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Trab Actual Ze Luis
Trab Actual Ze Luis
Objectivos da aula
Objectivos instrutivos:
Objectivos educativos:
Foi seleccionada para este trabalho de fim de curso "modelo aula", a turma da
Especialidade de Ciências Económica-Jurídicas, que pertence a Escola do II Ciclo
do Ensino Secundário "PUNIV". Situa-se no município do Sumbe, com as
especialidades de Ciências Físicas-Biológicas, Ciências Humanas e Económicas-
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Jurídicas.
Com oito disciplinas escolares, estabelecem uma boa relação com os professores,
uma vez que estes elaboram as aulas partindo das características dos alunos,
usando meios e métodos de trabalho em grupo para estimular uma boa relação
entre professores/alunos e alunos/alunos, a fim de alcançarem os objectivos
preconizados.
Classe: 12a
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Sumário: Estádios do desenvolvimento psicossexual, segundo Freud.
Tempo lectivo: 3°
Duração: 45'
Para Libanêo, (2006) devemos entender uma aula como o conjunto de meios e
condições pelas quais o professor dirige e estimula o processo de ensino em função
da actividade própria do aluno no processo de ensino e aprendizagem escolar, ou
seja, a assimilação consciente e activa dos conteúdos.
Para este autor a aula de tratamento mais sistematizado da matéria nova é aquela
em que o professor da continuidade ao tratamento do conteúdo organizativo de
maneira lógico e sistemático, aproveitando os conhecimentos prévios que possuem
os alunos. Nesta aula o aluno torna-se participativo.
Muitos dos temas debatidos nesta aula ainda hão-de ser novidade para alguns
alunos, sobretudo na compreensão de certos comportamentos nas idades descritas
por Freud, mais já possuem conhecimentos de teorias anteriores que permitirão
compreender que no desenvolvimento humano se dão regularidades e
individualidades, assim como crises que potenciam o desenvolvimento segundo a
forma como são resolvidas.
Partindo da tarefa da aula anterior o professor vai descobrir o que o aluno já sabe a
cerca da matéria da presente aula. O conteúdo presente é relativo ao
desenvolvimento humano na visão de Sigmund Freud, portanto uma continuação da
matéria passada sobre o desenvolvimento humano segundo Piaget, os alunos já
trazem conhecimentos acerca do desenvolvimento humano, pelos conteúdos já
ministrados e também por experiências vividas, facilitando em parte o processo
introdutório da aula.
Os objectivos da aula
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na sociedade.
Objectivos gerais:
Objectivos instrutivos:
Objectivos educativos:
Métodos
A escolha dos métodos devem ser compatíveis com o tipo de actividades dos
alunos, dependem, dos objectivos, dos conteúdos, do tempo disponível e das
peculiaridades de cada matéria. O professor deve escolher os melhores
procedimentos e combiná-los tendo em conta o desenvolvimento das capacidades
cognitivas dos alunos.
Expositivo problemático
Elaboração conjunta
Trabalho em grupo
Trabalho independente
Expositivo problemático
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Este método usou-se no desenvolvimento da matéria para dar a possível explicação
da aula e dar alguns exemplos concretos a respeito da mesma. Neste método os
conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentados, explicados ou
demonstradas pelo professor. Chamamos assim porque existe a participação activa
dos alunos. Durante a aplicação deste método foi suportado pelos seguintes
procedimentos: exposição verbal, ilustração e exemplificação.
Elaboração conjunta
Trabalho em grupo
Utilizou-se ainda tendo em conta o papel do grupo para a turma, para permitir a
inter-ajuda e ter espírito de liderança. Aqui o papel do professor é de mediador ou
moderador, mantem-se atenta ao trabalho grupal e individual dentro de cada equipa
para aclarar dúvidas e reforçar avanços e atitudes possitivas durante o trabalho
relativamente independente.
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Trabalho independente
O método trabalho independente utilizou-se para a orientar da tarefa para casa. Este
método consiste de tarefas, dirigidas e orientadas pelo professor, para que os alunos
as resolvam de modo relativamente independente e criador. Utilizamos as seguintes
tarefas: tarefa de assimilação dos conteúdos e tarefa de elaboração pessoal)
Procedimentos
Conversação didáctica
Debate
Conversação didáctica
Libanêo, (2006) opina que consiste numa conversação aberta entre o professor e os
alunos, cujos resultados supõem a contribuição deles a partir de suas vivências.
Permite dinamizar a participação dos alunos na aula, o professor usa-o para activar
o interesse dos alunos, para criar e manter um clima, ameno e estável na aula e
tornar a relação bilateral. Com o emprego deste procedimento o professor pode
conhecer a forma em que os alunos pensam acerca dos comportamentos assumidos
por eles ou outras pessoas com as que se relacionam, além disso pode rever
comportamentos, mudar atitudes e desfazer preconceitos. Procedimento chave do
método de elaboração conjunta. Neste procedimento recomenta-se que a pergunta
deve ser preparada cuidadosamente para que seja compreendida pelo aluno e deve
ser iniciada por um pronome interrogativo correcto (o quê, quando, quanto, por quê,
etc.).
Debate
Utilizou-se para discutir o tema da aula, perante a classe, cada qual defendendo
uma posição.
Meios de ensino
Para Piletti, (2002) o professor precisa dominar, esses meios auxiliares de ensino,
conhecendo e aprendendo a utilizar e sua utilização depende do trabalho prático do
docente.
Avaliação
Diagnóstica
Formativa
A avaliação Diagnóstica
A avaliação formativa
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didáctica, com intuito de verificar se os alunos estão atingidos os objectivos
previstos.
AS FASES DIDÁTICAS
Motivação
Possível resposta
O professor vai aproveitar as respostas dos alunos para introduzir perguntas simples
de diagnóstico para saber do conhecimento prévio dos alunos sobre os estádios do
desenvolvimento psicossexual, segundo Freud.
Porquê?
Possíveis respostas
Desenvolvimento da aula
Fazendo uma análise do ponto de vista dos princípios didácticos, eles são
fundamentais na metodologia de ensino de qualquer disciplina. São eles que
permitem aos alunos descobrir o seu mundo, a fim de conhecê-lo, estabelecer suas
dúvidas e valorizar o ambiente que o cerca.
A aula será desenvolvida de forma grupal tendo em conta os alunos com problemas
de aprendizagem. Durante a realização do trabalho em grupo se prestará atenção
as diferenças individuais dos alunos.
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E o mesmo repartido da seguinte maneira:
Princípios didácticos
Para Libâneo, (2006) os princípios são as regras mais gerais que determinam o
conteúdo, os métodos e procedimentos, as formas de organização do ensino para
que estejam em conformidade com os objectivos e tarefas, são aplicáveis em todos
os casos no processo de ensino e em todas as disciplinas.
A seguir vamos a expor alguns dos princípios gerais da Didáctica presentes nesta
aula:
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Além disso o cumprimento e relação de todos os componentes da Didactica na aula,
garantem a cientificidade da aula.
O ensino é para sua essência uma actividade sistemática que se move, longe de
toda a improvisação, e responde a um planeamento apropriado.
Neste princípio o papel do professor é de uma importância inegável, já que este faz
muito mais que ensinar o aluno uma série de coisas no campo intelectual ou social,
uma vez que é notório sabermos da sua própria conduta e a forma de organização
de actividades na escola que directa ou indirectamente vão influenciar a
determinação da conduta do aluno. Com isto queremos dizer que enquanto
dirigente do processo, cabe ainda ao professor mediar o conhecimento ao aluno
para harmonizar o útil e o agradável. Em suma, este princípio diz respeito ao
carácter consciente e à actividade independente dos alunos, através da direcção de
um docente que viabilize estratégias e tácticas para condicionar o aprendizado.
(aprender a aprender).
Nesta aula o professor cumpre com este princípio através das perguntas de
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valorização pessoal feitas aos alunos e do trabalho independente que realizam nos
grupos, além das tarefas para a casa.
d)- Princípio com vista a assegurar um ensino adaptado aos alunos na assimilação
da teoria e sua aplicação prática.
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vivências e experiências.
Possível resposta:
1- Olhando para as imagens observamos meninos com dedos na boca, com chupeta
na boca, com a mama na boca, uma menina sentada no bacio, meninos a
brincarem com os órgãos genitais e duas crianças deitadas juntas.
O professor explica:
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A sexualidade está integrada no nosso desenvolvimento desde o nascimento
evoluindo através dos estádios, com predomínio de uma zona erógena, isto é, de
uma região do corpo (epiderme ou mucosa) que quando estimulada, dá prazer.
Os primeiros dez minutos serão para organização das ideias e 5 minutos para
exporem a turma, no final cada um poderá dar uma opinião acerca de como
ultrapassar as crises em cada idade.
O professor avaliará o trabalho realizado por cada aluno, para isso passará pelas
carteiras observando a interacção dentro das equipas, estimulará os avanços
individuais e aclara as dúvidas que possam apresentar. Durante a exposição
avaliará a qualidade desta e a criatividade das equipas.
Possíveis respostas:
O Ego forma-se no primeiro ano de vida, é de uma parte do Id, que começa a ter
características próprias. Estas formam-se pela consciência das percepções internas
e externas que o bebé vai experienciando. São particularmente importantes as
percepções visuais, auditivas e quinestésicas.
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Resolução de conflitos: o complexo de Édipo é ultrapassado pela renúncia aos
desejos sexuais pelos pais e por um processo de identificação com o progenitor do
mesmo sexo. A forma como se resolve o complexo edipiano influenciará a vida
afectiva futura.
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Características da personalidade: após a vivência do complexo de Édipo e com um
superego já formado, a criança entra numa fase de latência. Ela vai como que
esquecer alguns acontecimentos e sensações vividos nos primeiros anos da
sexualidade, nomeadamente no período edipiano, através de um processo que se
designa por amnésia infantil.
Zona de prazer: caracteriza-se por urna diminuição da actividade sexual, que pode
ser total ou parcial.
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isolamento. Pela intelectualização ou racionalização, o jovem procura esconder os
aspectos emocionais do processo adolescente, interessa-se por actividades do
pensamento colocando ai toda a sua energia.
Consolidação da matéria
Possíveis respostas:
A criança pode nesta fase, de uma forma mais calma e com mais disponibilidade
interior, desenvolver competências e fazer aprendizagens diversas: escolares,
sociais e culturais. Uma das grandes aprendizagens é a compreensão dos papéis
de género, isto é, do que é ser mulher e ser homem, na sociedade em que vive.
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A vergonha, o pudor, o nojo, a repugnância são sentimentos que contribuem para
controlar e reter a libido. A existência de um superego, vai manifestar-se em
preocupações morais.
b) Aparelho psíquico,
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Latência (5/6 anos - Id Amnésia da sexualidade infantil.
puberdade) Ego Energia da libido canalizada para
Superego actividades sociais.
Mecanismo de defesa do ego.
Processo de identificação sexual.
Genital (a partir da Id Novas pulsões.
puberdade) Ego Prevalência de uma sexualidade genital.
Superego Reactivação do complexo de Édipo.
Orientação da tarefa:
2- Como se chama a atracão especial que o rapaz sente pela mãe no estádio
oral? Na Teoria Psicanalítica, porque ocorre isto?
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CONCLUSÕES
A vida sexual não começa apenas na puberdade, mas inicia-se com manifestações
claras, logo após o nascimento, é necessário fazer uma distinção nítida entre os
conceitos de sexual e genital. O primeiro é o conceito mais amplo e inclui muitas
actividades que nada têm á ver com órgãos genitais, a vida sexual inclui a função de
obter prazer das zonas do corpo, função que consequentemente é colocada ao
serviço da reprodução.
É necessário reconhecer que os primeiros anos de vida (até cerca de 5 anos) são,
devido a várias razões, de importância capital, é neles que surge o aparecimento
precoce da sexualidade, este aparecimento decide a vida sexual do adulto.
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BIBLIOGRAFIA
Piletti, CI. (2002). Didáctica geral Editora Ática. 23 a Edição. São Paulo.
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