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Maria Virgem e Mãe, duas poderosas e universais emoções

Por Giovanni Mieggea

Maria, mãe de Jesus, ocupa atualmente um lugar de suma importância no pensamento


católico. São do conhecimento de todos as manifestações espetaculares da piedade
mariana, as peregrinações e os congressos marianos, além da consagração de nações
inteiras a Maria. Menos notado, mas igualmente importante, é a elaboração doutrinária
(estudo histórico e teológico) que floresce em grande quantidade e qualidade e numa
escala raramente atingida nos séculos precedentes. Obras a respeito da Virgem,
destinadas a divulgar para os leigos a consciência e o amor de Maria, têm sido
publicadas aos montes por editoras especializadas. E todas elas capacitadas pelos atuais
recursos de publicidade moderna e por outros meios de divulgação, tais como:
panfletos, adesivos, camisetas, livros, rádio e televisão. A consciência e a importância
desse tremendo esforço são bem definidos por seus promotores. O catolicismo dos
nossos dias parece que vive um momento de devoção à Virgem Maria, superando até
mesmo a adoração católica de Maria dos séculos doze e treze1.

Depois de um século de trabalho, a teologia mariana atingiu um patamar de firmeza e


conscientização que nem mesmo os grandes adoradores da Idade Média, como, por
exemplo, Santo Anselmo, São Boaventura e São Bernardo, provavelmente tiveram a
chance de alcançar. Isto porque o desejo de levar o leigo à conscientização de devoção a
Maria nunca foi tão bem servido como hoje. Os meios de comunicação atuais são
poderosos e a posição de seus divulgadores são firmes.

Qual é o significado desse importante florescer do marianismo? É evidente que ele se


relaciona com o esforço que a Igreja Católica está fazendo em nossos dias para
recuperar as massas. A pregação mariana presta-se particularmente a isso, e lança mão
de apelos sentimentais e elementares. Maria, como virgem e mãe, acumula em si as
mais poderosas e universais emoções: veneração submissa e nostálgica da criança
sonolenta que há no homem, desejosa de carinho e proteção; e também a atração pela
presença eterna do ser feminino que, quanto mais forte, mais sublimada e reprimida se
apresenta.

Tais fascínios, portanto, reúnem os mais típicos valores cristãos: bondade, compaixão e
misericórdia. A misericórdia, por sua vez, redime e perdoa. Na pregação mariana, esses
valores são recomendados. E isso é feito por meio de apelo psicológico. Será que o
culto à Virgem Maria é o meio (o canal da graça) pelo qual os eternos valores cristãos
hão de voltar a ser acessíveis às massas barbarizadas e simples, incapazes de pensar mas
com fortes tendências a sentimentos intensos? Será Maria verdadeiramente a
“mediatrix”, num sentido psicológico e histórico, do cristianismo do século de grandes
heresias?

Essa é a idéia conscientemente expressa pelos mais sérios pensadores católicos que
promovem a piedade mariana. “A nova era será a era triunfal de Maria, e esse triunfo
trará consigo o triunfo de Cristo e da Igreja”. Foi o que profetizou o padre francês
Chaminade, em 1838, em uma carta a Gregório XVI. Em 1927, o padre Doncoeur fez
eco a essa profecia: “A presente geração crescida e nutrida pelos dogmas e pela
eucaristia realizará grandes feitos. Resta ainda a façanha da descoberta da Madona”2.

Talvez, seria um erro nos limitarmos apenas a essa perspectiva de propaganda, ou, para
sermos mais respeitosos, perspectiva missionária. O presente desenvolvimento da
mariologia não deve ser interpretado somente como um recurso consciente e voluntário
do mais poderoso instrumento de difusão doutrinal. Ele tem raízes mais profundas que
não podem ser conhecidas sem uma noção mais sólida dos recessos da fé católica.

O catolicismo declara: “Por Maria se vai a Jesus; sim, mas só por Maria total se chega
ao Jesus total, pessoalmente e na sociedade; por meio da Mãe se vai ao Filho, por meio
da teologia de Maria a Deus, no pensamento e na vida”. Per Mariam ad Iesum et per
Iesum ad Patrem! É esse o caminho que a piedade católica segue, e de forma sempre
mais consciente e segura. A mediação de Maria não é uma proposição teológica
abstrata. É uma experiência vivida, um método de educação, um caminho que tem sido
experimentado e cujas incomparáveis belezas tem sido celebradas com entusiasmo
ardoroso3 .

Ora, tudo isso não é de fato natural nem indiscutível. Ninguém que pensa sobre a
extrema gravidade da hora presente e a eterna verdade do evangelho pode duvidar, por
um momento sequer, que o renascimento da fé cristã não deve ser somente desejado,
mas também ser a única esperança da nossa época, se não quisermos cair no caos. Mas
que esse renascimento deva necessariamente vir de uma mediação mariana, psicológica
e pietista, missionária e teológica, não é, de nenhum modo, evidente e bíblico. A
insistência com que os promotores do culto mariano enfatizam essa tão necessária
mediação é a mesma que mostra que tal idéia é reconhecida pelo próprio catolicismo
como sendo uma novidade paradoxal, com pouca conformidade com as tradições
constantes e estabelecidas do cristianismo.

Na verdade, não existe evidência intrínseca que apóie a idéia de que o evangelho - o
evangelho eterno de Cristo Jesus, o Jesus de Nazaré, Mestre e Senhor incomparável, o
Jesus da crucificação do Gólgota e da ressurreição - não deva ser dirigido diretamente a
uma geração confusa, desorientada e ansiosa como a nossa sem a ajuda da mediação
psicológica e teológica da piedade mariana. O fato de que tal mediação seja algo
necessário, desejado, invocado e pregado com tamanha e inquestionável convicção, com
um calor que traz em si os melhores sinais de sinceridade, constitui um problema para
as mentes pensadoras de nosso tempo. De que modo a consciência católica chegou a
esse extremo? Perdeu o evangelho a tal ponto sua evidência intrínseca; perdeu ele seu
poder de renovação e convicção, de modo que deve ser recuperado e pregado de novo,
por meio da piedade mariana e do pensamento que defende essa doutrina? Qual foi a
fatalidade histórica e espiritual que fez que Maria se tornasse a medianeira
indispensável de Jesus?

O problema que a pergunta supracitada levanta é de notável interesse. E não diz respeito
apenas ao mais importante aspecto da piedade da Igreja Católica que, por suas
organizações religiosas, culturais e políticas, aspira visivelmente o controle espiritual do
mundo, ou pelo menos do cristianismo. Abrange, ainda, o desenvolvimento da piedade
mariana, quer do ponto de vista da história das religiões e da psicologia religiosa, do
desenvolvimento dogmático e litúrgico ou da ética católica. O assunto, de tão
interessantes aspectos que possui, por si só constitui um campo atraente de
investigações.

Na elaboração do culto à Virgem Maria ficou certo que ele, e isso é um fato óbvio,
substituiu o das mães divinas (divindades femininas) do mundo Mediterrâneo. Mas o
reconhecimento desse fato, tirando a referência genérica ao símbolo da divina
maternidade, não nos é suficiente. O culto à Virgem é um fenômeno dotado com
individualidade própria. O que ocorre no culto a Maria pode ser observado, de maneira
igual, nas origens do ascetismo cristão, que é correlativo daquele culto e nele
entrelaçado com profundas raízes psicológicas e morais. As procedências do ascetismo
cristão também estão fora do cristianismo, contudo não podem ser entendidas a menos
que sejam filiadas aos impulsos que o ascetismo recebeu na área da piedade cristã do
quarto século, a qual fez dele um fenômeno original, ainda que muito afastado das
idéias do cristianismo do Novo Testamento.

Nosso propósito, no entanto, não é mostrar, neste artigo, uma série de curiosidades e
absurdos que envolvem a construção do culto a Maria, o qual, diga-se de passagem, está
eivado de elementos não-cristãos. Ao contrário disso, iremos discutir sobre um
problema que, embora gravíssimo, pode ser solucionado e, portanto, tratado com
respeito.

A posição da igreja Católica é tentar justificar, por meio das Sagradas Escrituras, os
aspectos que envolvem o dogma mariano. Em algumas obras católicas, alguns escritores
procuram admitir que este ou aquele aspecto da doutrina mariana (tais como: sua
imaculada conceição, assunção e participação na redenção do homem) não é
explicitamente ensinado no Novo Testamento e muito menos nos escritos dos primeiros
padres4. O mesmo ocorre com o culto dos santos e com a oração à Virgem Maria: “O
culto aos Santos só começa a partir de cem anos aproximadamente, depois da morte de
Jesus, com uma tímida veneração aos mártires. A primeira oração dirigida
expressamente à Mãe de Deus é a invocação Sub tuum praesidium, formulada no fim do
século III ou mais provavelmente no início do século IV. Não podemos dizer que a
veneração dos santos – e muito menos a da Mãe de Cristo – faça parte do patrimônio
original”5.

Em seu livro Papal Sin (Pecado papal), o historiador americano Garry Wills, católico
praticante, declara: “O culto à Virgem Maria inexiste nas Escrituras e entre os católicos,
durante quatro séculos é apenas um dos muitos abusos históricos que, a seu ver, a Igreja
cometeu. Exorbitância cujo ápice teria sido a idolatria à Nossa Senhora de Fátima e aos
mistérios a ela ligados, todos ‘manipulados pela Igreja’ para fins políticos – além de
discutíveis, na medida em que dois deles referiam-se a previsões (supostamente feitas
em 13 de julho de 1917) de fatos já ocorridos ou em andamento (uma nova guerra
mundial, um novo papa) quando sua única testemunha viva, Lúcia, tornou-as públicas,
em 1941”6.

Assim, na concepção do referido historiador, o dogma mariano nada mais é do que a


construção da piedade e do pensamento teológico da Igreja, baseada em premissas
supostamente contidas (explícita ou implicitamente) no Novo Testamento.

O padre Roschini, num breve catecismo popular, faz declarações daquilo que pode ser
chamado de leis intrínsecas do desenvolvimento do sistema mariano. E divide essas
declarações da seguinte maneira: um princípio primário e quatro secundários. O
princípio primário é a divina maternidade: “A mui bendita Maria é Mãe de Deus, é a
mediadora dos homens”. E não duvida de que desse princípio, decorrente dos princípios
secundários, “são deduzidas todas as vastas conclusões da mariologia...”. Os princípios
secundários são: singularidade, conveniência, eminência e analogia com Cristo. Em
suas próprias palavras, Roschini enuncia os princípios secundários da seguinte forma:

1 “A bendita Virgem, sendo uma criatura inteiramente singular e constituindo uma


ordem à parte, tem direitos a privilégios singulares, inacessíveis a qualquer outra
criatura” (Princípio de singularidade).
2 “À bendita Virgem devem ser atribuídas todas as perfeições condizentes com a
dignidade da Mãe de Deus e mediadora dos homens, desde que tenham alguma base na
revelação e não sejam contrárias à fé e à razão” (Princípio de conveniência).
3 “Todos os privilégios de natureza, graça e glória concedidos por Deus a outros santos
devem também ser concedidos de algum modo à Virgem Santíssima rainha dos santos”
(Princípio de eminência).
4 “Privilégios análogos aos vários privilégios da humanidade de Cristo são possuídos
correspondentemente pela bendita Virgem, conforme a condição de um e de outra”
(Princípio de analogia ou semelhança com Cristo)7.

Por meio desses princípios, é possível justificar todos os desenvolvimentos históricos da


piedade e do dogma de Maria. É ainda mais interessante notar que eles abrem caminho
para qualquer possível desenvolvimento no futuro. O dogma mariano, delimitado por
essas quatro categorias, não é uma teoria completa e fechada em si mesma. É uma
doutrina em evolução, poder-se-ia dizer um dogma aberto. Segundo os quatro princípios
acima expostos, tudo o que for possível afirmar como dogma mariano pode ser aceito
como desenvolvimento da divina maternidade e mediação de Maria. De acordo com o
princípio da singularidade, as celebrações a Maria jamais serão hiperbólicas ou
excessivas. Segundo o princípio de eminência, não existe glorificação de santos ou
mártires que não contribua para a glória de Maria. Já o princípio de conveniência
declara que por sua grandeza, como mediadora, Maria tem perfeita semelhança com
Cristo, o redentor, em divindade.

Indo mais longe, Roschini afirma: “A divina maternidade a eleva a uma altura
vertiginosa e a coloca imediatamente depois de Deus na vasta escala dos seres,
tornando-a membro da ordem hipostática (na medida em que por ela e nela o Verbo está
unido hipostaticamente – isto é – pessoalmente – com a natureza humana), uma ordem
superior à da natureza e graça e glória. Por isso os padres e as Escrituras têm quase
esgotado seus recursos de linguagem em exaltá-la sem conseguir dar-lhe a glória que
merece. Sua grandeza confina-se com o infinito”8.

A Igreja Católica pôs de lado o método de basear as doutrinas das Escrituras Sagradas
com a Tradição, substituindo-o pela autoridade docente do Magistério vivo, centralizada
no Papa que, segundo a Igreja, é infalível. É por esse motivo que ela (a Igreja Católica)
tem facilidade de definir, a seu bel-prazer, os dogmas que prega como verdades
reveladas, como, por exemplo, as doutrinas da Imaculada Conceição de Maria e sua
assunção ao céu em corpo e alma. Mas esses ensinamentos não têm nenhum
fundamento nas Escrituras, e muito menos na Tradição.

Como a Igreja Católica usa esse “novo” instrumento (a autoridade docente do


Magistério vivo) ela está habilitada a dogmatizar sobre qualquer doutrina apoiada pelo
consenso geral dos fiéis, ainda que tal ensino seja estranho às Sagradas Escrituras e à
crença da igreja primitiva. Tanto é assim que já está em franca elaboração outro dogma
sobre um assunto ainda mais grave: a doutrina de Maria co-redentora. O objetivo, com
isso, é atribuir a Maria parte na obra expiatória de Cristo. As autoridade da Igreja
Católica acreditam que os sofrimentos morais de Maria, ao contemplar a morte de seu
Filho na cruz, fizeram parte da obra redentora ali realizada. A humanidade é constituída
por homens e mulheres e, sem os sofrimentos vicários de uma mulher, junto com os do
Homem Deus, a expiação dos pecados humanos ficaria incompleta. É o que afirmam as
autoridades católicas. É uma heresia desse porte, baseada em argumentos tão fracos, que
está prestes a ser definida como dogma. O ímpeto de glorificar Maria não tem limites
pela Igreja Católica.

Não há nenhum vestígio de esperança de que a Igreja Católica, um dia, possa modificar
seus ensinamentos dogmáticos sobre a Virgem Maria. Ainda que seus erros fossem
reconhecidos por alguns de seus membros, eles teriam de enfrentar a oposição da
maioria, que jamais concordaria com tal reconhecimento. Todavia, mesmo sem essa
Capitis diminutio, a Igreja Católica poderia reduzir, pouco a pouco, seu culto excessivo
e idolátrico às proporções naturais do justo respeito que a mãe de Jesus merece. Devido
ao excessivo culto a Maria, a figura de Jesus Cristo, no catolicismo, deixou de ser
central, restando-lhe apenas a posição de Senhor do além e Juiz do juízo final.

Para que Cristo seja novamente reconhecido pelos católicos por sua incomparável
grandeza e senhorio, seria necessário uma revisão dogmática, litúrgica e ética por parte
da Igreja Católica. Neste caso, o único caminho aberto para uma mudança é substituir os
símbolos católicos já prestes a sofrer deterioração psicológica por outros mais novos e
frescos. A fatalidade no catolicismo é que os cultos a Maria exigem sempre de seus
adoradores os valores cristãos de humanidade, de compaixão e de ascese interior.

Não obstante a tudo isso, Cristo, naturalmente, não será esquecido. Permanecerá sendo
o centro das honras oficiais. O lado feio dessa “moeda”, porém, é que Maria continuará
sendo vista como a mediadora entre Cristo e os homens. Primeiro Maria, depois Jesus
Cristo. O que isso significa? Significa que a verdadeira força difusiva e persuasiva e o
verdadeiro fascínio religioso que atrai para si (a pessoa que está sendo adorada) a fé e a
devoção de multidões são inteiramente exercidos pela Virgem Maria.

Com isso concluímos que, no catolicismo, o cristianismo cedeu espaço para uma
religião diferente. Bem diferente!

Comparando as declarações sobre Maria com a Bíblia, chegamos à conclusão de que o


culto a ela prestado é impróprio.

A) Nenhuma criatura deve ser adorada, a não ser Deus: Pai, Filho e Espírito Santo (Ap
5.11-13).
B) O culto à criatura foi rejeitado, e essa rejeição ainda permanece (At 10.25,26; Cl
2.18; Ap 19.10; 22.8-9).
C) Devemos orar diretamente ao Deus Pai, (Mt 6.6-13) em nome de Jesus (Jo 16.23-
24). Ou, então, diretamente a Jesus (At 7.59-60; 1 Co 1.2; 2 Co 12.8; Ap 22.10).
D) A idolatria é fortemente condenada na Bíblia e acarreta perdição eterna (Is 45.20;
Ap.21.8; 22.15).
E) Jesus é o Deus Criador, juntamente com o Pai e o Espírito Santo (Gn 1.26; 1.1-3; Jó
33.4; Cl 1.15-16). Assim, Ele é o Pai de Maria pela sua natureza divina e mais antigo
que ela (Jo 17.5, 24; Hb 13.8); ao tomar a forma humana (Jo 1.14), era chamado de
filho (Mt 1.25; 12.46-50).
F) Maria não era isenta de pecado (Rm 3.23) e ela mesma declarou que Deus era o seu
Salvador (Lc 1.46-47).
G) Maria não foi assunta ao céu em corpo glorificado. Está no paraíso celestial
consciente de sua felicidade pessoal (1 Co 5.6-8; Fp 1.21-23). Quando o Senhor Jesus
voltar, ela fará parte da primeira ressurreição e subirá ao céu num corpo glorificado (1
Ts 4.13-17; 1 Co 15.51-54);
H) Maria não é cheia de graça, mas achou graça diante de Deus ao ser escolhida para ser
a mãe do Salvador (Lc 1.30). Só Jesus é cheio de graça (Jo 1.14).

Notas:

1 Nosso Século gloria-se com bom direito de ser o século de Maria”. E. Neuber. Marie
dans lê dogme, Edittion Spes. Paris, 1933. Tradução italiana, Maria nel Dogma. Pia
Societá di S. Paulo, Alba, 1944.
2 NEUBERT, Maria nel Dogma, p.6.
3 Sac. Romualdo M. Giovanni Evagelista, della Pia Societá di S. Paulo: Lo studio
organico e metodico di Maria Santísima in Ginasio Liceo e Teologia, per la formazione
Soprannaturale del Seminarista. Alba, 1944.
4 Conf. Neubert, ob. Cit. A revelação a respeito de Maria feita aos primeiros cristãos,
não contém a asserção explícita da imaculada conceição mas permite que ela seja
presumida e predispõe a mente para aceita-la (p.82). Não possuímos documentos
fidedignos que nos informem sobre a crença dos primeiros cristãos acerca da assunção
(p. 174). Naquele tempo não havia razão especial para chamar a atenção dos fiéis para o
auxílio dado por Maria á obra da redenção. A parte exercida por Cristo é que foi de
preferência dada a conhecer. Podia-se predizer, todavia, a, parte que a Virgem tinha no
mistério da redenção (P. 205).
5 O Culto a Maria Hoje. Vários autores, sob a direção de Wolfgang Beinert. Edições
Paulinas, 1980, 3a. Edição. P.33.
6 O Estado de S. Paulo – D-17 – Sábado, 5 de agosto de 2000.
7 Gabriel M. Roschini, Chi é Maria? Catecismo Mariano. Societá Apostolato Stampa,
Roma, 1944, p. 12-14. Ver a discussão plena deste assunto pelo autor em sua grande
Mariologia, três volumes em latim. A. Beladi, ed. Roma, 1947-48. Vol. I, p. 321-79.
8 Roschini, Chi e Maria? P. 39.

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