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Centro de Educação Profissional

Escola de Música de Brasília

Percepção e Estruturação Musical 1

Profs: Simone Lacorte


e Marcos Bassul
(Revisão 06.2011)

Secretaria de Educação do DF
Centro de Educação Profissional Escola de Música de Brasília
Escola de Música de Brasília
Supervisão de Cursos Básico e Técnico Juvenil e Adulto
P Profº Marcos Bassul e Profª Simone Lacorte - 2ª Revisão
CEP EMB

Diretor- Gerente do CEP-EMB


Profº Ataíde Matos

Vice-diretora do CEP-EMB
ProfªLúcia Helena

Coordenador dos Cursos Básico e Técnico Juvenil e Adulto


Profº Isabela Sekeff

Coordenação de Matérias Teóricas

Profº Marcos Bassul e Profª Simone Lacorte


Produção de Áudio e Texto

4ª Revisão
06/2011

Sumário0

Prefácio

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ÍNDICE

PREFÁCIO .......................................................................... 4
INTRODUÇÃO.................................................................... 5

1. PULSAÇÃO................................................................... 7
2. SOM............................................................................... 8
3. ALTURA....................................................................... 8
4. INTENSIDADE............................................................. 9

 EXERCÍCIOS I............................................ 10

5. CONHECENDO TODAS AS NOTAS......................... 11

6.1. Escrita musical 12


6.1.1 - Pentagrama ou pauta musical............ 13
6.1.2 – Claves................................................ 13
6.2. Linhas e espaços suplementares......................., 14
6.3. Notas no pentagrama e no teclado.................... 15
6.4. Escalas .............................................................. 16

6. REGRAS DE GRAFIA MUSICAL - parte I................. 17

 EXERCÍCIOS II........................................... 19

7. DURAÇÃO..................................................................... 24

8.1 Ritmo.................................................................. 24
8.2. Compasso........................................................... 25
8.3 Valores............................................................... 26
8.4 Ligaduras............................................................ 27
8.5 Ponto de Aumento.............................................. 27

8. REGRAS DE GRAFIA MUSICAL – parte II............... 28

 EXERCÍCIOS III.......................................... 31

9. TOM E SEMITOM......................................................... 35
10. ALTERAÇÕES.............................................................. 35

 EXERCÍCIOS IV......................................... 37

11. REGRAS DE GRAFIA MUSICAL – parte III............. 40

 EXERCÍCIOS FINAIS................................. 41

DISCOGRAFIA................................................................... 47
BIBLIOGRAFIA.................................................................. 49

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Prefácio

Este Caderno de Música foi elaborado para servir de apoio ao aluno de


Percepção e Estruturação Musical 1 – PEM 1 – da Escola de Música de Brasília e está
vinculado ao conteúdo programático da ementa do curso, conforme listado abaixo:

a) propriedades do som (altura, duração, timbre e intensidade);


b) notas e figuras;
c) claves de Sol, Dó e Fá;
d) escala musical (noção básica);
e) transcrição de claves;
f) ligadura de prolongamento e ponto de aumento;
g) pulso, métrica;
h) compassos simples com aplicação completa do quadro de valores;
i) Unidades de Tempo e de Compasso;
j) transcrição métrica;
k) alterações

O cd que acompanha a apostila oferece exemplos relacionados ao conteúdo


e, em alguns casos, vai além - algumas faixas trazem conteúdos que não fazem mais parte
do nível 1 mas preferimos mantê-las porque não vão prejudicar em nada, ao contrário,
podem contribuir com o conhecimento do aluno.

Este material é complementar às aulas e não se sustenta sozinho, motivo pelo


qual, o aluno que tiver interesse em se aprofundar nos conteúdos poderá encontrar na
bibliografia, ao final da apostila, referências para suas dúvidas e expectativas.

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Introdução

O aprendizado musical, ao contrário do que a grande maioria pensa, não é


prerrogativa de sujeitos “iluminados” que nasceram com o “dom” de cantar ou tocar. Essa
questão do “dom”, inclusive, vem sendo discutida já há algum tempo e o que se tem de
mais concreto é que a crença na sua validade é o primeiro empecilho para o pretendente a
estudante de música. Considerações do tipo “eu não dou para isso”, “não tenho o dom”,
“sou desafinado”, “não tenho voz” e outras muitas que ouvimos por aí se constituem na
primeira e mais poderosa barreira para o desenvolvimento musical. Junte a isso a
incompreensão que se vê em muitos lares, do tipo “música não dá dinheiro” ou “música é
coisa de vagabundo” e você terá a receita ideal para nunca aprender música.

Sabemos, é claro, que a música tem fortes ligações com reações pessoais do tipo
intuição melódica, expressividade, sentido rítmico, pulsação, percepção auditiva e outras
que estão ligadas ao tipo de ambiente em que vive o cidadão, ou seja, se no seu conjunto, o
ambiente é favorável ou não ao desenvolvimento dessas características, pois as mesmas
são inerentes a todo o ser humano. Se lêssemos música desde a infância na mesma
proporção em que lemos livros leríamos uma partitura musical com a mesma facilidade
com que lemos uma frase escrita. Se tivéssemos desde a infância instrumentos a nossa
disposição para experimentarmos e descobrirmos, poderíamos criar músicas com a mesma
fluência que temos ao construir uma frase verbal. Portanto, a não ser que você tenha algum
problema fisiológico ou psicológico que o impeça de cantar ou tocar um instrumento, você
pode aprendê-lo.

As discussões a respeito do que foi dito acima ainda vão durar muito porque
envolvem processos internos que se manifestam a grandes profundidades, os quais a
psicologia musical vem tentando alcançar. De concreto, o que vale para nós é o seguinte: a
música pode ser aprendida sim. Estude, discipline-se, envolva-se, pesquise, pergunte,
improvise, faça acontecer! Essa é a realidade concreta de toda a cultura humana.

O material que você agora tem em mãos foi elaborado com a intenção de guiá-lo
nesse envolvimento, de forma tranqüila e efetiva, propiciando a você um farto repertório
para treinamento nas diversas áreas que constituem a Linguagem Musical e que servirá
como base para o seu estudo instrumental.

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A variedade de possibilidades de expressão musical reflete-se nas diversas
vivências musicais dos professores, o que leva a uma infinidade de processos pedagógicos
diferentes utilizados em sala de aula. A organização de parte desse material, cedido por
alguns professores, feita com base no acompanhamento do conteúdo da Escola, resultou
nesse compêndio e é um material valioso para você que está disposto a aprender música.
Esperamos que você o considere com o mesmo carinho que tivemos ao elaborá-lo e que
faça dele o seu guia para o aprendizado musical.

Finalmente, gostaria de ressaltar o fato de que a música é bem maior do que a teoria
que você vai estudar, que é referência para a música do Ocidente, mas não para a de todos
os povos do Planeta. Outras culturas têm outras referências musicais que tornam suas
músicas bem diferenciadas das que estamos acostumados a ouvir e para as quais a nossa
teoria não tem o mesmo sentido sentido. É a grandeza e universalidade da música que se
manifesta em todo lugar!

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1. PULSAÇÃO
CD1/Faixa 1

e Batimento regular e constante, intrínseco à música.


e Aquela “levada” que permite a você acompanhar uma
música batendo palmas.
e É importante observar que em estilos musicais
contemporâneos do ocidente, ou mesmo em estilos
tradicionais de outros povos, ouvimos músicas sem essa
referência regular da pulsação.

1. Escute os exemplos da faixa 1 do CD 1 e descreva algumas características dos


trechos musicais. Procure sentir e executar suas pulsações:

1.

2.

2. Agora, escute algumas músicas de sua preferência e perceba as diferenças e


semelhanças entre elas. Escreva em uma folha a parte.

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3. SOM
CD1/Faixa 2

O som é produzido através da vibração de um corpo elástico. Essa vibração se


transfere ao meio circundante - que deve ser um meio material como o ar, a água, a parede
etc. - que, vibrando numa reação em cadeia na mesma frequência, levam-na até nossos
corpos. O tímpano (membrana de entrada do ouvido) ao vibrar também, transmite essa
vibração para o ouvido interno e dali ela se propaga até se transformar em impulso elétrico
e ser levada como informação ao cérebro. Ou seja, o som é resultado da percepção do
fenômeno físico vibratório. Os instrumentos musicais são objetos produtores de vibração,
fazedores de sons, belos sons!

3 - ALTURA
CD1/Faixa 3

Altura ou freqüência é a medida da velocidade de vibração que produz o som.


Gradua-se do grave ao agudo, ou do baixo ao alto, sendo que quanto maior a velocidade
de vibração, maior a freqüência, maior a altura. Os nomes das notas representam as
diferentes alturas.
Os sons que conseguimos perceber e cujas frequências podemos medir são
chamados sons musicais e geralmente são produzidos por instrumentos musicais. Outros
sons, que se mostram indefinidos e que não nos permitem identificar suas alturas, como o
som de um cano de descarga de um carro, por exemplo, são ruídos e hoje também são
usados para fazer música.
Procure exemplos de ruídos e outros sons (não produzidos por instrumentos
musicais) que são utilizados em música. Escreva em uma folha a parte.

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Conhecendo as primeiras notas

SOL SOL

FÁ FÁ
MI MI

RÉ RÉ

DÓ DÓ

4. TIMBRE
CD1/Faixa 4

O timbre, resultado de características de produção do som e de construção dos


instrumentos, é a propriedade que nos permite diferenciar os sons dos diversos
instrumentos.

Escute alguns exemplos na faixa 4 e tente identificar se os instrumentos que você


ouve são batidos ou percutidos, soprados, pinçados, friccionados, ou eletrificados.

1_____________________________________________________
2_____________________________________________________
3_____________________________________________________
4_____________________________________________________
5_____________________________________________________

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5. INTENSIDADE
CD/1Faixa 5

A intensidade do som é resultado da força aplicada na fonte sonora. Quanto maior a


força, maior a intensidade. Sua medida é o volume e graduamos de fraco a forte. A
variação de intensidade durante um trecho musical é chamada dinâmica musical. A
dinâmica musical é um dos mais poderosos recursos expressivos que tem o músico a sua
disposição. Empresta profundidade à música e serve de guia para a construção e o reforço
de percursos fraseológicos. Uma maior intensidade é produzida aplicando-se maior força
na produção do som, seja ao tocar uma corda, uma membrana ou soprar uma flauta e é no
estudo de seu instrumento que você vai praticar a dinâmica.
Escute novamente os exemplos da faixa 2 do CD 1 e tente descobrir, em cada um,
que tipos de instrumentos estão tocando (cordas, sopros, percussão, elétricos ou outros). Se
você não souber como se referir ao instrumento desenhe como você acha que ele se
parece!!!!

1_____________________________________________________

2_____________________________________________________

3_____________________________________________________

4_____________________________________________________

5_____________________________________________________

6______________________________________________

Agora, escute algumas músicas de sua preferência e perceba os instrumentos que


estão sendo usados e que lhe despertem maior atenção e/ou interesse. Escreva abaixo ou
em uma folha a parte.

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EXERCÍCIOS I

1. Ouça as notas tocadas pelo professor e escreva o que ouvir (dó, ré, mi, fá, sol)

a)

b)

c)

Desafio

2. Agora volte aos exercícios acima e cante as notas acompanhando com mão o
movimento de subida e descida das alturas.

3. Coloque a seta indicando o movimento das notas ( ) para ascendente, e


( ) para descendente:

Dó - Ré - MI ( ) Ré - Mi - Fá ( )

Mi - Fá- Sol ( ) Dó - Ré ( )

Fá - M i- Ré ( ) Ré - Dó ( )

Mi - Fá - Sol ( ) Sol - Fá ( )

Sol - Fá - Mi ( ) Mi - Fá ( )

Mi - Ré - Dó ( ) Ré - Dó ( )

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6. CONHECENDO TODAS AS NOTAS

As notas musicais são dó, ré, mi, fá, sol, lá, si e representam as diferentes
vibrações (alturas). Respeitam sempre essa ordem e são numeradas em graus que vão de I
(dó) a VII (si). Por exemplo, a nota ré tem uma freqüência maior do que a da nota dó e
menor do que a da nota mi. A ordem segue do mais grave ao mais agudo.

Curiosidade: As notas “dó, ré, mi, fá sol,


lá si” estão localizadas nas teclas
brancas do teclado. Pergunte ao seu
professor e experimente tocar!

TOCAR:

• Toque o arpejo (graus I, III e V) de ‘Dó Maior’ (notas dó, mi, sol) no seu instrumento ou no
teclado do piano.
• Tente ‘tirar de ouvido’ melodias conhecidas.

IMPROVISAR:

• Improvise em cima dos arpejos. Brinque com as notas!!!!!!!!

COMPOR:

• Escreva da maneira que você quiser alguma melodia, alternando notas consecutivas da escala e
arpejos. Toque ou cante para o seu professor ou colega!!!!

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6.1. Escrita musical

6.1.1 - Pentagrama ou pauta musical

6.1.2 – Claves

Do latim: chave. É um sinal colocado no início da pauta que indica uma nota
referencial. Desta maneira, a clave dá seu nome às notas escritas em sua linha nomeando
também as demais notas. O uso das claves tem como objetivo principal situar as várias
tessituras instrumentais o mais possível dentro do pentagrama, evitando o uso excessivo de
linhas suplementares.

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6.2 - Linhas e espaços suplementares

A pauta musical tem mais de cinco linhas, tem quantas for preciso. Cinco ficam
aparentes, por isso o nome pentagrama, mas outras podem ser usadas. São chamadas
linhas suplementares, o mesmo se aplicando aos espaços suplementares.

LINHAS E ESPAÇOS SUPLEMENTARES SUPERIORES

LINHAS E ESPAÇOS SUPLEMENTARES INFERIORES

Observe a mesma escala de Dó maior escrita nas três claves:

dó3 ré3 mi3 fá3 sol3 lá3 si3 dó4

e A clave de Sol é própria para grafar as notas agudas (violino, flauta, oboé etc.)
e A clave de Dó na terceira linha é chamada de Clave de viola e encontra-se em
partituras para viola, trombone alto e oboé da Caccia etc. A clave de Dó na 4ª linha é
atualmente usada para grafar as notas médio-agudas do violoncelo, fagote, trombone e
ocasionalmente as notas agudas do contrabaixo.
e A clave de Fá é indicada para as notas graves (violoncelo, contrabaixo, fagote,
trombone etc.)

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6.3. Notas no pentagrama e no teclado

Observe agora as notas no pentagrama e sua localização no teclado do piano:

C D E F G A B C D E F G A B C
dó2 ré mi fá sol lá si dó3 ré mi fá sol lá si dó4

O “dó central” (dó 3) localiza-se


próximo à fechadura do piano.

Como você observou acima as notas musicais podem ser indicadas através dos
monossílabos dó, ré, mi, fá, sol, lá, si ou através de letras correspondentes C, D, E, F, G,
A, B, sendo mais usadas essas letras para indicações de acordes, como verão mais adiante
no seu curso de música. Esta sequência de notas forma uma escala que do latim (scala)
significa escada.

C
B B

A A

G G

F F
E
E
D D

C C

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6.4. Escalas

Escala – é uma sucessão ascendente e descendente de notas diferentes consecutivas


compreendidas no limite de uma oitava (quando a primeira nota da escala se repete na
sequência).

As escalas são classificadas quanto ao número de notas:

a) pentatônica – 5 notas
b) hexacordal – 6 notas
c) heptatônica – 7 notas
d) artificial ou cromática – 12 notas

No seu nível de teoria, você irá utilizar dois tipos de escala:

Escala de Dó Maior (heptatônica)

Escala pentatônica de Dó (modo maior)

OBS

- A escala pentatônica é uma das escalas mais antigas (± 2000 a.C) e é também conhecida
por escala Chinesa. Encontra-se frequentemente em músicas folclóricas chinesas,
japonesas, escocesas, irlandesas etc.

Pergunta:

Se compararmos a escala pentatônica com a escala diatônica de mesmo nome e tipo


qual a diferença?

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7. REGRAS DE GRAFIA MUSICAL - parte I

colchete
haste (bandeirola)

cabeça

Cabeça da nota:

A cabeça da nota pode ser redonda , oval inclinada ou oval horizontal . A


música manuscrita prefere a redonda, a música impressa prefere a oval horizontal
(LACERDA, 1974).

Atenção: A cabeça da nota deve ser escrita com clareza no pentagrama:

Clave

As claves de sol e de fá têm formato único. Por isso deve-se tomar cuidado em
situá-las corretamente no pentagrama, iniciando o desenho da clave de sol na 2ª linha
(onde se encontra a nota sol3) e da clave de fá na 4ª linha (onde se encontra a nota fá2)

A clave deve enquadrar-se no pentagrama:

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Os dois pontos da clave de fá são remanescentes dos traços horizontais da letra F.
Assim, existem somente na clave de fá e não nas de sol e dó

Os dois pontos da clave de fá ficam onde se escreve a nota fá

A clave não é escrita só no início da música – é escrita no início de cada


pentagrama.

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EXERCÍCIOS II

1. Escreva o nome das notas nas claves de sol e fá:

2. Escreva o nome das notas na pauta dupla (claves de sol e fá):

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3. Coloque nome nas notas (aproveite e observe os diferentes instrumentos e as
claves que usam em sua escrita)

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4. Copie as notas do pentagrama abaixo. Capriche!!!

5. Agora treine a escrita das claves de sol, fá e dó!!!

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6. Escreva as notas pedidas conforme exemplo abaixo (não repetir notas de mesmo
nome na mesma altura)

Clave de sol

Clave de fá

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7. Agora leia em voz alta as seguintes seqüências de notas “NÂO ESCREVA!”
(observação: só passe para o outro exercício se o anterior estiver fluente!)

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8. DURAÇÃO
CD1/ Faixa 6

O músico escolhe ou interpreta a duração das notas e produz a parada do som através
da parada das vibrações no corpo sonoro, gerando silêncio ou atacando novamente a
mesma nota ou outra. Ao escrever sua música, utiliza figuras para indicar as proporções de
tempo que quer que cada nota soe. O pulso, que aprendemos no início, é a referência
básica sobre a qual todas as proporções de tempo são calculadas. Portanto, é muito
importante que o músico tenha facilidade na percepção dos pulsos das músicas, o que não é
tão difícil. Quanto tiver dificuldade, imagine-se dançando e batendo palmas e seu corpo te
dará a resposta. Ele sabe! É bom nisso!

8.1 Ritmo

A distribuição das proporções rítmicas, escritas através das figuras musicais,


associada à Métrica, ou seja, à distribuição das acentuações, produz o ritmo musical. Os
pulsos são separados em função de acentuações (maior volume) em determinados pontos, o
que diferencia tipos de músicas diferentes. Essa diferença de volume é muito sutil e para
perceber a métrica é preciso sentir os apoios e, mais uma vez, o seu corpo é o melhor
professor, já que, você dança há muito tempo mesmo sem estudar música e ele nunca erra.
Ás vezes pode pisar o pé de alguém, mas logo aprende......

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8.2. Compasso

Você percebeu nos exercícios anteriores que as músicas têm métricas diferentes.
Assim, dependendo do pulso, da métrica e do ritmo, teremos diferentes fórmulas de
compasso. Compasso é a divisão de um trecho musical em séries regulares de tempos, ou
seja, baseado na Métrica. Os compassos são separados por barras verticais. A barra dupla
indica final de seção, trecho ou final da música. Observe os seguintes padrões:

f= forte p = piano (fraco) F = meio forte

É importante destacar que estas fórmulas não são fixas. O compositor pode alterar a
acentuação da sua música quando necessário.

Observe nos exemplos acima que logo após a clave há dois números. Estes dois
números sobrepostos são a fórmula de compasso. O número superior indica a Métrica, ou
seja, o número de tempos por compasso, e o número inferior indica a Unidade de Tempo
(UT), ou seja a figura escolhida para representar cada tempo do compasso. A Unidade de
Compasso (UC) é a figura que preenche um compasso inteiro.

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8.3 Valores
Você percebeu certamente que existem sons longos e curtos, junto com trechos de
silêncio. Na partitura musical esses valores são representados por diferentes figuras de som
e de silêncio (pausa). Abaixo, um quadro mostrando como elas se relacionam. A
compreensão e domínio sobre essas relações são fundamentais para o estudo do ritmo.

QUADRO DE VALORES

Nº Figura Nome Pausa Nome


Semibreve Pausa de Semibreve
(abaixo da 4ª. linha)
1
Pausa de Mínima
Mínima (acima da 3ª. linha)
2
Pausa de Semínima
4 Semínima
Pausa de Colcheia
8
Colcheia
Pausa de Semicolcheia
16
Semicolcheia
32 Pausa de Fusa
Fusa
64 Pausa de Semifusa
Semifusa

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8.4 Ligaduras

Ligadura é uma linha curva grafada sob ou sobre as figuras. A


ligadura une as cabeças de notas e não as hastes. Observe:

certo errado

A Ligadura de prolongamento é colocada entre sons de mesma altura, e deve-se


articular o primeiro e prolongar os demais, somando-lhes a duração.

8.5 Ponto de Aumento

Ponto de Aumento: ponto colocado à direita da figura ou pausa, que aumenta


metade de sua duração.

Os pontos são colocados no espaço em que está a figura, ou no espaço seguinte,


para as figuras grafadas nas linhas. Observe

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9. REGRAS DE GRAFIA MUSICAL – parte II

haste:

A haste da nota é vertical

certo errado

A haste se escreve para cima e à direita da cabeça ou para baixo e à esquerda

certo errado

O comprimento da haste é, aproximadamente, o dobro do da cabeça

certo errado

Direção da haste:

a) na 3ª linha – para baixo ou para cima:

b) subindo da 3ª linha – para baixo:

c) descendo da 3ª linha – para cima

* Na 3ª linha, a direção da haste acompanha, preferivelmente, a das hastes vizinhas.

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Bandeirola ou colchete:

A bandeirola é voltada SEMPRE para a direita, pode ser ondulada ou reta

Quando se sucedem notas com número igual de bandeirolas, estas são substituídas por um
ou mais traços que unem as hastes

A direção do traço obedece às seguintes regras:

1ª quando as notas têm a mesma altura, o traço é horizontal.

2ª quando as notas têm alturas diferentes, o traço segue a direção geral das notas

3ª quando as hastes das notas separadas seguem direções contrárias, ao se unirem as


bandeirolas, predomina a direção da haste da nota mais afastada do centro do pentagrama.

pausa:

A pausa de semibreve é escrita sob a 4ª linha; a de mínima sobre a 3ª

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As demais pausas devem centralizar-se no pentagrama. Nas de colcheia, semicolcheia, fusa
e semifusa, o traço curvo superior situa-se no 3ª espaço.

Quando a pausa é de um compasso inteiro, escreve-se pausa de semibreve, qualquer que


seja a formula de compasso.

barra de compasso:

A barra de compasso deve enquadrar-se no pentagrama:

certo errado

A barra dupla separa seções da música

Uma barra dupla, com a segunda mais grossa, mostra o fim da música.

Observações:

 Não se usa barra de compasso antes da clave na música escrita


 Não se interrompe um compasso no fim do pentagrama para continuá-lo no
pentagrama seguinte

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EXERCÍCIOS III

1. Tente descobrir em que padrões dos quais você aprendeu (binário, ternário ou
quaternário) se encaixam o samba e a valsa que você ouviu no cd. Volte se
precisar... Ouça os outros trechos na faixa 6 e tente descobrir o padrão referente a
cada um.
1_____________________________________________________
2_____________________________________________________
3_____________________________________________________
4_____________________________________________________
5_____________________________________________________
2. Cante as melodias abaixo e sinta a pulsação. Indique as Métricas que você acha que
correspondem a cada uma:

Parabéns pra você____________________


Asa Branca__________________________
Atirei o pau no gato___________________
Ciranda cirandinha___________________
Garota de Ipanema___________________

3. Pesquise no repertório musical de sua preferência as diferentes métricas utilizadas.


Anote em uma folha a parte.

4. Complete corretamente

A____________é metade da

A____________é o dobro da

A____________é a metade da

A____________é o dobro da

A____________é a metade da

A____________é é o dobro

A____________é metade da

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5. Marque os pulsos, indique a UT e UC e separe os compassos

6. Transcreva os exemplos abaixo para os compassos propostos

B)

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7. Coloque as barras de compasso

8. Copie no seu caderno a partitura a seguir observando as regras de grafia


musical. Sugestões:

1- enumere os compassos da partitura abaixo, bem como no seu caderno;


2- confira sempre se não pulou nenhum compasso;
3- observe as cabeças de notas, hastes, bandeirolas, pontos de aumento
conforme as regras de grafia musical;
4- lembre que se não couber todas as notas de um compasso na mesma
linha, você não pode completá-lo na linha seguinte, transfira todo o
compasso para o próximo sistema;
5- não esqueça de copiar a clave em todas as linhas
6- a fórmula de compasso, se não houver mudança, deve ser escrita somente no
começo da peça.

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PESQUISA

1- Pesquise na discoteca da escola, em casa ou com amigos os seguintes


estilos musicais e indique quais são os padrões métricos básicos de cada
um. É importante que você ouça diversos exemplos, perceba as variações
e informe a métrica predominante. Em caso de dúvida mostre o exemplo
para o seu professor.

Samba_________________________________________________________
Pagode________________________________________________________
Rock__________________________________________________________
Baião _________________________________________________________
Xote__________________________________________________________
Jazz __________________________________________________________
Blues__________________________________________________________
Bossa Nova_____________________________________________________
Chorinho_______________________________________________________
Frevo _________________________________________________________
Maracatu ______________________________________________________
Tango ________________________________________________________
Valsa _________________________________________________________
Reggae________________________________________________________
Funk__________________________________________________________
Pop___________________________________________________________

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9. TOM E SEMITOM

Intervalos são relações entre as alturas. Como você viu existe diferenças nas
“distâncias” entre as notas. Esta distância entre os sons é chamada de intervalo.

Na música ocidental, o menor intervalo entre dois sons é conhecido como semitom
(st). Tom (t) é a soma de dois semitons.

Sendo assim, observe a distribuição de tons e semitons na escala maior

9.1. Alterações

Em uma escala temperada há doze semitons iguais, observe:

Observe no exemplo acima que as notas que você já conhece podem vir acrescidas
de alguns sinais. Tais sinais têm a função de representar uma alteração na frequência ou
altura da nota, elevando-a ou abaixando-a, conforme o sinal colocado. Se, por exemplo,
entre as notas dó e ré nós temos uma “distância” de dois semitons, podemos ter uma outra
nota entre as duas, que se distancia de um semitom de cada uma. Para representar essas
notas utilizam-se as alterações ou acidentes, conforme descrito a seguir.

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ALTERAÇÃO ou ACIDENTE é o sinal que, colocado diante da nota modifica sua
entoação. Quando colocado no pentagrama vem sempre antes da figura, conforme você
pode ver na página anterior. Quando a nota é escrita, vem depois como, por exemplo, em
dó #:

Alterações ascendentes:

SUSTENIDO – eleva a altura da nota natural um semitom (ou meio tom)


DOBRADO SUSTENIDO – eleva a nota natural dois semitons

Alterações descendentes:

BEMOL abaixa a nota natural um semitom (ou meio tom)


DOBRADO BEMOL – abaixa a nota natural dois semitons

Alteração variável:
BEQUADRO - anula o efeito dos demais acidentes, tornando a nota natural.
Dependendo do acidente anterior, o bequadro pode elevar ou abaixar a nota

OBS: os acidentes devem ser escritos com muita precisão, sempre na mesma linha ou no
mesmo espaço da cabeça da nota (BOHUMIL, 1996)

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EXERCÍCIOS IV

1. Grafe no pentagrama abaixo a escala de Dó maior ascendente e descendente

2. Escreva o nome das notas nas claves de sol e fá

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3. Divida os compassos corretamente

4. Marque os pulsos, escreva a fórmula do compasso. Indique a Unidade de


Tempo (U.T) e Unidade de Compasso (U.C)

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5. Complete os compassos abaixo, quando necessário. Indique a Unidade de
Tempo (U.T) e Unidade de Compasso(U.C)

6. Conforme as características básicas dos parâmetros sonoros, assinale V


(verdadeiro) ou F (falso)

( ) Quanto maior a freqüência, mais agudo será o som original;


( ) Notas representam durações; figuras representam alturas;
( ) É o timbre que representa a diferença de sonoridade entre os instrumentos;
( ) Os quatro parâmetros básicos do som são: altura, duração, intensidade
e timbre.
( ) A duração das notas está relacionada a divisão do som no tempo e no
espaço.
( ) Quanto mais grave é o som, maior é a sua freqüência.

7. Altere as seguintes alturas, mantendo a mesma nota dada, inserindo,


substituindo ou eliminando os sinais de alteração conforme necessário.

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9. REGRAS DE GRAFIA MUSICAL – parte III

Pentagrama e as linhas suplementares

As linhas do pentagrama e as linhas suplementares são eqüidistantes. O espaço


entre as linhas suplementares é igual ao que existe entre as linhas do pentagrama.

A linha suplementar é um pouco maior do que a cabeça da nota

Ligadura e ponto de aumento

A ligadura une as cabeças das notas, não as hastes

certo errado

Quanto a nota pontuada está num espaço do pentagrama, o ponto é escrito nesse espaço.
Quando a nota pontuada está numa linha, o ponto é escrito no espaço acima:

Obs: Em qualquer pausa pontuada, o ponto é escrito no 3º espaço

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EXERCÍCIOS FINAIS

1. Escolha três músicas de seu repertório e tente identificar a métrica de cada


uma.

1 _______________________________________________
2_______________________________________________
3_______________________________________________

2. Cante a melodia abaixo atentamente e responda as questões abaixo

2.1 - Qual é a escala utilizada na peça?______________________________

2.2 - Qual é a métrica?________________________________________

2.3 - Qual é unidade de tempo?__________________________________

2.4 - E a unidade de compasso?__________________________________

2.5 - Qual o nome da figura de maior duração utilizada na melodia_______

2.6 - Qual é o nome da menor figura_______________________________

2.7 - Circule na melodia as notas consecutivas (conjuntas) que guardam entre si intervalos
de semitom.

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3. Escreva o nome das notas nas claves de Dó na 3ª linha

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4. Escreva o nome das notas observe as notas suplementares

5. Transcreva a melodia abaixo para as claves pedidas (observe as regras de


grafia musical!)

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6. Complete os compassos corretamente:

7. Altere as seguintes alturas, mantendo a mesma nota dada, inserindo,


substituindo ou eliminando os sinais de alteração conforme necessário.

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8. Marque os pulsos, escreva a fórmula de compasso, indique a Unidade de
Tempo (U.T) e Unidade de Compasso(U.C)

9. Transcreva para os compassos pedidos:

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Responda as questões abaixo relacionadas aos aspectos analíticos da peça:

a) Qual é a escala utilizada na peça?____________________________________

b) Qual é a métrica?_____________________________________________

c) Qual é unidade de tempo?______________________________________

d) E a unidade de compasso?_____________________________________

e) Qual o nome da figura de maior duração utilizada?_________________

f) Qual é o nome da menor figura? ________________________________

h) Indique com setas as ligaduras de prolongamento presentes na peça.

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Discografia
CEP-EMB - Coordenação de Matérias Teóricas
Projeto Pedagógico em Percepção Musical – PPPEM
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CD 1 - TRILHAS E EXEMPLOS MUSICAIS


ACÚSTICA

1. Som... pulsação
2. Maurice Ravel: Bolero
3. Tambores Áfricanos
4. Odete e Jaime Ernest Dias
5. Arnold Schoenberg: Pierrot Llunaire
6. Penny Lane (Beatles)

2. Som...Propagação
7. Giovanni Legrenzi : Trio Sonata La Responsa
8. Paul Horn : Mantra Meditation
9. Tambores
10. Beethoven : Clair de Lune
11. Franz Schubert : Lied Gretchen am Spinnrade Elly Ameling
12. Egberto Gismonte: Palhaço
13. Jean Ferris : Sioux Flute
14. Andreas Vollenweider : Caverna Mágica

3. Som… musical…ruído…altura

15. Milton Babbitt: Essembles for Synthesizer

4. Timbre

16. Rick Wakeman : Viagem ao Centro da Terra


17. Carrapa do Cavaquinho : Sribakstaxtakibiobiobiô
18. Mozart : Concerto para Clarineta em La maior
19. Cláudia Cimbleris : Dududeana
20. Luis Cláudio e Richard : Feeling (solo Engels Spiritus)
21. Verdi : La Traviata

5. Intensidade

22. Richard Strauss : Also Sprach Zarathustra


23. Cris Michell : Dolphin Love
24. Giovanni Legrenzi : Trio Sonata La Responsa

RITMO

6. Unidade Métrica
25. T. Jobim e N. Mendonça: Samba de Uma Nota Sói (João Gilberto)
26. Bela Bartók : Music for Strings, Percussion and Celesta – third mov.
27. Pauliho da Viola : Guardei Minha Viola
28. Chico Buarque de Holanda : Valsinha
29. Luciano Gomes : Swing da Cor
30. Mendelson : Marcha Nupcial
31. Tchaikovsky: Valsa de O Lago dos Cisnes
32. Earth, Wind and Fire : Got To Get Into My Life
33. Jorge Ben Jor : A Banda do Zé Pretinho
34. Hermeto Pascoal : Chorinho
35. Peuls da região de Kouande (norte do Daomé) ; Canto de Flagelação (Extraído de Miguel Wisnick – O
Som e o Sentido)

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TEXTURA

7. Combinando Vozes

36. Noel Rosa : Três Apitos


37. Hino:Te Lucis Ante Terminum. Versículo Custo di nos
38. Antífona : Ante sex dies
39. Hydn : Sinfonia 103 – O Rufar dos Tambores
40. Maogami Quarteto de Violões : Milonga Sentimental (Simone)
41. Beethoven : Simfonia n° 3 – 3º mov
42. Herman Hupfeld: As Time Goes By (Ella Fitzgerald)
43. Pixinguinha : Carinhoso
44. Legião Urbana : Pais e Filhos
45. Amália Rodrigues e Carlos Gonçalves : Lágrima (Dulce Pontes)
46. Red Hot Chilli Pappers ; Rock Fornication

HISTÓRIA

8. Música Elementar

47. Cláudia Cimbleris : Sarkis – 1º movimento


48. Tambores Africanos
49. Steve Reich : Violin Phase

9. Música Medieval e Renascentista

50. Epitaph of Seikilos (De Organographia)


51. Antífona: Ante Sex Days
52. Congadean catholici Magister Albertus : Benedicamus Domino Trope
53. Istampita Parlamento
54. Pierre Attaingnant : Danseries a 4 Parties
55. Giovanni da Palestrina : Pape Marcellus Mass

10. Música Barroca e Música Clássica

56. George Frideric Handel : Oratório Giulio Cesare


57. Antonio Vivaldi.: Concerto for Violin, op 9, nº 2. 2º mov
58. Johan Sebastian Bach : Mass in B minor
59. Haydn - Cello Concerto in D. Adagio
60. Beethoven : Sinfonia nº 3 em Mi bemol maior

11. Música Romântica

61. Robert Schumann: Lieder from Dichterliebe


62. Fréderic Chopin: Noturne in E flat Major
63. Gustav Mahler: Kindertotenlieder
64. Richard Strauss: Don Quixote

12. Música do Século XX

65. Debussy – Trois Noturnes


66. Ravi Shankar e André Previn – Raga Kamaji
67. John Cage - The Perilous Nigth
68. Charles Ives – They are There
69. 93-D - March of the Murries
70. Vários – Soundscape de Brasília
71. Gershwin - Summertime (Louis Armstrong And Ella Fitzgerald

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Bibliografia

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