneos dessa odiosa Nova Babilônia, como meta de vida, lutarmos
pela preservação da cultura ocidental. Como numa grande Arca de Noé cultural, guardarmos as
obras-primas da Humanidade, todo o conhecimento acumulado em séculos, de modo a dificultar
um
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pouco o processo de dominação, tanto islâmica quanto globalista ou eurasiana.
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Os sobreviventes devem estudar latim, filosofia,
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música, história da arte, literatura etc. a ponto de
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dominar alguma dessas área e transmitir esse conhecimento para as novas gerações. Não espere
nada dos governos; catedrais já estão sendo destruídas, pais já estão perdendo a autoridade sobre
os próprios filhos, já vemos perseguições e censura, a morte é a lei.
Podemos ser uma ilha de resistência, assim como a Polônia e Ucrânia, mas, para isso, precisamos
de um sopro de coragem e um motivo para lutar. Qual motivo poderia ser maior do que a
preservação da cultura ocidental, que proporcionou
(http://www.gazetadopovo.com.br/ideias/2017-deve-ser-o-melhor-ano-na-historia-da-
humanidade-a833vqt4bn5ft1w0lz5gasdhl) o maior nível de desenvolvimento e liberdade já
alcançado pela Humanidade?
Que o martírio de Charlie Gard seja um símbolo contra a opressão da burocracia governamental
sobre os indivíduos; que sua iminente morte nos inspire e nos dê coragem para lutar não só
contra o assassinato de crianças, nascidas ou não, mas pela sobrevivência de nossa própria
civilização.
—————
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46 Como apontou diversas vezes Dalrymple, ninguém é mais responsável que a Europa por sua própria
Shares decadência. Mais que submetido à uma ideologia, o continente agoniza por sua pueril tentativa de corrigir
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erros
22/08/2019 pretéritos. Ao invés de encarar a Grande Guerra,
O Fim o nazifascismo
da Europa – Senso Incomume o Muro de Berlim como um bravo
gladiador, a Europa Ocidental assume o tradicional papel da histérica donzela em súplica contra o conflito.
O peso de gerações pretéritas comprime e oprime o intelecto do contemporâneo. Preferem trancar seus
monstros em um cofre de Zurique. Adotou-se passivamente o multiculturalismo pacifista, transnacional, em
uma jornada rumo ao mundo Imagine, de John Lennon. Mal sabem, contudo, que a estrada desenboca no
colo de um excitado príncipe saudita ou qatari.
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É difícil ver um continente tão rico como o Europeu, sofrer essa invasão cultural, intensa, "silenciosa" e
destruidora.
Uma parcela grande do povo europeu, está abraçando a nova cultura, com o sorriso de orelha a orelha e
aceitando numa boa a "destruição" do seu mundo.
É bonitinho ser diferente, isentão, politicamente correto, militante etc, mesmo que isso traga o total
esfacelamento de sua sociedade.
5△ ▽ • Responder • Compartilhar ›
Renascimento -> Protestantismo -> Revolução Francesa -> socialismo -> globalismo -> caos
1△ ▽ • Responder • Compartilhar ›
V P • 2 anos atrás
Um dos artigos mais belos que ja li.
△ ▽ • Responder • Compartilhar ›
Por que então ele quer combater os imigrantes muçulmanos? Eles pensam exatamente da mesma maneira,
também não tem politicamente correto, nem gay, nem droga nem aborto no Islã.
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