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Direito Societário – Vinicius Moreti

2º bim – 5º período

SOCIEDADE LIMITADA

(2ª aula)

- CONSELHO FISCAL

Sócios > Administradores. Sócios tem direito de fiscalizar a administração, pedindo a prestação das contas (até 4 meses
após o último dia do ano anterior). Administrador é obrigado a prestar essa conta. Mas não é o único modo, a qualquer
momento o sócio pode requisitar informações para acompanhar o rumo da empresa.

Na sociedade limitada, surge a possibilidade do CONSELHO FISCAL. É um órgão facultativo, no qual os sócios decidem
se querem constituir esse conselho. Surge quando há um patrimônio muito alto envolvido e dificuldade de
acompanhar no dia a dia as questões.

A) COMPETÊNCIA: Art. 1069 CC:

Além de outras atribuições determinadas na lei ou no contrato social, aos membros do conselho fiscal incumbem,
individual ou conjuntamente, os deveres seguintes:

I - examinar, pelo menos trimestralmente, os livros e papéis da sociedade e o estado da caixa e da carteira, devendo
os administradores ou liquidantes prestar-lhes as informações solicitadas;

II - lavrar no livro de atas e pareceres do conselho fiscal o resultado dos exames referidos no inciso I deste artigo;

Caso seja descoberto que os administradores estavam roubando, o conselho pode ser responsabilizado

III - exarar no mesmo livro e apresentar à assembléia anual dos sócios parecer sobre os negócios e as operações sociais
do exercício em que servirem, tomando por base o balanço patrimonial e o de resultado econômico;

Conselho pode dar opinião sobre o rumo da sociedade e os negócios

IV - denunciar os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, sugerindo providências úteis à sociedade;

Avisar aos sócios qualquer irregularidade

V - convocar a assembleia dos sócios se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua convocação anual, ou sempre
que ocorram motivos graves e urgentes;

VI - praticar, durante o período da liquidação da sociedade, os atos a que se refere este artigo, tendo em vista as
disposições especiais reguladoras da liquidação.

B) COMPOSIÇÃO

Escolhidos pelos sócios, sendo no mínimo 03 membros (ideal que seja sempre número ímpar). A ideia é que sempre
tenha suplentes para esses conselheiros (se tiver 03, deve ter 03 suplentes, para caso algum titular não vá em alguma
assembleia). Mandato de 01 ano.

Não faz sentido ter o sócio (até pode) ou o administrador (não pode) como membro do conselho. Melhor indicar
pessoas com conhecimentos específicos, por exemplo: especialistas em finanças, controladoria, etc.
RESTRIÇÕES:

- Administradores

- Cônjuges ou parentes até 3º grau de algum sócio

- Empregado da sociedade (porque pode denunciar o chefe)

Responsabilidade dos conselheiros: mesma dos administradores. Respondem por culpa

DELIBERAÇÕES SOCIAIS

Matérias que competem aos sócios deliberais;

DIREITO DE RECESSO – Art. 1.077 CC

- São aplicáveis em sociedades do tipo limitada;

- O direito de recesso dá a prerrogativa aos minoritários e quando não concordar com as decisões, tem o direito de
sair da sociedade.

- 30 dias para informar a sociedade que quer sair – “sociedade, quero sair pq vcs tomaram tal deliberação”.

“Art. 1.077 CC. Quando houver modificação do contrato, fusão da sociedade, incorporação de outra, ou dela por
outra, terá o sócio que dissentiu o direito de retirar-se da sociedade, nos trinta dias subsequentes à reunião,
aplicando-se, no silêncio do contrato social antes vigente, o disposto no art. 1.031.”

ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS NO CC, ATRAVÉS DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 881, DE 2019

“Art. 50 CC. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela
confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber
intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações
sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta
ou indiretamente pelo abuso. (Redação dada pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

§ 1º Para fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização dolosa da pessoa jurídica com o
propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza. (Incluído pela Medida
Provisória nº 881, de 2019)

§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada
por: (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa; (Incluído


pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto o de valor proporcionalmente


insignificante; e (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de
2019)

§ 3º O disposto no caput e nos § 1º e § 2º também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de


administradores à pessoa jurídica. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)
§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput não autoriza a
desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

§ 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade
econômica específica da pessoa jurídica. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)”

“Art. 1.052 CC. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas
todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

Parágrafo único. A sociedade limitada pode ser constituída por uma ou mais pessoas, hipótese em que se
aplicarão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato
social. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019

“Art. 980-A CC. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular
da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior
salário-mínimo vigente no País. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

§ 7º Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa individual de


responsabilidade limitada, hipótese em que não se confundirá, em qualquer situação, com o patrimônio do
titular que a constitui, ressalvados os casos de fraude. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)”

HIPÓTESES DE RESOLUÇÃO PARCIAL

1) Em caso de sócio remisso: Há hipótese de


2) Falecimento de sócio: os herdeiros do sócio ficam com a % que pertencia ao sócio morto.
3) Exercício do Direito de Retirada: Pode exercer após alguma mudança que o sócio discorda.
4) Desconsideração inversa da personalidade jurídica: Quando usa o patrimônio da sociedade para pagar dívida
do sócio. (Art. 1026, § único). Gera a resolução parcial da sociedade.

Hipóteses em que o sócio é excluído

1) Judicial (Art. 1030 CC)


2) Extrajudicial (Art. 1085 CC)

“Art. 1030 CC. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído judicialmente,
mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda,
por incapacidade superveniente.

Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou aquele cuja quota tenha
sido liquidada nos termos do parágrafo único do art. 1.026.”

“Art. 1.085 CC. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios, representativa de mais da
metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em
virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social,
desde que prevista neste a exclusão por justa causa.

Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembléia especialmente
convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do
direito de defesa.”
HIPÓTESES DE DISSOLUÇÃO

1) Prazo de duração da sociedade


2) Falência
3) Consenso
4) Deliberação da maioria
5) Extinção da autorização para funcionar
6) Anulação do ato constitutivo
7) Exaurimento e inexequibilidade do objeto social

Art. 1033 CC. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:

I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em
liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;

II - o consenso unânime dos sócios;

III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;

IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias;

V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.

Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de
concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas
Mercantis, a transformação do registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de
responsabilidade limitada, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. (Redação
dada pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

Como ocorre a Dissolução?

1) Liquidação: A liquidação é a fase em que se apura os ativos do negócio, realiza-se o pagamento dos passivos
e se inicia o processo de partilha de eventual quantia remanescente entre os sócios.
Aqui, a sociedade ainda existe, mantendo-se a sua personalidade jurídica, mas somente para finalizar
negociações pendentes e efetivar ações indispensáveis ao processo de liquidação. Tanto é que, em todos os
atos, documentos e publicações, o liquidante deverá empregar a expressão “em liquidação” seguido do nome
empresarial da sociedade, para evitar o firmamento de negócios com outras sociedades empresárias.

Liquidação consensual: ocorre quando os próprios sócios têm a iniciativa de resolver a situação em comum
acordo, seguindo as estipulações do contrato social ou ao que for estabelecido em conjunto.

Liquidação judicial: por sua vez, pode se iniciar a requerimento de qualquer um dos sócios, sempre que houver
a causa de liquidação e não se optar pela via amigável, ou seja, a extrajudicial.
2) Partilha: Realizados os devidos pagamentos aos credores da sociedade, caso haja saldo remanescente, ele
deverá ser partilhado entre os sócios, na medida das suas respectivas quotas. Quanto a essa fase da
dissolução, não há muito o que se discutir, visto que o seu objetivo é unicamente ratear eventual saldo
patrimonial entre os sócios — sendo que esse é um direito advindo da própria condição de sócio.

3) Extinção: o liquidante deve convocar uma assembleia geral para que as contas sejam prestadas. Aprovadas
essas contas, arquiva-se a ata da assembleia no respectivo registro competente e, a partir desse momento, a
sociedade passa a não mais existir no mundo jurídico.
Vale mencionar que, caso um sócio discorde da prestação de contas, abre-se para ele um prazo decadencial
de 30 dias, a contar da data da publicação da ata, para tomarem as medidas necessárias à defesa do seu
interesse

Quem conduz os procedimentos de liquidação e partilha?

O liquidante ou liquidatário é a pessoa escolhida para administrar a sociedade na fase de liquidação — em regra,
essa função será exercida por um sócio ou por um terceiro que os cotistas designarem por meio de votação, cujos
deveres estão inseridos no art. 1.103 do Código Civil.
Dessa forma, o liquidante representa a sociedade judicial e extrajudicialmente, com as obrigações e a responsabilidade
análogas às dos administradores da sociedade liquidada, inclusive, a submissão à fiscalização de seus atos pelos sócios,
além do dever de prestar contas, podendo praticar todos os atos necessários à liquidação da sociedade.

SOCIEDADE POR AÇÕES

Histórico

- Falou nada útil

Características

- Responsabilidade Limitada
- São sociedades de responsabilidade limitada, mais seguras que as limitadas. Não existe responsabilidade solidária
quanto a integralização, por exemplo.
- Os bens integralizados são verificados por 03 peritos ou uma empresa responsável.
- Sociedade de Capital (pois não tem affectio societatis), dependendo do perfil pode se caracterizar uma sociedade de
pessoas
- Lei 6404
- Gênero: Empresária
- Registro na Junta Comercial
- Possibilidade de captação da poupança popular
Espécies

1. Companhias Fechadas
- Não tem registro na CVM
- Não tendo que se adequar as normas da CVM
- Segue a Lei 6.404
- Não é fiscalizada pela CVM
- As companhias fechadas só podem fazer captações privadas

2. Companhias Abertas
- Tem registro na CVM
- Obedece todas as regras da CVM
- Fiscalizada pela CVM

3. Sociedades de Economia Mista


- Empresa de capital público e privado, tendo o ente público o controle da empresa (não quer dizer que é
majoritário).
- Tem que seguir a lei.

4. Companhias Fechadas de Pequeno Porte


- É fechada, só que é uma fechada pequena.
- A lei vai simplificar para essa companhia, desburocratizar.
- Mudança importante: para ser essa companhia fechada de pequeno porte, antes tinha que ter patrimônio
líquido de 1 milhão de reais, agora é necessário 10 milhões de reais.

ATENÇÃO!

 Sociedade mais cara/complexa: companhia aberta


 Sociedade menos cara/mais simples: companhia fechada
 Sociedade mais perto da limitada: companhia fechada de pequeno porte
 Sociedade mais barata: Limitada

CVM: Comissão de Valores Mobiliários

S/A
AÇÕES

 Trazem possibilidades mais amplas do que a quota


 O código civil traz que as quotas são iguais e desiguais, quando fala-se das desiguais, não quer dizer que é um
direito para uma quota e outro para outra. Apenas diz sobre valores.

Forma
- Nominativas
1) Registradas: A Própria companhia tem um livro que vai registrar essas ações. Não dá pra dizer que tem anonimato
nesse caso, a companhia sabe quem faz parte.
2) Escrituras:
Espécies
1) Ordinárias
- Ação padrão – não dá nada a mais, mas também não tira nada
- Da os direitos básico elementares para todo acionista.
- Da direito à voto. Nas S/A o direito à voto não é essencial, pode ser tirado.
- Direito de fiscalização.
2) De fruição
- Ações raras na prática
- É uma ação de foi amortizada, significa que antecipa o direito os acionistas dos haveres.
- É difícil ter na pratica devido ao grande risco, é arriscado pois a sociedade pode dar um bum e cada ação
valer R$20,00. Ou pode ser ao contrário, daqui 5 anos a sociedade quebra, não tem dinheiro para pagar
ninguém.

3) Preferenciais
- Tem vantagens ao acionista, por exemplo, no recebimento de dividendos ou no recebimento dos haveres.
Em razão dessa vantagem, a sociedade pode, não necessariamente vai retirar algum direito do acionista que
não seja os direitos essenciais (direito de voto).
- 25% + 1 controlo? Sim. Dependendo de como foi estruturada a S/A.
- Posso manejar a maneira do capital social de uma forma mais atrativa. Há essa maleabilidade. Com a
possibilidade de convergir interesses.

VALORES MOBILIÁRIOS

 Valor mobiliário ou título financeiro é um título de propriedade ou de crédito, emitido por um ente público ou
privado, com características e direitos padronizados

Mercado
1. Financeiro

2. De capitais
Permite a captação de recursos para empresas por meio da negociação de títulos por pessoas que querem
investir e multiplicar seu dinheiro.

Debêntures
- São títulos que conferem aos seus titulares, direito de crédito perante a companhia. Nas condições
mencionadas: Pela escritura de emissão e no certificado.
- Debenturista é um credor
- Vantagens econômicas ao debenturista: juros mensal para valer a pena ao debenturista, participação dos
lucros etc
- ex: Pagou R$1.000,00 em cada debênture e daqui 5 anos vamos pagar R$1.500,00 nelas.
- A companhia determina as vantagens.
- Existe um mercado de debenture.
- É um título executivo extrajudicial, ou seja, se a companhia não pagar o debenture, executo a companhia.
- Caso a companhia entre em falência antes de pagar a debenture, há uma ordem:
I. Créditos preferenciais:
II. Credores com Garantia real:
III. Credores com privilégio especial (garantia flutuante): Tem preferencia
IV. Credores com privilegio geral:
V. Credores quirografários: Debêntures sem garantia
VI. Credores subordinados: Encaixam-se...

- As debentures podem ser emitidas com a característica de conversíveis em ações. Invés de resgatar o
dinheiro, pega a debenture e converte em ações. Convertendo o debenturista em acionista. Se for para isso
acontecer, é necessário que esteja previsto desde o momento da emissão.

Bônus de subscrição
- São títulos que conferem aos seus titulares o direito de subscrever ações da companhia, quando houver um
futuro aumento do capital social.
- A companhia pode conceder aos sócios esse bônus,

Partes Beneficiárias
- Título que concede ao seu titular o direito de recebimento de parte dos lucros da companhia. Se houver
lucros a serem distribuídos.
CONSTITUIÇÃO S/A

Requisitos
1) 2 sócios ou mais (2 ou mais acionistas)
2) 10% do capital subscrito tem que ser integralizado no ato, no momento que é criada a companhia
3) Tem que ser apresentado os comprovantes de depósitos que integralizaram o capital social. Apresentado
na junta comercial.

SUBSCRIÇÃO PARTICULAR
o Assembleia
- Assembleia geral de constituição, na qual a pauta é aprovar o estatuto social.
o Escritura Pública

SUBSCRIÇÃO PÚBLICA

Requisitos (além dos requisitos iniciais)


1) Registro perante a CVM
2) Intermediação por instituição financeira (as ofertas públicas devem ser intermediadas por IF)

Registro CVM – o que deve ser apresentado para aprovar o registro

1) Estudo de viabilidade econômica financeira


- A companhia mostrar que o empreendimento é viável, tem potencial
2) Projeto Estatuto Social
- Prever como será o estatuto social daquela companhia, ver se as regras da companhia não está ferindo
nenhuma regra ou abusando do poder
3) Prospecto
- Documento que apresenta a companhia para o mercado
- A companhia de certa forma de vincula ao que está escrito no prospecto, deve ter cuidado na redação
desse documento
- ex: ele deu o exemplo do facebook, que omitiu algumas dificuldades no prospecto e as ações tiveram
uma baixa. Vários investidores entraram com ação contra o facebook e seus fundadores, devido a omissão
da informação e prejuízo.

Análise CVM para autorizar a constituição


o Inviabilidade/termeridade
o Inidoneidade
ORGÃOS S/A

Assembleia Geral

 Assembleia geral ordinária: Verificar as contas do exercício anterior e se for necessário nomear administrador
 Assembleia geral extraordinária: Acontece em qualquer momento, qualquer assuntos que não sejam da ordinária,
será tratado na extraordinária. Mesmo que no dia da ordinária surja um assunto da extraordinária para ser
discutido, irá ocorrer uma assembleia extraordinária, separadamente.
 Assembleia especial: EXEMPLO - Pode acontecer de um determinado assunto ser do interesse apenas dos
acionistas preferenciais.

Controle: A Lei das S/A diz que para ser controlador, você tem que efetivamente exercer o poder, mesmo que possua
a maioria de votos, você deve exercer o poder. Mas como eu exerço efetivamente o meu poder? Tem assembleia
amanhã, eu vou lá e voto. No Brasil é mais comum o controle maioritário e minoritário. Há também o controle externo:
alguém de fora da companhia vai controlar a companhia.

Conselho de Administração

 O Conselho de administração é facultativo nas companhias fechadas.


 O conselho de administração da suporte à algumas decisões da assembleia geral.
 Conselheiro de administração se reúne cerca de (quinzenalmente ou mensalmente), não é um cara que está no
dia a dia da companhia. Mas tem a obrigação de estar acompanhando, mesmo que de longe.

Diretoria

Conselho fiscal

 O conselho fiscal é um órgão OBRIGATÓRIO na S/A, porém, seu funcionamento não é permanente.
 Quem decide como funciona? Os sócios deliberam.
 Em quais casos essa regra muda e o conselho fiscal tem funcionamento permanente ?: Companhias abertas e
Sociedades de Economia Mista

Deveres na S/A

 Integralização do capital social ‘


 Lealdade
 Informação
MOVIMENTOS SOCIETÁRIOS

Transformação

 Mudar a espécie da sociedade


 É como mudar a roupa, mesma pessoa jurídica mas de espécie diferente

Incorporação

 Na incorporação ocorre que uma sociedade incorpora a outra. Tenho uma PJ A e uma PJ B, A incorpora B, tudo de
B vai para A.
 A incorpora o patrimônio de B, seja patrimônios ativos e passivos ($ e dividas de B)

Fusão

 Temos sociedade A e sociedade B, queremos unir o patrimônio de ambas.


 Nesse caso SURGE UMA NOVA SOCIEDADE, A e B desaparecem.

Cisão

 TOTAL: Acabamos A para criar A e B (mínimo 6 pessoas envolvidas)


 PARCIAL: Tiramos uma parte de A, para criar B (mínimo 2 pessoas envolvidas)
 Na cisão deve decidir quem será sócio de A e quem será sócio de B, qual patrimônio é de A e qual é de B.

Grupos de Sociedades

- Sociedades de reúnem com um objetivo em comum

1. De direito: Quando tiver um documento escrito levado à registro


2. De fato: Sociedade que tem uma relação societária
a) Controladora/controlada:
b) Coligadas: Quando uma sociedade tem influencia significativa sob a outra. Essa influência significativa esta
postulada no art. 243 da Lei das Sociedades Anônimas
Tem influência significativa sob outra sociedade ou possui mais de 20% do capital social votante, mas sem
controlar, pois se controlar, passa a ser controladora/controlada.

Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades coligadas e
controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.
§ 1º São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa.
§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões
das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital
votante da investida, sem controlá-la.

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