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Matricial no Comportamento de
Fundações Superficiais Assentes em
Solo Arenoso Não-Saturado
São Carlos
2005
Dedico esta tese ao meu marido Kamran e à minha Família,
os alicerces de minha vida.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
The influence of matric suction and size of footings in the bearing capacity
and settlement of shallow foundations in unsaturated sandy soils are
analyzed. Fourteen plate load tests were performed in the first part of the
research. Rigid metallic plates with diameters 0,20, 0,40, 0,80 m and one
concrete circular footing with 1,50 m were used in the tests. All plates and
footing were positioned at 1,50 m depth. The tests were performed in the
Foundation Experimental Field of USP / São Carlos. Due to the soil
collapsible character, the tests were performed with the monitoring of
matric suction pressure through tensiometers installed in the bottom of
the holes. Centrifuge tests were carried out at the University of Colorado
at Boulder in the second part of the research. Metallic plates with 30 mm,
50 mm and 100 mm were used and the gravity levels were 1 g, 5 g, 10 g, 15
g, 25 g, 50 g e 100g. The plates were positioned on top of a sandy soil with
three moisture conditions: dry, flooded, and non-flooded. Thus, the
capacity will be analyzed taking into consideration both the geometry of
the tested plates and the influence of the matric suction pressure. The
footing size influence in the settlement was also analyzed. A substantial
increase of the plate-soil system bearing capacity and a considerable
decrease in the settlements, caused by matric suction increase, was
confirmed. It was also demonstrated that the bearing capacity and
settlements variations are not a linearly increasing function of the size as
theoretical methods suggest. For small footings, the bearing capacity and
settlement increase as the footing size decreases.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SÍMBOLOS
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
B
σ r = cN cS c + qN q S q + γ N γS γ (2.1)
2
σr
1
γ N γS γ
2
cN c S c +qN qS q
B
Figura 2.1 - Capacidade de carga em função da largura da sapata
4
Placas circulares
80 Placas quadradas
Gent, γ k = 16,74 kN/m 3 Placas retangulares
40
Meyerhof, 4 Meyerhof, γk = 14,85 kN/m 3
γk = 17,00 kN/m 3
5 Vésic, γk = 14,40 kN/m
3
Golder, 1941,
γk = 17,60 kN/m3
1 Vandeperre,1950, γ k = 16,47 N/m3
20 3
Meischeider, 1940, γ k = 17,88 N/m3
2
4 5 Muhs
0 11 2 2 3 3 4 45 56 76
γB, kPa
Quadrada Dr = 12,6%
Circular Dr = 12,6%
Quadrada Dr = 42,8%
Circular Dr = 42,8%
Quadrada Dr = 69,9%
Circular Dr = 69,9%
Quadrada Dr = 23,7%
Circular Dr = 23,7%
Quadrada Dr = 57,2%
Circular Dr = 57,2%
Nγ Quadrada Dr = 86,8%
Circular Dr = 86,8%
B (cm)
1800
1500
Tensão (MPa)
1200
900
600 1,0 m
1,5 m
3,0 m (Norte)
2,5 m
300 3,0 m (Sul)
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Recalques (mm)
ρ (mm)
ρ (mm)
Tensão (kPa)
0 20 40 60 80
γ = 2,61 g/cm3
5 B = 60 cm c = 8 kPa
σ r 60 = 550 kPa
6 σ
B = 90 cm
σr 90 = 700 kPa
300
250
PLT 30 (1)
PLT 30 (2)
200 PLT 45 (1)
Carga (kN)
PLT 45 (2)
PLT 60 (1)
150 PLT 60 (2)
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Recalque (mm)
300
PLT 40
250 PLT 70
PLT 100
200
Carga (kN)
150
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Recalque (mm)
σ σ σ
σ
ρ1 ρ2 ρ3 Curvas diferentes
L
1 ρ
L2
L3 σ
Mesma curva
ε=ρ/L
σ x ρ = com efeito escala
σ x ε = sem efeito escala
σ (B)/ σ (1 m)
Efeito da dimensão
presente
12
Tensão / Resistência à comperssão simples
10
8
PLT 45 (1)
PLT 30 (1)
6 PLT 30 (2)
PLT 60 (1)
PLT 60 (2)
4
PLT 100
PLT 70
2 PLT 40
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 180 20
Dimensão do modelo
(Protótipo)
Nível de gravidade
Nível de gravidade
Efeito
da
dimensão
Efeito da
tensão
Figura 2.13 - Representação de modelagem de modelos (KO, 1988).
σg σg
4 NÃO
γB γBn
E E
5 γB γBn NÃO
d d
6 B B NÃO
n
onde:
• e = índice de vazios;
19
• φ = ângulo de atrito;
• γ = peso específico;
• d = diâmetro dos grãos de solo;
• B = dimensão da fundação;
• c = coesão entre interpartículas;
• E = módulo de deformabilidade;
• σg = resistência ao esmagamento dos grãos.
σg σg
4 SIM
γB γn × B n
E E
5 γB γn × B n SIM
d d
6 B B NÃO
n
20
T.I.T. (e = 0,6)
cargaNNγ γ
Osaka City University (e = 0,65 – 0,8)
Fator
Fator capacidade
de de carga
dede
capacidade
γB
Figura 2.14 - Relação entre o fator de capacidade de carga e o produto do
peso específico unitário pela largura da fundação (KIMURA, 1988)
σ/γD
120
100
80
60
D = 0,25m
40 D = 0,50 m
D = 1,00 m
D = 2,00 m
20 D = 4,00 m
0 ρ/D
0 0,10 0,20 0,30 0,40
p /γdr/γD)
B = 12,5 mm
imensionalisada , σ(σ
r
B = 25,0 mm
adimensionalisada
B = 50,0 mm
Capacidade de
Capacidade carga ad
de carga
Diâmetro
Diâmetro do protótipodp(D)
do protótipo, (m)
Tensão normalizada
observada.
Linhas de ruptura foram detectadas com sucesso pelo exame de
raio X feitas após os ensaios na centrifuga. Combinando as linhas de
ruptura com as tensões de cisalhamento observadas, YAMAGUCHI et al.
(1977) concluíram que a ruptura progressiva foi responsável pela
influência da dimensão da fundação.
30
γD / Eq (Eq = 1kg/cm2 )
sugerem que placas maiores (B > 0,6 m) devem ser usadas para uma
extrapolação confiável de ensaios de carregamento de placas para
fundações em escala real.
Bs
ρs = ρp (2.2)
Bp
σr σ
placa
sapata
ρ
Es = Eo + k z (2.3)
Bs
ρs = ρp ↔ ρs = ρp (2.4)
Bp
ou
ρs = β ρp (2.5)
onde
33
Bs
k → 0: β→
Bp
Eo → 0: β→1
σ σ
placa placa
ρ sapata ρ sapata
a) b)
Figura 2.20 - Provas de carga em placa e sapata, em areia (modificado de
Taylor, 1946):
a) curvas tensão x recalque típicas; b) caso particular do módulo de
deformabilidade aumentando na proporção direta com a profundidade
(CINTRA et al., 2003)
1 − υ2
ρ = σ B I ρ .........(2.6)
Es
34
1− υ2
σ I w
? E
B
Figura 2.21 – Recalques de sapata em função da largura
100
75
(mm)
(mm)
50
ρw
25
0
0 1 2 3 4
B/B0
σ
p=40
= 40 kPa
kPa σp=50
= 50 kPa
kPa σp=60
= 60 kPa
kPa
σ = 70 kPa
p=70 kPa σp=80
= 80 kPa
kPa σp=90
= 90
60 kPa
kPa
140
120
100
(kPa)
σp(kPa)
80
60
40
0 1 2 3 4
B/B0
ρ = 25 mm
w=25mm ρ = 50 mm
w=50mm ρ = 80 mm
w=80mm
σ/γB σ/γB
B = 14,2 mm B = 28,3 mm
N = 70,7 N = 35,4
120 120
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20
ρ/B ρ/B
0 0
0 0,10 0,20 0,30 0,40 0 0,10 0,20 0,30 0,40
σ/γB σ/γB
B = 56,1 mm B = 79,8 mm
N = 17,7 N = 12,5
120 120
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20
ρ/B ρ/B
0 0
0 0,10 0,20 0,30 0,40 0 0,10 0,20 0,30 0,40
Ef B
e
la
dim ito
ca
es
en da
sã
o
eit
o
Ef
,2 5m
=0
D
0
0
1,0
0,5
0
2,0
0
4,0
c = c’ + ψm tg φ b (2.7)
(kPa)
Tensão (kPa)
0 50 100 150 200
0
10
Recalque (mm)
20
30
40
50
60
70
80
Tabela 2.8 – Valores da tensão de ruptura média nas oito cavas ensaiadas
Sucção matricial
Ensaio Tensão de ruptura (kPa)
média (kPa)
I-20 0 461
N1-20 15 953
N2-20 18 869
I-40 0 489
N1-40 13 851
N2-40 12 832
I-150 0 462
N1-150 21 966
45
1000
800
600
400
0 5 10 15 20 25
contato inferior com o solo residual do Grupo Bauru é feito através de uma
fina camada de seixos de quartzo e limonita.
A Figura 3.2 apre senta um perfil típico da geologia de pequena
superfície na área urbana da cidade de São Carlos, com descrição táctil-visual
das litologias predominantes e mostra ainda a localização do campus da USP .
LEGENDA:
Ensaio "Cross-hole"
R. N. da calçada
USP-3
S1
(100.10)
S2
D1 (100.41)
D2
D5
SPt.2
(100.59)
SPt.1 S5
(100.45)
(100.30)
RN (quadra)
(101.13)
D4
D3
S3 S4
SPt.4 (100.19) (100.62)
(100.23)
SP-01
(100.30) SP-05
(100.09)
SPt.3
USP-5
(100.33)
SP-02
(100.07)
SPt.5
(100.02) SP-04
(100.25)
RN (guia) USP-4
(100.00)
SP-03
(100.01)
02
AREIA 01 FINA 02 E 01 MÉDIA , ARGILOSA , 02
02 02 FORMAÇÃO
01 02
02 POUCO SILTOSA MARRON 04 RIO CLARO
02 02 03
03
02 02 03 CENOZÓICO ) 03
02 ( SEDIMENTO 03 (94,09 m)
(93,56 m) 03
02 LINHA DE
03 03 N.A
(93,12 m) N.A 02 N.A (93,51 m) 03 (93,69 m) SEIXOS
02 m) 03 m) 02
N.A (93,13 (93,25 m) (93,17
04
N.A (92,72 m
)
05 05 04 03
AREIA 04 FINA , 05 06 ARGILOSA , 07
05
07 06
07 07 05
L.S (89,77 m) 07 07 06
07
09
10 VARIEGADA ( AVERMELHA 08 DA ) 08
09 07 07
04
13
FORMAÇÃO
(86,02 m) 13 10
AR 11
GILA 10 11ITAQUERI
12
11
L.S (84,88 m) L.S (85,14 m)
ARE 11 NOSA 16
(83,42 m)
07
13 ( SOLO RESIDUAL - GRUPO BAURU )
10
20
L.S (81,85 m)
12
10
13
(77,42 m) 07
(76,52 m) ARGILA SILTOSA
08
37
56 SILTE ARGILOSO, COM FRAGMENTOS DE ROCHAS BASÁLTICAS
80
75 ALTERADAS , MUITO VARIEGADO
I.P (72,01 m)
( SOLO SAPROLÍTICO NÃO - TÍPICO - FORMAÇÃO SERRA GERAL - GRUPO SÃO BENTO )
Areia Fina
Argilosa Marrom
(Sedimento
Cenozóico)
5 5
Profundidade (m) .
Linha de Seixos
10 10
Areia Fina
Argilosa Vermelha
(Solo Residual
de Arenito)
15 15
20 20
Média Média Média Média
Mínimo Mínimo Mínimo Mínimo
Máximo Máximo Máximo Máximo
Profundidade 1,0 m 2,0 m 3,0 m 4,0 m 5,0 m 6,0 m 7,0 m 8,0 m 9,0 m
W (%) 13,7 14,6 15,8 16,8 16,4 17,2 19,1 16,7 18,3
γ d (kN/m3 ) 12,5 13,6 13,8 14,3 14,4 14,7 15,2 16,1 16,6
γ (kN/m3 ) 14,2 15,6 16,0 16,7 14,8 17,1 18,1 18,8 19,6
100
Percentagem que passa (%)
80
60
40
20
0
10-3 10-2 10-1 100 101
Diâmetro dos grãos (mm)
3,0 m 5,0 m 8,0 m
60
Umidade volumétrica (%)
Prof = 2m
50
40
30
20
10
1E-2 1E-1 1E0 1E1 1E2 1E3
Sucção (kPa)
Pontos experimentais Pontos ajustados
50
45
Umidade volumétrica (%)
Prof = 8m
40
35
30
25
20
15
1E-2 1E-1 1E0 1E1 1E2 1E3
Sucção (kPa)
Pontos experimentais Pontos ajustados
Placas
Célula de carga
Indicador de deformações
Extensômetros
Guias de referência
Rótula
Barraca de proteção
0,3 m, 0,5 m e 0,7 m para as placas de 0,20 m e 0,40 m e nas cotas 0,1 m e 0,3
m, 0,6 m e 0,9 m para a sapata de 1,50.
Os tensiômetros utilizados são da marca Soil Moisture , tipo “Jet Fill”,
providos de um reservatório no topo para facilitar a complementação do
nível d’água do tubo e a retirada de bolhas. Também são munidos de
medidores de pressão negativa da água do tipo vacuômetro Bourdon.
Apresentam diâmetro externo de aproximadamente 20 mm e sua cápsula
porosa possui uma permeabilidade de 10-5 cm/s.
Os tensiômetros foram instalados no mínimo 48 h antes do início de
cada prova de carga para que a medida da pressão negativa já estivesse
estabilizada antes do início do ensaio. A instalação era procedida mediante a
utilização de um trado com diâmetro ligeiramente inferior ao tubo. Nos
últimos centímetros a cravação era conduzida por prensagem, visando à
garantia do contato do elemento poroso com o solo. A Figura 3.19 mostra a
instalação dos tensiômetros.
Trado
Tensiômetros
4 CENTRÍFUGA
Peneira n°
Caixa de ensaio
Chuva de Areia
Roldana móvel
#30
#10
#10
#4
#4
Bandeja
0,76 mm
Caixa de
ensaio
Compacidade Relativa
e máx − e
Dr = .......................(4.1)
e máx − e min
γs
e= − 1 ..................(4.2)
γd
75
Placas
Figura 4.10 – Haste utilizada como placa de 0,03 m e placas de 0,05 e 0,10 m
Manômetros
Controle da
entrada de ar no
topo do cilindro
Controle da
entrada de ar na
base do cilindro
Célula de Carga
LVDT
Para leitura dos recalques foi utilizado um LVDT Schaevitz 3002 XSD
do tipo AC cuja curva de calibração encontra-se no Anexo 1. O corpo do
LVDT foi fixado na swinging basket enquanto que a antena foi fixada na guia
de referência para garantir que durante o ensaio a mesma permanecesse
sobre a guia, que por sua vez foi fixada à haste de ligação entra as placas e o
sistema de reação (Figura 4.13).
78
Orifícios para
fixação do cilindro
de ar
Parafusos para
fixação da viga 15 c m
na swinging
basket
45,5 c m
LVDT
Cilindro de ar
Célula de carga
LVDT
Haste de ligação
Viga re referência
Swinging
basket
Caixa de ensaio
foi utilizada a placa de 5 cm e níveis de gravidade N = 1g, 5g, 10g, 15g, 25g,
50g e 100g.
(a) (b)
Figura 4.16 – Detalhe da conexão na caixa de ensaio (a) e da pedra porosa (b)
Haste de ligação
Cilindro de 1 mm
5 RESULTADOS OBTIDOS
Tensão (kPa)
10
Recalque (mm)
20
30
40
50
S-20 N1-20 (15) N2-20 (18)
Figura 5.1 – Curvas tensão x recalque dos ensaios para a placa de 0,20 m
87
Tensão (kPa)
10
Recalque (mm)
20
30
40
50
Figura 5.2 – Curvas tensão x recalque dos ensaios para a placa de 0,40 m
Tensão (kPa)
0 50 100 150 200 250
0
Recalque (mm)
30
60
90
120
150
S-150 N1-150 (21) N2-150 (23)
Figura 5.3 – Curvas tensão x recalque dos ensaios para a sapata de 1,50 m
88
a) Placa de 30 mm
Tensão (kPa)
15
20
25
30
35
40
45
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400 500 600 700
0
Recalque (mm)
50
100
150
200
250
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400 500 600
0
50
100
Recalque (mm)
150
200
250
300
350
400
Tensão (kPa)
0 200 400 600 800 1000
0
100
200
Recalque (mm)
300
400
500
600
700
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400 500 600 700
0
200
Recalque(mm)
400
600
800
1000
1200
Diâmetro do Protótipo = 0,75 m
Tensão (kPa)
0 200 400 600 800
0
400
Recalque (mm)
800
1200
1600
2000
Diâmetro do Protótipo = 1,50 m
Tensão (kPa)
800
Recalque (mm)
1600
2400
3200
4000
Diâmetro do Protótipo = 3,00 m
Tensão (kPa)
0.60
0.80
1.00
1.20
1.40
1.60
b) Placa de 50 mm
Tensão (kPa)
0 25 50 75 100 125 150
0
5
Recalque (mm)
10
15
20
25
30
35
Tensão (kPa)
40
60
80
100
120
140
160
180
Diâmetro do Protótipo = 0,25 m
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400 500 600 700
0
50
Recalque (mm)
100
150
200
250
300
Tensão (kPa)
100
150
200
250
300
350
Tensão (kPa)
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
0
100
Recalque (mm)
200
300
400
500
600
700
800
Diâmetro do Protótipo = 1,25 m
Tensão (kPa)
0 500 1000 1500 2000
0
200
Recalque (mm)
400
600
800
1000
1200
1400
Tensão (kPa)
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
0
500
Recalque (mm)
1000
1500
2000
2500
Tensão (kPa)
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
0
0.1
0.2
0.3
/D
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
Placa de 10 cm
Tensão (kPa)
0 50 100 150 200 250
0
5
10
Recalque (mm)
15
20
25
30
35
40
45
50
Diâmetro do Protótipo = 0,10 m
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400
0
20
40
60
Recalque (mm)
80
100
120
140
160
180
200
Diâmetro do protótipo = 0,50 m
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400 500 600 700
0
50
Recalque (mm)
100
150
200
250
300
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400 500 600 700
0
0.1
/ D (mm)
0.2
0.3
0.4
0.5
1g 5g 10g
Tensão (kPa)
0 2 4 6 8
0
2
4
Recalque (mm)
6
8
10
12
14
16
18
20
Tensão (kPa)
0 10 20 30 40 50 60
0
50
Recalque (mm)
100
150
200
250
Tensão (kPa)
0 50 100 150 200
0
50
Recalque (mm)
100
150
200
250
300
350
Tensão (kPa)
0 50 100 150 200 250
0
50
Recalque (mm)
100
150
200
250
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400 500 600 700
0
200
Recalque (mm)
400
600
800
1000
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400
0
100
Recalque (mm)
200
300
400
500
600
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400 500
0
400
600
800
1000
1200
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400 500 600
0
0.1
0.2
/ D (mm)
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
Tensão (kPa)
0 500 1000 1500 2000
0
20
40
Recalque (mm)
60
80
100
120
140
Tensão (kPa)
40
Recalque (mm)
80
120
160
200
Tensão (kPa)
40
60
80
100
120
140
160
Tensão (kPa)
0 200 400 600 800 1000
0
Recalque (mm) 50
100
150
200
250
300
350
Diâmetro do protótipo = 0,50 m
Tensão (kPa)
100
Recalque (mm)
200
300
400
500
600
Tensão (kPa)
200
300
400
500
600
700
800
900
Tensão (kPa)
200
Recalque (mm)
400
600
800
1000
1200
Tensão (kPa)
200
Recalque (mm)
400
600
800
1000
1200
Diâmetro do Protótipo = 5,00 m
50 mm (15g)
1.5
2 50 mm (25g)
2.5 50 mm (50g)
3 50 mm (100g)
Tensão (kPa)
50
Recalque (mm)
100
150
200
250
Nível d'água = 20 mm
Tensão (kPa)
100
150
200
250
300
350
Nível d'água = 40 mm
Tensão (kPa)
100
150
200
250
300
350
Nível d'água = 80 mm
Tensão (kPa)
50
Recalque (mm)
100
150
200
250
300
Nível d'água = 100 mm
Figura 5.44 - Curva tensão x recalque para D = 0,50 m e nível d’água a 100
mm do topo da amostra
Tensão (kPa)
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
0.00
0.10
0.20
/ D (mm)
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0 mm 20 mm 40 mm 80 mm 100 mm
Figura 5.45 – Curvas tensão x ρ/D para os ensaios com variação do nível
d’água (placa e 50 mm)
112
O trecho final das curvas tensão x recalque das Figuras 5.1 a 5.3 e
2.28 apresentam uma relação praticamente linear entre o recalque e a
correspondente tensão aplicada. Em virtude desta forma apresentada
pelas curvas, constata-se a inexistência de ruptura física, o que invalida a
utilização do critério de VAN DER VEEN (1953). Por isso, é necessária a
aplicação de critérios de ruptura convencional para determinação da
capacidade de carga do sistema placa-solo. Foram utilizados os seguintes
critérios:
I-20 e N1-20 15 83 81 72 70 79
I-20 e N1-20 18 86 87 79 77 84
I-40 e N1-40 13 63 62 63 54 61
I-40 e N2-40 12 50 54 54 46 51
I-80 e N1-80 15 37 42 32 40 38
I-80 e N2-80 22 49 51 42 43 47
I-80 e N3-80 33 57 58 52 60 59
I-150 e N1-150 21 64 63 53 55 56
I-150 e N1-150 23 61 60 52 58 58
I-20 17 12 23 26 13
I-40 36 25 32 53 29
I1-80 37 26 35 73 42
I2-80 45 33 42 65 41
I-150 36 27 40 68 39
130
Capacidade de Carga (kPa)
110
90
70
50
30
10
0.00 0.40 0.80 1.20 1.60
Diâmetro (m)
200
Leonards (1962)
B/10
120
B/30
80 Terzaghi (1943)
40 Leonards (1962)
"Pré-adensamento"
0
B/10
0 5 10 15 20
200
Leonards (1962)
Capacidade de carga (kPa)
160 "Pré-adensamento"
B/10
120
B/30
80 Terzaghi (1943)
Leonards (1962)
40
"Pré-adensamento"
0
B/10
0 5 10 15
Sucção matricial (kPa) B/30
280
Leonards (1962)
200
B/10
160
B/30
120
Terzaghi (1943)
80
Leonards (1962)
40
"Pré-adensamento"
0
B/10
0 10 20 30 40
Sucção matricial (kPa) B/30
280
Leonards (1962)
Capacidade de carga (kPa)
240
"Pré-adensamento"
200
B/10
160
B/30
120
Terzaghi (1943)
80
Leonards (1962)
40
"Pré-adensamento"
0
B/10
0 5 10 15 20 25
Sucção matricial (kPa) B/30
σr = f (ψ m)
B
Terzaghi Leonards “Pré-
(m) B/10 B/30
(1943) (1962) adensamento”
σr = 8,6Ψm + 24 σr = 6,1Ψm + 16 σr = 6,6Ψm + 32 σr = 7,0Ψm + 40 σr = 5,2Ψm + 18
0,20
R2 = 0,991 R2 = 0,960 R2 = 0,977 R2 = 0,971 R2 = 0,988
σr = 5,9Ψm + 53 σr = 4,2Ψm + 36 σr = 5,6Ψm + 47 σr = 6,5Ψm + 78 σr = 4,9Ψm + 42
0,40
R2 = 0,897 R2 = 0,957 R2 = 0,955 R2 = 0,954 R2 = 0,966
σr = 2,3Ψm + 61 σr = 1,9Ψm + 46 σr = 1,9Ψm+ 57 σr = 4,4Ψm + 102 σr = 2,6Ψm + 61
0,80
R2 = 0,937 R2 = 0,970 R2 = 0,980 R2 = 0,972 R2 = 0,999
σr = 4,1Ψm + 55 σr = 2,8Ψm + 41 σr = 3,0Ψm + 60 σr = 6,0Ψm + 102 σr = 3,5Ψm + 59
1,50
R2 = 0,967 R2 = 0,960 R2 = 0,986 R2 = 0,999 R2 = 0,999
Terzaghi (1943)
300
Capacidade de carga
250
(kPa) 200
150
100
50
0
0 0.5 1 1.5 2
Diâmetro da placa (m)
Leonards (1962)
250
Capacidade de carga (kPa)
200
150
100
50
0
0 0.5 1 1.5 2
Diâmetro da placa (m)
"Pré-adensamento" (1962)
250
150
100
50
0
0 0.5 1 1.5 2
Diâmetro da placa (m)
B/10
300
Capacidade de carga (kPa)
250
200
150
100
50
0
0 0.5 1 1.5 2
Diâmetro da placa (m)
Figura 6.9 – Variação da capacidade de carga (σr) obtida pelo método B/10
com o diâmetro da placa ou sapata (B)
127
B/30
800
700
Capacidade de carga (kPa)
600
500
400
300
200
100
0
0 0.5 1 1.5 2
Diâmetro da placa (m)
80
70
60
50
(mm)
40
30
20
10
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
B (m)
180
160
140
120
Tensão (kPa)
100
80
60
40
20
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
B (cm)
25 mm 50 mm 100 mm
50
40
30
20
10
0
0 0.5 1 1.5 2
Diâmetro da placa (m)
Sucção = 20 kPa
140
Sucção = 30 kPa
140
120
Recalque (mm)
100
80
60
40
20
0
0 0.5 1 1.5 2
Diâmetro da placa (m)
I-40
N1-40 (13)
Recalque / diâmetro
I1-80
I2-80
N1-80 (15)
N3-80 (33)
I-150
N1-150 (20)
0,15 N2-150 (23)
Tensão/Capacidade de carga
I-20
Recalque/diâmetro
0,05
I-40
I1-80
I2-80
0,10
I-150
0,15
N1-20 (15)
N2-20 (18)
N1-40 (13)
Recalque /diâmetro
0,05
N2-40 (12)
N1-80 (15)
N2-80 (22)
0,10
N3-80 (33)
N1-150 (21)
N2-150 (23)
0,15
σ/σr para os
σ/σr para os
ensaios não-
ensaios inundados
inundados
Média 1,08 1,05
Desvio padrão 0,11 0,24
Mínimo 1,00 0,70
Máximo 1,27 1,37
0,03 - - - - - 26
0,15 70 68 65 79 56 -
0,30 112 100 100 120 83 -
0,45 170 150 148 175 110 -
0,75 240 190 180 195 94 -
1,50 368 305 285 295 171 -
3,00 370 310 320 335 172 -
0,05 - - - - - 75
0,25 - - - - - 268
0,50 - - - - - 390
0,75 - - - - - 425
1,25 630 575 580 610 360 -
2,50 - - - - - 776
5,00 524 511 512 840 515 -
139
0,10 - - - - - 121
0,50 250 238 233 250 170 -
1,00 460 423 430 500 300 -
0,05 - - - - - 4
0,25 - - - - - 28
0,50 94 86 85 93 49 -
0,75 150 138 132 152 70 -
1,25 340 300 325 270 140 -
2,50 325 304 320 330 234 -
5,00 340 305 315 360 303 -
140
Tabela 7.5 – Valores de capacidade de carga dos ensaios com areia não-
inundada
0 94 86 85 93 49 -
20 256 252 253 261 160 -
40 648 600 600 552 51 -
80 779 755 765 740 390 -
100 920 910 915 920 600 -
σr média nos
Ψm (kPa) no
Ensaios ensaio não- Redução de σr
ensaio não-
(N.A. em mm) inundados (%)
inundado
(kPa)
N.A. = 0 e
2 256 65
N.A = 20
N.A. = 0 e
4 600 85
N.A = 40
N.A. = 0 e
8 760 88
N.A = 80
N.A. = 0 e
10 916 90
N.A = 100
400
Capacidade de carga (kPa) 350
300
250
200
150
100
50
0
0.00 1.00 2.00 3.00 4.00
Diâmetro do protótipo (m)
900
800
Capacidade de carga (kPa)
700
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6
Diâmetro do protótipo (m)
500
Capacidade de carga (kPa) 450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
Diâmetro do protótipo (m)
350
Capacidade de carga (kPa)
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6
Diâmetro do protótipo (m)
Areia não-saturada
1800
1600
Figura 7.6 – Variação dos recalques com a dimensão do protótipo (D) para
níveis de tensão constantes (placa de 3 cm em areia seca)
15
10
5
0
0 1 2 3 4 5 6
D (m)
20 kPa 40 kPa 60 kPa 80 kPa 100 kPa
Figura 7.7 – Variação dos recalques com a dimensão do protótipo (D) para
níveis de tensão constantes (placa de 5 cm em areia seca)
148
Figura 7.8– Variação dos recalques com a dimensão do protótipo (D) para
níveis de tensão constantes (placa de 10 cm em areia seca)
30
(mm)
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6
D (m)
20 kPa 40 kPa 60 kPa 80 kPa 100 kPa
Figura 7.9 – Variação dos recalques com a dimensão do protótipo (D) para
níveis de tensão constantes (placa de 5 cm em areia inundada)
149
Ensaios não-saturados
25
20
ρ (mm) 15
10
5
0
0 1 2 3 4 5 6
D (m)
80
60
40
20
0
0.00 1.00 2.00 3.00 4.00
D (cm)
5 mm 10 mm 15 mm 20 mm
250
200
Tensão (kPa)
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6
D (cm)
5 mm 10 mm 15 mm 20 mm
200
150
Tensão (kPa)
100
50
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
D (cm)
5 mm 10 mm 15 mm 20 mm
100
80
Tensão (kPa)
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6
D (cm)
5 mm 10 mm 15 mm 20 mm
Ensaios não-saturados
800
700
600
500
Tensão (kPa)
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6
D (cm)
5 mm 10 mm 15 mm 20 mm
0.0
0,0 0.2
0,2 0.4
0,4 0.6
0,6 0.8
0,8 1.0
1,0 1.2
1,2 1.4
1,4 1.6
1,6
0.00
0,00
0.05
/D
0,05
0.10
0,10
0.15
0,15
0.05
0,05
/D
0.10
0,10
0.15
0,15
/ D (mm)
0.05
0,05
0.10
0,10
0.15
0,15
1g 5g 10g
0
0,0 0.5
0,5 1
1,0 1.5
1,5
0,000
/ D (mm)
0,05
0.05
0.1
0,10
0,15
0.15
00,0 0.5
0,5 1
1,0 1.5
0,000
0.05
0,05
/D
0.1
0,10
0,15
0.15
1 cm (5 g) 3 cm (5 g) 5 cm (5 g) 5 cm (10 g)
5 cm (15 g) 5 cm (25 g) 5 cm (50 g) 5 cm (100 g)
σ/σr -
0,03 0,05 m 0,10 0,05 m (areia Areia não-
Ensaio
m (areia seca) m inundada) inundada
Média 0,80 0,75 0,86 0,72 0,50
Desvio 0,11 0,17 0,05 0,15 0,19
padrão
Coeficiente 0,14 0,23 0,06 0,21 0,38
de variação
Mínimo 0,67 0,51 0,80 0,55 0,18
Máximo 0,99 1,07 0,90 0,97 0,65
8 CONCLUSÕES
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
YAMAGUCHI, H., KIMURA, T., FUJII, N. (1977). “On the Scale Effect of
Fottings in Dense Sand”. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF
SOIL MECHANICS AND FOUNDATION ENGINEERING, VII,
Proceedings, v. 1, p. 795 – 798, Tokio.
ZHU, F., CLARK, J. I., PHILLIPS, R. (1998). “Bearing Capacity of ring
Foundations Under Vertical Load”. In: INTERNATIONAL
CONFERENCE CENTRIFUGE, Proceedings, v. 1, p. 441 – 446,
setembro, Tokio.
ANEXO 1
Calibrações
Célula de carga de 15 kN utilizada nos ensaios em centrífuga
3
2.5
2
1.5 y = 128.41x + 0.4869
1 2
R = 0.9992
0.5
0
-0.01 0 0.01 0.02 0.03 0.04
Deformação (µ strain)
Célula de carga de 50 kN
600
500
Carga (kN)
400
300
200 y = 0.2099x
2
R = 0.9962
100
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Deformação (µ strain)
Célula de carga de 100 kN utilizada nas provas de carga com a placa de 40
cm
1400
1200
1000
Carga (KN)
800
600
400 y = 0.5141x
2
200 R = 0.9995
0
0 500 1000 1500 2000 2500
Deformação (µ strain)
2500
2000
Carga (kN)
1500
1000
y = 0.5146x
500 2
R = 0.9999
0
0 1000 2000 3000 4000 5000
Deformação (µ strain )
ANEXO 2
Ensaios In Situ
Placa de 0,20 m – Ensaio inundado
Ensaios em Centrífuga
a) Ensaios em
Areia Seca
Placa de 30 mm – Ensaio a 1 g