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Reconhecida e Auto-regulamentada
regulamentada pela Lei de nº 1.821 de 12/03/53, Decreto Lei nº 34.330 de 21/10/53,
e pelo Decreto
Lei nº 9.394/96, LDB - Lei de Diretrizes e Bases do Conselho de Educação e Cultura
do Ministério da Educação
e 9.475/97 e Pareceres nº 97/99; 296/99 e 765/99 do Conselho Nacional de Educação
e Artigos: 5º, § 8º e 9º e Artigo 210º, § 1º da Constituição Federal
Federal

INSTITUTO EDUCACIONAL
DE TEOLOGIA EVANGÉLICA

“PREPARANDO OS SANTOS PARA O EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO”

CURSO DE CAPELANIA
PELANIA CRISTÃ

INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA


CAPELANIA CRISTÃ

INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA


ELABORAÇÃO: PROFESSORES DA IETEV
REVISÃO TEOLÓGICA: BELº. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS (PÓS-GRADUANDO EM
PSICOLOGIA PASTORAL)
EDITORAÇÃO: BELº. PB. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS
DIAGRAMAÇÃO: BELº. PR. GILMAR DOS SANTOS SILVA E PB. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE
NOVAIS
REVISÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: BELº. PR. GILMAR DOS SANTOS SILVA
DIRETOR PRESIDENTE DA IETEV: BEL. PBº. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS
O IETEV: MINISTRA OS SEGUINTES CURSOS TEOLÓGICOS:

 BÁSICO EM TEOLOGIA
 MÉDIO EM TEOLOGIA
 BACHARELADO EM TEOLOGIA
 CLÍNICA EM TEOLOGIA PASTORAL
 CURSO – INTRODUÇÃO Á MISSÕES
 CURSO DE CAPELANIA CRISTÃ – HOSPITALAR, PRISIONAL E ESCOLAR

IETEV
INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA C A P E L A N I A
“PREPARANDO OS SANTOS PARA O EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO ”

CRISTÃ

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CAPELANIA CRISTÃ

O curso em geral visa uma preparação para o exercício


da função de Teólogo, e lembre que quando falamos em
“teólogo” estamos usando esse título de forma genérica, a
saber, tanto para homens como para mulheres. Da mesma
forma a palavra: “função” deve expressar um conteúdo mais
profundo do que apenas um ministério ou pastorado.
O (a) estudante deverá adquirir o conhecimento
instrumental (ferramentas) que lhe proporcionarão uma capacitação de trabalho
eficaz como Teólogo.
Procuramos
ocuramos como corpo docente dar uma dedicação pessoal a cada um de nossos (as)
alunos (as),
tanto no início do estudo, quando as dificuldades pessoais do confronto com o
estudo teológico são
maiores, como mais tarde, quando desenvolve o confronto com a prática.
prá
Sabemos que a Revelação veio até nós por intermédio do testemunho humano registrado
nas
Sagradas Escrituras. O surgimento de tais escritos dista milênios de nossos dias.
Sua compreensão exige conhecimentos históricos, lingüísticos e literários, ssem os
quais não haverá
verdadeira atualização, mas apenas repetição de termos e frases que nada mais dizem
ao homem de
hoje. A aquisição de conhecimentos e métodos, requer uma dedicação intensiva e
requer tempo em face da
vastidão do campo informativo a ser
se abrangido.
Deve ficar esclarecido desde o início que o (a) aluno (a) aprenderá a fazer uma
clara distinção entre
“a verdade da fé” e “a verdade da história”, pois a verdade da fé, que pertence à
dimensão existencial da
vida, será chamada de certeza se nós a comparamos com o grau de “verdade histórica”
envolvida. Se elas
são separadas, são também complementares, uma verdade não pode ser desvinculada da
outra.
Tendo estes fatos em mente, podemos compreender com clareza porque uma fé errada
pode destruir
destrui
o sentido natural da existência, enquanto que o julgamento da história, mesmo que
esteja errado, não pode
colocar em risco a existência.
Por essa razão, os primeiros estudos de teologia são para aprender a fazer um
julgamento criterioso,
científico, honesto
nesto e descomprometido que levará a conciliar de maneira clara e compreensível a
verdade
da fé, sem detrimento da verdade da história.
Cabe destacar ainda que, quando falamos em “verdade da fé”, não estamos incluindo
nessa frase
qualquer sistema de doutrina,, pois a teologia faz justamente essa separação entre
doutrina e fé, entre o
que é essencial e o que é periférico. Razão pela qual a teologia pode ser inter-
denominacional,
inter
ou seja,
não interferir na doutrina da denominação religiosa.
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CAPELANIA CRISTÃ
ANTES DE COMEÇAR A ESTUDAR ESTA APOSTILA
ÀS VEZES ESTUDAMOS MUITO
MU
E APRENDEMOS OU RETEMOS POUCO OU NAD
NADA DO ASSUNTO ESTUDADO.
ISTO EM PARTE ACONTECE
ACONTEC PELO FATO DE ESTUDARMOS
ARMOS SEM UMA ORDEM OU MÉTODOS DEFINIDOS DE ESTUDO.
EMBORA SUCINTA, A ORIENTAÇÃO QUE ORA LHES PASSAMOS A EXPOR ABAIXO
ABA
, SER-LHE-Á EM MUITO ÚTIL.

SIGA AS SEGUINTES ORIENTAÇÕES:


1.
BUSQUE A AJUDA DIVINA POR MEIO DA ORAÇÃO
ORE A DEUS, PARA QUE ELE, POR MEIO DO SEU ESPÍRITO SANTO POSSA ILUMINAR A SUA
MENTE.
DAR-LHE GRAÇAS E SUPLIQUEE HUMILDEMENTE A SUA DIREÇÃO E ILUMINAÇÃO DO ALTO. DEUS
PODE VITALIZAR E
CAPACITAR AS NOSSAS FACULDADES MENTAIS
ME
QUANTO AO ESTUDO DE SUA SANTA E INERRANTE PALAVRA, BEM COMO,
ASSUNTOS AFINS E LEGÍTIMOS. NUNCA EXECUTE QUALQUER
QUALQUE TAREFA DE ESTUDO OU
U TRABALHO, SEM ANTES ORAR AO DEUS
ALTÍSSIMO.
2.
PERSEVERANÇA
NÃO DESANIME DIANTE DAS
AS PRIMEIRAS DIFICULDADES
DIFICUL
, CONTINUE EM FRENTE E SEJA UM VENCEDOR, POIS OS
VENCEDORES NUNCA DESISTEM; E, OS DESISTENTES, NUNCA VENCEM.
3.
AUTO-DISCIPLINA, SEJA ORGANIZADO AO ESTUDAR
E
TENHA CONSTÂNCIA NO ESTUDO
STUDO DIÁRIO DAS LIÇÕES
LIÇ
, ARRUME SUA AGENDA SEMANAL, RESERVE TEMPO PARA O QUE VOCÊ
ACHA IMPORTANTE, E ASSIM,
A) AO PRIMEIRO CONTATO COM
OM O TEXTO A SER ESTUDADO
EST
, PROCURE OBTER UMA VISÃO
VI
GLOBAL DA MESMA, ISTO É,
COMO UM TODO. NÃO FAÇA APONTAMENTOS, NÃO PROCURE REFERÊNCIAS BÍBLICAS. PROCURE
E, SIM, DESCOBRIR O PROPÓSITO DA
MATÉRIA EM ESTUDO, ISTO É, O QUE DESEJA ELA COMUNICAR
COM
-LHE.
B) PASSE ENTÃO AO ESTUDO DE CADA LIÇÃO, OBSERVANDO, A SEQUENCIA DOS TEXTOS
OS QUE A ENGLOBAM
E
. AGORA SIM, Á
MEDIDA QUE FOR ESTUDANDO, FAÇA ANOTAÇÕES NO CA
CADERNO DESTINADO PARA ISSO. MAS, PRESTA ATENÇÃO: SE ESTE
CADERNO FOR DESORGANIZADO, NENHUM BENEFÍCIO PRESTARÁ
PRE
.
C) AO FINAL DE CADA TEXTO, PROCURE RECOMPOR, DE MEMÓRIA SUAS DIVISÕES
SÕES PRINCIPAIS, CASO TENHA ALGUMA
DIFICULDADE, VOLTE AO TEXTO. O APRENDIZADO É UM PROCESSO
PRO
METÓDICO E GRADUAL. NÃO É ALGO AUTOMÁTICO EM QUE SE
APERTA UM BOTÃO E A MÁQUINA TRABALHA.
4.
ANOTAÇÕES
AS ANOTAÇÕES DEVEM SER
R FEITAS NO PRÓPRIO MANUAL (APOSTILA) OU EM UM CADERNO Á PARTE
P
, RESERVADO
ESPECIALMENTE PARA TAL INTENTO, NÃO CONFIE NA MEMÓRIA
MEMÓRI .
5.
PESQUISA
AO SE DEPARAR COM UM ASSUNTO APARENTEMENTE
APARENTEMENT DIFÍCIL, NÃO PASSE POR CIMA, PESQUISE O MÁXIMO QUE PUDER
SOBRE O ASSUNTO, E SANE SUAS DÚVIDAS.
6.
TENHA ESTES MATERIAIS DE AUXÍLIO SEMPRE Á MÃO
ALÉM DA MATÉRIA A SER ESTUDADA, SE POSSÍVEL, TENHA Á MÃO AS SEGUINTES FONTES
TES DE CONSULTA E REFERÊNCIA
RE
.
► BÍBLIA. SE POSSÍVEL EM MAIS DE
D UMA VERSÃO OU TRADUÇÃO; (ARA, ARC, AVR, ACF, BLH, BJ, TEB, NVI, VFL,
BOC).
► LÉXICOS E DICIONÁRIOS BÍBLICOS E TEOLÓGICOS.
SE POSSÍVEL TAMBÉM DO TIPO HEBRAICO/PORTUGUÊS/GREGO;
► ATLAS BÍBLICA;
► CONCORDÂNCIA BÍBLICA;
► LIVROS TEOLÓGICOS, DEVOCIONAIS ETC.
► CADERNO DE APONTAMENTOS
APONTAMENT
INDIVIDUAIS. HABITUE-SE A SEMPRE TOMAR NOTAS DE SUAS AULAS, ESTUDOS,
MEDITAÇÕES E ATÉ MESMO
MO DE FRASES NA RUA QUE POSSAM TE SERVIR COMO ILUSTRAÇÃO PAR
PARA MENSAGENS.
7.





CONHEÇA MAIS DA MATÉRIA


VERIFIQUE A BIBLIOGRAFIA NO FINAL DAS APOSTILAS;
CONSULTE NA INTERNET
VISITE BIBLIOTECAS EVANGÉLICAS EM INSTITUIÇÕES DE ACADÊMICAS CRISTÃS
VISITE MUSEUS (SE HOUVER EM SUA CIDADE
CID
)
PARTICIPE SEMPRE DE ESCOLAS BÍBLICAS
ADQUIRA BONS LIVROS TEOLÓGICOS
EOLÓGICOS

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CAPELANIA CRISTÃ

CURSO DE CAPELANIA CRISTÃ

CAPELANIA
CRISTÃ
APOSTILA COMPILADA PELO
PE
PROF. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS[1]

CARLOS ANTONIO SANTOS DE NOVAIS


1 - B ISPO , C APELÃO , T EÓLOGO , P ROFESSOR DE T EOLOGIA , F ORMAÇÃO : B ÁSICO EM
T EOLOGIA – STPLM – B RASÍLIA , DF. M ÉDIO E B ACHAREL EM T EOLOGIA B ÍBLICA P ELO
ITCEU – BA, B ACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO E CLESIÁSTICA – FATEFINA (EAD), B ACHAREL EM
T EOLOGIA P ASTORAL – F ACULDADE DE T EOLOGIA , P ÓS -G RADUANDO EM P SICOLOGIA E
ACONSELHAMENTO C RISTÃO - E SCOLA DE T EOLOGIA E VANGÉLIC
VANGÉLICA
A , C APACITAÇÃO M ISSIONÁRIA – AMME E VANGELIZAR – P OÇOS DE C ALDAS – MG, 2005,
CURSOU O S 38 E STUDOS DO
INSTITUTO B ÍBLICO B ERÉIA – RJ, T EOLOGIA EM C LÍNICA P ASTORAL – E SCOLA DE T
EOLOGIA R HEMA – E STER E PELA T HEOLOGIA O NLINE O PEN U NIVERSITY , INTRODUÇÃO Á
M ISSÕES –
E SCOLA DE T EOLOGIA R HEMA – ESTER , CURSO DE E SCATOLOGIA B ÍBLIC A – CPAD, C
URSO DE FORMAÇÃO E C APACITAÇÃO DE O BREIROS – CFPO – ASSEMBLÉIA DE DEUS – BA,
C APACITAÇÃO P ASTORAL P ELA S EPAL , IGREJA B ATISTA P ENIEL – BA, D IRETOR DO
DEPMAD – D EPARTAMENTO DE MISSÕES DAS ASSEMBLÉIAS DE D EUS NA B AHIA, 2006, M EMBRO
DA
O RDEM DE T EÓLOGOS E P ASTORES DO B RASIL E CONSELHO DE P ASTORES DO B RASIL,
2010, E XPERIÊNCIA COM R ÁDIO : APRESENTADOR DO P ROGRAMA N OVAS DE A LEGRIA – R
ÁDIO C LUBE
DE CONQUISTA – AM, APRESENTADOR DO P ROGRAMA N OVAS D E A LEGRIA – R ÁDIO M ELODIA
C ONQUISTA – 87,9 FM, P ARTICIPA C OMO D EBATEDOR – R ÁDIO M ELODIA C ONQUISTA –
87,9
FM, P ALESTRANTE NOS SEGUINTES ASSUNTOS : R ELACIONAMENTOS – N AMORO , N OIVADO , C
ASAMENTO E S EXUALIDADE Á LUZ DA B ÍBLIA , G UERRA E SPIRITUAL – “O C ORAÇÃO DO
HOMEM ”, O C AMPO DE B ATALHA ONDE T UDO C OMEÇA. C ARGOS , F UNÇÕ ES E ATIVIDADES
DESEMPENHADAS : F UNDADOR DO DEPARTAMENTO DE MISSÕES DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS –
BA, P ROFESSOR DA ESCOLA B ÍBLICA D OMINICAL – ASSEMBLÉIA DE D EUS – 1997 A 2010 –
BA, P ROFESSOR DO M ÉDIO E B ACHAREL DO INSTITUTO T EOLÓGICO NO C ENTRO E
VANGELÍSTICO
U RBANO – ITCEU, 2005 A 2008 – BA, P ROFESSOR DA ESCOLA
SCO LA T EOLÓGICA E L S HADDAI – ETES, ASSEMBLÉIA DE DEUS – 2010 – BA, S ECRETÁRIO
E P ROFESSOR DA E SCOLA T EOLÓGICA
DO M INISTÉRIO DE S ANTO AMARO – ETEMISA, ASSEMBLÉIA DE D EUS – 2010 – SP.

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CAPELANIA CRISTÃ

FUNDADO EM 09 DE FEVEREIRO DE 2010, POR CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS,


BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA, PELA FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA
NACIONAL.
BACHAREL EM TEOLOGIA PASTORAL PELA ESCOLA EL SHADAI DE TEOLOGIA EVANGÉLICA
PÓS-GRADUANDO EM PSICOLOGIA PASTORAL PELA ESCOLA EL SHADAI DE TEOLOGIA EVANGÉLICA
BACHAREL EM TEOLOGIA BÍBLICA PELO INSTITUTO TEOLÓGICO NO CENTRO EVANGELÍSTICO
URBANO
FORMADO EM CAPACITAÇÃO ECLESIÁSTICA PELA ESCOLA DE PREPARAÇÃO TEOLÓGICA PARA
OBREIROS
FORMADO EM CLÍNICA PASTORAL PELA ESCOLA DE TEOLOGIA RHEMA
FORMADO EM MISSIOLOGIA PELA ESCOLA DE TEOLOGIA RHEMA
CAPELÃO - ESCOLA INTERNACIONAL DE MINISTÉRIOS
FILIADO A OTPB – ORDEM DE TEÓLOGOS E PASTORES DO BRASIL
CPB – CONSELHO DE PASTORES DO BRASIL
AFITEB – ASSOCIAÇÃO DOS FILÓSOFOS E TEÓLOGOS DO BRASIL
ELABORAÇÃO: PROFESSORES DO IETEV
REVISÃO TEOLÓGICA: BELº. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS (PÓS-GRADUANDO EM
PSICOLOGIA PASTORAL)
EDITORAÇÃO: BELº. PR. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS
DIAGRAMAÇÃO: BELº. PR. GILMAR DOS SANTOS SILVA E PR. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE
NOVAIS
REVISÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: BELº. PR. GILMAR DOS SANTOS SILVA
DIRETOR PRESIDENTE DO IETEV: PRº. BELº. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS
O IETEV: MINISTRA OS SEGUINTES CURSOS TEOLÓGICOS:






BÁSICO EM TEOLOGIA BÍBLICA


MÉDIO EM TEOLOGIA BÍBLICA
BACHARELADO EM TEOLOGIA PASTORAL
CURSO BÍBLICO CLÍNICA PASTORAL
CURSO – INTRODUÇÃO Á MISSÕES
CURSO DE CAPELANIA HOSPITALAR, ESCOLAR E PRISIONAL

A DIRETORIA DO INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA É COMPOSTA DOS


SEGUINTES
SEGUI
MEMBROS

DIRETOR PRESIDENTE: BPº E CPL. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS


VICE-DIRETOR (A): PR E CPL. GILMAR DOS SANTOS SILVA
1º SECRETÁRIO (A): MISSª. E CPLª. MARIA ALMEIDA SANTOS DE NOVAIS
2º SECRETÁRIO (A): EV. MARCOS TADEU ALMEIDA ARRUDA
1º TESOUREIRO (A): MAURO AMORIM SANTOS AGUIAR
2º TESOUREIRO (A): MISSª. E CPLª LUCICLEIDE SEVERA
1º CONSELHEIRO PEDAGÓGICO: PR.E CPL. CLEMENTE JOSÉ DE ARAÚJO
2º CONSELHEIRO PEDAGÓGICO: MISSª. E CPLª RHODE LEA PIMENTEL

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APOSTILA DE ESTUDO TEOLÓGICO


“PREPARANDO OS SANTOS PARA O EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO”
APRESENTAÇÃO

CAPELANIA
APEL
CRISTÃ
HOSPITALAR, ESCOLAR E PRISIONAL
ESTA APOSTILA DE CAPELANIA
PELANIA CRISTÃ FOI ELABORADA PARA O INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA
EVANGÉLICA – IETEV, POR MEIO DE UM VASTO MATERIAL TEOLÓGICO DISPONÍVEL
ISPONÍVEL NO MERCADO ACADÊMICO, E
SENDO ASSIM, FORAM SELECIONADAS AS MAIORES AUTORIDADES
ES DO MUNDO TEOLÓGIC
TEOLÓGICO PARA DAR MAIOR
CREDIBILIDADE AO TEMA PROPOSTO.
AO FINAL, NAS FONTES BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRÁ
, CITO AS OBRAS QUE FORAM
RAM UTILIZADAS NESTA APOSTILA.
MINHA CONTRIBUIÇÃO, FORA ESSES PEQUENOS ACRÉSCIMOS, FOI BASICAMENTE FORMATAR
FORM
E SINTETIZAR
ALGUNS TEXTOS.
DEVE-SE PERCEBER QUE MEU OBJETIVO É CONTRIBUIR
R COM A CAPACITAÇÃO DOS CRISTÃOS, NO USO DAS
DIVERSAS FERRAMENTAS, PARA QUE ASSIM, POSSA CHEGAR AO PLENO
O CONHECIMENTO DA LEI
LE DE DEUS E
INTERPRETAR A BÍBLIA DE FORMA CORRETA E CONSEQÜENTEMENTE
C
ENTEMENTE FAVORECER Á APLICAÇÃO DOS
CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
IDOS COM VISTA A APRIMORAR
APR
SEU SERVIÇO PARA
ARA O REINO DE DEUS.
C. A. NOVAIS

CAPELANIA CRISTÃ
HOSPITALAR, ESCOLAR E PRISIONAL
VITÓRIA DA C ONQUISTA, BA

2010
CAPA
DESIGNER GRÁFICO
ARTE
FORMAÇÃO
COMPILAÇÃO
EDITORAÇÃO
NOTAS DE RODAPÉ
BELº. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS

LEMBRE-SE: “A TODOS QUE ACREDITAM Q


QUE O
ÚNICO CAMINHO PARA O APRENDIZADO, SEJA A ÂNSIA
DE APRENDER E, COMPREENDER, QUE NADA APRENDEU”
(C. A. NOVAIS)

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CAPELANIA CRISTÃ
©2005, DE CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS
©2010, CEDIDO POR CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS AO
INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA
TÍTULO DO ORIGINAL:
EDITORAÇÃO PRÓPRIA
MC – LIVROS E PUBLICAÇÕES LTDA ■ C HAPLAINCY H OSPITAL

APOIO:
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
RES
POR
MC – LIVROS E PUBLICAÇÕES LTDA
SERVIÇOS EM: BOMBAS D’ÁGUA,
RUA VISCONDE DE MAUÁ, 86 - GUARANI
MOTOSSERRAS, MOTORES A DIESEL E Á
GASOLINA. COMPRESSORES E MÁQUINAS
CEP:.45035-200
:.45035
– VITÓRIA DA CONQUISTA, B A
DE RAÇÃO. SERVIÇO DE TORNO E SOLDAS
TEL:. (77) 3083-0471
ELÉTRICAS EM GERAL
CEL:. (77) 8827-7591
SITE: WWW.OBREIROSAPROVADOS.BLOGSPOT.COM
E-MAIL: BISPOCARLOSANTONIOSANTOSDENOVAIS@YAHOO.COM.BR
BADÚ MÁQUINAS
SERVIÇOS EM: BOMBAS D’ÁGUA,
MOTOSSERRAS, MOTORES A DIESEL E Á ■
CITAÇÕES,COM INDICAÇÃO DA FONTE.
GASOLINA, COMPRESSORES E MÁQUINAS PROIBIDA A REPRODUÇÃO POR QUAISQUER MEIOS, SALVO
EM BREVES CITA
DE R AÇÃO. SERVIÇO DE TORNO E
TODAS AS CITAÇÕES BÍBLICAS
BÍB
FORAM EXTRAÍDAS DA EDIÇÃO CONTEMPORÂNEA ALMEIDA
SOLDAS ELÉTRICAS EM GERAL
C
.
Rua Prudente de Morais, nº. 279 – B. Sumaré (ECA), © 2010, PUBLICADA POR EDITORA
VIDA, SALVO INDICAÇÃO EM CONTRÁRIO
Vitória da Conquista, BA.
Fone: (77) 3421-9628
Badú

W CÓPIAS SERVIÇOS GRÁFICOS E


REPRESENTAÇÕES


COORDENAÇÃO EDITORIAL: PB. CAPELÃO HOSPITALAR CARLOS ANTONIO SANTOS DE NOVAIS
REVISÃO: PB. CARLOS ANTONIO SANTOS DE NOVAIS
REVISÃO DO PORTUGUÊS: PR. GILMAR DOS SANTOS SILVA
CAPA E DESIGNER GRÁFICO: PB. CARLOS ANTONIO SANTOS DE NOVAIS E MARIA ALMEIDA SANTOS
DE NOVAIS
DIAGRAMAÇÃO:
INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA
E-mail: institutodeteologiaevangelica@gmail.com

XEROX P&B, COLORIDO A JATO E A


LASER, PLOTAGEM DE PLANTAS,
CARTAZES, BANNERS E IMPRESSÕES.
Rua Zeferino Correia, nº. 65 - Sala 10 Vitória da Conquista, BA.
Galeria Dom Climério – Centro
Fone: (77) 3421-4880 – Cel: 8802-5448
William

SANTOS DE NOVAIS, CARLOS


CAPELANIA – HOSPITALAR, ESCOLAR E PRISIONAL
VITÓRIA DA CONQUISTA –– BAHIA: MC – PUBLICAÇÕES LTDA, 2010.
TÍTULO DO ORIGINAL: C HAPLAINCY H OSPITAL
ISBN – Nº 02 – © 2010/2011
ESTUDO E ENSINO TEOLÓGICO 1. TÍTULO. APOSTILA TEOLÓGICA 000.02

MINIMAQ - ASSISTÊNCIA EM
MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS
Rua Coronel Guge, nº. 155
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E-mail: minimaq@hotmail.com
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(77) 3083-0471 / 8827-7591
ADQUIRA A APOSTILA DA PALESTRA
E-mail:
mail: bispocarlosantoniosantosdenovais@yahoo.com.br

MEMBRO DA OTPB – ORDEM DE TEÓLOGOS E PASTORES DE BRASIL


CPB – CONSELHO DE PASTORES DO BRASIL
E DA AFITEB – ASSOCIAÇÃO DOS FILÓSOFOS E TEÓLOGOS DO BRASIL

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CAPELANIA CRISTÃ

CAPELANIA CRISTÃ
Trata-se
se de uma assistência religiosa prestada por pessoa formada e preparada para o
ministério de
assistência religiosa garantida por lei em entidades civis e militares de
internação coletiva como
dispositivo previsto na Constituição Brasileira de 1988 nos seguintes termos: “é
“ assegurada, nos termos
da lei,
i, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
internação coletiva”.
coletiva” Nos
termos da lei Federal de nº 9.982/00 de 14 de Julho de 2000, artigo 5º, incisos VI
e VII, e no âmbito do
Distrito Federal, lei de nº 8.212 de 24 de Julho de 1998 e da lei 3.216 de 05 de
Novembro de 2003.
Capelania é uma atividade cuja missão é colaborar na formação integral do ser
humano, oferecendo
oportunidades de conhecimento, reflexão, desenvolvimento e aplicação dos valores e
princípios ético
éticocristãos e da revelação de Deus para o exercício saudável da cidadania. Por
exemplo: A Capelania
Hospitalar é a responsável, junto aos hospitais, pela transmissão dos cuidados
pastorais às pessoas que
estão passando por crises. Através da Capelania tem
tem-se a oportunidade
nidade de ministrar o evangelho, como
também, de descobrir os meios de auxiliar as pessoas que estão com problemas, a
enfrentar séria e
realisticamente as suas frustrações, medos e desapontamentos. É um trabalho de
assistência social com
enfoque espiritual. O Ministério de Capelania Prisional, Hospitalar e Escolar é um
ministério de
evangelização e consolo, trabalhando junto às pessoas que sofrem. Nos hospitais o
trabalho é realizado
com os pacientes internados (leito a leito), seus familiares, e também com os
funcionários, ajudando
ajudando-os a
encontrar O CAMINHO - JESUS.
JESUS. “A seara é muito grande, Mais pessoas passam pelos hospitais do
mundo, que pelas nossas Igrejas." (União Médica Hospitalar Evangélica) — Como isso
é verdadeiro!
Relatos de pesquisas em todo o mundo
mundo têm mostrado o valor do cultivo da espiritualidade principalmente
em pessoas enfermas, ajudando-as
ajudando as a se engajarem ao tratamento médico, fazendo-as
fazendo
aceitar melhor o
tempo de hospitalização, ter melhor qualidade de vida, maior tranqüilidade, redução
do pe
período de
internação, e nos casos terminais, melhor aceitação da morte e do processo de
morrer.
Relatos recentes de profissionais da saúde dizem que pacientes preparados
espiritual e
emocionalmente antes de cirurgias têm menor probabilidade de enfartar. Benefícios:
B
Estará Apto para
promover assistência espiritual cristã em hospitais, orfanatos, asilos, creches,
albergues, escolas, empresas
e instituições governamentais, sendo necessária à autorização de competência das
Instituições
mencionadas, em caso de serviço voluntário. “O ministério de Capelania Hospitalar
Evangélico é a prática
do amor por Cristo e pelo próximo, vestido em roupas de trabalho.” É levar
esperança aos aflitos, quando
esses relatam suas dores e medos aos ouvidos atentos de quem experimentou
experimentou na pele a dor e a perda e,
consolado por Deus, se dispõe a levar o consolo a outros.

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA


RUA VISCONDE DE MAUÁ, Nº. 86 - GUARANI
FONE: (77) 3083-0471 / 8827-7591- VITÓRIA DA CONQUISTA, BA
E
E-mail:
institutodeteologiaevangelica@gmail.com
Website: www.institutodeteologiaevangelica.blogspot.com

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APOSTILA DE CAPELANIA [2]

CAPELANIA CRISTÃ
ÍNDICE
AO CAPELÃO CRISTÃO
DISCIPLINA I - CAPELANIA HOSPITALAR
INTRODUÇÃO A CAPELANIA HOSPITALAR
O QUE É CAPELANIA
O QUE FAZ UM CAPELÃO
DIREITO À ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
O VISITADOR, SUA FUNÇÃO E SUAS ATIVIDADES
AT
O QUE DEVE E NÃO DEVE FAZER UM CAPELÃO
VISITA , SUAS
AS REGRAS E SUA PRÁTICA
PRÁT
O CUIDADO COM A FAMÍLIA
A DO PACIENTE
OS BENEFÍCIOS: AO PACIENTE E SUA FAMÍLIA
FA
, AO HOSPITAL E A COMUNIDADE
NIDADE
DISCIPLINA II – CAPELANIA ESCOLAR
O QUE É CAPELANIA ESCOLAR
AÇÃO PASTORAL
MISSÃO DA CAPELANIA ESCOLAR
SEGREDO DO SUCESSO DA CAPELANIA ESCOLAR
CÓDIGO DE ÉTICA DO CAPELÃO
PELÃO ESCOLAR
DISCIPLINA III – CAPELANIA PRISIONAL
PRISÕES NO BRASIL
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO
IÁRIO NACIONAL
VISITANDO OS PRESOS
DIRETRIZES PARA RELACIONAR
IONAR -SE COM OS PRESOS
EVITANDO UM ESQUEMA
DIRETRIZES PARA A VISITA
COMO CONTATAR A FAMÍLIA
IA DE UM PRESO
TIPOLOGIA INSTITUCIONAL
AL E DO PRESO
CÓDIGOS DE VESTES E DEE SEGURANÇA
SOBREVIVENDO AO INCIDENTE
ENTE DE TORNAR -SE UM REFÉM
BIBLIOGRAFIA ( NOS RODAPÉS)

2 - © 2010 DIREITOS RESERVADOS PELO IETEV – INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA


EVANGÉLICA. DO EDITOR, VITÓRIA DA CONQUISTA, BA. FEVEREIRO DE 2010. TODOS OS
DIREITOS
AUTORAIS ESTÃO RESERVADOS A CARLOS ANTONIO S. NOVAIS . A REPRODUÇÃO DESTA OBRA, NO
TODO OU EM PARTE, POR QUAISQUER MEIO, SEM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO DO SEU AUTOR,
QUER SEJAM
POR E-MAIL, CARTA ETC, SUJEITARÁ O INFRATOR, NOS TERMOS DA LEI Nº 6.895, DE
17/12/1980, Á PENALIDADE PREVISTA NOS ARTIGOS 184 E 186 DO CÓDIGO PENAL.

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CAPELANIA CRISTÃ
AO CAPELÃO CRISTÃO
I – SÃO ATRIBUIÇÕES DO CAPELÃO
CA
:
A ) coordenar todo o serviço de Capelania Evangélica, respondendo diretamente junto
às entidades
hospitalares públicas e privadas, estabelecimentos prisionais civis ou militares,
sanatórios, quartéis das
forças armadas e auxiliares;
B) designar os capelães-auxiliares
auxiliares no atendimento á pacientes e a funcionários;
C ) dirigir e coordenar os serviços dos capelães-auxiliares;
capelães
D ) organizar
zar as atividades da capelania;
E) aprovar todo material
ial impresso a ser distribuído;
F) estabelecer praxes acerca dos deveres e direitos dos pastores
ores e leigos visitadores;
G) empreender conferências hospitalares e comunitárias, cabendo-lhe
cabendo lhe a seleção de conferencistas de
fora;
H) observar o cumprimento dos regulamentos da capelania, zelando pelo bom convívio
com outros
religiosos e pessoal da equipe de saúde;
I) escrever ou aprovar artigos para publicação e boletins
boletins do hospital ou da capelania;
J ) dirigir ofícios fúnebres a pedido da família do paciente ou do hospital;
K) convocar reuniões com a equipe da capelania;
II – SÃO ATRIBUIÇÕES
UIÇÕES DO CAPELÃO -AUXILIAR :
A ) trabalhar sob a supervisão do capelão-titular;
capelão
B) participar da visitação
o leito-a-leito
leito
dos internados;
C ) participar dos cultos, coordenando as equipes eclesiásticas
eclesiásticas e também pregando;
D ) suprir a capelania hospitalar de literatura
lit
religiosa para
ara uso no hospital;
E) distribuir literaturas aos internados e servidores;
F) informar ao capelão-titular
titular os casos de pacientes mais graves;
G) providenciar o discipulado de pacientes e internados que venham a se converter
no hospital;
H) incentivar e ajudar as equipes eclesiásticas;
I) recebimento e encaminhamento de correspondências da capelania;
J ) suprir os capelães com aquilo que precisam para o bom desempenho de seus
ministérios;
K) suprir os capelães, encaminhando-lhes
encaminhando lhes relação dos pacientes clínicos, fornecendo-lhes
fornecendo
literatura
evangélica disponível e aprovada pelo capelão-titular;
capelão
L) manter a sala da capelania aberta durante o período estipulado pelo capelão
capelão-titular, para ajudar
àqueles
eles que venham a recorrer aos serviços de capelania.
PARÁGRAFO ÚNICO – Será privado do exercício de capelão-titular
capelão titular ou capelão-auxiliar,
capelão
aquele que
incidir em crime com trânsito em julgado ou que venha denegrir o exercício de sua
função.
Art. 3º - A capelania hospitalar é uma prestação de serviço de caráter filantrópico
ou não, devendo o
capelão reverter em benefício da mesma, toda e qualquer colaboração financeira
eventualmente recebida.
Para sua manutenção, a capelania hospitalar, poderá receber
receber ofertas voluntárias, doação e verbas liberadas
pelas instituições.
Art. 4º - O Ministério de Capelania tem como objetivo junto às entidades
hospitalares públicas e
privadas, estabelecimentos prisionais civis ou militares, sanatórios, quartéis da
forças armadas
a
e
auxiliares, prestar aos internados:
A ) Atendimento diário diuturnamente
diuturna
leito a leito;
B) Cultos com pacientes e familiares e servidores;
C ) Aconselhamento bíblico e estudos bíblicos;

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CAPELANIA CRISTÃ
D ) Atendimento
nto psicológico aos familiares;
E) Aconselhamento aos
s pacientes terminais;
F) Programação especial
special em datas comemorativas;
G) Palestras para profissionais de saúde e servidores

que voluntariamente manifestarem o desejo de

estudar a bíblia, gratuitamente.


PARÁGRAFO ÚNICO – Será assegurado aos capelães nos hospitais,
hospitais, estabelecimentos prisionais,
sanatórios e quartéis, um ambiente reservado que funcione vinte e quatro horas em
sistema do rodízio, sob
a sua responsabilidade administrativa e de fácil acesso para o trabalho de
capelania, que servirá para
reuniões, palestras e cursos.
Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, 05 de abril de 2001.
JUSTIFICATIVA
A capelania é a organização responsável, junto aos hospitais, pela transmissão dos
cuidados
pastorais às pessoas que estão em crises. Através da capelania temos a oportunidade
de ministrar o
evangelho, como também, de descobrir os meios de auxiliar as pessoas que estão com
problemas, a
enfrentar séria e realisticamente as suas frustrações, medos e desapontamentos. O
Capelão com a
habilidade que tem de transmitir o evangelho, tem como função primária completar o
atendimento
dispensado ao indivíduo por parte dos médicos e enfermeiros. O capelão pode incutir
nos familiares o
senso de tranqüilidade e confiança, preparando-a
preparando psicologicamente,
sicologicamente, para o tratamento que se seguirá.
Esses familiares precisam de amizade, compreensão e amor, e elas esperam encontrar
tudo isso no
capelão. É assegurado nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares
de internação coletiva (lei Federal de nº 9.982/00 de 14 de Julho de 2000, artigo
5º, incisos VI e VII, e no
âmbito do Distrito Federal, lei de nº 8.212 de 24 de Julho de 1998 e da lei 3.216
de 05 de Novembro de
2003).3 Para fins de dar assistência religiosa, foi assegurado na constituição
vigente tal direito
substanciado no serviço de capelania, que poderão funcionar dentro do próprio
hospital. A capelania
legalmente constituída, representada por capelães preparados para tal função,
usando-se
usando
o princípio do
bom senso, a maneira de trajar-se,
se, a maneira no trato pessoal, a boa formação acadêmica e, sobretudo,
espiritual e respeitadas as normas próprias de cada instituição, é assegurado o
direito de entrar e sair a
qualquer hora. Levara conforto e apresentar
apresentar o plano da salvação aos aflitos e necessitados. É um
ministério de evangelização e consolo, trabalhando junto aos médicos, psicólogos,
psiquiatras,
enfermeiros, visando um atendimento às pessoas que sofrem levando
levando-os
os conforto em hora de aflição e
transmitindo
nsmitindo ensinos bíblicos de que cada pessoa que passe pelo hospital tenha um enc
encontro pessoal com
Jesus Cristo. Nos hospitais o trabalho é realizado com os pacientes internados
(leito a leito), seus
familiares, e também com os funcionários, ajudando-os
ajudando a encontrar o caminho, Jesus Cristo. Lembramos a
importância que Jesus deu à visitação a enfermos quando disse... estava enfermo e
me visitastes...
visitastes Mat.
25:36. A enfermidade torna o homem, sensível, levando-o
levando o a pensar em Deus, buscando comunhão
profunda e íntima
ntima com o Senhor, abrindo o seu coração e a sua mente para ouvir sobre o amor de
Jesus.
AUTOR - D EPUTADO J OSÉ D IVINO
OBS: A LGUNS

ASSUNTOS APARECERÃO
CERÃO , COMO SENDO REPETIÇÕES, TODAVIA, É APENAS AMPLIAÇÃO DO
D CURSO DE

PARA MAIOR COMPREENSÃO DA MATÉRIA.

3 - GRIFO MEU

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C APELANIA ,
CAPELANIA CRISTÃ

CAPELANIA AVANÇADA I
MÉTODO DO CURSO:
O curso terá aulas teóricas e práticas, sendo as aulas teóricas, com apostila e
discussão da matéria e
relatório das visitas na aula pratica. As aulas práticas serão realizadas pelos
alunos, com visita aos
pacientes, trazendo relatórios para ser examinados nas aulas teóricas. A apostila
será entregue todas as
aulas com conteúdo da aula anterior, devendo o aluno ler durante a semana, fazendo
suas observações. No
final do curso teremos todas as aulas em uma só apostila.
O QUE É CAPELANIA?
CAPELANIA
Trata-se
se de uma assistência religiosa prestada por pessoa formada e preparada para o
ministério de
assistência religiosa garantida por lei em entidades civis e militares de
internação coletiva como
dispositivo previsto
evisto na Constituição Brasileira de 1988 nos seguintes termos: «é
« assegurada, nos termos
da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
internação coletiva.
coletiva »
(CF art. 5º, VII). Capelania é uma atividade cuja missão é colaborar
colaborar na formação integral do ser humano,
oferecendo oportunidades de conhecimento, reflexão, desenvolvimento e aplicação dos
valores e
princípios ético-cristãos
cristãos e da revelação de Deus para o exercício saudável da cidadania. Por
exemplo: A
Capelania Hospitalar
alar é a responsável, junto aos hospitais, pela transmissão dos cuidados pastorais
às
pessoas que estão passando por crises. Através da Capelania tem-se
tem se a oportunidade de ministrar o
evangelho, como também, de descobrir os meios de auxiliar as pessoas que estão com
problemas, a
enfrentar séria e realisticamente as suas frustrações, medos e desapontamentos. É
um trabalho de
assistência social com enfoque espiritual.
“O ministério de Capelania Hospitalar Evangélico é a prática do amor por Cristo e
pelo próximo,
vestido em roupas de trabalho.” É levar esperança aos aflitos, quando esses relatam
suas dores e medos
aos ouvidos atentos de quem experimentou na pele a dor e a perda. É o agente
nte de consolado preparado por
Deus, que se dispõe a levar o consolo a outros. Um trabalho humanitário de
solidariedade, uma tênue luz
de esperança, confortando e ajudando o enfermo a lidar com a enfermidade, a
engajar-se
engajar
ao tratamento
médico indicado, e até mesmo a preparar
preparar-se
se para enfrentar a morte, quando não há expectativas de cura e,
essa situação os afligem
m sobremaneira, pois todos nós queremos continuar vivos. O capelão deve sempre
recordar aos enfermos ou encarcerados a graça, a misericórdia
sericórdia e o amor de Deus, em Sua busca por
amizade e comunhão com o ser humano através de Cristo, que nos oferece o perdão e a
vida abundante e
eterna.
É o exercício da função extra pastoral que visa à assistência espiritual, enfocando
a pessoa do
Senhor
hor Jesus Cristo no contexto do Reino de Deus e não apenas de um grupo religioso. É
levar a fé, a
esperança e o amor (I Co 13:13); é aperfeiçoar sua fé com as obras (Tg 2:22); é ser
ovelha de Jesus (Mt
25:35-36); é uma visão Bíblica. O termo Capelania vem da França, desde 1.700,
1.700 em tempos de guerra, o
Rei costumava mandar para os acampamentos militares, uma relíquia dentro de um
oratório que recebia o
nome de Capela, esta Capela ficava sob a responsabilidade do sacerdote, conselheiro
dos militares. Em
temposs de paz, a Capela voltava para o reino, sob a responsabilidade do sacerdote,
que continuava como
líder espiritual do Rei, e conhecido por Capelão e o serviço Capelania, já se
estendia aos parlamentos,
colégios, cemitérios e prisões.

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CAPELANIA CRISTÃ
MISSÃO DA CAPELANIA
A Capelania tem como missão atuar nos hospitais através de voluntários capacitados
que levam
amor, conforto e esperança aos pacientes, familiares e profissionais da saúde,
vivendo a fé cristã através
do atendimento espiritual, emocional, social, recreativo e educacional, sem
distinção de credo, raça, sexo
ou classe social, em busca contínua da excelência no ensino e no ministério de
consolo e esperança
eternos.
BRASIL:
No Brasil o termo Capelania, passou a ser utilizado pelos evangélicos, já que a
Igreja Católica usa o
termo Pastoral, para os serviços desenvolvidos na sociedade. Em 1.944 foi criada a
Capelania Militar,
durante a segunda Guerra Mundial, para assegurar a presença dos capelães
evangélicos na FEB, sendo que
este serviço sempre se caracteriza
acteriza como voluntário. No Estado de São Paulo a Capelania Hospitalar, foi
oficializada em 1.952,, dentro do Hospital das Clínicas.
COMO SURGIU ?
Capelania não é um termo moderno. É nome dado aos serviços religiosos prestados por
oficiais
treinados e tevee origem nas forças armadas do exército em 1.776. Conta-se
se que na frança, um oficial Sgt.
Martinho ao encontrar um homem abandonado na rua debaixo de chuva e frio, cortou
sua capa e o cobriu
num ato de solidariedade, humanismo, caridade, ajuda e amor ao próximo. Ao morrer,
esta capa foi levada
como uma relíquia para a igreja para ser venerada. Esta igreja recebeu o nome de
“igreja da capa”. Daí as
derivações capela, capelão e capelania.[4] Desde então, o serviço vem sendo
implantado dentro dos
hospitais, para fortalecer o lado espiritual do paciente.
O TERMO CAPELÃO:
É um ministro religioso autorizado a prestar assistência religiosa e a realizar
cultos religiosos em
comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios,
corporações
corpor
militares e
outras organizações. Ao longo da história, muitas cortes e famílias nobres tinham o
seu capelão. [5]
O QUE FAZ UM CAPELÃO?
O capelão, integrante da equipe multidisciplinar de saúde, é uma pessoa capacitada
e sensível às
necessidades humanas, dispondo--se
se a darem ouvidos, confortar e encorajar, ajudando o enfermo a lutar
pela vida com esperança em Deus e na medicina. Oferece aconselhamento espiritual e
apoio emocional
tanto ao paciente ou detentos e seus familiares, como aos profissionais da saúde. É
importante elo com a
comunidade local. Na sociedade deve portar-se
portar se com descrição, absoluto respeito e dignidade cristã; devem
ter boa conduta, irrepreensíveis perante todos; deve amar o Brasil e se esforçarem
para que todos quantos
os cerquem amem
mem a Pátria e observem as suas Leis. Devem zelar pelo bom nome dos seus colegas,
não
permitindo que, em qualquer situação, haja comentários desabonadores a respeitos
dos mesmos.
Igualmente, devem fazer tudo quanto estiver ao seu alcance para evitar que, qquem
quer que seja, use
propaganda negativa contra os Capelães cristãos, através de imprensa escrita,
falada e televisada,
procurando o beneficio dos seus subalternos.
ÁREA DE ATUAÇÃO
CAPELANIA HOSPITALAR
O que é Capelania? Qual a função de um capelão? O ambiente e como me portar em cada
um deles.
Que palavra levar? Quais as regras a serem obedecidas? Como estabelecer a Capelania
nestes lugares?
4 - E STA IGREJA R ECEBEU O N OME D E “I GREJA DA C APA”. D AÍ AS DERIVAÇÕES C
APELA , C APELÃO E C APELANIA .
5 - W IKIPÉDIA – E NCICLOPÉDIA L IVRE

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CAPELANIA CRISTÃ
CAPELANIA ESCOLAR
Como funciona o ambiente escolar e o que pode
pode ser feito? O enfoque desta Capelania esta no
atendimento a todos que atuam no sistema nos mais variados níveis do processo
educativo, discentes,
docentes e outros.
CAPELANIA PRISIONAL
Mt 25:36 - “Porque estive preso e fostes me ver”. Este texto refer
refere-se
se além da evangelização dos
detentos o acompanhamento e discipulado dos novos conversos que ali se encontram.
Aprenderemos o
que a lei nos diz sobre recomendações básicas do que falar e o que fazer.
DIREITO À ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
Em nossa Constituição Federal está garantido o direito à assistência religiosa aos
cidadãos que
estiverem em locais de internação coletiva, conforme podemos ler no artigo 5º,
inciso VII: “é assegurada,
nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa
religiosa nas entidades civis e militares de internação
coletiva”. Há uma lei federal nº 9.982,, de 14 de julho de 2000, que dispõe sobre
esse inciso
constitucional. Segundo a Lei 9.982/2000,
9.982/2000, artigo 1º, a assistência religiosa constitucionalmente prevista,
compreende
nde o seguinte: “Aos religiosos de todas as confissões assegura-se
assegura se o acesso aos hospitais da rede
pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis e militares,
para dar atendimento
religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes,
estes, ou com familiares em caso de doentes
que não mais estejam no gozo de suas faculdades mentais”. Diz, ainda, em seu artigo
2º que “Os religiosos
chamados a prestar assistência nas entidades definidas no art. 1º deverão, em suas
atividades, acatar as
determinações
terminações legais e normas internas de cada instituição hospitalar ou penal, a fim
de não por em risco
as condições dos pacientes ou a segurança do ambiente hospitalar ou prisional”. Com
a elaboração da Lei
3.216 de 05/11/2000,, onde regulariza a atividade voluntária de auxílio ao aflito
nas entidades de
internação coletivas hospitalares e carcerárias a capelania evangélica ficou mais
forte e atuante.
OBJETIVOS:
Atender a deficiência e necessidade de mais pessoas ajudarem no ministério pastoral
de visitação
visitaç na
Capelania e proporcionar uma formação espiritual, emocional para o trabalho de
visitação e atendimento
hospitalar à pacientes e seus familiares que enfrentam crises em função da doença.
Destina-se a cristãos
que desejam se preparar melhor para esse ministério
ministério e desejam ser voluntário do trabalho de Capelania. A
atividade do Capelão Cristão consiste em dar assistência espiritual cristã em
hospitais, presídios,
orfanatos, asilos, creches, albergues, escolas, áreas militares, empresas e
instituições gove
governamentais,
sendo necessária à autorização de competência das Instituições mencionadas, em caso
de serviço
voluntário.
PROJETO DE LEI Nº 2134/2001

Art. 1º - Fica assegurado aos religiosos de todas as confissões o acesso às


entidades hospitalares
públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis ou militares,
sanatórios, quartéis das
forças armadas e auxiliares, para dar atendimento religioso
religioso e espiritual aos internados, desde que em
comum acordo com estes, ou com seus familiares no caso de doentes que já não
estejam no gozo de suas
faculdades mentais, extensivo aos servidores públicos ou privados que o desejarem,
respeitando sua
individualidade
dade e liberdade de crença e convicção religiosa.
Art. 2º - O serviço religioso será prestado por capelão-titular
capelão titular e capelães-auxiliares
capelães
credenciados por
sua igreja com a aprovação da organização que esteja coordenando os serviços de
capelania, com diploma
conferido pela instituição religiosa devidamente reconhecida, que não atendem
contra a moral, à disciplina

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CAPELANIA CRISTÃ
e às leis vigentes e atenda aos critérios de boa conduta social, à disciplina, à
moral e às leias vigentes no
país. O capelão deve ser aprovado e devidamente
devidamente credenciado por sua igreja e contar com a aprovação da
organização que esteja coordenando os serviços de capelania.

CAPELANIA AVANÇADA II
CAPELANIA HOSPITALAR - INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Ao visitarmos um enfermo no hospital, estamos visitando o próprio Senhor Jesus, que
disse: "...
Estive enfermo e, me visitastes;... sempre que o fizestes a um destes meus irmãos,
mesmo dos mais
pequeninos, a mim o fizestes"[66] O sofrimento, a dor, a enfermidade e o momento de
crise destes
pequeninos irmãos, justificam a presença do cuidado pastoral no campo da saúde e
solicita como um facho
de luz.
Como amigo e irmão nas mesmas estradas da vida, como companheiro do momento da
dúvida e da
necessidade, como Cristo, que na estrada de Emaús, enquanto os discípulos
“conversavam sobre aquilo
que havia acontecido... juntou-se
se a eles e pôs-se
pôs a acompanhá-los”.
los”. Visitar é, portanto, o ato de juntar
juntar-se a
uma pessoa em crise com o objetivo de fortalecê-la, consolá-la
la e acompanhá-la
acompanhá
no momento difícil.
Encontramos exemplo de "visitação" já no Jardim do Éden, quando Deus passeava e
visitava a Adão e
Eva[7].
Assim sendo, "visitar" foi uma ação que começou com nosso Deus, o qual também
visito
visitou a Israel
varias vezes de forma direta: Abrão[8], Sara[9], Moisés[10], Josué[11], Gideão[12],
Samuel[13], Isaías,
Jeremias[14]. A visita divina ao seu povo se tornou completa com a vinda de Jesus
Cristo na plenitude do
tempo[15]. No Evangelho de Mateus lemos: ““Eis
Eis que a virgem conceberá, e dará á luz um filho, e chamáchamá
lo-ão
ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus é Conosco“[16]. No Evangelho de João
temos o
relato da visita quando “o verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça
e de verdade; e vimos
vimo a
sua glória, como a glória do unigênito filho de Deus.” [17]. Este Verbo divino nos
disse que não veio para
os sãos, mas para os doentes[18] e ainda nos diz “ eu irei e lhe darei saúde”[19].
Então, a visita de Deus
através de Jesus Cristo é fundamental para
para toda a humanidade porque através dela temos a saúde eterna. O
Senhor Jesus também treinou seus discípulos para que visitassem[20] e deu seu
exemplo quando foi a casa
de Zaqueu[21], quando visitou com Tiago a casa de Pedro[22]. E logo, saindo da
sinagoga, foram
fo
à casa de
Simão e de André com Tiago e João.
E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram Dela. Então,
chegando-se
chegando
a ela,
tomou-a pela mão, e levantou-a;
a; e imediatamente a febre a deixou, e servi-os
servi os e mesmo quando visitou a
casa do principal da sinagoga[23].
6 - M ATEUS 25:36,40.
7 - G ÊNESIS 3: 8.
8 - G ÊNESIS . 12:1, 15: 1 A 21, 17: 1 A 22, 18: 1, 22:1.
22:
9 - G ÊNESIS . 21:1.
10 - Ê XODO 3:1 A 5, 3:16, 6:1 A 3.
11 - J OSUÉ 1:1 A 9.
12 - J UÍZES 6:11.
13 - I S AMUEL 3:4, 15:10 E 11.
14 - J EREMIAS 1: 4 A 10 ; 33: 6.
15 - J OÃO 3:16 E 17.
16 - M ATEUS 1:23.
17 - J OÃO 1:14.
18 - M ARCOS 2:17.
19 - M ATEUS 8:7.
20 - M ATEUS 10: 6;
21 - M ATEUS 9:35
22 - L UCAS 19:5.
23 - M ARCOS 1:29 E 31

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CAPELANIA CRISTÃ
Convém também lembrarmos que o primeiro milagre foi numa casa, quando o Mestre
transformou a
água em vinho[24]. Por todas estas evidências percebemos que Jesus dava enorme
importância à visitação
dos enfermos, fato provado quando ele disse: “estava enfermo e me
visitaste...”[25]. Este ato cristão de
"visitar" também era percebido na Igreja Primitiva, Paulo foi convidado a ir a casa
de Lídia [26], Paulo e
Silas foram a casa do carcereiro [27
27], Pedro foi visitar a casa do centurião Cornélio
nélio por ordem divina[28].
Precisamos como Igreja do Senhor, levar uma palavra de paz para as pessoas que
vivem enfermas,
sobrecarregadas e oprimidas. Precisamos anunciar o amor e o zelo de Deus pelas suas
vidas. Imitando a
Jesus Cristo que sempre ouvia o clamor dos enfermos[29]. O amor que moveu Jesus a
morrer por nós, será
o principal elemento a mover-nos
nos neste ministério de apoio e consolação aos enfermos.
PORTANTO, VISITAR E CONFORTAR SÃO:
A ) EMPATIZAR COM OS QUE SOFREM;
B) LEVAR UMA PALAVRA DE ESPERANÇA AOS DESESPERADOS ;
C) D IZER QUE VALE A PENA VIVER APESAR DAS DIFICULDADES
ICULDADES EXISTENTES NA VIDA ;
D ) AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO ;
E) LEVAR ALGUÉM A TER AL
ALEGRIA DE ACEITAR O QUE É E, SE CONFORMAR, COM O QUE TEM;
F) FAZER UMA VIDA
DA FELIZ E SER FELIZ TAMBÉM;
G ) COMPARTILHAR O AMOR, A PAZ E A REALIZAÇÃO QUE DEUS NOS DÁ ;
H ) EXCLUIR DA NOSSA VIDA AS PALAVRAS: DERROTA E DESESPERANÇA ;
I) LEVAR AOS PÉS DE CRISTO , TODA CAUSA DOS OPRIMIDOS , AMARGURADOS ,
DESESPERANÇOSOS ;
J ) COMPARTILHAR COM ALGUÉM
ALGU
, QUE O SOFRIMENTO, AS DIFICULDADES DA VIDA
V
É UM MEIO PELO
QUAL CRESCEMOS EM DIREÇÃO DEUS, DO PRÓXIMO , E DE NÓS MESMOS .
K) A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO DA V ISITAÇÃO ESTÁ LIGADA DIRETAMENTE AO NÚMER
NÚMERO DE PESSOAS QUE
PASSA PELOS HOSPITAIS EM TODO O MUNDO , QUE É BEM MAIOR QUE PELAS IGREJAS . NO
HOSPITAL, A MENTE E O
CORAÇÃO ESTÃO GERALMENTE
ENTE ABERTOS À MENSA
MENSAGEM DO EVANGELHO .
L) HOJE, A CIÊNCIA MÉDICA RECONHECE
REC
QUE A PAZ ESPIRITUAL
IRITUAL DO PACIENTE PODE CONTRIBUIR
MUITO PARA SUA RECUPERAÇÃO
ERAÇÃO FÍSICA

.
M) RARAMENTE O VISITADOR ACHARÁ AS PESSOAS TÃO
O DESPIDAS DE MÁSCARAS
MÁSCAR
E VAIDADE
QUANTO NUMA ENFERMIDADE. ATRAVÉS DE CONVERSAS, ENCORAJAMENTO E ORAÇÃO
ORAÇ
, O SERVO DE
DEUS SE TORNA UM AGENTE
TE DO PODER CURATIVO NA CRISE.
O VISITADOR, SUA FUNÇAO E SUAS ATIVIDADES
Assuntos que devem ser avaliados com respeito ao trabalho com os enfermos:
Temos que respeitar o ambiente, a estrutura local e trabalhar dentro das normas
estabelecidas. Como
evangélicos a Constituição Brasileira
Brasileira nos dá direitos de atender os doentes, porém não é um DIREITO
ABSOLUTO . Devemos fazer nosso trabalho numa forma que não atinja os direitos dos
outros. Como é que
você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que avaliar suas atitudes, seus
medos, suas
su
ansiedades, etc. Nem todos podem entrar numa enfermaria ou visitar um doente no
lar, porque não é fácil
lidar com situações que envolvem o sofrimento humano. Quando visitamos os pacientes
devemos estar
atentos aos sentimentos e preocupações deles.
24 - M ARCOS 5 38 A 43.
25 - J OÃO 2:1 A 9.
26 - M ATEUS 25:36.
27 - M ATEUS 25:36,40.
28 - ATOS 16:31 A 33.
29 - ATOS 10:1-20.

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CAPELANIA CRISTÃ
Nossaa agenda precisa priorizar os assuntos que eles desejam abordar. Como cristão
em Jesus temos
algo que todos desejam: ESPERANÇA . Deve expressar esta esperança de maneira
realística e com
integridade. Tenha cuidado com promessas feitas em nome de Deus. Podemos
Podemos levar palavras seguras, mas
devemos evitar a criação de uma esperança falsa. Observar e respeitar as visitas de
outros grupos. Faça seu
ministério sem competir ou entrar em conflitos. Seja uma boa testemunha. Saiba
utilizar bem nossos
instrumentos de apoio
oio que são: oração, a Bíblia, apoio da igreja, e a esperança em Jesus Cristo, o
Médico
dos Médicos. Ore e confie no Espírito Santo para lhe ajudar. Aprenda os textos
Bíblicos apropriados para
usar nas visitas ou nos lares dos enfermos. Aprenda algumas normas,
normas, regras, e orientações para visitar aos
Enfermos.
NINGUÉM É POUPADO DA DOENÇA.
E a saúde tampouco é a única razão da felicidade. Uma pessoa que aprendeu a
conviver com a sua
enfermidade, pode ser uma pessoa muito feliz e uma fonte de alegria para aqueles
que cruzam o seu
caminho. Na Bíblia, a doença faz parte da vida. Ela sinaliza para os nossos
limites, para a nossa
transitoriedade, para a nossa natureza humana. A importância do Ministério da
Visitação Hospitalar está
ligada diretamente ao número de pessoas que passa pelos hospitais em todo o mundo,
que é bem maior
que pelas igrejas. No hospital, a mente e o coração estão geralmente abertos a
mensagem do evangelho.
Quando o Senhor Jesus aqui viveu o seu ministério era total (corpo, alma e
espírito) não podemos deixar
de seguir seus passos. Hoje, a ciência médica reconhecer que a paz espiritual do
paciente, pode contribuir
muito para sua recuperação física. Raramente o visitador achará as pessoas tão
despida
despidas de máscaras e
vaidade quanto numa enfermidade.
dade.
Através de conversas, encorajamento e oração, o servo de Deus se torna um agente do
poder
curativo na crise de enfermidade. O sofrimento físico nos leva a reconhecer que
cada um de nós vai
encontrar-se
se com a própria morte. Pessoas enfermas e com sofrimento
sofrimento físico começam a levantar uma
série de perguntas: Por que isto está acontecendo comigo? Por que está acontecendo
agora? O que fiz para
merecer isto? Vou ficar bom? Onde está Deus nesta situação? Será que alguém vai
cuidar de mim? Uma
enfermidade pode
ode ser acompanhada por dúvidas; emoções de zanga, solidão, desespero, confusão,
ira,
culpa; e magoas. Com esta realidade o visitador cristão, o apoio da comunidade de
fé, e a ajuda prática em
circunstâncias de enfermidade são desafios para os membros da igreja
igreja de Cristo.
A PRÁTICA
Este curso para Voluntários da Capelania Hospitalar representa o aprendizado da
teoria que foi
confirmada e ampliada na prática. Cada experiência de Capelania Hospitalar ou cada
visita aos enfermos
são experiências distintas. Porém, os princípios, os valores,
valores, as regras, e as normas são semelhantes e
válidos para todos os casos.
O QUE VOCÊ DEVE FAZER:
A ) Identificar-se
se apropriadamente;
B) Reconhecer que o paciente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa,
frustrações, desespero,
ou outros problemas emocionais
ocionais e religiosos. Seja preparado para enfrentar estas circunstâncias.
C ) Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio,
esperança, e
encorajamento; e a comunhão da igreja. Se orar, seja breve e objetivo. É melhor
sugerir que a oração seja
feita.
D ) Uma oração deve depender da liderança do Espírito Santo, levando em
consideração as
circunstâncias do momento, as condições do paciente, o nível espiritual do
paciente, as pessoas presentes,
e as necessidades citadas.
E) Deixarr material devocional para leitura: folheto, Evangelho de João, Novo
Testamento, etc.

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CAPELANIA CRISTÃ
F)

Visitar obedecendo às normas da Instituição ou pedir de antemão, se uma visita no


lar é possível e
o horário conveniente.
G) Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades que devem tornar-
se
tornar as prioridades
para sua visita.
H) Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, conforto, esperança, bondade, e
interesse na
pessoa.
I) Ficar numa posição onde o paciente
paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o diálogo.
J ) Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das refeições.
K) Saber que os efeitos da dor ou dos remédios podem alterar o comportamento ou a
receptividade
do paciente a qualquer momento.
L) Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem ofender
ou distanciardistanciar
se do paciente.
M ) Aproveitar a capela (Ou lugar reservado) do hospital para fazer um culto.
N ) Se fizer um culto numa enfermaria pode atrapalhar o atendimento médico de
outros pacientes ou
incomodá-los.
los. Deve ficar sensível aos sentimentos e direitos dos outros.
O) Avaliar cada visita para melhorar sua atuação.
O QUE VOCÊ NÃO DEVE FAZER
FA
:
A ) Visitar se você estiver doente.
B) Falar de suas doençass ou suas experiências hospitalares. Você não é o paciente.
C ) As vestes devem ser apropriadas ao ambiente de visita. As mulheres devem
observar se suas
roupas estão apropriadas para o local. E as normas das Entidades quanto ao vestir.
D ) Criticar ou questionar
stionar a Instituição, o tratamento médico e o diagnóstico.
E) Sentar-se
se no leito do paciente ou buscar apoio de alguma forma no leito.
F) Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar atenção
para si mesmo.
G) Ao orar tomar cuidado para não expor a pessoa ao ridículo.
H) Espalhar detalhes ou informação íntima do Enfermo.
I) Tomar decisões para a família ou o paciente. Pode orientá-los,
orientá los, mas deixe-os
deixe
tomarem as decisões
cabíveis.
J ) Forçar o paciente falar ou se sentir alegre, e nem desanime o paciente. Seja
natural no falar e agir.
Deixe o paciente à vontade.
A VISITA, SUAS REGRAS E SUA PRÁTICA
PR
Sugestões a serem consideradas ao visitar alguém. A privacidade e a modéstia são
considerações
importantes que precisam ser respeitadas. Lembre
Lembre-se
se de que durante toda a hospitalização, o quarto do
paciente é o seu local de dormir. Este espaço deve ser trat
tratado
ado com o mesmo respeito que a sua casa. Não
hesite em perguntar se não estiver certo do que é apropriado ou do que pode
perturbar o paciente. Não
sente na cama, a não ser que seja convidada a isso. Mesmo assim, tenha cuidado para
não interferir com
qualquer
er tratamento ou exigências de isolamento, Lembre-se
Lembre se de que uma infecção que você nem notou
pode ser fatal ao paciente que tiver imunodeficiência. Seja amável com a equipe da
Instituição e respeite
as normas estabelecidas. Peça sugestões se tiver dúvidas. A simples disposição de
passar tempo com
alguém é um dom precioso. A duração de sua visita deve ser apropriada à situação do
Enfermo. Não
demore demais. Várias visitas podem ser menos cansativas para alguém que está muito
doente. Pergunte
ao paciente ou um membro da família qual a melhor hora para uma visita. Você talvez
possa fazer
companhia a ele num horário em que os membros da família não tenham condições de
fazê-lo.
fazê
Desse
modo estará ministrando tanto ao paciente como aos que cuidam dele. Presença
silenciosa
sile
e ouvir em
silêncio são maneiras poderosas de apoiar alguém que está doente.

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CAPELANIA CRISTÃ
Procure observar seus sinais de fadiga ou desconforto. As atividades podem tornar-
se
tornar
diversões
esplêndidas. Uma festa de aniversário no saguão ou auditório pode reanimar o
Enfermo. Quer seja uma
ocasião particular compartilhada com a família ou um convite aberto para todo
andar, certifique-se
certifique
de
informar a equipe da Instituição sobre todos os preparativos. Manter contato com a
família e os amigos é
importante para os pacientes. Se possível leve o paciente para uma visita fora do
hospital. Sol e ar fresco
podem ser terapêuticos. Isso ajudará os doentes a longo tempo a manterem contato
com a natureza e o
mundo fora do hospital. Ajude alguém do hospital nos dias de eleição. Céd
Cédulas
ulas para confirmar a ausência
podem ser obtidas na cidade de origem do paciente.
O CUIDADO COM A FAMÍLIA DO PACIENTE
CUIDANDO DAS FAMÍLIAS
Freqüentemente os familiares sofrem angústia semelhante ou mais intensa que os que
estão Internos.
Em alguns estudos,
tudos, pacientes indicaram que as funções da Capelania mais importantes são aquelas
que estão ajudando os seus familiares com os sentimentos associados com doença e a
prisão. Em um
estudo, 56 % das famílias identificaram a religião como o fator mais import
importante
ante para ajudar a enfrentar a
doença de um ente querido deles. Outro estudo indicou que os familiares queriam o
cuidado espiritual dos
capelães mais que os pacientes.
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO
IO DE CAPELANIA
OS B ENEFÍCIOS: AO PACIENTE E SUA FAMÍLIA
FAMÍLI , AO HOSPITAL E A COMUNIDADE.
A visita hospitalar e o cuidado espiritual oferecem benefícios distintos para os
pacientes e seus
familiares, o pessoal de cuidado médico profissional, a próprio hospital, e a
comunidade dentro os quais
reside. Estes benefícios crescentemente são demonstrados
demonstrados através de estudos de pesquisa.
1. OS B ENEFÍCIOS PARA OS PA
PACIENTES E SUA FAMÍLIA .
Seis áreas de pesquisa estão resumidas aqui, que descreve os benefícios de atenção
à espiritualidade
de pacientes e seus familiares.
1.1. APOIO ESPIRITUAL E SUA PRÁTICA .
Um corpo crescente de pesquisa demonstra os benefícios da saúde relacionados à
religião, a fé e sua
prática. Um estudo foi publicado com cerca de 42 mortalidades envolvendo
aproximadamente
aproxi
126.000
participantes e demonstrou que as pessoas que foram ajudadas e tiveram
envolvimentos religiosos
freqüentes foram significativamente provado viver mais tempo comparado á pessoas
que não eram
freqüentemente envolvidas com religiosidade.
religiosidade [30] Em um estudo de quase 600 pacien
pacientes idosos,
severamente doentes e hospitalizados, que buscaram um envolvimento com o amor de
Deus, como
com
também apoio de pastores,, voluntários e visitantes membros da igreja, estava menos
deprimido e com
qualidade de vida melhor, até mesmo depois de saber da severidade da doença
deles[31]. No estudo de
1.600 pacientes de câncer, a contribuição espiritual ao paciente que tinha boa
qualidade de vida era
semelhante ao seu bem estar físico. Entre pacientes com sintomas significantes como
fadiga e dor, esses
com vida espiritual atuante é tido com uma qualidade significativamente mais alta
de vida.[32] Estes e
outros estudos demonstram que a fé traz impacto de bem estar prático emocional e
físico. Capelães,
pastores e voluntários fazem um papel integrante de apoio e fortalecimento destes
recursos re
religiosos e
espirituais.

30 - M C C ULLOUGH , HOYT , L ARSON , K OENIG & T HORESEN , 2000.


31 - K OENIG , P ARGAMENT , & NIELSEN , 1998.
32 - B RADY , P ETERMAN , F ITCHETT , M O , & C ELLA, 1999.

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1.2. A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO
CUIDAD ESPIRITUAL PARA ENFRENTAR A DOENÇA .
Um estudo de adultos mais velhos achou que mais da metade informou que a religião
deles era o
recurso mais importante que os ajudou na luta com doença. Em outro es
estudo, 44 % dos pacientes
informaram que a religião era o fator mais importante
importante que os ajudou na luta contra a doença deles ou
hospitalização. Em um estudo de mulheres com câncer de peito, 88 % informaram que a
religião era
importante para elas e 85 % indic
indicaram que a religião ajudou a enfrentar a doença.
doença Semelhantemente, 93 %
das mulheres em um estudo de pacientes de câncer ginecológicos informaram que a
religião aumentou a
sua esperança. Um estudo com pacientes de câncer de peito informou que 76 % tinham
orado
or
sobre a
situação deles como um modo para enfrentar o diagnostico. Estudos demonstram que
estar bem
espiritualmente ajuda as pessoas a moderar os sentimentos dolorosos que acompanham
a doença:
ansiedade, desesperança, e isolamento. O estudioso Paragment cita muitos estudos
adicionais que
demonstram a importância do cuidado espiritual na luta das pessoas que lidam com
doença. As pessoas
procuram cuidados espirituais durante doença e em outras experiências dolorosas.
Capelães e voluntários
devem estar prontos
tos para dar ajuda espiritual na luta das enfermidades.
enfermidades
1.3. RESPONDENDO A ANGÚSTIA ESPIRITUAL
Estudos apontam à importância de angústia espiritual, quer dizer, conflitos
religiosos ou espirituais
não resolvidos e dúvidas. Esta angústia é associada com a perda de saúde,
recuperação, e ajuste com a
doença. Capelães e visitantes tem um papel especialmente importante identificando
os pacientes em
angústia espiritual e os ajudando solucionar os problemas religiosos ou espirituais
deles, enquanto
melhorando a saúde deles e ajustando assim.
1.4. AUMENTANDO ESTRATÉGIA
ESTRATÉGIAS PARA ENFRENTAR A DOENÇA
Estudos demonstram que estar bem espiritualmente ajuda as pessoas a moderar os
sentimentos
dolorosos que acompanham a doença: ansiedade, desesperança, e isolamento.
Muitos
os pacientes esperam que os capelães e voluntários os ajudem com tais sentimentos
infelizes.
As pessoas querem cuidados espirituais durante doença e outras experiências
dolorosas, procurando ajuda.
Capelães e voluntários devem estar preparados para dar ajuda
ajuda espiritual na luta com estes sentimentos.
1.5. CUIDANDO DAS FAMÍLIAS
Freqüentemente os familiares sofrem angústia semelhante ou mais intensa que os que
estão
hospitalizados. Em alguns estudos, pacientes indicaram que as funções da Capelania
mais importantes
imp
são
aquelas que estão ajudando os seus familiares com os sentimentos associados com
doença e
hospitalização. Em um estudo, 56 % das famílias identificaram a religião como o
fator mais importante
para ajudar a enfrentar a doença de um ente querido deles. Outro estudo indicou que
os familiares queriam
o cuidado espiritual dos capelães mais que os pacientes. Comparado a esses, os
familiares dos pacientes de
Alzheimer que adoravam a Deus regularmente e que sentia as necessidades espirituais
satisfeitas
informaram que diminuíram a tensão. Famílias confiam em religiosos e recursos
espirituais para enfrentar
com os níveis altos de angústia durante a doença de um querido. O cuidado de um
capelão e voluntários
para os familiares tem um impacto positivo.
1.6. A

SATISFAÇÃO DO PACIENTE
PACIEN
E SUA FAMÍLIA COM O CUIDADO ESPIRITUAL PROVIDA POR

CAPELÃES.

Estudos indicam que 70 % dos pacientes estão atentos às necessidades espirituais


relacionados à
doença deles. Estudos de pacientes em hospitais de cuidado agudos indi
indicam
cam que entre um terço e dois
terços de todos os pacientes queira receber cuidado espiritual. Quando os capelães
ajudam a família de um
paciente, o mais provável é que o paciente vai escolher aquela instituição
novamente para hospitalização

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CAPELANIA CRISTÃ
futura[33]. Um grande
rande estudo de Vande Creek e Lyon mostrou a satisfação dos pacientes e familiares
com
as atividades dos capelães: A maioria dos pacientes estava satisfeita com o cuidado
espiritual provido por
capelães[34]. A satisfação com a assistência da Capelania pelos familiares dos
enfermos era até mais alta do
que informado pelos pacientes. As visitas do capelão "fizeram a hospitalização mais
fácil" porque a visita
proveu "conforto" e ajudou para o paciente a relaxar. O capelão ajudou para os
pacientes "a melhorar
rápido" e aumentou a prontidão dos pacientes para voltar para casa porque as
visitas lhes ajudaram a sentir
mais esperançoso.
2. OS BENEFÍCIOS PARA O HOSPITAL E COMUNIDADE.
2.1. PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Profissionais da Saúde, inclusive os médicos e enfermeiras, às vezes experimentam
tensão ao
trabalhar com os pacientes e familiares. Esta tensão aumentou recentemente porque
mudanças econômicas
conduziram a menos profissionais que provêem cuidado pelos pacientes
pacientes seriamente doentes. Capelães
podem prover cuidado espiritual sensíveis, encorajador a estes pacientes e as suas
famílias por períodos de
tempo estendidos, permitindo assim para outros profissionais prestar atenção a
outros deveres. Capelães
fazem um papel importante ajudando profissionais de saúde a enfrentar os seus
problemas pessoais. A
palavra encorajadora pode aumentar a moral e bom senso do pessoal. Um estudo relata
que 73 % de
médicos de UTI e enfermeiras acreditam que prover conforto a eles é um papel
importante do capelão, e
32 % acreditam que os capelães deveriam estar disponíveis ajudar pessoal com
problemas pessoais. [35]
2.2. PARA OS HOSPITAIS
Os serviços de capelães e voluntários beneficiam hospitais pelo menos em 9 meios.
Os capelães e
voluntários ajudam hospitais a satisfazer as expectativas dos pacientes com
serviços de cuidado espirituais
competentes, compassivos, enquanto melhoram assim a imagem do hospital. Em uma
época de
medicamento de alta tecnologia, hospitalizações breves, e breves
breves contatos com os médicos e outros
profissionais de saúde, os capelães e voluntários oferecem um das poucas
oportunidades para os pacientes
discutirem as suas preocupações pessoais e espirituais. Os capelães e voluntários
que especializaram na
área de Capelania
apelania por organizações profissionais. Podem oferecer curso de visitação a
voluntários das
igrejas. Desde participantes em programas, podem ter vários voluntários prestando
cuidado espiritual ao
hospital sem custo para a instituição. Os capelães e voluntários
ários estabelecem e mantêm relações
importantes com os pastores da comunidade. Os capelães e voluntários fazem um papel
importante
abrandando situações de descontentamento de pacientes e seus familiares que
envolvem com o hospital.
Quando pacientes se tornam
am nervosos e impacientes,
impacientes os capelães podem mediar estes intensos sentimentos
de modos que conservam valiosos recursos organizacionais. A presença deles pode
servir como um
veículo por reduzir risco. Os capelães e voluntários podem reduzir e podem prevenir
preveni abuso espiritual,
agindo como guarda para proteger os pacientes de proselitismo. Códigos de éticas
profissionais estipulam
que os capelães eles têm que respeitar as convicções de fé e práticas de pacientes
e famílias.
Os capelães e voluntários ajudam para
para os pacientes e seus familiares a identificar os seus valores
relativos a escolhas de tratamento no fim da vida e comunicam esta informação ao
pessoal de saúde. Os
capelães e voluntários ajudam os hospitais a desenvolver a sua missão, valor, e
declarações
declaraçõ de justiça
sociais que promovem curando para o corpo, mente e espírito. Especialmente para
hospitais que sãos
suportados por igrejas, eles promovem consciência de missão. Os capelães e
voluntários ajudam hospitais
cumprirem uma variedade de cuidado espiritual
espiritual e apoio para os pacientes e seus familiares.
33 - G IBBONS , T HOMAS , VANDE C REEK, & J ESSEN , 1991.
34 - V ANDE C REEK & L YON , 1997.
35 - S HARP , 1991.

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CAPELANIA CRISTÃ
É de muito valor o cuidado espiritual provido por capelães eficientes. Um estudo do
custo de
Capelania foi publicado informando que os serviços de capelães profissionais variam
entre US$ 2,71 e
US$ 6,43 por visita de paciente. Adicionalmente, aproximadamente três quartos de
executivos de HMO
informaram em uma pesquisa que a espiritualidade (expressou pela oração pessoal,
meditação espiritual e
religiosa) pode ter um impacto no bem estar, então pode ajudar no impacto do custo.
2.3. PARA A COMUNIDADE
Hospitais são crescentemente sensíveis sobre a sua relação para com a comunidade e
os capelães
fazem contribuições sem igual provendo muitos serviços da comunidade.
ESTES INCLUEM :
A ) Liderança e participação em programas sociais da comunidade.
B) Liderança de grupos de apoio para ajudar os membros da comunidade a enfrentar a
perda ou crise
e viver com a doença.
C ) Liderança e participação na comunidade em respostas às crises, desastr
desastre, pobreza.
Participação do cuidado espiritual que enfatiza conexões a pastores locais e
igrejas. Orientação e
apoio para programas das igrejas e da comunidade como ajuda a alcoólatras,
drogados. Programas
educacionais estabelecendo voluntários das igrejas
igrejas que se ocuparão de visitação espiritual nas casas e a
igrejas. Relações ativas mantendo com associações evangélicas locais. Comunidade
provendo seminários
educacionais em tópicos de espiritualidade, perda e doença, e luta com a crise.
crise
CONCLUSÃO:
Nos tumultos
umultos dos Hospitais e na solidão dos Presídios, os diretores estão procurando
constantemente
modos para prover ótimos serviços aos pacientes dentro de suas dificuldades
financeiras. Eles buscam
manter os funcionários de qualidade e manter relações positivas
positivas dentro dos Hospitais, Presídios e a
comunidade. Os capelães respondem a estas preocupações de modo sem igual, enquanto
utilizando as
tradições históricas de espiritualidade que contribui à cura de corpo, mente e
coração.

CAPELANIA PRISIONAL
PRISÕES NO BRASIL
Prisão, cadeia ou cárcere é um espaço institucional da justiça moderna arquitetado
de forma a
acolher pessoas condenadas pelos tribunais a cumprir tratamentos penitenciários,
pessoas a quem foi
decretada judicialmente uma medida de priva
privação de liberdade para efeitos preventivos antes de
julgamento ou pessoas detidas e retidas às ordens de forças policiais ou militares.
militares Fisicamente, o presídio
é um local gradeado em suas janelas e portas, seus muros externos são altos e
dotados de guaritas de
segurança. No sentido Bíblico, prisão se relaciona com o estado espiritual pós
morte, mais diretamente
ligado ao estado de consciência, dos pecados cometidos em vida. Malentrada era a
designação que se dava
à pena ou multa que o preso tinha que pagar por
por entrar na cadeia, além de ter de pagar também a multa de
carceragem quando era solto. De acordo com as normas brasileiras quanto à Execução
Penal (L.E.P.), as
celas devem possuir, no mínimo, 6m², ventilação adequada (arejadas) e condições
humanas de
sobrevivência
revivência para os seus atuais e futuros ocupantes. No Brasil, não há previsão para
pena de morte,
salvo nos casos de guerra declarada. Sendo assim, a função social da pena privativa
de liberdade é que,
durante o seu cumprimento, o(a) interno(a) possa ser readaptado à sociedade,
passando por uma reforma
íntima de modo que possa evoluir como pessoa e retorne ao convívio social melhor do
que era antes do
cometimento do crime.

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CAPELANIA CRISTÃ
O TERMO CAPELÃO:
É um ministro religioso autorizado a prestar assistência religiosa e a realizar
cultos religiosos em
comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios,
corporações militares e
outras organizações. Ao longo da história, muitas cortes e famílias nobres tinham o
seu capelão.[36]
PRISÕES NO BRASIL POPULAÇÃO DE DETENTOS
D
SOBE PARA 419 MIL NO BRASIL.
Um levantamento realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do
Ministério da
Justiça, aponta que o Brasil já conta com uma população prisional de mais de 419
mil detentos. Os dados
são do Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (Infopen), a partir de
números enviados pelos
Estados brasileiros. Os dados mostram que houve um aumento de 18 mil presos desde
dezembro do ano
passado. As informações são do Ministério da Justiça.
Justiça. Atento a esse cenário, o governo federal trabalha
para ajudar os Estados com recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). Nos
últimos quatro anos,
foram criadas mais de 22,7 mil vagas no sistema. A partir da implantação do
Programa Nacional de
Segurança
urança Pública com Cidadania (Pronasci), o Ministério da Justiça deverá criar 46,8
mil novas vagas
(41,3 mil para homens e 5,5 mil para mulheres) até 2011. De acordo com o
levantamento, o déficit do
sistema carcerário atinge a marca de 127 mil vagas. Para o diretor-geral
geral do Depen, Maurício Kuehne, o
número é um alerta para que os Estados fiquem atentos.
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL
O Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), é o órgão brasileiro responsável
pela fiscalização
das penitenciárias de todo o país, tanto federal quanto estadual. É o órgão
executivo do Ministério da
Justiça responsável pela gestão da Política Penitenciária
Penitenciária brasileira e manutenção administrativo-financeira
administrativo
do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária - CNPCP. O Depen está
divido em um
gabinete, uma ouvidoria e três diretorias, a saber:
DIRETORIA -E XECUTIVA,
DIRETORIA DE POLÍTICAS PENITENCIÁRIAS,
DIRETORIA DO SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL.
ATRIBUIÇÕES
As atribuições do Depen são as estabelecidas no art. 72 da Lei nº 7.210 de 11 de
julho de 1984 e no
Decreto nº 6.061 de 15 de março de 2007, entre elas:
 zelar para que as normas de execução penal sejam corretamente aplicadas em todo o
Brasil;
 cuidar da fiscalização e inspeção dos estabelecimentos penais brasileiros, bem
como da
coordenação e supervisão das penitenciárias federais;
 apoiar os estados brasileiros na implantação das unidades
unidades e serviços penais e também na
formação de todo o pessoal envolvido no sistema penitenciário;
 estruturar e gerir a política penitenciária brasileira;
 cuidar da gestão dos recursos arrecadados ao Fundo Penitenciário Nacional -
FUNPEN;
 manter o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária - CNPCP.
CARGOS
Os cargos no Depen são divididos em três carreiras, a saber: carreira de Agente
Penitenciário
Federal que foi criada através da Lei nº 10.693 de 25 de junho de 2003 e as
carreiras de Especialista em
Assistência Penitenciária e de Técnico de Apoio à Assistência
Assistência Penitenciária que foram criadas pela Lei nº
11.907 de 2 (dois) de fevereiro de 2009. Os agentes penitenciários federais são os
principais operadores
do sistema penitenciário federal e passam por uma rigorosa seleção, feita por meio
de concurso público
público,
36 - W IKIPÉDIA – E NCICLOPÉDIA L IVRE

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p.24
CAPELANIA CRISTÃ
com capacitação teórica e prática na Academia Nacional de Polícia em Brasília.
Antes de serem
designados aos seus respectivos locais de trabalho, nos presídios federais. O
Governo Federal é
responsável pelo treinamento, remuneração e a concessão de equipamentos
equipamentos aos agentes.
SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL
Foi criado em 2006, com a finalidade de abrigar presos de alta periculosidade, com
a construção e
gerenciamento de presídios de segurança máxima no território brasileiro. O modelo
das penitenciárias
federais
rais implantado no Brasil, é baseado no sistema prisional de segurança máxima dos
Estados Unidos,
as chamadas Supermax.
VISITANDO OS PRESOS
Muitos presos nos cárceres e prisões não têm ninguém para visitá-los:
visitá los: Sua família pode viver a uma
grande distância de onde eles estão encarcerados ou não possuem transporte e
finanças, necessários para
visitar. Sua família pode ter rejeitado ou eles podem não ter familiares. Os
antigos amigos podem ter
rejeitado. As visitas pessoais a um preso é uma das áreas mais recompensadoras
recompensadoras do ministério de prisão.
Este capítulo explica sua importância, os detalhes de como se envolver, e oferece
diretrizes para visitar
individualmente aos presos.
A IMPORTÂNCIA DA VISITA PESSOAL
Visitar um preso em uma base individual é um ministério
ministério importante pelas seguintes razões: Cada
alma é valiosa para Deus: “O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como
julgam alguns. Ao
contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos
cheguem ao
arrependimento” (II Pedro 3.9). Jesus ministrou às multidões, porém Ele sempre
tinha tempo para o
indivíduo (veja, por exemplo, João 4). Muitos presos não participaram dos cultos.
Talvez eles tenham se
“desligados” da igreja por causa de experiências negativas. Eles também podem ter
medo de que os outros
presos interpretem a ida aos cultos na prisão como fraqueza e os tornar
vulneráveis. Muitos presos nunca
experimentaram a verdadeira, piedosa e incondicional amizade. Eles só conheceram
relacionamentos
abusivos ou impuros. Como a maioria de nós, é mais fácil abrir-se
abrir se em um contato pessoal do que em um
grupo. Você pode discutir muitos problemas em uma visita pessoal que não podem ser
discutidos em uma
cena grupal. O preso pode compartilhar necessidades pessoais com você, você pode
orar e pode estudar a
Palavra juntos, e forjar um vínculo espiritual íntimo. Você se torna uma ponte de
regresso à sociedade
para o preso. Eles terão um amigo esperando quando eles forem libertados da prisão.
Ninguém pode ter
muitos amigos. Você não somente será uma bênção, porém você será abençoado por uma
verdadeira
amizade com um preso.
COMO SE E NVOLVER
Aqui estão algumas diretrizes sobre como se envolver em uma visita pessoal aos
presos. Inquira
sobre o programa de visita à prisão onde você quer ser voluntário. Muitos têm um
programa organizado
para os presos se corresponderem com voluntários que querem visitar
individualmente. Se a instituição
não tem um programa organizado para relacionar presos com visitantes, peça ao
capelão que o relacione
com um preso. Se não há nenhum capelão, consulte o administrador encarregado das
visitas e peça-lhe
peça
isso. As pessoas
soas que estão ministrando dentro da prisão em uma base grupal nos programas
religiosos
também se tornam uma boa fonte. Freqüentemente eles conhecem os presos que não têm
ninguém para
visitá-los
los ou que se beneficiaria de uma atenção especial. Se possível, troque umas cartas
com o preso
antes se sua primeira visita.
Vocês já se sentirão como amigos quando se encontrarem pela primeira vez.

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CRISTÃ

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DIRETRIZES PARA RELACIONAR-SE
RELACIONAR
COM OS PRESOS
PRIMEIRA REGRA AO RELACIONAR-SE COM OS PRESOS:
Aprenda e siga todas as regras
egras específicas da instituição onde você está ministrando: Estas incluem
coisas como horários que os visitantes podem ou não entrar, o que pode ser levado,
onde você pode ou não
ir, e o código de vestes. O Capítulo Onze deste manual proporciona muitas
informações
informações sobre as questões
pertinentes aos códigos sobre vestes e segurança que não serão repetidas aqui. Este
capítulo trata dos
relacionamentos com os presos no contato pessoal e em situações de grupo. Os presos
já tiveram muita
frustração em suas vidas.. Muitos têm experimentado o fracasso repetido e se
tornaram desconfiados de
qualquer oferta de ajuda ou direção. Trabalhar com os presos não pode reduzir-se
reduzir a um método uniforme.
Muito será deixado ao seu bom senso. O que segue são diretrizes gerais, sem dúvida,
para usar no
relacionamento com os presos: Não estabeleça uma fachada ou crie um status especial
para você. Se
expresse autenticamente. Permita aos presos saber que você está ali com uma
preocupação genuína,
porque é o que o Senhor lhe manda fazer.
Como um voluntário, você será investigado e provado para ver se você é real.
Os presos verão o que você é antes de escutarem o que você diz. Eles não se
importam com quanto
você sabe até que eles saibam quanto você se importa. Seja honrado. Os presos são
muito sensíveis à
hipocrisia e enganos. Aprenda tanto quanto possível do idioma
idioma falado na prisão, porém tenha cuidado ao
usá-lo.
lo. Pode haver significados sutis que você não percebe. Aprenda a apresentar a
mensagem da salvação
de uma maneira clara e simples. Grandes palavras como “propiciação” e “expiação”
não significam muito
ao preso médio. Seja sensível durante os períodos de crises, que incluem
acompanhamento imediato
depois da detenção, as primeiras semanas na prisão, antes e depois de um
julgamento, quando são negadas
as apelações e pouco antes da libertação. As festas também são períodos difíceis.
Considere o que você
diz. Sim é sim, não é não. Seja consistente e justo. Reforçar regras para alguns e
relaxá-las
relaxá
para outros é
incoerente e injusto. Também é uma forma de acepção. Seja um apoio, dê ânimo, seja
amistoso e firme.
Seja honrado,
onrado, objetivo e desaprove quando for necessário. Seja amistoso, porém não muito
familiar.
Respeito é a chave. Você pode respeitar a individualidade do preso e os direitos
essenciais. Evite
preconceitos e sentimentos de superioridade. Responda às necessidades
necessidades e interesses do preso, não as de si
mesmo.
Uma vez que você tenha ganhado o respeito e a confiança do preso, ele estará aberto
a você. Nunca
permita que os residentes manipulem você com as histórias mais que dramatizadas de
ser falsamente
acusado, injustamente encarcerado, ou desumanamente tratado. Estas são usadas
freqüentemente para
ganhar sua simpatia ou para manipular-lhe.
manipular lhe. Se você pensa que a história é verdadeira – e em alguns casos
elas são – informe ao preso sobre suas intenções de compartilhar
compartilhar com o capelão e pedir que ele resolva o
problema. Nunca faça declarações inflamadas ou comentários descuidados para
funcionários da prisão,
residentes individuais, ou outros voluntários do ministério de prisão. Nunca assuma
que um preso é
inocente ou culpado
lpado e não dê conselho ou parecer legal. Você não é advogado ou juiz. Nunca revele
detalhes pessoais, se você é íntimo deles, sobre as vidas dos funcionários ou
outros presos. Uma boa
política é só fazer promessas que você sabe que pode cumprir e tão pouc
poucas
as quanto possível. Quando se
negar a uma demanda, explique por que é necessário e expresse seu pesar. Uma das
melhores maneiras de
evitar a intimidade em uma cena grupal é dirigir
dirigir-se
se a cada membro da equipe do ministério, assim como
aos presos, como “o irmão”
mão” ou “a irmã” – usando o primeiro ou os últimos nomes. (Isto não é necessário
em uma visita ou correspondência individual com um preso). Não compartilhe seu
endereço ou número de
telefone. Algumas instituições cobram caro para que os residentes façam ligações
ligações telefônicas, inclusive
locais – e normalmente se espera que você pague os custos. Se você distribui seu
número, estabeleça quão
freqüentemente você quer receber chamadas telefônicas.

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Nunca pergunte por que o residente está na prisão. Isto poderia envergonhá
envergonhá-lo e você não necessita
saber por que ele está ali para levá-lo
levá a Cristo. Alguns presos querem contar-lhe
lhe sobre seus casos, e nesse
caso, faz bem escutar, animar e orar com eles. Guarde-se
Guarde contra a intimidade – sobretudo com os avanços
de naturezaa sexual. Sua relação com os presos – sobretudo em uma cena grupal –
deve ser profissional.
GUARDE SUAS EMOÇÕES , SOBRETUDO SE VOCÊ É DO SEXO OPOSTO.
As expressões de afeto podem levá-lo
levá a perder seu status de voluntário. Se um preso faz um avanço
impróprio, trate-oo apropriadamente e depois notifique ao capelão ou a um
administrador. No mínimo, isso
é uma prova para ver quais são seus limites. Nunca se envolva em fazer transações
de negócio pessoal
pelos residentes.
dentes. Não se assuste ou surpreenda-se
surpreenda se por algo que os prisioneiros poderiam dizer ou como
eles o dizem. Nunca deliberadamente tente persuadir aos prisioneiros para mudar sua
preferência religiosa.
Você deve compartilhar o Evangelho ali – e ele fará qualquer
uer mudança que for necessária. Ganhe o
respeito para você. Deixe claro que você não será manipulado. Se uma situação surge
e você considera
“marginal”, cheque com os oficiais da prisão para está certo de como administrar a
situação. Espere
hostilidade. Um preso, oprimido pelos problemas, pode confrontá-lo
confrontá lo com hostilidade. Nessas ocasiões,
não force a conversação com ele e não responda de maneira hostil, sarcástica ou
ansiosa. Mantenha a
calma, ignore a hostilidade, ou retire-se
retire durante algum tempo. Dê oportunidade
tunidade para que o preso recobre
sua calma.
Sempre expresse amor incondicional.
NÃO DE IDENTIFIQUE EXTREMAMENTE
TREMAMENTE.
Não tome os problemas do preso sobre si. Eles não são seus problemas. Identificar
Identificar-se
demasiadamente com os presos pode provocar a síndrome
síndrom de nós/eles: “eles
eles estão errados sobre você”.
Não espere agradecimento. Você não pode receber graças ou qualquer demonstração de
gratidão do preso.
Ele pode sentir, porém pode não saber expressar. Sem dúvida, seu esforço será
apreciado e premiado por
Deus.
s. Você deve estabelecer limites. Alguns presos o forçarão até que você diga para
eles pararem. Quão
duramente e longe eles o forçarão dependerá do que você permite. Não faça
concessões. Não entre em
pânico se você se encontrar sozinho com um preso. Deixe seus problemas pessoais em
casa. Os presos já
têm bastantes problemas sozinhos. Eles não necessitam ser sobrecarregado com os
seus problemas. De
uma maneira calma e tolerante, sempre implique que você espera a atitude correta
dos presos. Nunca
mostre a maiss leve incerteza acerca do curso de sua ação. Você deve ser um líder
no sentido mais forte da
palavra, porém também conheça e esteja dentro dos limites de sua autoridade. Nunca
mostre que ser
profano, ou abusivo, de qualquer maneira o deixa com raiva. Expresse
Expresse apreciação quando a conduta for
elogiável – “Vocês foram grandes esta noite – tão atentos!”.
Se os prisioneiros pedem cartas de recomendação para juízes e outras autoridades de
justiça,
informe-os
os que você passará este pedido adiante ao capelão para a avaliação e possível
ação. Ministre
através de conselho pessoal. Aconselhar proporciona uma relação amistosa e de apoio
para alguém que
está buscando respostas ou uma solução a um problema. Este tipo de relação pode
acontecer ao fim do
serviço de adoração
ão ou sessão de estudo da Bíblia, quando alguns prisioneiros podem querer falar
sobre o
que eles ouviram ou podem ter um problema para falar. A maioria das vezes eles não
estão realmente
buscando soluções. Eles apenas querem alguém para escutá-los
escutá
e possivelmente
elmente ser um amigo que
encoraja e dá suporte. Você pode ter acesso à informação que é confidencial. Você
não deve revelar esta
informação a qualquer um que não tenha um direito oficial de obtê-la.
obtê
A informação não será usada para
sua própria vantagem ou benefício. Você deve poder tratar com os problemas
espirituais de um indivíduo
como se você não soubesse nada sobre os crimes dele/dela.

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Guarde os problemas discutidos no momento de tomar conselho em confidência a menos
que eles
sejam ameaça à segurança da instituição ou se você descobre que o preso pensa em
fazer algo drástico a
ele ou a alguém mais. Nestes casos, não lhe diga que você vai informá
informá-lo,
lo, porém o avise. Seja um bom
ouvinte. Você não tem que ter respostas para tudo, porém lhes permita saber que
q Deus tem! Se você pensa
que um prisioneiro necessita de conselho formal, encoraje-o
encoraje a buscá-lo
lo através dos canais institucionais.
Não tome as decisões para o preso sob nenhuma circunstância. Ajude
Ajude-os
os a tomar suas próprias decisões.
Isto anima à responsabilidade
bilidade por suas próprias vidas. E também os impede de culpá-los
culpá
se as coisas
saírem mal. Não julgue as idéias ou o preso pela aparência, vocabulário ou maneira
de falar. Veja os
presos como indivíduos. Não faça assunções baseadas em generalidades ou este
estereotipo. Categorizar um
preso é injusto e desumanizador. Não interrompa imediatamente se você pensa que uma
declaração está
errada. Escute! Não insulte ou interrogue sobre sua condição anterior ou sobre o
que eles podem ter feito
para serem colocados ali. Muitos já têm uma auto-imagem
auto imagem pobre. Seja paciente. Os efeitos positivos de
sua paciência com o preso podem não ter uma influência firme por um momento.
Sobretudo, nunca se desencoraje. Dê seu melhor, ore e deixe os resultados com Deus.
EVITANDO UM ESQUEMA
Areia movediça é uma área de areia que se parece com qualquer outra na superfície,
porém é uma
área perigosa de terra que pode sugá-lo
sugá lo para baixo e isso pode custar sua vida. Não é como ela aparece na
superfície. Freqüentemente isso também é verdade ssobre
obre os relacionamentos. As pessoas nem sempre são
como elas parecem na superfície. Enquanto nem todos os presos estão engolfados em
uma conduta
delitiva, muitos deles estão e, devido a isso, você deve aprender a evitar um
esquema no ambiente
institucional.
O QUE É UM E SQUEMA?
Um “esquema” é uma situação onde você é forçado a comprometer suas próprias
crenças, normas ou
as regras institucionais. Você é forçado ou enganado em uma situação comprometedora
e depois um preso
se aproveita de você para receber favores ou contrabando como drogas, álcool, etc.
COMO OCORRE UM ESQUEMA ?
Um esquema normalmente procede como segue:
OBSERVAÇÃO:
Os presos primeiro observam sua habilidade ou incapacidade de funcionar sob tensão,
seu nível de
tolerância, se você adere ou não às regras, e quão eficazmente você tomará o
controle em uma situação
difícil.
PROVA :
Antes que qualquer conclusão possa ser delineada, os presos provam suas intenções
sobre você em
questões menores. Isto pode incluir coisas como os pedidos desautorizados para
provisões e materiais,
pedindo favores, enganando as regras, pilhando em simpatia, ou tentando comprometê-
lo
comprometê em conversas
íntimas. Se você se entrega nestas “questões menores”, então você é um primeiro
candidato para um
esquema.
O ESQUEMA :
Se você compromete as regras menores ou se compromete em uma conduta íntima ou
imprópria,
então um preso o pega por usar isto como uma chantagem para conseguir o que eles
realmente queriam
desde o início. Eles ameaçarão contar à administração sobre suas infrações menores
no passado ou contarcontar

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lhes que você realmente tem sido enganado para fazer algo ilegal. Eles usam isto
como chantagem ppara
conseguir o que eles querem – seja contrabando, como drogas ou álcool, ou outros
favores.
EVITANDO UM ESQUEMA
Você pode evitar um esquema por...
1. MANTER UMA ATITUDE PROFESSIONAL:
O profissionalismo é uma palavra usada para descrever uma atitude específica para o
ministério nas
cadeias e prisões. Profissionalismo significa que suas normas e estilo de vida
devem ser melhor que as
normas e estilo de vida da maioria das pessoas confinadas
confinadas na prisão. Você não está sendo profissional se
você usa a gíria do preso ou manipula as regras institucionais como alguns presos
fazem.
2. EVITANDO A INTIMIDADE:
Nós temos enfatizado isso repetidamente neste manual – você pode manter o
profissionalismo
profissionali
e
ainda ser amistoso. Faça uma distinção entre a amabilidade e a intimidade. Você
está muito íntimo se você
permite que o preso tome liberdades. Reforçar as regras para uma pessoa, porém
relaxá
relaxá-las para outras é
um exemplo disso. Comprometer
Comprometer-se em conversas
ersas íntimas ou prometer favores que não estão dentro de
sua jurisdição são outros exemplos.
3. NEGAR -SE A VIOLAR AS REGRAS
REGRA SOB QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA :
Um esquema sempre envolve uma infração anterior das regras. Negue-se
Negue
a violar as regras sob
qualquer circunstância.
4. INFORMANDO IMEDIATAMENTE
IMEDIATAME
UMA TENTATIVA DE ESQUEMA :
Se você é abordado desta maneira ou se você se encontra envolvido em um esquema,
imediatamente
informe ao capelão ou ao administrador.
DIRETRIZES PARA A VISITA
Aqui estão algumas diretrizes para a visita: Passe pelos canais apropriados para
ser aprovado pela
instituição como um visitante. Você pode ter que preencher certos formulários, ser
aprovado antes de sua
primeira visita, levar um tipo específico de identificação,
identificação, etc. Aprenda e cumpra todas as regras para a
visita pessoal na instituição onde você deve visitar. As regras podem incluir
problemas como dias e
horários para a visita, vestimenta apropriada, segurança, e códigos de vestimentas.
Eles normalmente
governam
vernam o que pode e não pode levar à instituição com você. Muitas prisões possuem
suas regras por
escrito. Peça-lhes
lhes estas regras. (Para diretrizes gerais, veja o Capítulo Onze deste manual sobre
“Códigos
de Vestimentas e Segurança”). É melhor fazer uma visita
visita individual com uma pessoa do mesmo sexo. Isto
evita as ciladas das relações românticas impróprias. Normalmente, é melhor não dar
dinheiro a um preso
ou sua família. Se você crê que há uma necessidade legítima e você realmente crê
que Deus está dirigindodirigin
lhe a fazer isso, é melhor dar a sua ajuda anonimamente através do capelão ou outro
contato na instituição.
Se você cria uma amizade real com um preso, será mais fácil discutir as questões
espirituais e
compartilhar o evangelho com eles. Não pregue ou repreenda. Peça a Deus que lhe
mostre como
compartilhar Seu amor e Palavra de uma maneira que será aceitável. Depois
Depois que um preso se torna um
crente, continue o discipulado com ele na Palavra de Deus. Se a instituição
permite, dê uma Bíblia e
literatura de discipulado a seu amigo. Dependendo das regras institucionais, podem
permitir
permitir-lhe enviar
estes artigos através do correio, pode levá-los
levá los com você ou os materiais podem ser dados ao capelão para
ele entregar. A menos que você tenha o treinamento ou esteja capacitado por Deu na
área de
aconselhamento pessoal, não assuma este papel no relacionamento. Você está ali como
com um amigo. Não
pense que você deve dar uma resposta a cada problema levantado.

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Como em qualquer amizade, seja um bom confidente. Guarde informação pessoal
compartilhada por
seu amigo especial confidencial. A prisão é um lugar muito impessoal, desumanizador
desumanizad e um preso não têm
muita oportunidade de receber atenção individual. Faça a seu amigo sentir-se
sentir se especial. Faça de sua visita
umas ocasiões positivas, enriquecedoras e divertidas. Sempre relembre que você está
ali como
representante do Senhor Jesus Cristo,
Cristo, porém não gaste todo seu tempo nas questões espirituais. Crie uma
relação equilibrada assim como você faz com seus próprios amigos pessoais. Discuta
os eventos atuais,
riam juntos, divirtam-se
se com seu amigo!
PREDICAÇÃO E/ OU ENSINO
Mensagens preparadas para pregar ou ensinar em uma prisão não devem exceder 30
minutos (a
menos que, é claro, o Espírito Santo esteja entrando de alguma maneira dramática).
Muitos presos têm um
tempo limitado de atenção. Você também quer deixar bastante tempo ao final de sua
mensagem para que
você possa concluir as coisas adequadamente e visitar por um momento os visitantes
(a amizade é
importante para eles). Faça suas mensagens pertinentes aos presos. Ajuste sua
apresentação ao que você
sabe de seu público. Mensagens que edificam
edificam o caráter e dão estímulo sempre são bons.
Ao fazer um ponto sobre algo errado ou mau, sempre usemos “nós” para incluir-se.
incluir
O SEGUINTE NUNCA DEVE SER FEITO EM UMA MENSAGEM:
Nunca afronte os presos. Eles já têm recebido o suficiente disso da parte dde
parentes, advogados,
juízes e etc. Nunca faça declarações que possam ser mal interpretadas pelos
funcionários da prisão como
uma brecha na segurança. Nunca degrade outras religiões. Nunca apresente uma
atitude “eu sou mais
santo do que você”. Nunca faça perguntas antagônicas ou assuma que o grupo não
concorda com você.
Nos grupos pequenos, onde quer que possível, use o arranjo dos assentos em círculo.
Nos grupos
pequenos, anime a participação da classe. O método de perguntas e respostas é o
mais eficaz. N
Não permita
que uma pessoa domine a conversa. Assegure-se
Assegure se que todos têm uma Bíblia e anime
anime-os à sua leitura. Se
você tem que retirar uma pessoa indisciplinada do grupo, seja cortês e discreto,
porém firme. Se
necessário, consiga a cooperação de um funcionário
funcionár correcional.
COMO CONTATAR A FAMÍLIA DE UM PRESO
Há duas coisas importantes que você deve fazer antes de contatar a família de um
preso: Verifique
com o capelão ou administração na prisão onde você está ministrando. Veja se há
regras contra isso ou um
procedimento estabelecido que você deva seguir. Obtenha a permissão escrita do
preso para que a família
e a instituição saibam que você tem a aprovação dele/dela. O pedido também
esclarece o propósito para
seu contato. Você pode usar e/ou adaptar o formulário
formulário que segue. Uma ligação telefônica amistosa ou uma
visita curta devem iniciar este ministério. No término da visita ou ligação ofereça
uma breve oração. Na
próxima visita, leve uma cópia da mesma literatura que o preso está usando para os
membros adultos
adult da
família para que eles possam juntos progredir espiritualmente. Se eles não estão
interessados na literatura,
então continue visitando em uma base estritamente amistosa e de apoio. Sempre tente
limitar a
conversação às condições presentes da casa, família,
família, emprego e planos para o futuro. Desencoraje
intenções de permanecer nos aspectos negativos do passado. Nas visitas
subseqüentes, a família pode
compartilhar os problemas pessoais com você. Se uma necessidade básica é óbvia,
discretamente inquira
se você
ocê pode ser de ajuda para satisfazê-la.
satisfazê
NOTA:
Equipes
quipes de marido e mulher são os visitantes ideais. Os homens nunca devem visitar a
esposa de um
preso sozinho, nem uma mulher deve visitar o marido de uma prisioneira sozinha.
Quando você está
trabalhando com a família de um preso, mantenha confidência de todas as questões
pessoais.

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Somente compartilhe o que você tem recebido permissão específica do membro familiar
do
encarcerado para revelar. Nunca se envolva em questões legais ou menção de
problemas entre o preso e a
família dele.
TIPOLOGIA INSTITUCIONAL
AL E DO PRESO
Alguns presos são considerados mais perigosos do que outros? Há alguma diferença
entre uma
cadeia e uma penitenciária? Os presos compartilham algumas características comuns?
Como você
responde a alguém que mantém a sua declaração de inocênci
inocência?
a? Estes são alguns problemas importantes
que são discutidos neste capítulo.
TIPOLOGIA INSTITUCIONAL
Cada cadeia e penitenciária é única, porém a maioria das instituições é
classificada pelo tipo de
preso que elas alojam:
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA MÁXIMA:
Estas alojam os presos que são maiores em risco, talvez devido à natureza de seu
crime ou sua
conduta na cadeia. Normalmente, os corredores da morte se localizam nas
instituições de segurança
máxima. Estes presos têm uma vigilância muito íntima e sua participação em
programas institucionais
liderados por voluntários é restringida.
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA M ÉDIA :
Estas possuem presos menos violentos que não necessitam de uma grande segurança ou
proporcionam riscos de fuga. Eles não exigem tanta vigilância
vigilância e podem permitir
permitir-se participar livremente
nos programas religiosos.
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA M ÍNIMA :
Estas
stas são compostas de presos que estão perto de sua data de libertação,
encarcerados por crimes
não-violentos
violentos ou aqueles que mostraram que ssão
ão sumamente confiáveis. Eles, inclusive, podem trabalhar
fora da prisão em certas ocasiões e normalmente possuem liberdade para participar
nos programas
religiosos. Algumas instituições alojam presos de todos os três níveis de segurança
nas várias áreas da
d
mesma instalação. Freqüentemente, cada um destes níveis se encontra também nas
cadeias. As instituições
às vezes vestem os presos com uniformes de diferentes cores para identificar os
vários níveis de
segurança.
AS DIFERENÇAS ENTRE AS C
CADEIAS E AS PENITENCIÁRIAS
Ainda que as cadeias e as penitenciárias sejam casas de detenção, há diferenças
entre as duas. Os
presos da penitenciária foram julgados e declarados culpados. A cadeia normalmente
é o ponto de entrada
para todos os prisioneiros. Muitos encarcer
encarcerados
ados ainda não foram julgados e declarados culpados de algo.
A maioria está aguardando um julgamento pendente. Alguns estão aguardando uma
sentença pendente.
Alguns podem estar cumprindo sentenças tão curtas que não há garantia de enviá-los
enviá
a uma prisão. A
população da penitenciária é relativamente estável. As pessoas cumprem penas mais
demoradas, então
você tem mais tempo para trabalhar com elas. A população da cadeia é muito
transitória. Só se mentem as
pessoas nas cadeias enquanto elas aguardam o julgamento,
julgamento, sentença ou o cumprimento de penas curtas.
Seu tempo com eles é limitado. Algumas penitenciárias têm um mínimo de instalações
e programas para
aconselhamento e reabilitação, porém a maioria das cadeias tem algum ou nenhum. As
prisões
normalmente têm boas
oas instalações para reuniões de grupo como os cultos da igreja e os estudos
bíblicos
em grupo. As condições físicas, emocionais e psicológicas dos presos da cadeia são
diferentes e menos
favoráveis que as das penitenciárias.

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Normalmente não há nenhuma pr
privacidade
ivacidade em falar com os presos individuais nas cadeias. Os
prisioneiros nas cadeias estão freqüentemente aborrecidos, inquietos e com medo. Na
maioria das vezes a
incerteza governa suas vidas.
OUTROS TIPOS DE INSTALAÇÕES
Outros tipos de programas de detenção
de
incluem:
CENTROS DE TRABALHO C
CONDICIONAL:
Permite que um preso trabalhe na comunidade durante o dia e volte à noite para o
centro de
detenção.
CASAS PARCIAIS:
Para as pessoas em liberdade condicional. É exigido que elas permaneçam na casa
enquanto
enqu
procuram emprego e um lugar permanente para viver. Pode ser exigido que elas
completem certos
programas de aconselhamento ou treinamento oferecido pela casa.
ACAMPAMENTO DE ESTRADA , DE INCÊNDIOS, DE SILVICULTURA, OU TRABALHO EM FAZENDAS :
Os presos trabalham
rabalham em estradas, lutam contra incêndios ou trabalham em bosques públicos ou em
uma fazenda.
CASA DE DETENÇÃO JUVENIL OU REFORMATÓRIO:
Tipicamente para os delinqüentes juvenis serem mantidos longe dos prisioneiros mais
velhos.
Apesar do ambiente, as prisões e penitenciárias e outros programas penais
representam uma das maiores
colheitas no mundo. Jesus teve somente uns minutos com o ladrão
ladrão agonizante na cruz, porém seu destino
foi completamente mudado por toda a eternidade.
A TIPOLOGIA DO PRESO
Cada preso é singular. Deus ama cada um e não quer que nenhum se perca. Não há
nenhum “preso
típico” aos olhos de Deus, porém há algumas características
características comuns que o ajudarão a entender a maioria.
EDUCAÇÃO :
Freqüentemente, o nível educacional dos presos é baixo.
AMBIENTE FAMILIAR:
Os presos vêm freqüentemente de casas onde havia abuso, divórcio, pequena
supervisão e nenhuma
disciplina.
CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL:
Muitos presos têm pouca ou nenhuma capacitação profissional. Eles podem ter sido
infrutíferos em
obter ou manter o emprego ou podem ter trabalhado em trabalhos poucos proveitosos.
AUTO IMAGEM:
Os presos possuem freqüentemente uma auto-imagem
imagem muito baixa porque a sociedade, os amigos ou
a família os têm rejeitado.
PERFIL EMOCIONAL:
Muitos presos padecem de culpa pelo que eles têm feito ou tem colocado sobre suas
famílias.
Depressão, desespero e hostilidades são comuns.
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RESPONSABILIDADE SOCIAL:
Os presos às vezes possuem um sentido limitado de responsabilidade social. Eles não
podem sentir
nenhum arrependimento por seus crimes ou que eles receberam uma “parada forçada” do
sistema vindo da
prisão.
OFENSAS COMUNS:
Quatro crimes sãoo retratados pela maioria dos presos da prisão na maioria dos
países: furto, roubo,
assassinato e violações de narcóticos. Outras razões comuns para o encarceramento
são ofensas sexuais,
seqüestro, assalto, desfalque, falsificação e fraude. Os presos também
também assumem vários papéis na prisão
que você deve estar consciente disso no ministério:
OS “P ERGUNTADORES ABORRECIDOS”
Podem
odem vier a uma classe bíblica como estudantes sérios e depois podem interromper
com perguntas
controversas. Eles podem tentar relatar as
as histórias escandalosas sobre a igreja e ministros ou fazer do
momento de testemunho uma sessão de descontentamento. Mantenha o controle das
sessões trazendo
continuamente o grupo de volta ao assunto.
OS “B USCADORES PERENES ”
Respondem a cada chamado do altar devido a uma falta de entendimento de que a
conversão é um
desejo de agradá-lo
lo ou porque eles têm vivido como um pecador desde a última vez que eles
responderam
ao apelo. Continue recebendo-os
os calorosamente quando eles respondem e orem com eles. Quando eles
estivem seguros de sua relação com Deus e realmente entendem a conversão, eles
mudarão.
OS “M ANIPULADORES ”
São aqueles que podem ser encantadores e favoráveis, porém tentam usá
usá-lo para alcançar seus
próprios propósitos. Revise “Como Evitar Um Esquema” no Capítulo Onze deste manual
para sugestões
sobre como tratar com eles.
OS PRESOS INSTITUCIONALIZADOS
São aqueles que têm estado confinados por um longo período de tempo e têm
dificuldades de
funcionar fora da instituição penal.
penal Se eles voltam à prisão depois da liberdade condicional, não se
desencoraje. Eles podem ser sincer
sinceros
os em sua confissão do Senhor, porém eles simplesmente podem
necessitar de maiores habilidades para ajustar-se
ajustar à vida fora da prisão.
LEMBRE-SE – estas características não são verdadeiras para todos os presos. Alguns
são bastante
educados e mantiveram trabalhos
abalhos altamente proveitosos. Alguns vieram de boas casas e famílias que os
apoiavam. Alguns são pessoas que buscam com sinceridade, desejando aprender sobre
Deus. Estas
características gerais são baseadas nos numerosos estudos da maioria dos presos da
prisão.
pr
O mais
importante – lembre-se
se de não ver os presos como eles eram, ou assim como eles são. Veja
Veja-os como
homens e mulheres valentes de Deus que eles se tornarão quando o Evangelho impactar
suas vidas
sobrenaturalmente!
ALGUNS SÃO REALMENTE INOCENTES ?
Muitos presos mantêm sua declaração de inocência. Para alguns que realmente são
culpados, isto
pode ser um mecanismo de fuga. Eles não podem enfrentar o que eles fizeram, assim
eles racionalizam ou
culpam os outros. “Porém,
Porém, por favor, tenha consciência de que alguns presos que mantêm sua inocência
realmente são inocentes”. Tenha havido alguns casos onde os presos foram libertados
da prisão depois de
ter sido provado – sem dúvida – que eles foram equivocadamente declarados culpados.
(Isto também se

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CAPELANIA CRISTÃ
aplica aos antigos presos do corredor da morte!). Você não está ali para julgar um
preso culpado ou
inocente. Você deve estar ali como um amigo e ministrar o amor de Deus a eles. Seja
de apoio. Diga-lhes
Diga
que você orará a Deus para empreender em seu caso e para que
que a justiça seja feita. Recorde que – por
várias razões – muitos heróis da fé terminaram com registros da prisão. José passou
pelo menos dois anos
na prisão depois de ter sido falsamente acusado de tentar violentar a esposa de
Potifar (Gênesis 39).
Sansão foi encarcerado pelos filisteus (Juízes 16). Jeremias foi colocado duas
vezes no calabouço do Rei
Zedequias, uma vez por pregação impopular e uma vez quando falsamente acusado de
traição (Jeremias
32, 37). Muitos dos apóstolos foram lançados na prisão pel
pelos
os Saduceus (Atos 5). Herodes encarcerou João
Batista (Mateus 4) e Pedro (Atos 12), assim como a Paulo. O apóstolo Paulo tinha um
extenso registro de
prisões. Ele cumpriu pena em Jerusalém (Atos 23), em Cesaréia (Atos 23), uma cadeia
local em Filipos
(Atos 16) e provavelmente duas ocasiões diferentes em uma prisão em Roma. Os
cristãos têm sido
aprisionados ao longo da história da igreja – John Nubyan e Dietrich Bonhoeffer são
dois de uma grande
maioria de crentes notáveis que foram encarcerados. China moderna,
moderna, Rússia e Uganda têm visto milhares
de crentes encarcerados e martirizados. Jesus disse que ser um cristão fiel pode
levar à prisão (Mateus 10 e
24). Reciprocamente, ser um prisioneiro também pode levar à fé – como um preso do
corredor da morte
no Calvário descobriu.
SEMPRE RECORDE... Há grandes homens e mulheres de fé em ambos os lados dos muros da
prisão.
CÓDIGOS DE VESTES E DE
E SEGURANÇA
“Todos devem sujeitar-se
se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de
Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas” (Romanos 13.1). A
maioria das instituições
penais possui códigos específicos sobre vestes e seguranças.
seguranças. Esteja seguro de inquirir sobre estes e de
pedi-os
os por escrito, se isso é possível. Neste capítulo você aprenderá os códigos gerais
de vestes e
segurança aplicáveis a todas as instituições. Você também aprenderá a sobreviver a
um incidente de
tornar-se
se refém, embora isso raramente possa ocorrer em sua vida.
AS VESTES APROPRIADAS
Cada cadeia e penitenciária normalmente possui um código para vestes que se aplica
a sua
instituição específica. Por exemplo, algumas instituições proíbem que voluntários e
visitantes vistam cores
parecidas com as dos uniformes dos guardas ou dos presos.
Assegure-se
se de perguntar pelas regras à instituição específica que você está visitando.
AQUI ESTÃO ALGUMAS REGRAS
RE
GERAIS SOBRE AS ROUPAS APROPRIADAS APLICÁVEIS
A
A TODAS
AS INSTITUIÇÕES :
 Não use roupas apertadas, com formas apertadas.
 Não use roupas decotadas.
 Evite camisetas com emblemas e slogans como uma veste exterior.
 Nenhuma roupa relacionada a quadrilhas.
 Não use roupas transparentes ou reveladoras.
 Nenhum “calção”.
PARA AS MULHERES:
 Vestidos ou saias devem estar abaixo do joelho.
 Evite blusas que revelem as roupas íntimas (algumas instituições proíbem vestidos
e blusas sem
mangas para que não sejam mostrados nem mesmo as tiras do sutiã). Geralmente
Geralmente falando, use roupas que
são apropriadas no mundo comercial. Você está ali para “negociar” para o Rei dos
Reis!

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CAPELANIA CRISTÃ
CÓDIGOS DE SEGURANÇA
Cada cadeia e penitenciária normalmente tem um código de segurança que se aplica a
sua instituição
específica. Esteja
ja seguro de perguntar pelas regras à instituição que você está visitando. A adesão
às
regras assegurará que seu testemunho cristão seja válido e fará seu ministério
eficaz. Aprenda e obedeça
toda a regra de sua instituição local.
AQUI ESTÃO ALGUMAS REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA
SEG
APLICÁVEIS A TODAS AS INSTITUIÇÕE
INSTITUIÇÕES:
1. Deixe o seguinte em sua casa ou automóvel: bolsas, carteiras, cartões de
crédito, dinheiro e coisas
não essenciais.
2. Sempre leve uma identificação juntamente com a sua credencial de cape
capelão. Muitas instituições
insistem que sua identificação tenha uma fotografia.
3. Prepare-se
se para submeter-se
submeter a uma busca a qualquer momento.
4. Encontrem-se
se e cheguem juntos se vocês estão ministrando como um grupo. Algumas
Algu
instituições
os escoltarão á seu destino.
5. Assegure-se
se de aderir ao código da instituição.
6. Sempre consulte o Capelão Oficial Militar ou a um membro do pessoal quando em
dúvida. Não
conjeture nada!
7. Se você está ministrando com um grupo, mantenha seus olhos uns nos outros,
sobretudo
sob
enquanto
entrando e saindo da instituição. (Nota: os homens devem manter os olhos nas
senhoras nas instituições
masculinas e as senhoras devem fazer o mesmo para com os homens nas instituições de
mulheres). Não se
desvie do grupo.
8. Nunca corra na instituição. Normalmente correr indica que alguém está sendo
caçado ou está
caçando alguém. Normalmente se percebe como um sinal de perigo.
9. Aprenda seu caminho ao redor da instituição. Não entre em qualquer área
restrita. Sempre
caminhe nos corredores. Não tome atalhos (eles podem levar ao perigo).
10. Conheça os procedimentos de emergência. Algumas instituições possuem alarmes
nas salas de
reunião ou dão alarmes pessoais ou apitos aos voluntários. Espera-se
Espera se que você obedeça a um funcionário
quando uma ordem, comando, direção ou instrução for dada. Isto é para sua proteção
e segurança na
instituição. Se você não pode ser um recurso durante uma emergência, saia do
caminho. No caso de uma
situação que afeta uma porção significativa da população de presos em uma
instituição, o programa de
visitas e outras atividades podem ser suspensos durante a emergência.
11. No caso de uma urgência médica com um preso, conheça o procedimento para
convocar a ajuda
médica.
12. Se um crime é realizado... Peça ajuda imediatamente.
imediatamente. Permaneça na cena do crime. Permaneça
no controle e tranqüilize os outros ao seu redor.
13. Não leve nenhum artigo de contrabando a uma instituição. Estes incluem drogas,
explosivos,
álcool e armas, obviamente. Isso também inclui os itens que você
você poderia pensar que não, por exemplo,
algo como chiclete, que pode ser usado como um molde para fazer chaves de
fechaduras ou cadeados.
Assegure-se
se de perguntar o que é permitido levar com você.
14. Nunca tome medicamentos (drogas legais) em qualquer instituição.
instituição. Não entre na instituição com
suas habilidades danificadas pela medicação.
15. Nunca leve alguma câmera ou gravador para a prisão sem permissão. As
fotografias são
consideradas um risco de segurança se elas chegam a mãos erradas.
16. Nunca deixe sua roupa (jaquetas, suéteres, etc.) onde elas podem ser pegas e
usadas por
prisioneiros em uma fuga.
17. Se você recebe chaves, guarde
guarde-as
as o tempo todo com você. Não as entregue de maneira alguma!
Se você é responsável para fechar uma sala com a chave, assegure-se
se de investigar a sala antes de fecháfechá
la. Verifique dispensas, em baixo das mesas, armários e banheiros. Assegure-se
Assegure se de que tudo está vazio.

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18. Funcionários designados às entradas, saídas e portas são responsáveis por
identificá-lo
identificá
e
investigar qualquer automóvel, pacote, bolsa ou carteira que entra. Quando o
funcionário na porta está
processando um visitante ou preso, não o interrompa.
19. Não leve mensagem a ou de o preso – verbal ou escrita – para fora da
instituição. Passar
mensagem
nsagem de prisioneiros a outros de fora poderia – ignorantemente – está
contribuindo para uma fuga.
20. Muitas instituições emitem um crachá de identificação ou um emblema aos
voluntários.
Assegure-se
se de usar ou levar em todo momento com você em solo in
institucional.
stitucional.
SOBREVIVENDO AO INCIDENTE DE TORNAR -SE UM REFÉM
As oportunidades são remotas – porém, se você está proporcionando cultos nas
instituições
correcionais, você deve estar alerta à possibilidade de ser tomado como refém.
AS SEGUINTES DIRETRIZES
IRETRIZE SÃO USADAS :
1. Tenha cuidado com atos de heroísmo. Não aja precipitadamente.
2. Seja cooperativo e obedeça às exigências daqueles que fazem os reféns sem
parecer servil ou
antagônico.
3. Busque um lugar protegido onde você possa esconder-se
esconder se sem as autoridades
aut
ou os presos
tentarem atacar sua posição com força.
4. Fique calmo.
5. Mantenha a cabeça baixa. Evite a aparência de observar os crimes que os
amotinados cometem.
Olhe para baixo ou para longe. Evite interferir com suas discussões ou atividades.
6. Não faça ameaças contras os amotinados ou dê qualquer indicação de que você
testemunharia
contra eles. Se os presos estão tentando ocultar suas identidades, não faça nenhuma
indicação de que você
os reconhece.
7. Seja relutante em deixar sua identificação
identificação ou roupa. A perda destas coisas é desmoralizadora. Os
presos às usarão para negociar. Seja especialmente resistente quanto a trocar de
roupa com um preso. Isto
poderia colocá-lo
lo em um perigo muito maior no caso de um ataque.
8. Como resultado da tensão
são da situação de ser refém, você pode ter dificuldade de reter líquido. Se
for possível e o incidente é demorado, tente beber água e comer – ainda quando você
não tem fome.
9. Não diga ou faça algo que desperte a hostilidade ou suspeitas de seus
apreensores.
apreens
Seja neutro e
um bom ouvinte se seus apreensores querem falar. Seja cauteloso sobre fazer
sugestões a seus
apreensores, pois você pode ser responsabilizado se algo que você sugere sair mal.
10. Pense em razões persuasivas para que os apreensores mantenham
mantenham você e os outros reféns vivos e
não lhes cause danos. Anime que eles permitam as autoridades saber seu paradeiro e
condição. Pense nas
possíveis maneiras que você ou outros possam beneficiar a seus apreensores nas
negociações que os
livrariam.
11. Se você, como refém, termina servindo como o negociador entre os presos e as
autoridades, você
deve levar as mensagens entre os dois grupos com precisão.
12. Se há um ataque para resgatar e se dispara tiros, se lance rapidamente ao solo
e busque
cobertura.. Mantenha suas mãos em sua cabeça. Quando apropriado, identifique-se.
identifique
Não resista a ser
apreendido até que uma identificação positiva seja feita.
13. Ainda que você deva parecer desinteressado enquanto refém, observe tudo o que
puder e faça
anotações imediatamente
diatamente depois de sua libertação. Todas estas coisas ajudarão na perseguição aos
fugitivos. O mais importante – além das diretrizes práticas anteriores – ore
fervorosamente e mantenha sua
dependência no Espírito Santo. Recorde que nada acontece sem a permissão
permissão de Deus. Por conseguinte,
tenha presente que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,
daqueles que são

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CAPELANIA CRISTÃ
chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28). Você não tem nada a temer. Deus o
libertará
segundo a Sua vontade e tempo.. Se fosse necessário, Ele poderia enviar legiões de
anjos para resgatá-lo!
resgatá
UMA NOTA FINAL:
Por favor, não permita que esta discussão necessária sobre os códigos de segurança
e ser tomado
como refém o desencoraje a entrar no ministério aos presos. Você está mais em
perigo nas ruas de sua
cidade do que entrando em uma prisão! Os presos, inclusive, são conhecidos por
proteger os voluntários
dos amotinados porque eles sabem que eles realmente se importam com eles.
OBS .: L EI DE EXECUÇÃO PENAL - LEI 7210/84 | L EI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE
1984.
SEÇÃO VII - DA ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
Art. 24.. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos
e aos internados,
permitindo-se-lhes
lhes a participação nos serviços organizados no estabeleciment
estabelecimento penal, bem como a posse
de livros de instrução religiosa.
§ 1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos.
§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de atividade
religiosa.
SEÇÃO VIII – DA ASSISTÊNCIA AO EGRESSO
Art. 25. A assistência ao egresso consiste:
I - na orientação e apoio para reintegrá-lo
reintegrá à vida em liberdade;
II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento
adequado, pelo
prazo de 2 (dois) meses.
PARÁGRAFO ÚNICO. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser prorrogado uma única
vez,
comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego.
Art. 26. Considera-se
se egresso para os efeitos desta Lei:
I - o liberado definitivo,
ivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;
II - o liberado condicional, durante o período de prova.
Art. 27. O serviço de assistência social colaborará com o egresso para a obtenção
de trabalho.
trabalho

NOTAS BIBLIOGRAFICAS
MCCULLOUGH, HOYT, LARSON, KOENIG & THORESEN , 2000.
KOENIG , PARGAMENT, & NIELSEN, 1998.
BRADY , PETERMAN, FITCHETT , MO , & CELLA, 1999.
GIBBONS, THOMAS, VANDECREEK , & JESSEN , 1991.
VANDECREEK & LYON, 1997.
SHARP, 1991.

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CRISTÃ
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CAPELANIA CRISTÃ

CAPELANIA AVANÇADA IIII


CAPELANIA HOSPITALAR II
CAPELANIA HOSPITALAR - M ÓDULO I
O PACIENTE, SEUS SENTIMENTOS E SUAS NECESSIDADES .
1. FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA -TEOLOGICA DO ENFERMO E A ENFERMIDADE.
A maneira como vê a enfermidade tem grande influencia na maneira como você ira
tratar o paciente
que visita, por isso, é necessário temos uma visão clara dos que a Bíblia nos diz
sobre a enfermidade. A
doença é uma questão que a Bíblia menciona em muitos textos. A doença de Naamã,
Nabucodonosor, o
filho de Davi, Jó, Paulo, Timóteo, a sogra de Pedro, e vários outros e descrito
tanto no Velho como no
Novo Testamento. Quando Jesus veio pessoalmente à terra, seu interesse pelos
doentes se destacou tanto
que praticamente um quinto dos evangelhos é dedicado ao tema da cura, e o Livro de
Atos registr
registra como a
primeira igreja cuidou dos enfermos. A Bíblia nos fornece sofre a enfermidade pelo
menos quatro
conclusões que podem ser úteis nas visitas hospitalares.
1.1. A ENFERMIDADE FAZ PARTE DA VIDA.
Poucas pessoas, se é que existe alguém atravessam a vida
vida sem experimentar periodicamente pelos
menos uma doença. Parece provável que a doença tenha entrado na raça humana como
resultado da
Quedam, e desta essa época os homens ficaram sabendo o que é não ter saúde. A
Bíblia nos menciona
várias enfermidades como alcoolismo, cegueira, tumores, inflamações, febre,
hemorragia, surdez, mudez,
insanidade, lepra, paralisia e várias outras enfermidades. Fica claro de cada uma
delas causa tensão
psicológica e física, e todas são mencionadas de modo a insinuar que a doenç
doença faz parte da vida neste
mundo.
1.2. OS CRISTÃOS SÃO RESPONSÁ
RESPONSÁVEIS PELO CUIDADO DOS
S ENFERMOS .
Através de suas palavras e atos, Jesus ensinou que doença, embora comum, é também
indesejável.
Ele passou grande parte do seu tempo curando os enfermos, encorajaram
encorajaram outros a fazerem o mesmo e
mostrou a importância do cuidado cheio de amor daqueles que são necessitados e
doentes. Mesmo dar a
alguém um gole de água era considerado digno de elogios e Jesus indicou que ajudar
um doente era o
mesmo que ministrar a Ele, Jesus[37]
[ .
1.3. A ENFERMIDADE NÃO É NECESSARIAMENTE
NEC
UM SINAL
L DE PECADO OU MANIFESTAÇÃO
MANIF
DE
FALTA DE FÉ.
Quando Jó perdeu sua família, bens e saúde, três amigos vieram visitar com a boa
intenção de
consolar, apesar da boa vontade, foram ineficaz, argumentou que todos esses
problemas eram resultados
do pecado. Jó descobriu, porém, que a doença nem sempre é resultado do pecado do
indivíduo - cuja
verdade Jesus ensinou claramente[38]. Toda doença tem origem, em análise final, na
queda da humanidade
no pecado, mass os casos individuais de doença não são necessariamente resultantes
dos pecados da pessoa
doente ― embora haja ocasiões em que o pecado e a doença têm realmente relação[39].
Ao examinar as
curas do Novo Testamento temos os seguintes esclarecimentos com res
respeito
peito à enfermidade: Algumas
vezes as pessoas melhoravam por crerem pessoalmente que Cristo operaria a cura, por
exemplo: A mulher
com o fluxo de sangue é um bom exemplo[40].
37 - R OSAS DE S ETEMBRO , M ARYLYN W ILLETT HEAVILIN , C ANDEIA , 1989.
38 - D EUS SABE QUE SOFREMOS , P HILIP Y ANCEY , VIDA, 1999.
39 - M ULHERES AJUDANDO MULHERES , E LYSE F ITZPATRICK , CPAD, 2001
40 - D ECEPCIONADO COM D EUS , P HILIP Y ANCEY , MUNDO C RISTÃO , 1996.

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CRISTÃ

p.38
CAPELANIA CRISTÃ
Houve vezes, no entanto, em que uma pessoa além do paciente teve fé: Vários pais
procuraram
Jesus, por exemplo, e falaram de seus filhos doentes, sendo estes curados[41]. Em
outra ocasião, no Jardim
do Getsêmani, a orelha de um servo foi curada embora ninguém tivesse fé, além de
Jesus. Em contraste,
vemos Paulo, homem de grande fé em Cristo
Cristo cujo “espinho na carne nunca foi tirado”. Outros ainda não
tiveram fé e não foram curados[42
42]. Com base nesses exemplos fica bastante evidente que a doença não é
necessariamente um sinal de pecado ou manifestação de falta de fé. A Bíblia não
apóia os cristãos
c
que
afirmam que os doentes estão fora da vontade de Deus ou lhes falta fé. Deus jamais
prometeu curar todas
as nossas moléstias nesta vida e é tanto incorreto como cruel ensinar que a saúde
instantânea sempre virá
para aqueles cuja fé é forte.
1.4. A ENFERMIDADE FAZ SURGIR
SURGI QUESTÕES DIFÍCEIS E CRUCIAIS SOBRE O SOFRIMENTO
S
.
C. S. Lewis no seu livro, Problema do Sofrimento, resumiu duas questões básicas que
enfrentam
todos os que sofrem e que são geralmente levantadas nas visitas: Se Deus é bom,
porque ele permite o
sofrimento? Se ele é Todo-Poderoso,
Poderoso, porque não suspende o sofrimento? Volumes inteiros têm sido
escritos para responder a essas perguntas e o visitador cristão poderia beneficiar
beneficiar-se com a leitura de alguns
deles[43].
1.5. A ENFERMIDADE DIANTE DOS PROBLEMAS ÉTICOS.
Hoje existe uma questão polêmica. É o problema da eutanásia junto com o direito de
morrer com
dignidade. Esta problemática levanta questões tais como: O que é vida? Vale a pena
viver com tanto
sofrimento? Qual é o valor de prolongar
prolongar uma vida que vai morrer mesmo? Quem tem direito para um
tratamento médico? Como crentes precisamos de nos envolver nestas questões para
defender e resgatar os
princípios e valores bíblicos.
2. O PACIENTE E OUTROS PRO
PROBLEMAS ASSOCIADOS À ENFERMIDADE
Uma
ma enfermidade pode acontecer por uma variedade de causas. Algumas doenças surgem
por meio
de um vírus; por falta de higiene; por causa de defeitos genéticos; por causa de um
acidente; por falta de
uma alimentação correta ou adequada; ou velhice. Mas uma eenfermidade
nfermidade envolve mais do que um
problema físico.
Junto com a enfermidade pode acontecer problemas emocionais, psicológicos, ou
espirituais.
QUEM TRABALHA COM OS ENFERMOS DEVE SABER LIDAR COM OS SEGUINTES
SEGUINT
PROBLEMAS :
2.1 A DOR FÍSICA
Pessoas reagem de formas diferentes quando há uma dor. Com certas doenças há
pessoas que sofrem
muita dor enquanto outras pessoas não sentem nada. A diferença pode se atribuída
para as experiências
com dor, os valores culturais sobre a dor, ou até uma crença religiosa. Certas
Certas pessoas acham que quando
alguém reagiu com a dor, isto representa uma fraqueza. Outras acreditam que Deus
permite a dor e assim
a dor deve ser aceita. Há, ainda, indivíduos onde a dor está relacionada com a
ansiedade. Pessoas que
trabalham com os enfermos
mos devem saber lidar com o problema da dor. O visitante deve reconhecer a
aceitar essas diferenças individuais. Elas influenciam as emoções da pessoa doente,
as reações e o
prognóstico de recuperação.

41 - P ARCEIROS DE O RAÇÃO , J OHN M AXWELL. E DITORA B ETANIA , 1999.


42 - IGREJA : P OR QUE ME IMPORTAR ?, P HILIP Y ANCEY , E DITORA S EPAL, 2000
43 - N O L EITO DA E NFERMIDADE , E LENY VASSÃO , C ULTURA C RISTÃ , 1997.

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2.2. AS EMOÇÕES DO PACIENT
PACIENTE
Não é fácil ficar doente especialmente quando nossas rotinas são interrompidas,
quando não
compreendemos o que está errado com nossos corpos, ou não sabemos quando ou se
iremos sarar. Quando
ficamos doentes o bastante para procurar ajuda médica, devemos nos submeter ao
cuidado de estranhos,
alguns dos quais são mais indiferentes ou científicos do que compassivos e
sensíveis. Tudo isto aumenta
nossa sensação de desânimo em face da doença. O Dr. James Strain, no seu livro
Psychological Care of
the Medically III[44], nos sugere que os doentes, especialmente os hospitalizados,
experimentam sete
categorias de tensão psicológica:
1. TENSÃO DA AMEAÇA À NOSSA
NO
INTEGRIDADE
Os enfermos são submetidos para uma série de experiências onde eles não têm
controle sobre as
circunstâncias. O paciente tem que obedecer um médico, ouvir uma enfermeira, se
submeter a estrutura de
um hospital ou agenda estabelecida pelo tratamento médico, aceitar ordens para
dormir, receber
orientações para tomar medicamentos, ser instruído sobre o que deve ou não deve com
comer, etc. Um enfermo
volta a ser uma "criança" e isto não é fácil.
2. TENSÃO DO M EDO DE ESTRANHOS
Os pacientes têm medo de que suas vidas e seus corpos tenham que ser colocados nas
mãos de
estranhos com quem talvez não tenham qualquer laço pessoal.
3. TENSÃO DA ANSIEDADE PELA SEPARAÇÃO
A enfermidade nos separa: amigos, lar, rotina costumeira, trabalho. Durante a
internação no hospital
ficamos separados das pessoas e das coisas que nos são familiares, no momento em
que mais precisamos
delas.
4. TENSÃO DO M EDO DE PERDER A ACEITAÇÃO .
A doença e os ferimentos podem deixar as pessoas fisicamente deformadas, obrigando
a moderar
suas atividades e tornar dependentes de outros. Tudo isto pode ameaçar a sua auto-
estima
auto
e levar a temer
que devido a essas mudanças as pessoas
p
não irão mais amá-los ou respeitá-los.
los.
5. TENSÃO DO M EDO DE PERDER O CONTROLE.
Perder o controle de força física, agilidade mental, controle dos intestinos e
bexiga, controle dos
membros da fala, ou a capacidade de dominar as suas emoções é uma ameaça
ameaça para os pacientes. E estas
ameaças se tornam maiores quando o pacientes está exposto em um leito de hospital.
6. TENSÃO DO MEDO DE EXPOR OU PERDER
PERD
PARTES DO CORPO.
As pessoas doentes precisam expor as partes do corpo que doem e submeter-se
submeter ao exame visitual e
toque por parte da pessoa do médico. Isto pode ser embaraçoso e por vezes
ameaçador, especialmente
quando se torna aparente que uma parte de nosso corpo este doente, tem que ser
operada ou mesmo
removida.
7. TENSÃO DA CULPA E MEDO DO CASTIGO.
A doença ou acidentes levam muitas vezes a pessoa a pensar que seu sofrimento possa
ser um
castigo por pecados ou faltas cometidas no passado. Como vimos, esta era a opinião
dos amigos de Jó e
tem sido aceita por milhares de pessoa deste então. Deitados na cama
cama e se perguntando “Por que?” essas
pessoas podem se deixar vencer pela culpa, especialmente se não houver
restabelecimento. Apesar de
essas tensões serem comuns aos enfermos, temos que saber que existem diferenças no
modo das pessoas
reagirem.
44 - ASSISTÊNCIA P SICOLÓGICA M EDICAMENTOSA
OSA

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CAPELANIA CRISTÃ
ALGUMAS SENTEM AINDA OUTRAS EMOÇÕES :
Deprimidas com a doença.
Desanimadas com o tratamento
Frustradas com a vida.
Iradas com médicos e com Deus.
Culpadas por não cuidarem da saúde.
Confusas com o prognóstico.
3. A REAÇÃO DA FAMÍLIA .
Quando uma pessoa fica enferma,
enferma, sua família é afetada e, percebendo isto, o paciente se perturba.
As mudanças na rotina familiar devido a doença, problemas financeiros, dificuldades
em organizar as
visitas ao hospital, e até a perda da oportunidade de manter relações sexuais para
o cas
casal, podem criar
tensão que ocasionalmente redunda em fadiga, irritabilidade e preocupação. Numa
tentativa de se
animarem mutuamente e evitarem a preocupação, o paciente e a família algumas vezes
se recusam a
discutir seus verdadeiros temores e sentimentos uns com os outros, e como
resultado, cada um sofre
sozinho.
4. SENTIMENTO DE ESPERANÇA
ESPERAN
A Dor Física, as emoções do paciente, e as reações da família, nos dão a impressão
de um quadro
sombrio da enfermidade. Mas em todas as fases da enfermidade, o paciente passa pelo
sentimento de
esperança. O ditado popular “a esperança é a última que morre”, é real no momento
na doença, e quando o
paciente deixa de manifestar esperança, trata-se
trata se geralmente de um sinal que a morte se aproxima. Mesmo
pessoas gravemente enfermas,
rmas, que têm uma idéia real sobre a sua condição, descobrem que a esperança as
sustenta e encoraja especialmente em momentos difíceis. Pesquisas médicas
verificaram que os pacientes
sentem-se
se melhor quando há pelo menos um raio de esperança. Isto não sign
significa que devamos mentir
sobre a condição do paciente. Mas, a psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross
Kubler Ross em seu livro, Sobre a Morte e o
Morrer, escreve que “partilhamos com eles a esperança de que algo imprevisto pode
acontecer que podem
ter uma melhora, vindo a viver
ver mais do que o esperado”. O cristão tem ainda mais esperança no
conhecimento de que o Deus cheio de amor, o soberano do universo, se interesse por
ele tanto agora com
na eternidade. Por isso, a grande missão do visitador é levar consolo e esperança
aos pacientes, e o
visitador cristão tem como recuperar a esperança daqueles que passa por tantas
dores e sentimentos
variados.

CAPELANIA HOSPITALAR - MÓDULO II


O VISITADOR, SUA FUNÇÃO E SUAS ATIVIDADES
ASSUNTOS QUE DEVEM SER
R AVALIADOS COM RESPEITO
RESP
AO TRABALHO
BALHO COM OS ENFERMOS
ENFERMO :
* O hospital é uma instituição que busca uma cura física. Temos que respeitar o
ambiente, a
estrutura hospitalar e trabalhar dentro das normas estabelecidas. Como evangélicos
a Constituição
Brasileiro nos dão direitos de atender os doentes, porém não é um direito absoluto.
Devemos fazer nosso
trabalho numa forma que não atinja os direitos dos outros.
* Como é que você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que avaliar suas
atitudes,
seus medos, suas ansiedades,
iedades, etc. Nem todos podem entrar numa enfermaria ou visitar um doente no lar,
porque não é fácil lidar com situações que envolve o sofrimento humano.
* Quando visitamos os enfermos devemos estar atentos aos sentimentos e preocupações
deles. Nossa
agenda
da precisa priorizar os assuntos que eles desejam abordar.

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CAPELANIA CRISTÃ
* Como crente em Jesus temos algo que todos desejam: esperança. Deve expressar esta
esperança de
maneira realística e com integridade. Tenha cuidado com promessas feitas em nome de
Deus. Podemos
levar palavras seguras, mas devemos evitar a criação de uma esperança
e
falsa.
* Observar e respeitar as visitas de outros grupos. Faça seu ministério sem
competir ou entrar em
conflitos. Seja uma boa testemunha.
* Saiba utilizar bem nossos instrumentos de apoio que são: oração, a Bíblia, apoio
da igreja, e a
esperança
ça em Jesus Cristo, o Médico dos Médicos.
* Ore e confie no Espírito Santo para lhe ajudar.
* Aprenda os textos Bíblicos apropriados para usar nas visitas hospitalares ou nos
lares dos
enfermos.
*Aprenda algumas normas, regras, e orientações para visitar os
os enfermos.
A PRÁTICA
Como capelão por mais de 20 anos do Hospital Presbiteriano Dr. Gordon, procurei
desenvolver um
ministério prático de visitação. Este projeto de Voluntários para a Capelania do
Hospital que segue
representa o aprendizado da teoria que foi confirmada e ampliada na prática. Cada
experiência de
Capelania Hospitalar ou cada visita aos enfermos são experiências distintas. Porém,
os princípios, os
valores, as regras, e as normas são semelhantes e válidos para todos os casos.
1. COMO CRIAR SEU
EU ESPAÇO DE TRABALHO
TRABALH :
* Entender seu propósito
* Ganhar seu direito
* Trabalhar com equipe médica
2. DEVE :
* Identificar-se
se apropriadamente.
* Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa, frustrações,
desespero, ou
outros problemass emocionais e religiosas. Seja preparado para enfrentar estas
circunstâncias.
* Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio,
esperança, e
encorajamento; e a comunhão da igreja. Se orar, seja breve e objetivo. É melhor
sugerir
sugeri que a oração seja
feita. Uma oração deve depender da liderança do Espírito Santo, levando em
consideração as
circunstâncias do momento, as condições do paciente, o nível espiritual do
paciente, as pessoas presentes,
e as necessidades citadas.
* Deixar material
terial devocional para leitura: folheto, Evangelho de João, Novo Testamento, etc.
* Visitar obedecendo às normas do Hospital ou pedir de antemão, se uma visita no
lar é possível e o
horário conveniente.
* Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades
necessidades que devem tornar-se
tornar as prioridades
para sua visita.
* Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, conforto, esperança, bondade, e
interesse na
pessoa. Você vai em nome de Jesus.
* Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o
diálogo.
* Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das refeições.
* Saber que os efeitos da dor ou dos remédios podem alterar o comportamento ou a
receptividade do
paciente a qualquer momento.
* Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem ofender ou
distanciar
distanciarse do paciente.

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* Aproveitar a capela do hospital para fazer um culto. Se fizer um culto numa
enfermaria pode
atrapalhar o atendimento médico de outros pacientes ou incomodá-los.
incomodá los. Deve ficar sensível aos
sentimentos e direitos dos outros.
* Avaliar cada visita para melhorar sua atuação.
3. NÃO DEVE:
* Visitar se você estiver doente.
* Falar de suas doenças ou suas experiências hospitalares. Você não é o paciente.
* Criticar ou questionar
stionar o hospital, tratamento médico e o diagnóstico.
* Sentar-se
se no leito do paciente ou buscar apoio de alguma forma no leito.
* Entrar numa enfermaria sem bater na porta.
* Prometer que Deus vai curar alguém. Às vezes Deus usa a continuação da doença
para
p outros fins.
PODEMOS FALAR POR DEUS, MAS NÓS NÃO SOMOS O DEUS VERDADEIRO.
* Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar atenção para
si mesmo.
* Espalhar detalhes ou informação íntima ou o paciente. Pode orientá-los,
orientá los, mas deixe eles tomarem
as decisões cabíveis e sobre o paciente ao sair da visita.
* Tomar decisões para a família ou o paciente. Pode orientá-los,
orientá los, mas deixe eles tomarem as decisões
cabíveis e sob a orientação médica.
* Forçar o paciente falar ou se sentir alegre, e nem desanime o paciente. Seja
natural no falar e agir.
Deixe o paciente a vontade.
Numa visita hospitalar ou numa visitação em casa para atender um doente, sempre
observamos
vários níveis de comportamento. Cada visita precisa ser norteada pelas circunstâ
circunstâncias, os nossos objetivos
ou alvos, e as necessidades da pessoa doente. As perguntas servem como boa base
para cultivar um
relacionamento pessoal. As perguntas foram elaboradas pelo Dr. Roger Johnson num
curso de Clinical
Pastoral Education em Phoenix, Arizona,
Arizona, EUA. Dr. Johnson nos lembra que há perguntas que devemos
evitar. Perguntas que comecem com "por que" e perguntas que pedem uma resposta
"sim" ou "não" podem
limitar ou inibir nossa conversa pastoral. Segue uma lista de perguntas próprias. A
lista não
nã é exaustiva e
as pessoas podem criar outras perguntas.
A LISTA SERVE COMO PON
PONTO DE PARTIDA PARA UMA
MA CONVERSA PASTORAL.
* O que aconteceu para você encontrar-se
encontrar no hospital?
* O que está esperando, uma vez que está aqui?
* Como está sentindo-se
se com o tratamento?
tr
* Como está evoluindo o tratamento?
* O que está impedindo seu progresso?
* Quanto tempo levará para sentir-se
sentir melhor?
* Quais são as coisas que precipitaram sua enfermidade?
* Ao sair do hospital ou se recuperar, quais são seus planos?
* Como sua família está reagindo com sua doença?
* O que você está falando com seus familiares?
* O que seus familiares estão falando para você?
* O que você espera fazer nas próximas férias (outro evento ou data importante)?
Os enfermos passam por momentos críticos.
críticos. Devemos ficar abertos e preparados para ajudar com
visitas e conversas pastorais. Os membros de nossas igrejas podem atuar nessa área.
Uma visita pastoral
ou conversa pastoral serve para dois aspectos de nossa vida. Primeiro, uma visita
demonstra nossa
nos
identificação humana com o paciente.

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Como ser humano nós podemos levar uma palavra de compreensão, compaixão, amor,
solidariedade
e carinho. Segundo, na função de uma visita ou conversa pastoral representamos o
povo de Deus (Igreja) e
o próprio Deus na vida do paciente. Assim, levamos uma palavra de perdão,
esperança, confiança, fé, e a
oportunidade de confissão.
O trabalho pastoral visa o paciente como um "ser humano completo, holístico" e não
apenas como
um corpo ou um caso patológico para ser tratado.
trata
CAPELANIA HOSPITALAR - M ÓDULO III
A VISITA, SUAS REGRAS E SUA PRÁTICA
1. DEZ MANEIRAS DE TORNAR
TORNA AGRADÁVEL A VISITA AO HOSPITAL.
SUGESTÕES A SEREM CONSIDERADAS
SIDERADAS AO VISITAR ALGUÉM NO HOSPITAL.
◘ A permanência
ência no hospital pode ser uma experiência de isolamento e desumanização. A
privacidade e a modéstia são considerações importantes que precisam ser
respeitadas.
Lembre-se
se de que durante toda a hospitalização, o quarto do paciente é o seu local de
d dormir. Este
espaço deve ser tratado com o mesmo respeito que a sua casa. Não hesite em
perguntar se não estiver certa
do que é apropriado ou do que pode perturbar o paciente. Não sente na cama, a não
ser que seja convidada
a isso. Mesmo assim, tenha cuidado
cuidado para não interferir com qualquer tratamento ou exigências de
isolamento, Lembre-se
se de que uma infecção que você nem notou pode ser fatal ao paciente que tiver
imunodeficiência.
◘ Seja amável com a equipe do hospital e respeite as normas estabelecidas.
◘ Faça com que a sua visita ajude o paciente de modo significativo para ele no
momento. Peça
sugestões se tiver dúvidas. A simples disposição de passar tempo com alguém
hospitalizado é um dom
precioso. A duração de sua visita deve ser apropriada à situação
situação do paciente. Não demore demais. Várias
visitas podem ser menos cansativas para alguém que está muito doente. As visitas
mais demoradas ajudam
a passar o tempo para os pacientes ativos confinados ao leito ou ao quarto numa
hospitalização
prolongada.
◘ Pergunte
gunte ao paciente/família qual a melhor hora para uma visita. Você talvez possa
fazer
companhia a ele num horário em que os membros da família não tenham condições de
fazê-lo.
fazê
Desse
modo estará ministrando tanto ao paciente como aos que cuidam dele.
◘ Presença
ença silenciosa e ouvir em silêncio são maneiras poderosas de apoiar alguém que
está doente.
Procure observar seus sinais de fadiga ou desconforto.
◘ As atividades podem tornar-se
tornar se diversões esplêndidas. Um piquenique os desta de aniversário no
saguão pode reanimar o doente. Quer seja uma ocasião particular compartilhada com a
família ou um
convite aberto para todo andar, certifique-se
certifique se de informar a equipe do hospital sobre todos os preparativos.
Planos cuidadosos talvez tenham de ser montados de acordo com o regime ou nível de
energia do
paciente. Um pouco de criatividade quase sempre ajuda muito a tornar a ocasião uma
lembrança muito
especial para todos os envolvidos.
◘ Manter contato com a família e os amigos é importante para os hospitalizados.
Quando, po
porém,
você está doente e sofrendo, a menor tarefa é um sacrifício - por mais que deseje o
contrário.
◘ Se possível leve o paciente para uma visita fora do hospital. Sol e ar fresco
podem ser
terapêuticos. Isso ajudará os doentes a longo tempo a manterem contato
contato com a natureza e o mundo fora do
hospital.
◘ Empenhe-se
se para que o paciente receba o jornal diariamente. Se necessário, leia
leia-o para ele todos
os dias. Tome cuidado para anotar itens que possam ser de particular interesse do
paciente ou algo que ele

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queira
eira acompanhar. Tome tempo para discutir pontos de interesse do paciente. Você
está dando a ele uma
oportunidade de interagir com o mundo fora de sua cama do hospital. Estão também
reforçando a sua
individualidade e propósitos, coisas que se perdem facilmente
facilmente durante uma hospitalização prolongada.
◘ Ajude alguém do hospital nos de eleiç
eleição.
ão. Cédulas para confirmar a ausência podem ser obtidas na
cidade de origem do paciente.
2. NORMAS PRÁTICAS PARA A VISITAÇÃO HOSPITALAR.
◘ Não
ão entre em qualquer quarto ou apartamento sem antes bater na porta.
◘ Verifique se há qualquer sinal expresso de: "proibido visitas"
◘ Respeite sempre o horário pré-estabelecido
pré
para sua atuação.
◘ Observe se à luz está acesa e a porta do quarto fechada. Em caso de positivo,
espere que o doente
seja atendido pela enfermeira ou médico, antes de você entrar.
◘ Tome cuidado com qualquer aparelhagem em volta da cama. Evite esbarrar na cama ou
sentar
sentar-se
nela.
◘ Avalie a situação
ão logo ao entrar, a fim de poder agir objetivamente quanto ao tipo
tip e duração da
visita. (Se o paciente está disposto, indisposto).
◘ Procure se colocar numa posição
posição ao nível visual do paciente, para que ele possa conversar com
você sem se esforçar. Em quartos onde há mais enfermos, cumprimentem os outros, mas
se concent
concentre
naquele com quem você deseja conversar.
◘ Fale num tom de voz normal. Não
Não cochiche com outras pessoas no quarto. Também não é
conveniente gritar na hora da oração.
◘ Se a pessoa ainda não
ão o conhece, apresente-se
apresente com clareza.
◘ Deixe com o doente a iniciativa
inici
do aperto de mão e faça-o
o com clareza.
◘ Dêê prioridade ao atendimento dos médicos e enfermeiras, assim como no horário
das refeições,
saia do quarto.
◘ Ao contemplar alguém sofrendo, lembre-se
lembre se de que as reações emocionais negativas podem ser
detectadas
as pelo doente e seus familiares. Sem afetações, procure descobrir o que seu tom de
voz e sua
expressão facial e seus gestos estão comunicando.
◘ Concentre-se
se em atender às necessidades daquela pessoa diante de você. Não adianta falar do
outro nem de si mesmo.
◘ Não
ão queira forçar o doente a se sentir alegre, nem o desanime. Aja com naturalidade,
pois se você
se sentir à vontade ele terá maior probabilidade de ficar à vontade.
◘ Não
ão dê a impressão de estar com pressa, nem se demore até cansar o doente. Encontre
Encon a duração
exata para cada situação.
◘ Não
ão tente movimentar um doente, na cama ou fora dela. Chame a enfermeira se ele o
desejar.
◘ Fique sabendo que os efeitos da dor e dos remédios podem alterar o comportamento
ou a
receptividade do paciente de um momento
mom
para outro.
◘ Se vocêê mesmo está doente, não faça visitas.
◘ Utilize os recursos da religião
religião sem constrangimentos, mas com inteligência. Não fira a
sensibilidade de um ateu, agnóstico ou comungante de outra religião.
◘ Lembre-se
se das regras fundamentais
fundamentai de assistência pastoral:
◘ O ponto de partida para o seu trabalho é a situação
situação e o estado em que a outra pessoa se encontra.
◘ Seu objetivo primário é conduzi-la
conduzi a um estágio de sã condição físico-emocional
emocional-religiosa atual.
◘ Sua contribuição
ão no processo terapêutico é singular e necessário, mesmo que você nem sempre
sinta assim.

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3. AJUDANDO ATRAVÉS DA ARTE
A
DE ESCUTAR .
Escutar é uma arte que pode ser desenvolvida. Os princípios abaixo relacionados, se
posto em
prática, ajudarão você a crescer na arte de escutar e, conseqüentemente, na
habilidade de ajudar a outras
pessoas.
3.1. ANALISE SUA ATITUDE ÍNTIMA
Í
.
Quais os seus sentimentos em relação à pessoa com quem você está conversando? Você
tem algum
preconceito em relação a ela? Ela lhe é repugnante? Há ho
hospitalidade
spitalidade entre vocês? Tudo isto vai afetar o
significado de que você ouvirá dela. As palavras perdem seu sentido quando nossas
emoções não nos
permitem escutar com objetividade. Precisamos desenvolver uma atitude de aceitação
da pessoa, do que
ela diz, sem julgá-la
la ou condená-la.
condená la. Não estamos defendendo qualquer posição, mas tentando ouvir os
verdadeiros sentimentos de quem fala. Por outro lado, não devemos insistir para que
o entrevistado
defenda seu ponto de vista, ou utilize determinado vocabulário ou estilo de
linguagem. Não devemos
expressar julgamento para não tolher a fluência de seus sentimentos.
3. 2. PRESTE BASTANTE ATENÇÃO
ATENÇ
Repare o tom de voz. Que estado emocional ele revela? Uma voz baixa, um fala
monótona, pode
indicar depressão emocional. Falar
lar rapidamente, de forma agitada, pode se uma depressão extrema.
Falar depressa e em voz alta pode indicar o efeito de drogas. Você poderá dizer: -
"Pela sua voz,
tenho a impressão de que você está muito..."
Se a pessoa chora enquanto fala, permita
permita-lhe este privilégio.
3.3. DESENVOLVA A CAPACIDADE
CAPACIDA
DE AVALIAR AS EMOÇÕES .
Na linguagem comum, há palavras que expressam emoções diversas: convicção,
perturbação,
irritação, alegria, felicidade. O tom de voz em que elas são proferidas, lhes dão
um significado maior que
o dicionário não pode definir. Cabe a nós avaliar este conteúdo emocional da
comunicação.
3.4. REFLITA AS EMOÇÕES QUE
QU VOCÊ ESTÁ PERCEBENDO.
É preciso fornecer ao entrevistado uma "retro visão" das emoções que ele está
transmitindo. A
pessoa ficará
rá satisfeita se você revelar que entendeu qual o problema dela. Isto não é apenas
repetir o que
a pessoa já disse, literalmente, mas refletir seus sentimentos com nossas próprias
palavras.
3.5. EVITE A AGRESSIVIDADE.
◘ Não domine a conversa.
◘ Quando falamos
amos muito a pessoa se confunde.
◘ Não
ão discuta nem revele hostilidade ou ressentimento.
◘ Não
ão tente manipular as pessoas, nem as enganar.
3.6. EVITE A PASSIVIDADE E A TIMIDEZ EXAGERADA .
◘ Não
ão há necessidade de concordar com tudo o que a pessoa diz.
◘ É mais importante entender o que ela diz do que criar uma impressão favorável.
◘ Não
ão é necessário que a pessoa fique totalmente despreocupada. A solução dos
problemas vem por
meio das tensões.
◘ Não
ão seja passivo como uma esponja. Demonstre interesses na part
participação do diálogo. Esteja
preparado para responder.
◘ Não
ão se prenda aos detalhes da conversa. Identifique as informações básicas para
compreender o
interlocutor.

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3.7. NORMAS PARA ESCUTAR :
◘ Escutar é um processo. Não
ão é discursar. Você precisa identificar-se
identificar se com a pessoa que fala.
◘ Demonstre compaixão
ão e aceitação, ainda que suas convicções pessoais sejam diferentes.
◘ A pessoa está apresentando um problema que lhe parece insolúvel. Aceite seu
estado de confus
confusão
e ajude-aa observar os diferentes aspectos do problema: sua origem, quem está
envolvido nele, possível
soluções etc.
◘ Demonstre amizade e interesse. O problema é grande. Leve a carga com a pessoa até
que ela possa
levá-la sozinha.
◘ Às vezes, a pessoa tenta diminuir o problema. Isto pode revelar falta
falta de confiança em sua ajuda ou
ausência de auto-estima.
estima. Às vezes, o problema não nos parece sério, mas devemos reconhecer que ele é
sério para a pessoa que está sofrendo com ele.
◘ Procure dividir o problema em várias partes para atacá-las
atacá las separadamente.
◘ Dêê oportunidade para a pessoa esclarecer sua posição. Isto facilitará a
compreensão dos problemas
e como solucioná-los.
◘ Se descobrir contradições
ões na conversa, revele-as
revele as à pessoa. Isto a ajudará a se sentir menos confusa
e ansiosa.
◘ Pergunte se ela já enfrentou um problema semelhante no passado. Ela vai recordar
que tem
habilidade para superar a situação como já aconteceu.
◘ Discuta as várias alternativas para resolver o problema. Evite conselhos
estereotipados. Anime a
pessoa a restabelecer relações com
m pessoas de importância em sua vida (parente, amigos, pastor).
◘ Evite fazer perguntas com respostas predeterminadas. São
São mais válidas as perguntas que
despertam o sentido do relacionamento.
◘ Dêê ênfase ao tempo presente e objetivo da entrevista. Veja se tem possibilidade
de ajudar essa
pessoa nessa circunstância, ou encaminhe-a
encaminhe a outra pessoa.
◘ Não
ão se deve alimentar esperanças infundadas. Evite dizer: "Não se preocupe, está
tudo bem".
◘ Termine a conversa apresentando objetivamente o que deverá ser feito
feito. Deixe a pessoa tomar a
decisão adequada e assumir a responsabilidade.
◘ Admita suas capacidades e limitações,
limitações, você é humano e finito. Deixe Deus agir onde você é
suficiente.
CAPELANIA HOSPITALAR - M ÓDULO IV
OS B ENEFÍCIOS: AO PACIENTE E SUA FAMÍLIA, AO HOSPITAL E A COMUNIDADE.
A visita hospitalar e o cuidado espiritual oferecem benefícios distintos para os
pacientes e seus
familiares, o pessoal de cuidado médico profissional, a próprio hospital, e a
comunidade dentro os quais
reside. Estes benefícios crescentemente são demonstrados
demonstrados através de estudos de pesquisa.
1. OS B ENEFÍCIOS PARA OS PA
PACIENTES E SUA FAMÍLIA .
Seis áreas de pesquisa estão resumidas aqui, que descreve os benefícios de atenção
à espiritualidade
de pacientes e seus familiares.
1.1. APOIO ESPIRITUAL E SUA PRÁTICA .
Um corpo crescente de pesquisa demonstra os benefícios da saúde relacionados a
religião, fé e sua
prática. Um estudo foi publicado com de 42 mortalidades envolvendo aproximadamente
126.000
participantes demonstrou que as pessoas que ajudadas com envolvimentos
envolvimentos religiosos freqüentes foram
significativamente provado viver mais tempo comparado a pessoas que eram não
freqüentemente
envolvidas. Em um estudo de quase 600 pacientes idosos, severamente doentes,
hospitalizados, esses
buscaram um envolvimento com o amor de Deus, com também apoio de pastores e
voluntários, visitantes

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membros da igreja, estavam menos deprimido e com qualidade de vida melhor, até
mesmo depois de saber
da severidade da doença deles. No estudo de 1.600 pacientes de câncer, a
contribuição espiritual ao
paciente que tinha boa qualidade de vida era semelhante ao seu bem estar físico.
Entre pacientes com
sintomas significantes como fadiga e dor, esses com vida espiritual atuante é tido
com uma qualidade
significativamente mais alta de vida.
CONCLUSÃO:
Estes e outros estudos demonstram que a fé traz impacto de bem estar prático
emocional e físico.
Capelães, pastores e voluntários fazem um papel integrante de apoio e
fortalecimento destes recursos
religiosos e espirituais.
1.2. A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO ESPIRITUAL PARA ENFRENTAR A DOENÇA.
Um estudo de adultos mais velhos achou que mais da metade informou que a religião
deles era o
recurso mais importante que os ajudou na luta com doença. Em outro estudo, 44 % dos
pacientes
informaram que a religião
igião era o fator mais importante que os ajudou na luta com a doença deles ou
hospitalização. Em um estudo de mulheres com câncer de peito, 88 % informaram que
religião era
importante para elas e 85 % indicaram que a religião ajudou a enfrentar. Semelhante
Semelhantemente, 93 % das
mulheres em um estudo de pacientes de câncer ginecológicos informaram que a
religião aumentou a sua
esperança. Um estudo com pacientes de câncer de peito informou que 76 % tinham
orado sobre a situação
deles como um modo para enfrentar o di
diagnostico.
agnostico. Estudos demonstram que estar bem espiritualmente
ajuda as pessoas a moderar os sentimentos dolorosos que acompanham a doença:
ansiedade, desesperança,
e isolamento. Muitos pacientes esperam que os capelães e voluntários os ajudem com
tais sentimentos
sentim
infelizes. O estudioso Paragment cita muitos estudos adicionais que demonstram a
importância do cuidado
espiritual na luta das pessoas que lidam com doença.
CONCLUSÃO:
As pessoas procuram cuidados espirituais durante doença e em outras experiências
dolorosas.
Capelães e voluntários devem estar prontos para dar ajuda espiritual na luta das
enfermidades.
1.3. RESPONDENDO A ANGÚSTIA ESPIRITUAL
Estudos apontam à importância de angústia espiritual, quer dizer, conflitos
religiosos ou espirituais
não resolvidos
lvidos e dúvidas. Esta angústia é associada com a perda de saúde, recuperação, e
ajuste com a
doença.
CONCLUSÃO:
Capelães e visitantes tem um papel especialmente importante identificando os
pacientes em angústia
espiritual e os ajudando solucionar os problemas
problemas religiosos ou espirituais deles, enquanto melhorando a
saúde deles e ajustando assim.
1.4. AUMENTANDO ESTRATÉGIA
ESTRATÉGIAS PARA ENFRENTAR A DOENÇA .
Estudos demonstram que estar bem espiritualmente ajuda as pessoas a moderar os
sentimentos
dolorosos que acompanham
panham a doença: ansiedade, desesperança, e isolamento. Muitos pacientes esperam
que os capelães e voluntários os ajudem com tais sentimentos infelizes.
CONCLUSÃO:
As pessoas querem cuidados espirituais durante doença e outras experiências
dolorosas, procurando
ajuda. Capelães e voluntários devem estar preparados para dar ajuda espiritual na
luta com estes
sentimentos.

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1.5. CUIDANDO DAS FAMÍLIAS
Freqüentemente os familiares sofrem angústia semelhante ou mais intensa que os que
estão
hospitalizados. Em alguns estudos, pacientes indicaram que as funções da capelania
mais importantes são
aquelas que estão ajudando os seus familiares com os sentimentos associados com
doença e
hospitalização. Em um estudo, 56 % das famílias identificaram a religião como o
fator
fa mais importante
para ajudar a enfrentar a doença de um ente querido deles. Um outro estudo indicou
que os familiares
queriam o cuidado espiritual dos capelães mais que os pacientes. Comparado a esses,
os familiares dos
pacientes de Alzheimer que adoravam
adoravam a Deus regularmente e que sentia as necessidades espirituais
satisfeitas informaram que diminuíram a tensão.
CONCLUSÃO:
Famílias confiam em religiosos e recursos espirituais para enfrentar com os níveis
altos de angústia
durante a doença de um querido. O cuidado de um capelão e voluntários para os
familiares tem um
impacto positivo.
1.6. A SATISFAÇÃO DO PACIEN
PACIENTE E SUA FAMÍLIA COM O CUIDADO ESPIRITUAL PROVIDO POR CAPELÃES.
Estudos indicam que 70 % dos pacientes está atento as necessidades espirituais
relacionados à
doença deles. Estudos de pacientes em hospitais de cuidado agudos indicam que entre
um terço e dois
terços de todos os pacientes queira receber cuidado espiritual.
espiritual. Quando os capelães ajudam a família de um
paciente, o mais provável é que o paciente vai escolher aquela instituição
novamente para hospitalização
futura.
Um grande estudo de VandeCreek e Lyon mostrou a satisfação dos pacientes e
familiares com as
atividades
dades dos capelães: A maioria dos pacientes estava satisfeita com o cuidado
espiritual provido por
capelães. A satisfação com a assistência da capelania pelos familiares dos enfermos
era até mais alta do
que informado pelos pacientes. As visitas do capelão "fizeram a hospitalização mais
fácil" porque a visita
proveu "conforto" e ajudou para o paciente a relaxar. O capelão ajudou para os
pacientes "a melhorar mais
rápido" e aumentou a prontidão dos pacientes para voltar para casa" porque as
visitas lhes ajudaram
ajud
a
sentir mais esperançoso.
CONCLUSÃO:
Os pacientes e seus familiares estão freqüentemente atentos as suas necessidades
espirituais durante
hospitalização, desejam a atenção espiritual profissional a essas necessidades, e
respondem positivamente
quando recebem atenção - influenciando na sua recomendação do hospital a outros.
2. OS B ENEFÍCIOS PARA O HOSPITAL E COMUNIDADE.
2.1. PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Profissionais da Saúde, inclusive os médicos e enfermeiras, às vezes experimentam
tensão ao
trabalhar
abalhar com os pacientes e familiares. Esta tensão aumentou recentemente porque
mudanças econômicas
conduziram a menos profissionais que provêem cuidado pelos pacientes seriamente
doentes. Capelães
podem prover cuidado espiritual sensível, encorajador a estes
estes pacientes e as suas famílias por períodos de
tempo estendidos, permitindo assim para outros profissionais prestar atenção a
outros deveres. Capelães
fazem um papel importante ajudando profissionais de saúde a enfrentar os seus
problemas pessoais. A
palavra
avra encorajadora pode aumentar a moral e bom senso do pessoal. Um estudo relata
que 73 % de
médicos de UTI e enfermeiras acreditam que prover conforto a eles é um papel
importante do capelão, e
32 % acreditam que os capelães deveriam estar disponíveis ajudar
ajudar pessoal com problemas pessoais.

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2.2. PARA OS HOSPITAIS
Os serviços de capelães e voluntários beneficiam hospitais pelo menos em 9 meios.
Os capelães e
voluntários ajudam hospitais a satisfazer as expectativas dos pacientes com
serviços de cuidado esp
espirituais
competentes, compassivos, enquanto melhoram assim a imagem do hospital. Em uma
época de
medicamento de alta tecnologia, hospitalizações breves, e breves contatos com os
médicos e outros
profissionais de saúde, os capelães e voluntários oferecem um das poucas
oportunidades para os pacientes
discutirem as suas preocupações pessoais e espirituais. Os capelães e voluntários
que especializaram na
área de capelania por organizações profissionais. Podem oferecer curso de visitação
á voluntários das
igrejas.
s. Desde participantes em programas, podem ter vários voluntários prestando cuidado
espiritual ao
hospital sem custo para a instituição. Os capelães e voluntários estabelecem e
mantêm relações
importantes com os pastores da comunidade. Os capelães e voluntários
voluntários fazem um papel importante
abrandando situações de descontentamento de pacientes e seus familiares que
envolvem com o hospital.
Quando pacientes se tornam nervosos e impacientes os capelães podem mediar estes
intensos
sentimentos de modos que conservam
conservam valiosos recursos organizacionais. A presença deles pode servir
como um veículo por reduzir risco. Os capelães e voluntários podem reduzir e podem
prevenir abuso
espiritual, agindo como guarda para proteger os pacientes de proselitismo. Códigos
de ética
éticas profissionais
estipulam que os capelães eles têm que respeitar as convicções de fé e práticas de
pacientes e famílias. Os
capelães e voluntários ajudam para os pacientes e seus familiares a identificar os
seus valores relativos a
escolhas de tratamento noo fim da vida e comunicam esta informação ao pessoal de
saúde. Os capelães e
voluntários ajudam os hospitais a desenvolver a sua missão, valor, e declarações de
justiça sociais que
promovem curando para o corpo, mente e espírito. Especialmente para hospitais
hospita que sãos suportados por
igrejas, eles promovem consciência de missão. Os capelães e voluntários ajudam
hospitais cumprirem uma
variedade de cuidado espiritual e apoio para os pacientes e seus familiares. É de
muito valor o cuidado
espiritual provido por capelães eficientes. Um estudo do custo de capelania foi
publicado informando que
os serviços de capelães profissionais variam entre US$ 2,71 e US$ 6,43 por visita
de paciente.
Adicionalmente, aproximadamente três quartos (3/4) de executivos de HMO informou
inform em uma pesquisa
que a espiritualidade (expressou pela oração pessoal, meditação espiritual e
religiosa) pode ter um impacto
no bem estar, então pode ajudar no impacto do custo.
2.3. PARA A COMUNIDADE
Hospitais são crescentemente sensíveis sobre a sua relação para com a comunidade e
os capelães
fazem contribuições sem igual provendo muitos serviços da comunidade. Estes
incluem: Liderança e
participação em programas de sociais da comunidade. Liderança de grupos de apoio
para ajudar para os
membros da comunidade
unidade a enfrentar a perda ou crise e viver com a doença. Liderança e participação
na
comunidade em respostas as crises, desastre, pobreza. Participação do cuidado
espiritual que enfatiza
conexões a pastores locais e igrejas. Orientação e apoio para programas
programas das igrejas e da comunidade como
ajuda a alcoólatras, drogados. Programas educacionais estabelecendo voluntários das
igrejas que se
ocuparão de visitação espiritual nas casas e a igrejas. Relações ativas mantendo
com associações
evangélicas locais. Comunidade
munidade provendo seminários educacionais em tópicos de espiritualidade, perda e
doença, e luta com a crise.
CONCLUSÕES :
Nos tumultos dos hospitais, os diretores estão procurando constantemente modos para
prover ótimos
serviços aos pacientes dentro de suas dificuldades financeiras. Eles buscam manter
os funcionários de
qualidade e manter relações positivas dentro dos hospitais e a comunidade. Os
capelães respondem a estas
preocupações de modo sem igual, enquanto utilizando as tradições históricas de
espiritualidade
esp
que
contribui à cura de corpo, mente, coração e alma.

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CAPELANIA CRISTÃ

CAPELANIA AVANÇADA IV
LEVANDO O AMOR DE CRISTO AOS ENFERMOS E NECESSITADOS.
Atuar nos hospitais levando o amor de Deus, Seu consolo e alívio num momento de
dor. Esta é a
principal missão da Capelania Hospitalar, que, através de gestos de solidariedade e
compaixão, tem levado
a Palavra de Deus não só aos pacientes, mas também aos seus familiares, sem
esquecer ainda dos
profissionais de saúde, tantas vezes vivendo situações de estresse ou mesm
mesmo passando por momentos
difíceis. Os capelães respeitam a religião de cada paciente sem impor nada, apenas
levando a Palavra
àqueles que desejarem.
O QUE FAZ UM CAPELÃO ?
O capelão, integrante da equipe multidisciplinar de saúde, é uma pessoa capacitada
e sensível às
necessidades humanas, dispondo--se
se a dar ouvidos, confortar e encorajar, ajudando o enfermo a lutar pela
vida com esperança em Deus e na medicina. Oferece aconselhamento espiritual e apoio
emocional tanto
ao paciente e seus familiares, como aos profissionais da saúde. É importante elo
com a comunidade local.
REAÇÕES DO ENFERMO PERANTE A DOENÇA
Diante da enfermidade a pessoa se vê tolhida de sua liberdade de ser ela mesma, não
pode
desempenhar suas atividades e sente
sente-se ameaçada quanto a seu viverr ou futuro. A reação diante de tudo
isso é uma atitude psicológica chamada de MECANISMO DE DEFESA, classificada como
inconsciente.
EIS ALGUMAS REAÇÕES DESSA
ESSA NATUREZA :
REGRESSÃO
O paciente se torna dependente dos outros, sem autonomia, adotando atitudes
infantis, exagerando
desproporcionalmente a gravidade do seu caso; reclama sem fundamento e
constantemente do
atendimento e da alimentação; queixa-se
queixa se que os parentes ou conhecidos não o visitam.
FORMAÇÃO REATIVA
Os impulsos e as emoções censuradas como impróprias
impróprias assumem uma forma de expressão contrária,
aceitável para o consciente. No caso de doenças longas ou piora gradativa, o
paciente afirma que está
sendo perseguido pelos funcionários do hospital, adotando uma atitude defensiva e
agressiva, pois estes
este
representam sofrimento para ele. Pragueja, xinga, acusa os familiares de falta de
interesse, que os médicos
são irresponsáveis.
NEGAÇÃO
Ao tomar conhecimento do diagnóstico, o paciente se recusa a aceitar que esse
problema de saúde é
dele. A negação funciona como uma proteção contra a angústia. Ele acha que o
resultado está errado, que
outro médico deve ser procurado e continua tentando viver como se a enfermidade não
existisse, evitando
falar sobre o assunto. A negação pode ocorrer em crentes que adotam
adotam uma atitude triunfalista ao
afirmarem: “Em nome de Jesus já estou curado, Deus não permitirá que eu seja
operado”.
REAÇÕES DOS FAMILIARES DO ENFERMO :
A família acaba sendo afetada e as reações negativas podem ser a de estresse
psíquico, ocorrendo
desgaste
aste físico e até depressão. A família se organiza nas suas funções, ocorrendo
sobrecarga para alguns
membros familiares e até a omissão de cuidados. A vida sócio-econômica
sócio econômica também pode mudar
radicalmente devido as perdas.

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CAPELANIA CRISTÃ
Os familiares prejudicam o tratamento
tratamento se forem excessivamente desconfiados em relação à equipe
do hospital, com muitos questionamentos ou palpites. Alguns familiares se sentem
culpados ou transferem
a culpa ao paciente. Também podem se sentir vítimas do destino, castigo de Deus ou
retaliação
retalia
do
inimigo. O enfermo muitas vezes precisa se esforçar para acalmar a família.
Conforme a enfermidade,
alguns familiares entram em crise de desespero, tirando a tranqüilidade do
paciente.
QUALIFICAÇÕES PARA VISITAÇÃO:
VÁRIOS REQUISITOS NECESSÁRIOS
ESSÁRIOS DO VISITADOR :
 Ter sabedoria e humildade para saber que você não é melhor do que ninguém;
 Cultivar uma personalidade amável, agradável, cativante;
 Ter habilidade de comunicar-se;
comunicar
 Ter humor estável;
 Ter respeito às opiniões religiosas divergentes;
 Ter discernimento e sensibilidade na conversação;
 Saber guardar as confidências dos pacientes;
 Saber usar a linguagem e forma de abordagem a cada pessoa;
 Dar tempo e atenção ao paciente visitado;
 Ter sensibilidade para com discrição, sentir quando é o momento mais oportuno
para visitar;
 Saber evitar a intimidade e não invadir a privacidade alheia;
 Saber ouvir.
PRINCÍPIOS A SEREM OBSERVADOS NA VISITAÇÃO A ENFERMOS:
 Bater à porta.
 Pedir licença ou cumprimentar só verbalmente (a menos que o paciente
paciente estenda a mão).
 Se apresentar como pastor (a); obreiro (a).
 Se oferecer para orar (respeitar as negativas) pedindo o favor de abaixar o
volume do rádio ou
TV.
 Convidar as pessoas do ambiente pra ouvirem a leitura bíblica e oração.
 Caso o enfermo estiver no banho, fazendo curativos ou algum exame, Retorne
Posteriormente.
 Se a enfermeira estiver atendendo o paciente ou o médico estiver presente no
quarto, Retornar
Posteriormente.
 Se o paciente está com algum mal-estar
mal
(vômito, dor,, confuso), abreviar a visita.
 Às vezes o paciente faz as seguintes solicitações: para ajeitá-lo
ajeitá lo no leito, pede água ou algum
alimento, solicita medicação. Todas essas solicitações devem ser atendidas pelo
serviço de enfermagem.
Por isso, responda ao paciente
iente que ele deve fazer esse pedido a enfermeira, ou em alguns casos (queda do
paciente, escapou o soro) avisar o ocorrido no posto de enfermagem.
 Em alguns casos quando o paciente apresenta um quadro de contaminação, é colocado
um cartaz
de alerta e de instruções na porta do quarto. Na dúvida, perguntar no posto de
enfermagem e que deve
fazer para entrar no quarto (utilizar máscara, luva, etc).
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
O objetivo da visita NÃO É doutrinação, mas atender à necessidade do paciente; a
visita
visi deve ter um
propósito: conforto, consolo para quem sofre. Muitas vezes, a tentação de “pregar”
e apresentar o seu
discurso faz com que muitos se esqueçam de que estão num hospital, desvirtuando,
assim, todo o
propósito da visita;
 Quando tiver dúvidas sobre a situação do paciente, procure a enfermeira.
 Ter discernimento para dosar o tempo da visita;

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 Não demonstre “pena” do paciente;
 Mostre seu interesse pelo paciente, mas sem exageros;
 Preste atenção naquilo que o paciente está falando, verificando
verificando quais são suas preocupações;
 Não conduza a sua conversa de tal maneira que exija do paciente grande
concentração e esforço
mental para acompanhar (ele pode estar sob o efeito de medicamentos);
 Ao paciente que acha que não será curado, encoraje. Mas, faça-o
o com prudência, sem promessas
infundadas;
 Não fale sobre assuntos pavorosos;
 Nunca pratique atos exclusivos de auxiliar de enfermagem, tais como: dar água ou
qualquer
alimento, ou locomover o paciente, mesmo que seja a pedido dele;
 Nunca discuta
iscuta sobre a medicação com os pacientes;
 Mantenha os segredos profissionais (num leito de hospital o paciente fala muita
coisa de si
mesmo e de sua vida pessoal);
 Nunca comente nos corredores do hospital, ou fora deles, o tipo de conversa ou
encaminh
encaminhamento
de sua entrevista mantida com o paciente;
 A ética deve ser rigorosamente observada. Tome muito cuidado!
 Não cochiche! Pacientes apresentam alto nível de desconfiança;
 Aproveite a oportunidade como se fosse a única. Na medida do possível, o
ministério
min
junto ao
enfermo, dentro de um hospital deve ser completo, numa “dose única”;
 Evite a intimidade excessiva, não invadindo a privacidade alheia (tanto do
paciente quanto do seu
acompanhante);
 Respeite a liberdade do paciente quando ele não quiser
quiser (ou não estiver preparado para) falar sobre
seus problemas;
 Nunca tente ministrar o enfermo quando ele está sendo atendido pelo médico ou
pela enfermeira,
ou quando estiver em horários de refeições, ou quando a situação impossibilite
(familiares, telefonando
tele
ou
algo importante que ele está assistindo na TV);
 Não faça promessas de qualquer espécie (cura, conseguir medicação, maior atenção
dos
profissionais de saúde, transferências, conseguir entrevista com o diretor). O
próprio hospital tem meios
de solucionar essas solicitações;
 Em caso de possessão demoníaca, elas precisam ser discernidas;
 Preste atenção nos cartazes afixados na porta do quarto, pois eles orientam por
qual motivo você
não pode entrar naquele momento ou quais os cuidados você deve tomar ao entrar no
quarto. Talvez seja
proibida a entrada por causa de curativo, troca de bolsa em pacientes renais,
proibição de visita por ordem
médica. O paciente pode estar isolado por causa de problemas de contágio e o cartaz
estará orientando se
for necessário utilizar mascaram jaleco, luvas ou evitar tocar no paciente. Também
pode estar tomando
tomand
banho;
 Evitar apertar a mão do paciente, a não ser que a iniciativa seja dele;
 Nunca sentar-se
se na cama do paciente, evitando assim contaminar o doente ou ser contaminado
por ele. Quando o paciente está em cirurgia, os lençóis ficam enrolados, não
devendo
de
NINGUÉM sentar
ali;
 Procurar estar numa posição em que o paciente veja você;
 Cuidado se a sua voz for estridente;
 Se for insultado, reaja com espírito cristão;
 Em suas conversas, orações, leituras de textos, fale em tom normal. Evite a forma
discursiva e
com voz estridente, a não ser que seja em ambiente amplo.
 Observar se o paciente está com mal-estar
mal estar (náuseas ou dor), procurando abreviar ao máximo a
visita.

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ATITUDES ADOTADAS PERANTE O PACIENTE E O CORPO CLÍNICO :
Para o paciente, o médico é a pessoa mais importante no hospital, em quem ele
deposita a sua
confiança. É a visita que ele deseja ansiosamente; portanto, quando chegar o
médico, procure encerrar o
assunto ou oração ou retirar-se
se discretamente. Evite dar palpites sobre o tratamento do paciente ou sobre a
conduta do médico. Procure trabalhar em harmonia com o pessoal da enfermagem, pois
os pacientes
dependem deles.
APLICAÇÃO B ÍBLICA :
Sabemos que a enfermidade
ermidade é proveniente da raça humana em pecado. Em muitas situações a
enfermidade surge por culpa direta do próprio indivíduo que não cuida do seu corpo
como deveria, ou por
causa da violência urbana. Mesmo que o indivíduo seja culpado de sua situação, de
devemos levar-lhe uma
mensagem que Jesus deseja lhe dar saúde total, tanto no corpo como na alma, pois
Ele disse: “Eu vim para
que tenham vida e a tenham em abundância“ (João 10:10). A mensagem que se deve
trazer ao enfermo é a
mensagem bíblica de esperança e consolo. Essa mensagem é verbal através da leitura
bíblica, oração e
aconselhamento. Também, através de expressão corporal, tais como expressão de
carinho, sorriso e
demonstração de empatia. Encontraremos na Bíblia textos relacionados às mais
diversas necessidades
ne
do
ser humano.
São esses textos que devem ser apresentados aos pacientes na esperança de
despertamento de fé nas
promessas de vida.
EIS ALGUNS ASSUNTOS RELACIONADOS
ELACIONADOS AO ESTADO
ESTADO DE ESPÍRITO DOS PACIENTES
PA
:
 Aflição – Salmos 34:19 – 86:1 – 119:107 – João 14:1,27
 Angústia – Naum 1:7 – Salmo 4:1 – 18:6 – 60:11 – 119:50
 Ansiedade – Salmos 46:10 – Mateus 6:31-34 – Filipenses 4:6-7 – I Pedro 1:7
 Cansaço – Mateus 11:28--30
 Choro – Salmos 30:2-5 – Apocalipse 21:4
 Desânimo – Salmos 42:11 – Provérbios 18:14 – Filipenses 4:13 – Hebreus 12:3
 Deus se compadece – Isaías 38:18 – Lamentações 3:22-26 – 2 Coríntios 1:3-5
1:3
 Direção divina – Salmos 37:5 – João 3:27- Dor – Salmos 41:3 – Isaías 43:4,5
 Fraqueza – Deuteronômio 32:39 – Salmos 31:24 – Isaías 12:2 – 41:10 – Oséias 6:1 –
2 Coríntios
12:7-10
 Impaciência – Salmos 27:13-14
27:13
– 37:8
 Medo – Salmos 34:4- Morte – Ezequiel 18:32 – Salmos 68:20 – Hebreus 2:14-15
2:14
 Oração – Salmo 5:1-3 – 66:20 – Lucas 11:9-13
 Pobreza – Salmos 40:17 – 70:5
 Preocupações – Salmos 55:22
 Raiva – Salmos 37:8 – I Tessalonicenses 5:16-18.
5:16
 Sofrimento – Salmos 22:11 – 34:6 – 57:1 – 2 Coríntios 16:18 – Hebreus 12:4-13
12:4
 Solidão – Salmos 16:1
 Presença divina – Deuteronômio 31:8
CAPELANIA PRISIONAL
"Lembrai-vos
vos dos presos como se estivésseis presos com eles e dos maltratados, como sendo-o
sendo vós
mesmo também no corpo” Hebreus 13.3.
13.3 Capelão prisional é o agente de Deus para uma missão nobre que
visa alcançar aqueles que estão atrás das grades com a palavra de Deus,
evangelizando
evangelizando-os, aconselhandoos e despertando-os
os para uma nova vida.

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CAPELANIA CRISTÃ
Segundo as palavras de Jesus Cristo em Hebreus 13.3, quando Ele nos lembra para nos
preocupar e
empenhar
ar na visitação aos presos, dizendo assim: "lembrai-vos
"lembrai vos dos presos, como se estivésseis presos com
eles, e dos mal tratados, como o sendo vós mesmo também no corpo". Com estes
ensinamentos o
ministério da capelania prisional, entende que o Senhor quer alcançar
alcançar não somente as pessoas enfermas e
em tratamentos nas internações hospitalares, mas também, as pessoas que se
encontram em regime
prisional. Você sabia? No Estado do Rio de Janeiro, existem mais de vinte mil
detentos? No Estado de
São Paulo, são mais dee noventa mil?Em todo Brasil, o numero de detentos chega a
mais de meio milhão?E
que indiretamente, juntando os familiares, que também são vitimas,chegamos
aproximadamente a mais ou
menos quatro milhões de pessoas?
O QUE NÓS ESTAMOS FAZENDO OU PODEMOS FAZER PARA MUDAR ESSE QUADRO ?
OBJETIVO DA CAPELANIA:
Levar as pessoas encarceradas nos presídios e delegacias o tão grande amor de Deus
através da
visitação dos capelães e também com a ministração da poderosa Palavra de Deus;
acompanhada de
poderosa oração e aconselhamento pessoal, sabendo que o Senhor Jesus tem por
objetivo alcançar estas
vidas dando a elas a oportunidade de conhecer melhor o Reino de Deus através das
ações dos capelães
evangélicos.
O CAPELÃO PRECISA SER:
A ) Chamado para este ministério.
B) Cheio do Espírito Santo.
C ) Preparado para este ministério.
D ) Amável.
E) Tratável.
F) Comprometido.
G) Firme.
O PÚBLICO ALVO DO CAPELÃO PRISIONAL
1º- DETENTOS
2º- FAMILIARES
3º- AGENTES
4º- FUNCIONÁRIOS
O alvo principal do capelão prisional são os detentos, e estes necessitam serem
conhecidos e
analisados.
OS TIPOS DE DETENTOS
A ) Os que estão atrás das grades
B) Os que presos dentro de si mesmo
C ) Os que estão do lado de fora das delegacias e presídios (familiares).
CUIDADOS A SEREM TOMADOS PELO CAPELÃO PRISIONAL.
1º ENVOLVIMENTO EMOCIONAL
2º ENVOLVIMENTO SENTIMENTAL
3º ENVOLVIMENTO JURÍDICO
4º ENVOLVIMENTO FINANCEIRO
5º ENVOLVIMENTO COM O SISTEMA (ouvido e não boca).

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CAPELANIA CRISTÃ
CAPELANIA ESCOLAR
CAPELANIA EM AÇÃO
CAPELANIA escolar é a ação da escola no exercício do ministério espiritual. É o
esforço para ganhar
almas no universo da educação.
CAPELANIA escolar é obra missionária entre estudantes e educadores. Os que integram
o serviço de
Capelania, a diversos títulos, precisam ter vocação ministerial específica.
específica. Não basta boa vontade. É
imprescindível uma visão missionária.
CAPELANIA escolar é a operação de cura da alma (aconselhamento) através do perdão
mostrado
pela pregação do Evangelho de Cristo que leva à descoberta do perdão e da nova Vida
em Cristo.
Crist
CAPELANIA escolar é a ação da escola no exercício do ministério espiritual. É o
esforço para ganhar
almas no universo da educação.
CAPELANIA escolar é obra missionária entre estudantes e educadores. Os que integram
o serviço de
Capelania, a diversos títulos, precisam ter vocação ministerial específica. Não
basta boa vontade. É
imprescindível uma visão missionária.
CAPELANIA escolar é a operação
operação de cura da alma (aconselhamento) através do perdão mostrado
pela pregação do Evangelho de Cristo que leva à descoberta do perdão e da nova Vida
em Cristo.
AÇÃO PASTORAL
A Capelania tem a finalidade de proclamar a fé em nosso Senhor Jesus Cristo a todos
tod os alunos e
seus responsáveis, bem como professores, funcionários e respectivos familiares.
Para tanto, cada membro
da equipe encarna a ação pastoral e educativa e se dedica a demonstrar o amor de
Deus aos pequeninos
das classes menores até aos maiores. Assim sendo, a missão da Capelania é estar à
escuta de todos os que
desejam dialogar, bem como levar cada um a sentir necessidade de diálogo com Deus.
MISSÃO DA CAPELANIA
A missão específica da capelania é atuar na área do aconselhamento pastoral e no
ministério da
consolação. Nunca se necessitou tanto de ação pastoral nas escolas, via capelania,
como nos dias de hoje.
Todo o tempo disponível é pouco para atender os que carecem de apoio espiritual.
Tanto por causa das
vicissitudes da vida moderna que abalaram
abalaram os princípios da moral, da família e conseqüentemente da
sociedade, como devido à complexidade da adolescência e da própria escola.
MISSÃO DO CAPELÃO
O Capelão é o pastor da grande grei que envolve seres de vários credos e até mesmo
os que negam
qualquer fé. Compete-lhe
lhe ser o conselheiro, o orientador, o pastor de alunos, professores, funcionários
e
seus familiares. No Regimento Interno da ONCC – Ordem Nacional de Capelania Cristã
tem um código
de ética que atende em geral a todas as Capelania. A C
Capelania
apelania Cristã Hospitalar tem um código mais
especifico que tem aspectos muito especiais, diferentes das demais Capelania. Aqui,
temos o Código
específico para a Capelania Escolar.
A “CURE D’Â ME” CUIDA DA ALMA DO HOMEM
HOM
.
Por alma aqui, é necessário o entendimento do homem como um todo: corpo alma e
espírito. Toda
a pessoal, sua personalidade, seu estado d’alma, sua felicidade, sua paz e sua
saúde, física e mental.

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CAPELANIA CRISTÃ
A “CURE D’Â ME” CUIDA DA CURA DA ALMA
ALM DO HOMEM .
Apresenta a solução total e absoluta que é a vontade de Deus. Apresenta o caminho
da salvação que
é Jesus Cristo como Senhor.
IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS
O aconselhamento deve levar em conta o homem como criatura divina, como demonstrado
em
Gênesis 1.27. Nossa preocupação deve ser de caráter teológico,
teológico, bíblico e cristocêntrico.
O HOMEM É ALMA VIVENTE
“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o
fôlego da vida, e
o homem passou a ser alma vivente”. (Gn 2.7). Diferentemente de toda e qualquer
outra criatura, o homem
ho
teve uma intervenção especial de Deus após a criação: Deus insufla-lhe
insufla lhe Seu Espírito e o homem se torna
alma vivente.
O HOMEM PECOU
A ENFERMIDADE DO HOMEM É O PECADO.
A ALMA DO HOMEM É PECADORA E PERDEU A GLÓRIA DE DEUS.
A “CURA DA ALMA” É POSSÍVEL ATRAVÉS DO PERDÃO QUE LEVA AO NOVO NASCIMENTO.
A CURA DA ALMA SE DÁ COM A SALVAÇÃO
Essencialmente, a cura da alma se dá com a ação regeneradora da salvação.
Portanto o aconselhamento pastoral é a pregação da Palavra de Deus ao indivíduo.
PARA QUÊ O ACONSELHAMENTO
SELHAMENTO
1. Para que se entenda a obra regeneradora de Cristo na cruz do Calvário ofertando
o perdão.
2. Para aceitação da salvação, e conseqüente obediência ao plano de Deus e a
submissão ao senhorio
do Senhor Jesus.
A BÍBLIA
ACONSELHAMENTO POR MEIO DA PALAVRA
“Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o
Observando o conforme a Tua palavra. Escondi a Tua
palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti. (Salmo 119.9,11).
ACONSELHAMENTO RELEVANTE DEVIDO A BÍBLIA
APLICANDO A PALAVRA CONSELHEIRO ACONSELHADO
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para
que tenhas cuidado
de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o
teu caminho, e serás bem
sucedido”. (Josué 1.8).

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A ORAÇÃO
ACONSELHAMENTO RELEVANTE ATRAVÉS DA ORAÇÃO
“E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua
vontade, ele
nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos
as petições que
lhe fizemos”. (João 5.14-15)
A RELEVÂNCIA DO ACONSELHAMENTO
O aconselhamento relevante é o que tem a oração como base.
A ORAÇÃO – forma única para saber da necessidade do corpo discente, docente e
administrativo da escola.
A ORAÇÃO – forma de saber como aconselhar e como anunciar a salvação a cada pessoa.
A DINÂMICA DA ORAÇÃO
O ACONSELHADO DEVE :
1. Saber que oramos por ele.
2. Ser convidado a orar.
3. Conhecer e confiar no Senhor.
4. Sentir nossa dependência de Deus em oração.
O CONTEÚDO DO ACONSELHAMENTO
O conteúdo do aconselhamento é o PERDÃO DOS PECADOS.
O acesso ao perdão se dá:
1. Pela confissão.
2. Pelo arrependimento.
3. Pela aceitação do perdão.
A IMPORTÂNCIA DE “LA CURE DE L’AME”
► PAZ
► PAZ CONSIGO MESMO
► PAZ COM DEUS (P ERDÃO )
CONCLUSÃO: Efésios 6.10--20
“Finalmente, fortalecei-vos
vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos
Revesti
de toda a armadura de
Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra
carne e sangue que
temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os
príncipes do mundo destas
trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes. Portanto
tomai toda a armadura de
Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo,
tudo, permanecer firmes. Estai, pois, firmes,
tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e
calçando os pés com a
preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual
podereis apagar todos os
dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do
Espírito, que é a
palavra de Deus; com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e,
para o mesmo fim,
vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos,
santos, e por mim, para que me seja dada a
palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério
do evangelho, pelo qual
sou embaixador em cadeias, para que nele eu tenha coragem para falar como devo.

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p.58
CAPELANIA CRISTÃ
SEGREDO DO SUCESSO DA CAPELANIA ESCOLAR
 Ser pontual;
 Esclarecer as próprias dúvidas antes de falar aos alunos;
 Auto avaliar-se;
 Usar linguagem acessível aos juvenis;
 Pensar bem antes de prometer algo;
 Conhecer a fundo os programas e objetivos da escola;
 Dialogar particularmente
ticularmente com cada aluno e sempre que possível orar com ele;
 Demonstrar cortesia para com todos;
 Ter domínio próprio firmeza e bondade;
 Cuidar com tonalidade da voz: agradável e positiva;
 Ter posição definida e coerente (sim, sim; não, não);
 Respeitar as diferenças e limitações dos alunos e não esperar deles o impossível;
 Planejar tudo o que vai fazer;
 Usar a motivação adequada;
 Orar com os alunos;
 Ter alvos definidos e alcançá-los;
alcançá
 Dar sempre atenção aos alunos;
 Pedir a direção divina para seu trabalho;
 Sorri com os que se alegram e chorar com os que choram.
DEVERES DO CAPELÃO
A ) Aconselhar e trabalhar com diretor nas atividades espirituais
espirituais de todo clube;
B) Organizar devocionais e períodos de oração;
C ) Organizar e liderar as atividades missionárias do clube;
D ) Preparar as atividades de Escola Sabatina, Cultos (Divino e J.A) e os programas
espirituais para
os acampamentos e outras atividades
ividades externas;
E) Atuar em conjunto com o diretor e o pastor na elaboração e realização do
programa do Dia
Mundial do Desbravador e programas de investiduras;
F) Atuar como conselheiro espiritual das unidades, inclusive dos oficiais;
G) Conhecer pessoalmente
lmente cada desbravador e membro da diretoria, e animá-los
animá
em seu
relacionamento com o Senhor;
H) Demonstrar equilibrada experiência cristã participando das atividades seculares
do clube;
I) Ser exemplo de participação do clube.
CÓDIGO DE ÉTICA DO CAPELÃO ESCOLAR [45]
INTRODUÇÃO
CÓDIGO ESPECÍFICO PARA A CAPELANIA ESCOLAR.
CAPÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
• ART. 1º. – A CAPELANIA E SCOLAR É UMA ATIVIDADE
DE RELIGIOSA DE CUNHO
CUNH ESPIRITUAL QUE LIDA COM
INDIVÍDUOS EM FORMAÇÃO FÍSICA , MENTAL E ESPIRITUAL, QUE FREQÜENTAM ESCOLAS
AS PÚBLICAS E PARTICULARES
PARTIC
,

45 - N ESTA OPORTUNIDADE , VAMOS PARTICULARIZAR A ÉTICA DO CAPELÃO ESCOLAR . N O R


EGIMENTO INTERNO DA ONCC – O RDEM
RD EM N ACIONAL DE C APELANIA C RISTÃ , TEMOS UM
CÓDIGO DE ÉTICA QUE ATENDE EM GERAL A TODAS
AS AS CAPELANIAS . N O NOSSO LIVRO : C APELANIA HOSPITALAR C RISTÃ – ESCRITO POR
MIM E PELO
PE , TENHO O CÓDIGO DE CAPELANIA
HOSPITALAR , QUE TEM ASPECTOS MUITO ESPECIAIS , DIFERENTES DAS D
DEMAI
EMAIS CAPELANIAS .

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CAPELANIA CRISTÃ
PROCURANDO DAR - LHES ORIENTAÇÃO RELIGIOSA
RELI
E ESPIRITUAL, DENTRO DO RESPEITO
ESPEITO À LIBERDADE RELIGIOSA DE
CADA PESSOA E DE CADA FAMÍLIA .

• ART. 2º. – O C APELÃO DEVE INTEIRAR-SE DO REGIMENTO INTERNO


RNO DA ESCOLA EM QUE ATUA E DAS
NORMAS DISCIPLINARES DOS ALUNOS , PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS, RESPEITANDO -OS
PLENAMENTE .
• ART. 3º. – A ATUAÇÃO
UAÇÃO DO CAPELÃO NÃO DEVE CONTRARIAR O TRABALHO
ABALHO DE PROFESSORES
PROFESSORE , PEDAGOGOS,
PSICÓLOGOS E DIRETORES, NEM EMBARAÇAR - LHES OS PROGRAMAS, MAS SIM , COOPERAR PARA
O BOM DESEMPENHO
DOS ALUNOS.
• ART. 4º. – O S PROGRAMAS DO CAPELÃO
CAPEL
DEVEM SER ELABORADOS
DOS DENTRO DE UMA VISÃO
V
INTEGRADA AOS
PROGRAMAS EDUCACIONAIS
IS DA ESCOLA PARA QUE
QU POSSA CONTRIBUIR PARA
ARA O APROVEITAMENTO DOS ESTUDANTES .
• ART. 5º. – O TRABALHO DO CAPELÃO COM OS ALUNOS NÃO DEVE
VE CONTRARIAR ORIENTAÇÕES
ORIENT
DAS FAMÍLIAS .
QUANDO ALGUMA FAMÍLIA NÃO PERMITIR QUE SEU FILHO PARTICIPE DOS PROGRAMAS
GRAMAS DA CAPELANIA, ISTO DEVE
SER RESPEITADO .
• ART. 6º. – A ÁREA DE EDUCAÇÃO A SER
S
TRABALHADA PELO CAPELÃO
APELÃO É APENAS A “ EDUCAÇÃO RELIGIOSA ”
E O “ ACONSELHAMENTO PASTORAL”. N ÃO DEVERÁ ELE ENTRAR NA ÁREA DOS PEDAGOGOS
PEDAGOGO NEM DOS PSICÓLOGOS
DA E SCOLA, MESMO QUE TENHA HABILITAÇÃO
HABI
PROFISSIONAL NA ÁREA. SE NA SUA ATIVIDADE S
SURGIREM CASOS
DESTA ÁREA , ELE DEVERÁ ENCAMINHAR
ENCAMINHA OS ALUNOS PARA AQUELES PROFISSIONAIS.
• ART. 7º. – ASSUNTOS DE DISCIPLINA
DISCIPLIN NÃO DEVERÃO SER ACOLHIDOS
OLHIDOS PELO
SOLICITADO PELA DIREÇÃO DA E SCOLA.

CAPELÃO, A MENOS QUE SEJA

• ART. 8º. – IGUALMENTE , CASOS DE AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA


P
, EM QUE ALUNOS SE JULGUEM
JUL
INJUSTIÇADOS
POR PROFESSORES E EDUCADORES, NÃO DEVEM SER ACOLHIDOS
DOS OU TRATADOS PELO CAPELÃO, ESPECIALMENTE
QUANDO EXERCEREM SUAS
S ATIVIDADES EM ESCOLA P ÚBLICA OU PARTICULAR NÃO CONFESSIONAL
CONFES
.
CAPÍTULO II – DA RESPONSABILIDADE QUANTO À ORIENTAÇÃO DE CASOS ESPECIAIS
• ART. 9º. – N O CONTEXTO DE UMA ESCOLA
ES
SURGEM PROBLEMAS DE DROGA , DE ALCOOLISMO , DE GRAVIDEZ
DE ADOLESCENTE E OUTROS
ROS CASOS ESPECIAIS. O CAPELÃO PODE SER A PRIMEIRA
RIMEIRA PESSOA A DETECTAR
DET
TAIS
PROBLEMAS EM CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVEN
JOVENS. E LE NÃO DEVE SE OMITIR
R EM TRABALHAR ESSES PROBLEMAS,
BUSCANDO A MELHOR ORIENTAÇÃO
IENTAÇÃO PARA A SOLU
SOLUÇÃO DE CADA CASO.
• ART. 10º. – AO DETECTAR TAIS CASO
CASOS, O CAPELÃO AVERIGUARÁ , PRIMEIRO, SE PERTENCEM A OUTRAS
ÁREAS PROFISSIONAIS DA E SCOLA , ANTES DE TOMAR QUALQUER
QUALQ
ATITUDE.
• ART. 11º. – AO CONVENCER -SE DE QUE O CASO PERTENCE À SUA ÁREA, O CAPELÃO
INICIARÁ SEU
S
TRABALHO
RESPEITANDO, EVIDENTEMENTE, O INDIVÍDUO E SUA FAMÍLIA .
• ART. 12 º. – IGUALMENTE, AO TRATAR DE PROBLEMAS
PROBLEM
ESPECIAIS COM ESTUDANTES
UDANTES , O CAPELÃO DEVERÁ
AVALIAR O MOMENTO CERTO
RTO DE COMUNICAR O FATO
F
AOS PAIS. E QUANDO O FIZER , DEVERÁ SER COM BASTANTE
CUIDADO PARA NÃO CRIAR
AR RECUO DO JOVEM QU
QUE ESTÁ SENDO AJUDADO E NEM PROVOCAR
PROVOC
REAÇÕES EXTREMADAS
DOS PAIS.
• ART. 13º. – CASOS DE GRANDE GRAVIDADE
GRAVI
OCORRIDOS COM ESTUDANTES
STUDANTES MAIORES DE IDADE, SÓ SERÃO
RELATADOS AOS PAIS , CASO ELES CONCORDEM OU JULGUEM QUE NECESSITAM
SITAM DAQUELA AJUDA .
• ART. 14º. – CASOS DE GRAVIDADE OCORRIDOS COM ESTUDANTES
NTES MENORES DE IDADE
IDAD , DEVERÃO SER
RELATADOS AOS PAIS , NATURALMENTE DENTRO DOS CUIDADOS QUE EXIGE
GE CADA QUESTÃO .

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• ART. 15º. – A GRAVIDEZ DE ADOLESCENTE
ADOLESCE
É UM CASO ESPECIAL
AL DE GRANDE GRAVIDADE
GRAVIDA , PORQUE ENVOLVE
“ CORRUPÇÃO DE MENORES ”.[46], QUE EXIGE OS SEGUINT
SEGUINTES CUIDADOS :
 ESPERAR QUE O CASO LH
LHE VENHA AO CONHECIMENTO, OU PELA PRÓPRIA PESSOA
PESS
OU PELA DIREÇÃO DA
ESCOLA, OU, AINDA , PELOS PAIS;
 AVERIGUAR SE OS PAIS ESTÃO SABENDO DO FATO
FAT E QUAL A ATITUDE DELES
ELES;
 JAMAIS SER DRÁSTICO C
COM A ADOLESCENTE, MAS TRATÁ- LA COMO PESSOA E COM MUITO CUIDADO,
SEM, CONTUDO, APROVAR A SUA ATITUDE
ATITUD ERRADA;
 UMA VEZ QUE O CASO ACONTECEU
AC
, JAMAIS INCENTIVAR O ABORTO, EM NENHUMA HIPÓTESE;
 LEVAR A ADOLESCENTE A VALORIZAR A VIDA QUE TEM DENTRO DELA E PR
PREPARÁ- LA PARA ENCARAR
ESSE DESAFIO ;
 NÃO PROCURAR RESOLVER O PROBLEMA DO PARCEIRO, A MENOS QUE SEJA SOLICITADO
SOL
E
PRINCIPALMENTE SE FOR
R TAMBÉM DA ESCOLA ;
 MANTER O EQUILÍBRIO D
DE TRATAMENTO: NEM PRIVILEGIÁ - LA PELO FEITO, NEM MENOSPREZÁ - LA PELO
ERRO .
• ART. 16º. – TODO
DO O PROCEDIMENTO QU
QUE ENVOLVER ESSES PROBLEMAS
BLEMAS ESPECIAIS COM ESTUDANTES
DEVERÁ SER RELATADO À DIREÇÃO DA ESCOLA , A QUEM DE DIREITO , UMA VEZ QUE A
PRIMEIRA
PRIMEI
RESPONSABILIDADE
SOBRE O ALUNO É DELA .
CAPÍTULO III – DO RESPEITO À CONSCIÊNCIA RELIGIOSA INDIVIDUAL
• ART. 17º. – T ODO O TRABALHO DE ENSINO
EN
RELIGIOSO DE CAPELÃO
PELÃO E SUA EQUIPE DEVE
D
LEVAR EM CONTA OS
DIREITOS À CONSCIÊNCIA
IA RELIGIOSA DE CADA INDIVÍDUO . ISTO DEVE SER FEITO MESMO
M
EM ESCOLAS
CONFESSIONAIS EM QUE OS PAIS QUE ACEITAM ALI MATRICULAREM SEUS FILHOS JÁ
Á SABEM DA POSIÇÃO RELIGIOSA
R
DA INSTITUIÇÃO .
• ART. 18º. – O CAPELÃO FARÁ O SEU TRABALHO
T
RELIGIOSO E ESPIRITUAL SEM CONOTAÇÃO
CONOT
SECTÁRIA ,
MESMO PORQUE NUMA ESCOLA
COLA CONFESSIONAL, HAVERÁ ALUNOS PERTENCENTES
CENTES A DIVERSAS LI
LINHAS DE DOUTRINA
CRISTÃ .
• ART. 19º. – ESTE RESPEITO À CONSCIÊNCIA
CONSC
RELIGIOSA DO INDIVÍDUO FICA MAIS EXIGENTE QUANDO A
ESCOLA FOR PÚBLICA OU
U PARTICULAR NÃO CONFESSIONAL
CON
.
CAPELÃO E AUXILIARES
• ART. 20º. – A CAPELANIA ADOTARÁ PA
PARA SI UMA LINHA DE DOUTRINA
OUTRINA E ENSINOS , BEM ASSIM DE
PROCEDIMENTOS NO
O ATENDIMENTO INDIVIDUAL
INDIVI
DE ALUNOS , PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
NÁRIOS DA ESCOLA .
• ART. 21º. – OS AUXILIARES NÃO PODERÃO
POD
DISCREPAR , EM TERMOS DE ENSINO E DOUTRINA , DAS LINHAS
ADOTADAS PELA CAPELANIA ; TODOS DEVERÃO FALAR UMA MESMA “ LÍNGUA ”.
• ART. 22º. – CAPELÃO E AUXILIARES
UXILIARES, NÃO PODERÃO DISCORDAR
R DE DOUTRINA , ENSINO OU METODOLOGIA
PERTO DE ALUNOS E PROFESSORES. CASOS DESSA ORDEM SERÃO
ÃO TRATADOS EM PARTICULAR
PARTI
PELO CAPELÃO - CHEFE.
• ART. 23º. – C APELÃES AUXILIARES N
NÃO DEVERÃO SER CHAMADOS
DOS A ATENÇÃO DIANTE DE ALUNOS ,
PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS. E SSES CASOS DEVEM SER TRATADOS EM PARTICULAR, NA SALA
DA CAPELANIA .
• A RT . 24º. – TAMBÉM A CAPELANIA NÃO
NÃ PODERÁ DISCREPAR DA
A DISCIPLINA GERAL ADOTADA
A
PELA ESCOLA .
CAPELANIA E DIREÇÃO DA
A ESCOLA DEVERÃO , TAMBÉM, FALAR A MESMA LÍNGUA .
CAPÍTULO V – DOS ASSUNTOS CONFIDENCIAIS
• ART. 25º. – AO ATENDER PESSOAS, SEJAM ALUNOS, FUNCIONÁRIOS OU PROFESSORES
PROF
, O CAPELÃO E SEUS
AUXILIARES MANTERÃO ABSOLUTO SIGILO DOS CASOS TRATADOS.

46 - VER E STATUTO DA C RIANÇA E DO ADOLESCENTE E C ÓDIGO P ENAL.

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• ART. 26º. – ASSUNTOS TRATADOS NA SALA DA CEPELANIA OU MESMO NO ACONCHEGO DOS
D
LARES DE
ALUNOS, JAMAIS SERÃO MENCIONADOS
ADOS DE PÚBLICO, NEM MESMO A TÍTULO DE
E ILUSTRAÇÃO OU EXEMPLO
EXEM
DIDÁTICO ,
E NEM PASSADOS PARA OUTRAS PESSOAS.
• ART. 27º. – IGUALMENTE, SE TIVER CONHECIMENTO
CONHECIMENT DE DOENÇA GRAVE DE ALUNOS OU FAMILIARES, JAMAIS
PASSAR PARA OUTROS A INFORMAÇÃO, OU MENCIONAR O FATO EM PÚBLICO .
• ART. 28º. – O CAPELÃO JAMAIS FARÁ QUALQUER TIPO DE DISCRIMINAÇÃO
CRIMINAÇÃO OU DIFERENCIAÇÃO
DIFERE
NO
TRATAMENTO DE PESSOA QUE ESTEJA SENDO TRA
TRATADA EM ASSUNTO MORAL GRAVE.
CAPÍTULO VI – DA ÉTICA DO CAPELÃO EM ESCOLAS PÚBLICAS
• ART. 29º. – E M ESCOLAS PÚBLICAS, CASO HAJA PERMISSÃO PARA
ARA A ATIVIDADE DE CAPELANIA
C
, TODO O
TRABALHO DO CAPELÃO DEVE SER POSTO EM PRÉVIA
PR
PROGRAMAÇÃO QUE SERÁ SUBMETIDA À DIREÇÃO
DIR
DA ESCOLA .
• ART. 30º. – A METODOLOGIA DO ENSINO
ENSIN RELIGIOSO DEVERÁ SER
ER COLOCADA DE MODO A NÃO PROVOCAR
RECLAMAÇÕES POR PARTE
E DE ALUNOS , POIS ISTO SIGNIFICARÁ O FIM DA OPORTUNIDADE
ADE.
• ART. 31º. – SE TIVER DE TRATAR DE ALGUM PROBLEMA ESPECIAL
IAL COM ALGUM ESTUDANTE
ESTUDA
COM OS PAIS,
ISTO DEVERÁ SER FEITO
O COM EXPRESSA PERMI
PERMISSÃO DA DIREÇÃO DA ESCOLA, DEPOIS DE DAR - LHE PLENO
CONHECIMENTO DO PROBLEMA .
CAPÍTULO VII – DO RELACIONAMENTO DOS CAPELÃES COM O SEXO OPOSTO
• ART. 32º. – UM CAPELÃO DEVERÁ AGIR
AGI COM CUIDADO COM PESSOAS
SSOAS DO SEXO OPOSTO , EVITANDO
APROXIMAÇÃO ÍNTIMA DEMAIS
EMAIS QUE POSSA PROVOCAR
PROV
SUSPEITAS DIVERSAS.
• ART. 33º. – O CAPELÃO NÃO DEVERÁ SAIR
S
PARA PROGRAMAÇÕES ESPECIAIS
IS A SÓS COM ESTUDANTES
ESTUDAN
DO
SEXO OPOSTO, E ATÉ MESMO COM PROFESSORES
PROF
OU FUNCIONÁRIOS , QUANDO AS CIRCUNSTÂNCIAS
CIRCUNSTÂN
POSSAM SER
INTERPRETADAS PARA UM
M LADO OU SENTIDO NEGATIVO
NE
.
• ART. 34º. – C APELÃES SOLTEIROS OU DIVORCIADOS, NÃO DEVERÃO ENTRAR EM RELAÇÃO DE
NAMORO COM
PESSOAS QUE FAZEM PARTE
RTE DA SUA ASSISTÊNCIA
ASSISTÊNC DE CAPELANIA , SEJA ALUNO , FUNCIONÁRIO OU PROFE
PROFESSOR.
• ART. 35º. – DO MESMO MODO, O CAPELÃO NÃO DEVE ENTRAR
RAR EM RELAÇÃO DE INTIMIDADE
IN
COM MEMBROS
DA FAMÍLIA DE ESTUDANTES.
CAPÍTULO VIII – DA VIDA PARTICULAR DO CAPELÃO
• ART. 36º. – O CAPELÃO NÃO DEVERÁ EEXPOR SUA VIDA PARTICULAR
ULAR DIANTE DE ALUNOS
ALUNO , PROFESSORES OU
FUNCIONÁRIOS , SEJA EM CONVERSAÇÃO COMUM , SEJA EM PALESTRAS.
• ART. 37º. – O CAPELÃO NUNCA DEVERÁ CONFESSAR SUAS FRAQUEZAS
EZAS OU PECADOS, NEM MESMO A TÍTULO
DE ILUSTRAÇÃO OU EXEMPLO, EM HIPÓTESE ALGUMA .
• ART. 38º. – NÃO DEVERÁ TAMBÉM FAL
FALAR DE SUAS DIFICULDADES
DES FINANCEIRAS A ALUNOS
AL
, PROFESSORES
OU MESMO FAMILIARES DE ESTUDANTES.
• ART. 39º. – IGUALMENTE , NÃO DEVERÁ RECLAMAR PROBLEMAS DE SALÁRIOS
SALÁRIO OU VANTAGENS OU
DESVANTAGENS EMPREGATÍCIAS
TÍCIAS DIANTE DE ALUNOS
ALU
, PROFESSORES OU FUNCIONÁRIOS
ONÁRIOS DA ESCOLA .
• ART. 40º. – SE TIVER PROBLEMAS EM CASA, COM ESPOSA, ESPOSO, FILHOS, O CAPELÃO
JAMAIS DEVERÁ
MENCIONAR ESTE FATO A ALUNOS, PROFESSORES OU FUNCIONÁRIOS
ONÁRIOS DA ESCOLA , NEM MESMO A TÍTULO DE
ILUSTRAÇÃO OU EXEMPLO DIDÁTICO.
• ART. 41º. – SE O CAPELÃO FOR TAMBÉM
TAMB
PSICÓLOGO E EXERCER
ER ESSA ATIVIDADE FORA
FO
DA ESCOLA , NÃO
DEVERÁ ENCAMINHAR PARA
RA O SEU CONSULTÓRIO
CONSULTÓR
PARTICULAR ALUNOS DA ESCOLA COM PROBLEMAS
PROBLE
DA ÁREA ,
PARA NÃO CONFIGURAR VANTAGEM ECONÔMICA AUFERIDA
A
ATRAVÉS DA SUA
UA CONDIÇÃO DE CAPELÃO
CAPEL .

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CAPELANIA CRISTÃ
CAPÍTULO IX – DAS QUESTÕES DE DISCRIMINAÇÃO
• ART. 42 º. – O CAPELÃO E SEUS AUXILIARES
AUXIL
JAMAIS TRATARÃO
O COM DISCRIMINAÇÃO RACIAL,
ESTRANGEIRAS , DE RELIGIÃO DIFERENTE
DIFERENT , PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS OU PRATICAR QUALQUER OUTRO
OU
TIPO DE
DISCRIMINAÇÃO .
• ART. 43º. – IGUALMENTE, O CAPELÃO E SEUS AUXILIARES
AUX
JAMAIS TRATARÃO
RÃO COM DISCRIMINAÇÃO
DISCRIMINAÇÃ ALUNOS
DE CLASSES SOCIAIS MAIS
AIS POBRES OU MESMO ALUNOS QUE TENHAM BOLSA
LSA E NÃO PODEM PAGAR
PAGA A MENSALIDADE
OU ALUNOS INADIMPLENTES.
• ART. 44º. – DO MESMO MODO, O CAPELÃO E SEUS AUXILIARES, JAMAIS TRATARÃO COM
DISCRIMINAÇÃO
ALUNOS MENOS DOTADOS, MENOS INTELIGENTES, EM RELAÇÃO AOS MAIS DOTADOS E MAIS INTEL
INTELIGENTES.
CAPÍTULO X – DO CONSELHO DE ÉTICA DE CAPELANIA E DOS CASOS OMISSOS
• ART. 45º. – O CAPELÃO-CHEFE E TODOS OS SEUS
SEU CAPELÃES AUXILIARES
ILIARES EM CADA ESCOLA FORMARÃO O
“CONSELHO DE É TICA DE CAPELANIA ”, SENDO O CAPELÃO-CHEFE O SEU RELATOR .
• ART. 46º. – CASOS ÉTICOS NÃO PREVISTOS
PREV
NESTE CÓDIGO QUE SURGIREM NO
N CONTEXTO DAS ATIVIDADES
DE CAPELANIA DE UMA ESCOLA, SERÃO DISCUTIDOS E D
DEFINIDOS PELO “CONSELHO”.
• ART. 47º. – A DECISÃO TOMADA POR UM
U “CONSELHO” PODERÁ INCORPORAR -SE AO C ÓDIGO DE ÉTICA
CAPELANIA. [47]

DAQUELA

É assegurada, nos termos da Lei, a prestação de Assistência Religiosa nas entidades


civis, militares e
de internação coletiva. Art.
rt. 5º P. VII CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 V. Lei 6.923/81 - alterada pela
lei 7.672, de 23/9/1988, organizou o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças
Armadas. V. Art. 24, Lei
7.210/84 - Lei de Execução Penal V. Art. 24, XIV, Lei 8.069/13/0790 - Estatuto da
Criança e do
Adolescente
ATUANDO A CAPELANIA EM VARIAS ÁREAS COMO :
CAPELANIA HOSPITALAR, CAPELANIA CARCERÁRIA , CAPELANIA MILITAR, CAPELANIA ESCOLAR,
CAPELANIA SOCIAL, CAPELANIA MENORES INFRATORES .
CAPELANIA HOSPITALAR :
O voluntário Trabalha na área hospitalar, como, Pronto Socorro, Hospitais, Clinicas
de recuperação,
levando esperança para os enfermos, curando assim as suas dores e traumas
emocionais, ajudando o
enfermo a lutar pela vida, dando a ele forças para prossegu
prosseguir,
ir, muita das vezes nos momentos mais difíceis
da sua vida.
CAPELANIA CARCERÁRIA:
O voluntário que trabalha em presídios tem que ter uma visão de que as vidas que
ali estão tem que
ter uma chance para se recuperarem, mudando assim a visão que se encontra
encontr o sistema carcerário em
nosso país, presídios todos lotados, e cheios de rebeliões... O que aprendemos Acer
dos que se encontram
em Presídios e Penitenciárias, é que são pessoas perdidas e logo vem em nossa
cabeça criminosos, porém
o capelão pensa è alguém
ém que pode mudar de vida sair daquele lugar um novo home, uma nova mulher,
um novo adolescente ...
CAPELANIA ESCOLAR :
As maiorias das escolas hoje em geral vivem uma situação de violência que é
refletida pela
sociedade, que pode ser controlada, quando temos homens e mulheres preparados para
agir nessa área, é
neste momento que a capelania entra em ação. Não é fácil acabar com a violência da
sociedade.
47 - E STE C ÓDIGO DE É TICA FOI E LABORADO POR D AMY F ERREIRA E PELO P ROF. Z
ITI. Q UALQUER MENÇÃO A ELE DEVE CITAR ESTA FONTE
FONT .

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p.63
CAPELANIA CRISTÃ
Os métodos usados hoje por nossas autoridades para acabar com a violência só
diminuem, porém,
Pais, professores
ofessores e alunos estão amedrontados. O trabalho maravilhoso da Policia, colocam-
se
colocam
grades,
tudo é válido, mas nem sempre é a solução completa, porque, a Raiz do Problema
ainda continua, tem um
ditado que diz O MAL T EM QUE SER ARRANCADO PELA RAIZ, infelizmente
mente não se trabalham na vida
das pessoas...
CAPELANIA SOCIAL:
Trabalha instruindo e aconselhando, famílias completas ou membros individuais
levando uma
melhor maneira de solucionar seus problemas particulares, como dívidas, , educação
dos filhos, conf
conflitos
familiares, saúde, alimentação. Quando necessário encaminhar a um serviço jurídico,
psicológico ou
médico, assim nasce a Capelania Social.
CAPELANIA MENORES INFRATORES:
A Criança e o Adolescente, necessitam de orientação e acompanhamento, serem
transformadas,
tr
curadas e libertadas, de marcas, traumas, cicatrizes que a vida muita das vezes
coloca em nós e não são
tratadas, na hora que deveriam ser.
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), implantado pela lei Federal n° 8.069,
de 13 de julho
de 1990, nos dá uma base, e nos orienta a prosseguir dentro da Lei, colaborando
assim para uma sociedade
melhor. O nosso trabalho de Capelania, com Crianças, Jovens Adolescentes, que se
encontram em conflito
com a lei, é orientá-los e mostrá-los
los que podem ter
ter uma vida melhor, e todo ser humano, independente de
nacionalidade, credo religioso, querem viver uma vida decente e tranqüila só que as
vezes não lhe é
ensinado o caminho...
CAPELÃO (Ã)
É um ministro religioso, QUE L EVA UMA NOVA VIDA AO SER HUMANO e que esta
autorizado a
prestar assistência religiosa e realizar cultos em hospitais, presídios,
corporações militares, escolas,
conventos, universidades e outras organizações. E aquele que traz dentro de si o
amor e a compaixão, pelo
ser humano em geral; Os capelães que fazem seus trabalhos voluntários em hospitais
diariamente, fazendo
visitas hospitais, presídios, escolas, lares ou onde for chamado, distribuindo
literaturas Bíblicas,
distribuindo vestimenta sapatos, produtos geriátricos e cestas básicas. Fazendo
acompanhamento pré e pós
cirúrgico, aconselhando; suas palavras de mudança de vida devem ser voltadas a
todos. Os capelães
também podem ser concursados, fazendo trabalhos específicos em corporações para
qual foi designado...
Levando Palestras e Seminários
minários acerca de como viver uma vida melhor em hospitais, clinicam, escolas,
presídios, etc....
O SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA FUNCIONARÁ :
I - em tempo de paz: nas unidades, navios, bases, hospitais e outras organizações
militares em que,
pela localização
lização ou situação especial, seja recomendada a assistência religiosa;
II - em tempo de guerra: junto às Forças em operações, e na forma prescrita no
inciso anterior.
O Serviço de Assistência Religiosa será constituído de Capelães Militares,
selecionados entre
sacerdotes, ministros religiosos ou pastores, pertencentes a qualquer religião que
não atente contra a
disciplina, a moral e as leis em vigor. Em cada Força Singular será instituído um
Quadro de Capelães
Militares, observado o efetivo de que trata o art. 8º desta Lei. Em cada Força
Singular o Serviço de
Assistência Religiosa terá uma Chefia, diretamente subordinada ao respectivo órgão
setorial de pessoal.

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CAPELANIA CRISTÃ
CAPELANIA MILITAR:
Serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar assistência
Religiosa e espiritual aos militares, aos civis das organizações militares e às
suas
famílias, bem como atender a encargos relacionados com as atividades de
educação moral realizadas nas Forças Armadas. O concursado que trabalha na
área militar. Atende também
também pelo nome de capelania castrense. É encarregada de
prestar assistência religiosa a alguma corporação militar do nosso País (Marinha,
Exército, Aeronáutica, Polícias Militares e aos Corpos de Bombeiros Militares).
Encontra-se nas Corporações militares as capelanias evangélicas e católicas,
Encontra
familiares. Contribuindo assim na formação moral, ética e social dos integrantes
das Unidades Militares em todo o Brasil. Para se tornar um Capelão Militar, o
interessado deve ser Ministro Religioso - Padre, Pastor etc.
tc. Ter curso superior em Teologia (conforme a
Legislação brasileira, Bacharel em Teologia), e ainda ser aprovado em concurso,
público que é aplicado
por cada órgão, com provas e títulos. Ao ser aprovado no concurso específico, o
militar capelão é
matriculado
ado em curso militar de Estágio e Adaptação de Oficial Capelão.
CAPELÃES MILITARES
Os Capelães Militares prestarão serviços nas Forças Armadas, como oficiais da ativa
e da reserva
remunerada. A designação dos Capelães da reserva remunerada será regulame
regulamentada pelo Poder Executivo.
Os Capelães Militares designados, da ativa e da reserva remunerada, terão a
situação, as obrigações, os
deveres, os direitos e as prerrogativas regulados pelo Estatuto dos Militares, no
que couber. O acesso dos
Capelães Militaress aos diferentes postos, que obedecerá aos princípios da Lei de
Promoção de Oficiais da
Ativa das Forças Armadas, será regulamentado pelo respectivo Ministro. O Capelão
Militar que, por ato
da autoridade eclesiástica competente, for privado, ainda que temp
temporariamente,
orariamente, do uso da Ordem ou do
exercício da atividade religiosa, será agregado ao respectivo Quadro, a contar da
data em que o fato chegar
ao conhecimento da autoridade militar competente, e ficará adido, para o exercício
de outras atividades
não-religiosas,
iosas, à organização militar que lhe for designada.
PARA SER UM CAPELÃO MILITAR
Para o ingresso no Quadro de Capelães Militares será condição o prescrito no art.
4º desta Lei, bem
como:
I - ser brasileiro nato;
II - ser voluntário;
III - ter entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;
IV - ter uso de formação teológica regular de nível universitário, reconhecido pela
autoridade
eclesiástica de sua religião;
V - possuir, pelo menos, 3 (três)anos de atividades pastorais;
VI - ter consentimento
onsentimento expresso da autoridade eclesiástica da respectiva religião;
VII - ser julgado apto em inspeção de saúde; e
VIII - receber conceito favorável, atestado por 2 (dois) oficiais superiores da
ativa das Forças
Armadas.
Os candidatos que satisfizerem às condições do artigo anterior serão submetidos a
um estágio de
instrução e de adaptação com duração de até 10 (dez) meses, durante o qual serão
equiparados a GuardaGuarda
Marinha ou a Aspirante-Oficial,
Oficial, fazendo jus somente à remuneração
remuneração correspondente.

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CAPELANIA CRISTÃ
O ESTÁGIO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO DEVERÁ , OBRIGATORIAMENTE, CONSTAR DE:
A ) um período de instrução militar geral na Escola de Formação de Oficiais da
Ativa da Força
Singular respectiva;
B) um período como observador em uma Escola
Escola de Formação de Sargentos da Ativa, da Força
Singular;
C ) um período de adaptação em navio, corpo de tropa ou base aérea, no desempenho
de atividade
pastoral, devendo ainda colaborar nas atividades de educação moral. Os Capelães
Militares com
estabilidade
de assegurada de acordo com o art. 50 da Lei nº 4.242, de 17 de julho de 1963,
serão incluídos
no Quadro de Capelães Militares da Ativa, no posto atual, e terão sua antiguidade
contada desde o seu
ingresso no Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas.
Armadas. Os Capelães que atualmente servem às
Forças Armadas, na qualidade de militares, poderão ser aproveitados no Quadro de
Capelães Militares da
Ativa, desde que satisfaçam às exigências dos incisos I, II e IV do art. 18 desta
Lei. Os atuais Capelães
contratados
ratados da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, de conformidade com os arts. 4º e
16 da Lei nº
5.711, de 8 de outubro de 1971, poderão ser aproveitados, a critério do respectivo
Ministro Militar e desde
que satisfaçam às exigências previstas nos incisos I, II e IV do art. 18 desta Lei.
CAPELANIA EMPRESARIAL
ESARIAL
O QUE É UM CAPELÃO EMPRESARIAL
RESARIAL?
É um homem ou mulher de Deus, treinado, capacitado, ético
que tenha o espírito de excelência, de sabedoria e conselho que vai
se relacionar com o pequeno e o grande empresário, com os
funcionários das empresas, desde o menor até o maior cargo e na
maneira como estes lidam com seus consumidores para que haja
melhor desempenho e compromisso entre produtores e
consumidores melhorando nossa sociedade.
O capelão empresarial usará a bíblia para trazer valores espirituais, para que os
princípios de todas
as partes
es sejam justos, lembrando que tudo o que é produzido e comercializado depende de
uma só fonte
fon
(vida) que só Deus pode manté-la.
la. Capelão empresarial é um agente de Deus dentro das empresas para
através da prevenção evitar crises e solucionar as já existentes,
existentes, trabalha para que a empresa alcance todos
seus alvos.
SUA POSTURA DEVERÁ SER
╠ – Postura de um CONSELHEIRO: que tem Espírito de Deus e conhecimento na área que
vai
atuar.
╠ – Postura ÉTICA: respeitando todas as idéias tanto do empregador como do
empregado,
sugerindo só na hora que for solicitado.
╠ – Postura de CONFIANÇA = FIDELIDADE: saber ouvir e aconselhar sem causar nenhum
mal
estar dentro da empresa.
╠ – Postura AMIGAVEL: trazendo paz ao ambiente de trabalho, promovendo
reconciliação entre os
que estão vivendo em inimizade.
╠ – Postura OTIMISTA: Capelão sempre terá uma palavra de vitória e superação. Ele
sempre diz
que tudo vai terminar bem. Nunca se une ao pessimista.
╠ – Postura de FÉ: cria um ambiente de dependência de Deus, para alcançar o melhor.
╠ – Postura VISUAL: sempre bem vestido, nunca usando roupas ou adereços que chamem
atenção.

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O QUE FAZ UM CAPELÃO E
EMPRESARIAL.
╠ – Um capelão empresarial não e um pregador, ele presta assistência espiritual e
emocional.
╠ – Capelão empresarial não pode impor suas próprias crenças aos outros, tem que
ter sensibilidade
para conviver com todos.
╠ – Capelão empresarial estará disponível a qualquer hora para intermediar uma
crise.
╠ – Fazer com que o empresário entenda que a maior segurança deverá es
estar em Deus: Salmos Cap.
127: Vers. 1,2
╠ – Levá-los
los a entender que toda semente vai gerar. Se plantar injustiça há seu tempo ele
colherá.
Êxodo Cap. 3: v. 7, Deuteronômio Cap. 25: vers.13 a 16, Provérbios Cap. 14: v. 31;
Tiago Cap. 5: v.4.
╠ – Fazer o empresário
resário saber que os ventos, tempestades e as crises que atingem a todos, são
circunstanciais e ajudá-los
los a recomeçar.
╠ – Ajudar no padrão de qualidade avaliando o comportamento dos empregados, em
relação a sua
satisfação em trabalhar nesta empresa reduzindo
reduzindo assim insatisfação e o stress na relação funcionário
empregador. Eclesiastes Cap. 4: v.1
╠ – levá-los
los a entender que o maior patrimônio que o homem pode ter é a sua família. Não
deixando
a empresa tomar todo seu tempo.
╠ – Criar relacionamento familiar
familia comprometido.
CURIOSIDADE
╠ – Nos Estados Unidos, o maior índice de divórcio está no meio empresarial. O que
faz o capelão
empresarial em relação aos funcionários
╠ – Promover a ética no ambiente de trabalho, encorajando ao respeito às normas de
trabalhos
trabal
estabelecidos pelas empresas, horário, segurança, produtividade, etc., para que
possam desfrutar de melhor
carreira dentro da empresa, obtendo assim boas recomendações
recomendações em caso de transferências.
╠ – Ajuda-os
os a equilibrar tempo de trabalho, vida familiar,
familiar, e vida espiritual evitando conseqüências
desastrosas.
O QUE FAZ O CAPELÃO EM RELAÇÃO ÀS EMPRESAS
╠ – Faz com que patrões e empregados entendam que as empresas são um bem comum da
sociedade. Elas são geradas por homens e mulheres de bem que investiram
conhecimento, trabalho e
finanças. São mantidas pelos trabalhadores e pela sociedade que consome todo bem
produzido. Assim
tanto o proprietário, como o trabalhador, como a sociedade de consumo, devem
entender que
qu todos
dependem um do outro.
REFERENTE À CAPELANIA EMPRESARIAL.
╠ – Campo muito grande de evangelização.
╠ – Empresários estão entre os seres humanos mais solitários mundo.
╠ – Grande índice de uso drogas.
╠ – Grande índice de divórcio.
╠ – Em sua maioria não conseguem lidar com fracasso.
╠ – Na crise extremas, muitos são levados suicídio.

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CAPELANIA CRISTÃ
O QUE É UM CAPELÃO ASSISTENCIAL?
Um capelão assistencial é um
profissional interdenominacional treinado e
capacitado para atender a sociedade como um
todo,
o, como um bom samaritano, conselheiro e
amigo de todos os feridos e machucados. Por
que utilizar um capelão para ajudar as pessoas
na comunidade?
O CAPELÃO E O ACONSELHAMENTO
Parte divina – “E repousará sobre ele o
Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e
de inteligência, e o Espírito de conselho e de
fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de
temor do Senhor” (Is 11:2). Parte humana –
“Onde não há conselho os projetos saem vãos,
mas, com a multidão de conselheiros, se confirmarão” (Pv 15:22). “Não havendo sábia
direção, o povo
cai, mas, na multidão de conselheiros, há segurança” (Pv 11:14).
“Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado
cuidado dele, não por força, mas
voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo
domínio sobre a herança
de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (I Pedro 5:2, 3).Aconselhar pode ser
definido como
proclamação do perdão dos pecados.
ecados. Para um Capelão Evangélico, o aconselhamento é, antes de tudo, a
comunicação da Palavra de Deus. No aconselhamento, o Capelão desenvolve diálogo que
visa levar a
pessoa ao rompimento com a vida nas trevas. No aconselhamento o Capelão utilizará
os princípios
bíblicos e habilidades diplomáticas para a orientação da conduta e das decisões que
a pessoa terá que
tomar. Aconselhar é a arte de ajudar a fazer ver as coisas que não podem ser
vistas. É, no entanto, no fazer
ver as coisas ocultas aos olhos dos que sofrem que está a arte de ajudar.
E a potencialidade conferida a cada um de nós por Deus e a habilidade de
discernimento em campos
obscuros. “O navegador depende de uma bussola para traçar seu curso. Por que a
bússola? Porque ela lhe
mostra o rumo. “William Flecher”
Aconselhar é como guiar um cego que sabe o que quer, mas não sabe como chegar lá.
Assim, o
papel do Capelão-conselheiro
conselheiro é ajudar alguém a chegar a algum lugar, num porto seguro, sempre à luz
da
Palavra de Deus e de um compromisso com as questões eternas. “O papel do Capelão é
semelhante a um
clínico geral, que quando não resolve o problema, encaminha para um especialista”.
Tudo é importante:
Agenda, construção, administração, mas o Aconselhamento é cura e milagre para as
pessoas. Mesmo
sabendo
bendo que diante de algumas situações teremos que reconhecer a nossa limitação,
confiamos na
suficiência da GRAÇA de Deus, que opera em nós e através de nós. Devemos seguir o
exemplo de Jesus.
O MESTRE AMADO FEZ ISSO COM:
· A mulher samaritana no poço de Jacó (João 4)
· Pedro após a ressurreição (João 21:15). Os Apóstolos por diversas vezes – João 14
e 16
· Com a mulher de fluxo de sangue e com Jairo (Marcos 5:21).
· O Mestre parou a multidão para atender apenas um ser que estava sofrendo as
angústias e as perdas
dessa vida.

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“Atender é parar as multidões dos nossos projetos, correrias, reuniões, viagens e
dar atenção a quem
precisa”.
PENSE NISSO
“Será que estamos mais ocupados que Jesus? Ou nos achamos tão importante que não dá
para parar?
E se a doença chegar?
hegar? E a morte?” Por que negligenciamos o Aconselhamento Individualizado? Creio
que
nós não valorizamos muito o aconselhamento individualizado, porque nós não
recorremos a este
expediente quando precisamos. Mas todos nós precisamos de aconselhamento, somos
som pessoas que
passamos pelas mais diversas situações. Assim findamos por achar que cada um deve
fazer o mesmo.
Muitas pessoas também evitam serem aconselhadas pelo medo de se expor, aliada ao
grande temor de ter
sua vida exposta, pela falta de ética de quem
quem vai aconselhar. Porque não sabemos ouvir, não fomos
treinados para isso.
“À S VEZES, A SOLUÇÃO ESTÁ MAIS NO OUVIR DO QUE NO FALAR”.
AS PESSOAS NECESSITAM SEREM OUVIDAS POR DOIS
DO MOTIVOS:
A ) Neste mundo elas são um número: RG, CPF, Empresa, Escola, Esta
Estatísticas. Não podemos
continuar sendo um número no rol de membros ou um valor no rol de dizimistas. É uma
questão mais
sociológica do que espiritual. David Cho escreveu: “As pessoas neste mundo são um
número. Quando
vem à igreja querem se sentir gente” (irmão).
(ir
B) Vivemos numa época em que as vozes deste mundo nos sufocam, confundem a mente,
abalam a
alma, embrutecem o espírito, cauterizam a consciência. Pai, filho, marido, esposa,
empregado, patrão,
professor, televisão, rádio, político, internet, ruídos dos
dos carros, igreja, pastor, liderança, tele-evangelistas
tele

Todo mundo está falando. Mas quem está pronto a escutar? Deus? Sim. Mas através de
quem? Do
Capelão preparado, fiel a Deus, maduro (a). Se não podemos ou não sabemos,
permitamos ao menos que
outros o façam, o bem de pessoas feridas.
RECOMENDAÇÕES GERAIS NO ACONSELHAMENTO
 Ouça o suficiente antes de tecer qualquer comentário, conselho ou parecer; não se
precipite.
Procure a raiz do problema. Faça perguntas adequadas.
 Incentive-o (a) a falar, deixe-o
deixe o (a) à vontade e seguro (a) para colocar para fora aquilo que o (a)
está sufocando. Divida o assunto em partes (família, trabalho, coração, finanças,
relacionamentos); faça
um mapeamento e defina prioridades.
 Não deixe a espiritualidade em segundo plano, ore e use a Bíblia.
 Cultive a credibilidade moral, espiritual e emocional. Você está sendo observado.
 Seja sensível, porém não se entregue aos sentimentos alheios.
 Veja no aconselhando um ser em potencial para mudar e ser abençoado por Deus. Não
o evite.
 Utilize de diversas ferramentas para extrair informações (perguntas, cartas,
inventário, família,
comportamento), mas nunca recorra a fofocas. Quem trás também leva, isso pode
colocar tudo a perder.
 Planeje a melhor estratégia. Exemplo: At
Atender
ender o casal em separado, depois juntos, falar com os
pais depois com os filhos etc.
 Seja humilde para reconhecer as suas limitações e tentações. Trabalhe em
parceria. Exemplo:
Aconselhamento Pastoral x Psicoterapia, Serviço Social, Advocacia, Medicina, até
mesmo outros
conselheiros espirituais etc. Seja ético com as pessoas que você atender. Não use
isso como forma de
proselitismo. Cuidado em compartilhar experiências particulares. Sua vida e
intimidades podem ficar na
“boca do povo”.

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LEMBRE-SE:
Aconselhar
elhar é diferente de ordenar! Nunca decida por ninguém, e quando emitir uma opinião
ou
parecer, faça com segurança, não se deve brincar com a vida ou sentimento alheio.
alheio
CONCLUSÃO
O exercício da Capelania Evangélica não deve ser feito de qualquer maneira e por
qualquer pessoa.
Aconselhamento é um instrumento poderoso, uma ferramenta substancial para desfazer
os NÓS na vida
das pessoas. O Capelão Evangélico NÃO PODE OPTAR entre aconselhar e não aconselhar,
mas pode sim
preparar-se
se para aconselhar bem ou então
entã fazê-lo de maneira despreparada! O desafio é grande, mas não
intransponível. Com a graça de Deus aliada à busca do preparo bíblico, teológico e
técnico, poderemos
servir a Deus, oferecendo um aconselhamento com qualidade aos que nos procurarem.
ONDE SE PODE EXERCER A CAPELANIA
ESCOLAS
PRESÍDIOS
HOSPITAIS
QUARTÉIS MILITARES
CEMITÉRIOS
SINDICATOS
EMPRESAS
CLUBES
CRECHES
CONDOMÍNIOS
INSTITUIÇÕES PÚBLICAS (C ÂMARA, PREFEITURA...).
CAPELANIA MILITAR

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INTRODUÇÃO:
Código de Ética
Ele define os princípios que devem orientar
ori
o trabalho e as relações do Capelão Cristão e, também
quanto à conduta ética que cada Capelão formado deve adotarr para elevação da
qualidade dos
d trabalhos e
serviços na obra de Deus participando
participa
na construção da sociedade brasileira.
ileira. Assim, este código explicita
o que consideramos ético em nossas ações e postura com quem nos relacionamos. Para
o Capelão Cristão
é um desafio e uma meta que buscamos, através do trabalho, da determinação e da
conduta ética no
desempenho de seu serviço.
ÍNDICE:
1. ABRANGÊNCIA;
2. PRINCÍPIOS GERAIS;
3. RELACIONAMENTOS;
4. CONDUTA ;
5. RESPONSABILIDADES
SPONSABILIDADES COM DOS E COM OS CAPELÃES ;
6. CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA .
1. ABRANGÊNCIA:
Este código de ética objetiva ser uma referência formal qu
que se aplica a todos os Capelães Cristãos,
dos quais se espera uma conduta pessoal e profissional uniforme, de forma a tornar-
se
tornar
um padrão de
relacionamento interno e com os diversos segmentos da sociedade á que presta um
serviço voluntário.
voluntário

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2. PRINCÍPIOS GERAIS:
O Capelão Cristão é responsável e tem suas ações sustentadas pelos seguintes
princípios:
 RESPEITO :

Como base de todos os nossos relacionamentos. Trabalhamos em equipe sustentada pelo


respeito
recíproco e consideração, que inspiram a harmonia e a comunicação. Respeitamos as
diferenças
individuais, seja de sexo, idade, raça, religião, nacionalidade, incapacidade
física, classe social ou
econômica e formação profissional;
 HONESTIDADE E INTEGRIDADE:

Consideramos esses valores essenciais em qualquer relacionamento. Trabalhamos de


acordo com a
Constituição Federal, gestionando nossos serviços sempre pautados na lei e na
ética;
 HUMILDADE E CORAGEM :

Enfrentamos assim nossos desafios, sempre visando à busca de Ministrar a Fé,


alinhada com nossos
princípios
ios e valores essenciais. A Fé é um Dom de Deus;
 RESPONSABILIDADE:

Na construção e preservação de nosso chamado para socorrer aqueles que precisam de


conforto e
amparo moral, espiritual e emocional, bem como prezando ao bom nome da Capelania
Cristã que é
patrimônio de todos quantos amam a Cristo e de nossa imagem como fieis servos de
Deus,
Deus bem como no
uso racional dos recursos sociais e na preservação da vida,, com base no conceito
de desenvolvimento
Tecnológico Social;
 TRANSPARÊNCIA :

A gestão da Capelania
ia deve ser realizada de forma a garantir a transparência das informações,
visando assegurar a confiança e a tranqüilidade esperadas. Agimos com prontidão e
firmeza na busca de
soluções que possam minimizar dúvidas, corrigir reveses, riscos e desvios, de
fforma a garantir um clima
de confiança mútua entre aqueles que prestamos amparo em conjunto com sua família e
instituição;
instituição
 E XCELÊNCIA E DESENVOLVIMENTO :

Nós, como Capelães, sempre devemos estar a serviço da causa do amado Mestre e sem
ter em mente
fins lucrativos e que atuamos na sociedade, visando o desenvolvimento contínuo e a
satisfação de nossos
assistidos sem almejar trocas financeiras;
financeiras
 COMPROMISSO COM A QUALIDADE:

Expresso através da integridade bem como através da busca incansável da melhoria da


qualidade
q
de
vida social de nossos colaboradores e de todos com os quais mantemos
relacionamento.
3. RELACIONAMENTOS:
COM ASSISTIDOS:
Tendo como foco de suas operações os assistidos, todos os Capelães Cristãos
Formados devem:
 Ser receptivos às opiniões diversas
diversas e as considerar para a melhoria contínua da assistência dos
serviços oferecidos em nossas Unidades (Câmaras Psicossociais, CPs) operacionais,
obedecendo aos
processos padronizados Paraeclesiásticos conforme Procedimentos Cristãos Bíblicos;
 Atender os assistidos com cortesia e eficiência, oferecendo informações claras,
precisas e
transparentes.

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CAPELANIA CRISTÃ
O

assistido deve obter respostas, mesmo que negativas, às suas solicitações, de forma
adequada e
conveniente. As respostas negativas, quando houverem,
houverem, devem ser acompanhadas de alternativas que
viabilizem a satisfação do assistido;
 Observar os mais elevados padrões de honestidade e integridade em todos os
assistidos e
colaboradores, evitando sempre que sua conduta possa parecer imprópria;
 O compromisso com a satisfação de nossos assistidos e com o cumprimento dos
deveres
capelânicos no respeito aos seus direitos e na busca por soluções que atendam a
seus interesses, sempre
em consonância com os objetivos de levar a Fé com Amor.
COM OS COLEGAS:
O relacionamento
ionamento com os colegas deve basear-se
basear
na comunicação ― precisa, transparente e
oportuna ― de informações que lhes permitam acompanhar as atividades e a
performance da Capelania
C
Cristã,, bem como na busca por resultados que tragam impactos positivos no val
valor Bíblico.
COM IGREJAS:
O Capelão Cristão deve adota
a
um Programa de Avaliação, Desenvolvimento e Qualificação das
pessoas que visa auxiliar na atividade capelanar de diversas igrejas
igrejas de forma a dar preferência á:
 As Igrejas que buscam a melhoria contínua da qualidade no decorrer do
relacionamento, com
Visão de Reino e não de império;
 As Igrejas e outras Instituições que adotem práticas de gestão que respeitem a
dignidade humana e
preservem o ambiente social.
COM A COMUNIDADE:
Cabe a todo Capelão Cristão perante os membros de uma comunidade, agir conforme os
preceitos
éticos, sem preconceitos ou privilégios de qualquer ordem.
 Respeitar os valores culturais e reconhecer a importância das comunidades em
geral, para o
sucesso da Capelania Cristã;
 Temos como compromisso assegurar o respeito pela dignidade humana em nossa
estratégia de
relações públicas, não admitindo a divulgação de informações enganosas ou
difamatórias em nossa
atuação social.
COM OS RELIGIOSOS:
O Capelão Cristão deve manter
mant em elevada consideração as organizações que pautam sua atuação
em valores éticos.
4. CONDUTA :
Espera-se dos Capelães:
 Atuar sempre em defesa dos melhores interesses do
d assistido,, mantendo sob sigilo informações e
negócios estratégicos da Confederação;
 Exercer
ercer suas atribuições com eficácia, eliminando situações que levem a ações
indevidas;
Reconhecer honestamente os erros cometidos;
 Questionar as orientações contrárias aos princípios e valores;
 Apresentar críticas construtivas e sugestões visando aprimorar a qualidade do
trabalho;
 Agir de forma cortês, e com atenção à todas as pessoas com que se relacionam,
respeitando a
capacitação de cada um;
 Respeitar a hierarquia, porém informar imediatamente à diretoria qualquer
comportamento
irregular, desde que devidamente
amente fundamentado e escrito;

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p.73
CAPELANIA CRISTÃ
 Considerar

as críticas construtivas, feitas às claras e através dos canais adequados, como uma
demonstração de lealdade aos seus colegas Capelães;
 Procurar os colegas a fim de obter os meios para superar suas limitações, quando
se considerarem
não capacitados para executar alguma tarefa;
 Quando no papel de gestor de pessoas, ter em mente que seus liderados o tomarão
com exemplo.
Suas ações, assim, devem constituir modelo da conduta da sua equipe;
 A imagem de
e Cristo, divulgada
divulg
pela Capelania é o seu maior patrimônio e deve ser construída e
preservada a cada dia, por todos os Capelães Formados
Fo
s e Colaboradores. Qualquer ação ou atitude,
individual ou coletiva, que vier a prejudicar esta imagem é considerada falta grave
conforme a Bíblia;
 Os Capelães devem ter o compromisso
comp
de zelar pelos valores éticos,, de manter postura compatível
com essa imagem e esses valores e de atuar em defesa dos interesses dos assistidos.
A busca pelo
desenvolvimento do Curso de Capelania
apelania deve se dar com
om base nesses princípios, com a confiança de que
nossas ações são guiadas pelos mais elevados padrões éticos e de respeito à
legalidade.
5. RESPONSABILIDADES DOS CAPELÃES CRISTÃOS:
 Ser exemplo de conduta ética para sua equipe; Ler, compreender, cumprir e fazer
cumprir o
Código de Ética;
 Divulgá-lo
lo para sua equipe e certificar-se
certificar se de sua leitura e compreensão; Orientar os colaboradores
sobre ações ou situações que representem eventuais dúvidas ou dilemas éticos;
 Ser exemplo de conduta ética para seus colegas;
colegas; Ler, compreender e cumprir o Código de Ética;
 Adotar comportamento e postura ética para que não haja qualquer dúvida quanto à
sua conduta;
6. CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA :
Em caso de dúvidas sobre qual deve ser a conduta correta a adotar, procure ajuda de
forma sincera e
transparente. Este Código de Ética reflete os valores e a cultura ddo Capelão
Cristão e o seu cumprimento
revela o compromisso e transparência em todas as nossas ações no trabalho.
PERORAÇÃO: Ademais a Capelania vem ganhando muita forçaa nestes últimos anos.
QUEM PODE FAZER ESTE CURSO
. PASTORES E ESPOSAS
.M ISSIONÁRIOS
. EVANGELISTAS
. PRESBÍTEROS
. DIÁCONOS
. LÍDERES DE FORMA GERALL
. INTRODUÇÃO A CAPELANIA
. C APELANIA HOSPITALAR
. C APELANIA PRISIONAL
. C APELANIA ASSISTENCIAL
. C APELANIA MILITAR
. C APELANIA ESCOLAR
. C APELANIA COMUNITÁRIA
. C APELANIA EMPRESARIAL
. ACONSELHAMENTO
. C APELANIA DO MEIO AMBIENTE

M EMBRO FILIADO Á
OTPB - O RDEM DOS TEÓLOGOS E P ASTORES DO BRASIL
CPB – C ONSELHO DE PASTORES DO B RASIL

LEMBRE-SE: “O SÁBIO, É AQUELE QUE SABE QUE


QU PRECISA SABER; PARA DESCOBRIR QUE NADA
N
SABE”
CPL. BP. CARLOS ANTONIO SANTOS DE NOVAIS

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CAPELANIA CRISTÃ
APRESENTAÇÃO

ESTA APOSTILA CONTÉM 03 DISCIPLINAS DO CURSO DE CAPELANIA CRISTÃ DO INSTITUTO


EDUCACIONAL DE
TEOLOGIA EVANGÉLICA NOS MÓDULOS POR EXTENSÃO
EXTE
, CORRESPONDÊNCIA E DIGITAL D ISTANCE LEARNING (EAD).
O IETEV - INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA TEM POR OBJETIVO, OFERECER
FORMAÇÃO
BÁSICA, MÉDIO, BACHAREL, E OUTROS CURSOS EM TEOLOGIA AOS EVANGÉLICOS,
PRINCIPALMENTE ÁQUELES
ÁQUEL QUE NÃO
PODEM, POR MOTIVOS DIVERSOS, FREQÜENTAR UM CURSO REGULAR DE TEOLOGIA. AS APOSTILAS
DESTE CURSO
CU
SÃO
ELABORADAS COM PROFUNDA
UNDA BASE BÍBLICA, SENDO PESQUISADAS DIVERSAS
VERSAS OBRAS SELECIONADAS
SELECIO
DE TEÓLOGOS
RENOMADOS E DE GRANDE
E ACEITAÇÃO PELO PÚBLICO
PÚB
EVANGÉLICA, SEMINÁRIOS E FACULDAD
FACULDADES DE TEOLOGIA.
O CURSO DE CAPELANIA CRISTÃ TEM A DURAÇÃO DE CARGA HORÁRIA DE 40 H/A E ABRANGEM AS
SEGUINTES
MATÉRIAS TEOLÓGICAS: HOSPITALAR, PRISIONAL E ESCOLAR, PODENDO O ALUNO FAZER
FAZE ATÉ OS TRÊS MÓDULOS
NO MÊS, SE ASSIM DESEJAR.

DISCIPLINA I - CAPELANIA HOSPITALAR


O QUE É CAPELANIA
O QUE FAZ UM CAPELÃO
DIREITO À ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
O VISITADOR , SUA FUNÇÃO E SUAS AT
ATIVIDADES
O QUE DEVE E NÃO DEVE FAZER UM CAPELÃO
VISITA, SUAS REGRAS E SUA PR
PRÁTICA
DISCIPLINA III – CAPELANIA PRISIONAL
O CUIDADO COM A FAMÍLIA
A DO PACIENTE
PRISÕES NO BRASIL
OS BENEFÍCIOS: AO PACIENTE E SUA FAMÍLIA
FA
, AO DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO
PENITENC
NACIONAL
HOSPITAL E A COMUNIDADE
VISITANDO OS PRESOS
DIRETRIZES PARA RELACIONAR
IONAR -SE COM OS PRESOS
DISCIPLINA II – CAPELANIA ESCOLAR
EVITANDO UM ESQUEMA
O QUE É CAPELANIA ESCOLAR
DIRETRIZES PARA A VISITA
ITA
AÇÃO PASTORAL
COMO CONTATAR A FAMÍLIA
FAMÍL DE UM PRESO
MISSÃO DA CAPELANIA ESCOLAR
TIPOLOGIA INSTITUCIONAL
AL E DO PRESO
SEGREDO DO SUCESSO DA CAPELANIA ESCOLAR CÓDIGOS DE VESTES E DEE SEGURANÇA
CÓDIGO DE ÉTICA DO CAPELÃO
PELÃO ESCOLAR
SOBREVIVENDO AO INCIDENTE
ENTE DE TORNAR-SE UM REFÉM

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