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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO – IE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – PPGE
MESTRADO EM EDUCAÇÃO

A CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICO-CULTURAL
DOS SUJEITOS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM
CUIABÁ-MT COM O ESTUDO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

BRUNA CRISTINA PROLO MASSOLA

CUIABÁ – MT

OUTUBRO, 2018
BRUNA CRISTINA PROLO MASSOLA

A CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICO-CULTURAL
DOS SUJEITOS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM
CUIABÁ-MT COM O ESTUDO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Anteprojeto de Pesquisa apresentado ao


Programa de Pós-graduação em Educação da
Universidade Federal do Mato Grosso, como
requisito parcial do processo seletivo, para a
Linha de Pesquisa em Educação em Ciências e
Educação Matemática.

CUIABÁ – MT

OUTUBRO, 2018
RESUMO

Para que sejamos cidadãos críticos e ativos na sociedade, precisamos acompanhar o seu
desenvolvimento e crescimento, e para isso precisamos ter consciência ambiental, para aplicar
esse os conhecimentos científicos, sociais, históricos e culturais à solução dos problemas, em
especial as consequências da globalização no meio ambiente. Neste contexto que nos
questionamos: Será que o educador está conseguindo realizar essa contextualização como
sujeitos na sua formação continuada, com o estudo da Educação Ambiental em sua prática
pedagógica de intervenção educacional? Deste modo, este projeto pretende realizar uma
pesquisa educacional, onde tem como sujeitos pesquisadores que além de realizar a pesquisa,
participam de todo o processo de construção, reflexão, análise e avaliação do projeto em
desenvolvimento na escola, portanto trata-se de uma pesquisa cientifica educacional teórica-
empírica, de coleta e análise de dados quantitativos e qualitativos aliados as narrativas dos
sujeitos participantes do processo, ao qual apresentam o objetivo de avaliar os processos
metodológicos e contribuir para a reflexão-na-ação nas discussões de formação continuada na
escola a fim de obter uma melhora significativa nos processos e contextualização da educação
ambiental nas relações de ensino-aprendizagem para uma efetiva educação libertadora.
Palavras-chave: Ensino de química. Educação ambiental. Formação de professores. Pesquisa
educacional.

PROBLEMA
Diegues (1992) pondera que a conceituação de "sociedades sustentáveis" ainda está em
elaboração, exigindo a estruturação de novos paradigmas que a oriente. Para o autor, as
sociedades sustentáveis teriam opções econômicas e tecnológicas diferenciadas, voltadas
principalmente para o "desenvolvimento harmonioso das pessoas" e de suas relações com o
conjunto do mundo natural. E deste modo o autor lança a pergunta: “Como construir sociedades
ecológicas e socialmente mais justas?”. Atualmente vivemos um momento altamente propício
e necessário para que a humanidade trace e organize novos rumos, no sentido de novas formas
de estar no mundo. Sem essa mudança, a possibilidade de extinção da nossa espécie (outras
espécies já têm sido extintas num ritmo acelerado), ou pelo menos, de grande sofrimento para
bilhares de seres, incluindo humanos, é evidente. Assim, um novo mundo é necessário e na
educação encontramos a resposta.
Porém a educação, tanto no brasil, quanto em outros países tem passado por grandes
mudanças nesses últimos anos. Após a revolução industrial a educação começou a ser vista com
um intuído de formar mão-de-obra qualificada sendo incorporada com uma visão tecnicista. Já
com os avanços tecnológicos da era globalizada, começa a se discutir a educação 3.0, onde o
estudante precisa desenvolver habilidades e capacidades que eles necessitam para desempenhar
não só suas atividades acadêmicas, mas também obter sucesso em suas carreiras e participar da
sociedade democrática como cidadãos ativos e críticos.
Com base nessa nova estruturação da educação é que foi implantada a Lei de Diretrizes
e Bases da educação brasileira por intermédio da Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
Porém, para que sejamos cidadãos críticos e ativos na sociedade, precisamos acompanhar o seu
desenvolvimento e crescimento, e para isso precisamos ter consciência ambiental para aplicar
esse os conhecimentos científicos construídos no ambiente escolar, além dos saberes sociais,
históricos e culturais para reflexão e solução dos problemas, em especial aos que envolve
problemas ambientais.
Neste contexto que nos questionamos: Será que o educador está conseguindo realizar essa
contextualização como sujeitos na sua formação continuada, com o estudo da Educação
Ambiental em sua prática pedagógica de intervenção educacional?

JUSTIFICATIVA
Com a globalização e os avanços tecnológicos tem se tornado cada vez mais difícil de
conseguir atender a demanda de conhecimentos exigidos pelos alunos, tornado algumas
metodologias de ensino ineficientes em alguns aspectos quando evidenciamos as ações
sustentáveis das pessoas. Desta forma, as relações de ensino-aprendizagem devem ser
analisadas juntamente com as práticas pedagógicas, sendo repensadas e renovando assim, as
estratégias didáticas, para que o ensino-aprendizagem ocorra com eficiência e desenvolva a
autonomia do aluno e a sua formação consciente de cidadão, e que assim, desenvolva o
pensamento científico na solução de problemas.
A comunidade escolar, em principal a escola, para poder cumprir com a responsabilidade
social e de formar cidadãos conscientes e críticos, conta com os educadores, para que eles
estejam prontos a ensinar no contexto da era globalizada, a fim de compreender e captar todas
essas mudanças da sociedade a fim de melhorar a sua pratica pedagógica. Mas como saber se
essas práticas educativas aliadas ao estudo da educação ambiental são efetivas ou não, nas
escolas públicas de Cuiabá-MT.
Deste modo se faz necessário discutir a pratica pedagógica, e a melhor forma de se fazer
isso é aliar essa reflexão da pratica, na formação continuada da escola, por ser uma análise mais
pontual. Porque, segundo Marli André (1996), a formação continuada de professores, que
acontece principalmente no ambiente escolar, é de fundamental importância para uma pratica
reflexiva, se esta estiver bem estruturada e acompanhada com uma gestão escolar competente
e preparada, pode propiciar um ambiente de estudo reflexivo na pratica escolar.
E se faz necessário, ainda, um estudo empírico para analisar a contextualização sócio-
histórica-cultural presente na formação de professores desenvolvido nas escolas de Cuiabá-MT.
Realizando um levantamento e analise de aspectos quantitativos e qualitativos da pratica
didática aliada a Educação Ambiental, afim de comparar e relacionar com os estudos
epistemológicos, visando à formação e construção da identidade pessoal dos sujeitos e do
pensamento e desenvolvimento intelectual e cientifico dos sujeitos participantes da pesquisa.

OBJETIVOS
Realizar uma pesquisa educacional nos espaços de formação continuada das escolas de
Cuiabá-MT, afim de estudar a educação ambiental e analisar a contextualização sócio-histórico-
cultural dos sujeitos participantes da pesquisa, onde será analisado aspectos fenomenológicos,
sociais, históricos e culturais das práticas metodológicas, aliados a coleta de dados de forma
empírica, para a construção de uma avaliação quantitativa e qualitativa para promover o
discurso narrativo de reflexão e construção dos saberes pedagógicos dos sujeitos.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A especificidade e a urgência de nosso tempo histórico determinam que os indivíduos
sociais devem adotar conscientemente as alternativas positivas que apontam na direção do
futuro sustentável da humanidade (MÉSZÁROS, 2007). É preciso encarar o momento histórico
em que vivemos e nos comprometer em mudar o rumo que a humanidade tomou, caso contrário,
sofreremos com as consequências de uma forma irresponsável de estar no mundo.
Ao considerarmos que o ser humano é um ser em construção, em permanente devir
(FREIRE, 1987; HEIDEGGER, 1951), encontramos na educação a possibilidade de recriarmos
o mundo, as sociedades, as relações entre as pessoas e das pessoas com outras formas de vida,
com o Planeta.

À medida que a crise de hegemonia ideológica do capitalismo cada vez mais vem à
tona, à medida que vão ficando claros os efeitos devastadores de suas políticas, uma
parcela crescente da opinião pública torna-se receptiva a propostas que se baseiam em
outros valores. (GADOTTI, 2007, p. 15).

A partir do momento em que essa crise humanitária é exposta, e o número de pessoas


conscientes de seu papel nessa empreitada torna-se cada vez maior, as ideologias que permeiam
a sociedade passam a ser repensadas. Como consequência, novas propostas passam a ser
consideradas, como os conceitos envolvendo sustentabilidade.
A sustentabilidade é a marca de uma crise de uma época que interroga as origens de
sua emergência no tempo atual e sua projeção para um futuro possível. (LEFF, 2001,
p. 419)

Para que todas as espécies, inclusive a nossa, possam se manter, com qualidade de vida,
é preciso que o ambiente, os recursos para a vida, sejam suficientemente abundantes e
promovam saúde e bem estar. Dessa forma, um dos pilares da sustentabilidade é o equilíbrio
ambiental. Então quando falamos de sociedades sustentáveis, segundo Diegues (1992),
introduzindo no debate o questionamento sobre a globalização da economia e a mundialização
da cultura, dessa forma o foco deixa de ser o desenvolvimento e passa a ser a sociedade.
E quando falamos da sociedade nos remetemos a formação cidadã dos sujeitos atuantes,
para que sejam críticos e ativos, deste modo as formas como os educadores irão atuar na
formação desses cidadãos, precisa ser pensado e planejado com cautela. Planejar é prever,
antecipar mentalmente os resultados, a prática, ou seja, programar ações e resultados almejados.
Quando se sabe aonde se quer chegar e como fazer para chegar lá, fica muito mais fácil tomar
decisões. Para Padilha (2008), a atividade de planejar é intrínseca à educação por suas
características básicas de evitar o improviso, prever o futuro, estabelecer caminhos que
podem nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa. Sem planejamento, as
ações vão acontecendo conforme as circunstâncias, ou seja, baseadas na improvisação ou
na reprodução mecânica de práticas anteriores. Assim, não há avaliação dos resultados, nem
ajustes das necessidades para se chegar ao objetivo desejado. O planejamento é importante para
que a Educação Ambiental aconteça de maneira socialmente engajada e comprometida, ciente
de sua intencionalidade, e não perdida na prática pela prática
Tanto a pratica pedagógica, como a formação continuada, precisa ser um ato planejado.
O planejamento, na abordagem de uma educação cidadã, está ligado à dialogicidade, ou seja,
na possibilidade de todos que estão envolvidos no processo educativo possam opinar e construir
o planejamento de forma participativa e democrática. Lembrando que diálogo, segundo Paulo
Freire,

É o encontro amoroso dos homens que, mediatizados pelo mundo, o “pronunciam”,


isto é, o transformam, e, transformando-o, o humanizam para a humanização de todos.
(FREIRE, 1983, p. 43)

Quando um planejamento é realizado de maneira participativa, caracteriza-se, por si só,


como um processo educativo, porque se trata de um espaço para que as pessoas possam
explicitar suas ideias, afinar suas visões de mundo, seus sonhos, seus desejos e apresentar suas
especialidades, experiências e competências.
Para Pedro Demo (1997), a emancipação da educação exige a pesquisa como método
formativo, que transforme o sujeito em seres capazes de criticar, opinar, sugerir e construir sua
própria história, pois educação e pesquisa valorizam o questionamento como ponto crucial no
processo reconstrutivo de todo ser humano. É importante incentivar a pesquisa na escola, com
educadores e alunos inseridos nesse contexto, são capazes de desenvolver um trabalho coletivo,
participativo, mútuo, equilibrado, onde equipes reconheçam seus papeis, sem explorados nem
exploradores, exercitando sua cidadania coletiva, sem esquecer o que torna o homem um
verdadeiro cidadão de direito.

Todo o aprendizado deve encontrar-se intimamente associado à tomada de


consciência da situação real vivida pelo educando. (Freire, 1967, p. 5)

Aliando a fala de Freire, acima citado, entra a concepção de Pedro Demo (1997), onde
inicia de mudanças na compreensão da Educação e no comportamento dos autores que
pertencem ao meio, pois estão inseridos no contexto, que às vezes interfere na maneira de
relacioná-lo á totalidade. E o papel do professor neste momento seria no auxilio e mediação aos
educandos para saber aproveitar, selecionar e usufruir desses meios para a sua construção como
cidadãos e o seu conhecimento intelectual e científico. Educar pela pesquisa é também,
estimular o aluno a curiosidade pelo desconhecido, incitá-lo a procurar respostas, a ter
iniciativa, a compreender e iniciar a elaboração de suas próprias ideias. Deste modo, pensar em
novas metodologias de ensino é planejar, analisar e refletir sobre as ações pedagógicas, portanto
se caracteriza como uma pesquisa educacional que os educadores realizam para poder vivenciar
e aplicar a intervenção pedagógica que melhor se adequa a situação relacionada.
O espaço educativo escolar precisa ser um ambiente de diálogo e troca de saberes e
construção de reflexões e práticas transformadoras.
Segundo Imbernón (2000), O processo de formação docente, quando fica diante dos
desafios da chamada sociedade globalizada, do conhecimento ou da informação, deve dotar os
professores de conhecimentos, habilidades e atitudes para desenvolver profissionais reflexivos
e investigadores. Esta formação profissional deve está centrada na tomada de decisões para
processar, sistematizar e comunicar a informação. Porque, segundo Imbernón (2000), os
mesmos dilemas e dúvidas enfrentadas durante o processo formativo, apresentam-se como
aspectos do desenvolvimento profissional. Destaca que a formação do professor vai além dos
aspectos pedagógicos e está também vinculada a fatores não formativos, que possibilitam que
os professores atuem como agentes sociais, capazes de intervir nos sistemas que constituem a
estrutura social e profissional e assim provocar melhorias. O conhecimento que o professor
possui, para Imbernón (2000) não deve ser desvinculado da relação existente entre teoria e
prática, nem da função profissional do docente de analista de problemas éticos, sociais e
políticos da educação, nem do seu contexto específico. Assim, é possível inferir que a formação
docente deve aproximar-se da prática educativa, pois as situações problemáticas que surgem
obrigam o professor a construir o sentido de cada situação de forma ímpar, para assim educar
com toda carga de compromisso científico, político, ético e moral e intervir nos diversos
quadros educativos e sociais em que se produz a docência.
Quando pensamos na análise da construção do sujeito, vemos que cada sujeito vê o mundo
de uma forma e deste modo, contextualiza o mundo de uma forma singular e que podemos
refletir sobre a identidade pessoal:

A identidade pessoal é ao mesmo tempo produto da sociedade e produto da ação do


próprio indivíduo. Se chega a esta consequência como resultado da compreensão da
pessoa humana como um ser de história: a identidade pessoal se forma na confluência
de uma série de forças sociais que operam sobre o indivíduo e diante das quais o
indivíduo atua e se faz a si mesmo. Ao atuar, o indivíduo gera uma realidade e a
conhece como tal, porém por sua vez a ação se torna possível pelas forças sociais que
se renovam no indivíduo (GONZÁLEZ-REY, 2005, p. 201).

Assim, González-Rey (2005) reafirma que a identidade do sujeito é constituída sócio


historicamente diante da influência social, mas também individualmente. O sujeito é visto por
suas ações aos grupos sociais e individualmente.

METODOLOGIA DA PESQUISA
A proposta é fazer um estudo utilizando, inicialmente, da metodologia empírica e
aprofundar no estudo descritivo, realizando um levantamento de dados quantitativo e
qualitativo a respeito da formação continuada nas escolas de Cuiabá-MT, na contextualização
da educação ambiental. Apartir do levantamento de dados e analise dos mesmos, podemos
estudar meios e propor metodologias de estudo e aprimorar as práticas pedagógicas para a
construção de conhecimentos científicos no estudo da Educação Ambiental.
A pesquisa proposta por esse anteprojeto, é principalmente do tipo qualitativa, com viés
em estudo de caso, usando múltiplas fontes, como análises documentais, entrevistas com
professores, coordenadores pedagógicos, a fim de averiguar quais são suas expectativas sobre
o tema e, especialmente, a sua influência na formação do profissional (LUDCKE e ANDRÉ,
1986; CRESWELL, 2014). Nesse sentido, Esteban (2010) apresenta a seguinte definição:

A pesquisa qualitativa é uma atividade sistemática orientada à compreensão em


profundidade de fenômenos educativos e sociais, à transformação de práticas e
cenários socioeducativos, à tomada de decisões e também ao descobrimento e
desenvolvimento de um corpo organizado de conhecimento. (ESTEBAN, 2010,
p.127)

Os dados sob análise serão obtidos a partir das entrevistas conduzidas durante a
investigação e por meio de outros instrumentos que se mostrarem necessários durante o
processo. Nesse sentido, a pesquisa qualitativa se diferencia de outros tipos de pesquisa porque
não existe separação entre conjunto de dados e análise de dados. À medida que o pesquisador
obtém seus dados por meio de entrevistas, notas de campo, análise de documentos, entre outros
instrumentos, é possível começar sua análise (GIBBS, 2009).
A escolha das escolas como centro de formação continuada e profissional é para que a
pesquisa educacional, segundo Marli André (1996), exerça a sua função social, pois os
professores atuantes na educação básica, serão sujeitos em formação e participantes de todo o
processo da pesquisa, onde proverão os dados coletados para que seja realizada uma análise e
reflexão com os resultados levantados para que aliados as suas narrativas seja proposto
melhorias em suas próprias praticas educativas.

A pesquisa educacional não obedece a modelos únicos e hegemônicos de ciência. A


história recente dessa produção indica a presença de um movimento de tendências e
abordagens teórico-metodológicas que como alternativa para a pesquisa enriquecem
a pratica e aumentam a massa crítica que propicia uma atitude vigilante sobre os
métodos e opções epistemológicas, condições essas que apontam para a exigência de
produções mais consistentes e qualitativamente mais significativas.
Consequentemente, busca-se produzir pesquisas com maior capacidade heurística
para interpretar a problemática educacional, valendo-nos de ingredientes mais bem
definidos para a intervenção, visando a sua transformação. (GAMBOA, 1996, p. 117)

Portanto, partindo do contexto de Gamboa (1996), citado acima, em resumo o presente


projeto, pretende realizar uma pesquisa educacional, onde tem como sujeitos pesquisadores
que além de realizar a pesquisa, participam de todo o processo de construção, reflexão, análise
e avaliação do projeto em desenvolvimento na escola, portanto trata-se de uma pesquisa
cientifica educacional teórica-empírica, de coleta e análise de dados quantitativos e qualitativos
aliados as narrativas dos sujeitos participantes do processo, ao qual apresentam o objetivo de
avaliar os processos metodológicos e contribuir para a reflexão-na-ação nas discussões de
formação continuada na escola a fim de obter uma melhora significativa nos processos e
contextualização da educação ambiental nas relações de ensino-aprendizagem para uma efetiva
educação libertadora.
REFERÊNCIAS

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PADILHA, P.R. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da
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