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INSTITUTO DE QUÍMICA
Eric Vinicius
Nerivalda
Janaína Gomes
Salvador
2017
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SUMÁRIO
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1. Objetivos:
Verificar como as cores dos compostos de coordenação são afetados pelos
estados de oxidação, pela natureza e número de ligantes em sua esfera de
coordenação.
Observar o efeito da formação de um quelato sobre a estabilidade dos
complexos.
2. Fundamentação Teórica
A Química de Coordenação especializa-se no estudo dos compostos de
coordenação, onde o termo complexo representa um átomo metálico na forma iônica
(ácido de Lewis) rodeado por um conjunto de ligantes (bases de Lewis). Um ligante é
um íon que pode ter existência independente. Um bom exemplo de um complexo é o
[Co(NH3)6)]3+, no qual o íon cobalto (Co3+) está rodeado por seis ligantes neutros
de amônia (NH3).
_____ // _____
Efeito Quelato:
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formação, cada ligante polidentados substitui ao menos dois ligantes monodentados,
aumentando o número de íons, de moléculas ou radicais livres, o que resulta em
aumento de entropia, favorecendo, assim, a formação dos quelatos.
Ácido Etilenodiaminotetracético
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Em 1923, o físico francês Louis Victor de Brooglie postulou o comportamento
ondulatório da matéria: “Em virtude de os fótons terem características ondulatórias e
corpusculares, talvez todas as formas de matéria tenham propriedades ondulatórias e
também corpusculares.”
Este postulado diz que os elétrons têm também natureza dupla de partícula e onda.
Desta maneira, o elétron pode ser descrito como uma função onda, possuindo as
mesmas grandezas físicas, tal como comprimento de onda. Podemos relacionar que, a
velocidade da luz C é uma constante, o comprimento de onda tem relação inversa com
a frequência f, esta relação é dada por: ʎ = C / f
Quando uma amostra absorve luz visível, a cor que percebemos é a soma das cores
restantes que são refletidas ou transmitadas pelo objeto e atinge os olhos. Um objeto
opaco reflete luz, enquanto um objeto transparente transmite luz. Se um objeto
absorve todos os comprimentos de luz vísivel, nenhum atinge nossos olhos a partir
daquele objeto. Consequentemente, ele mostra-se preto. Se não absorve luz vísivel,
ele é branco ou incolor. Absorve-se todos os comprimentos menos o laranja, o
material mostra-se laranja. Entretanto, percebemos também uma cor laranja quando a
luz visível de todas a cores exceto azul atinge nossos olhos. O laranja e o azul são
cores complementares; a remoção do azul da luz branca faz com que a luz pareça
laranja, e vice-versa. Portanto um objeto tem uma cor específica por uma das duas
razões; (1) ele reflete ou transmite luz daquela cor; (2) ele absorve luz da cor
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complementar. As cores complementares podem ser determinadas usando-se um
disco de cores, mostrado na figura abaixo:
Na figura acima, temos uma ilustração dos princípios do efeito fotoelétrico, onde a
energia do fóton que está relacionado com o comprimento e frequência de onda
representa também o elétron ao ser ejetado de seu nível energético mais baixo ao ser
excitado, para um estado de energia maior, onde é liberada energia em forma de
fótons, a cor do brilho que foi emitido é característica de um determinado comprimento
e frequência de onda.
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O espectro do visível, representado na figura acima, representa a banda de frequência
em que cada cor do espectro está relacionado.
A teoria do Campo Cristalino foi proposta por Berthe e van Vleck. Essa teoria supõe
que a atração entre o metal central de um complexo e seus ligantes é apenas
eletrostática. O metal de transição, ou seja, o átomo central do complexo é um íon
positivo com carga igual ao seu estado de oxidação.
Este íon é rodeado por elementos denominados ligantes, que possuem cargas
negativas ou moléculas neutras com pares de elétrons livres.
Se o ligante for molécula neutra, como no caso do NH3, a área negativa do dipolo
elétrico da molécula iria se aproximar do átomo central. O NH3 tem momento dipolar
com carga negativa no nitrogênio e carga parcialmente positiva nos hidrogênios. Os
elétrons do átomo central estão sob ação causada pelos elétrons ligantes.
Ligantes de campo fraco: I- < Br- < S2- < Cl- < NO3- < F- < OH- < EtOH < Oxalato <
H2O < EDTA < (NH3 e Piridina) < Etilenodiamina < bipiridina < o-fenantrolina < NO2- <
CN- < CO
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Na figura acima, temos o desdobramento cristalino em uma série de complexos
octaédricos de Cromo (III),
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3. Parte experimental:
3.1 - Procedimentos, reagentes e vidrarias.
3.1.1 - Experimento 1
C) Procedimento:
3.1.2- Experimento 2
C) Procedimento:
2 - A um dos tubos foi adicionado gota a gota, na capela, NH4OH 25% , observou-se a
formação de precipitados no fundo do tubo de ensaio , apresentando uma coloração
mais azulada , depois de algum tempo acrescentou-se mais NH3, notando-se a
intensificação da cor azulada .
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3 - Ao outro tubo adicionou-se NaOH 1 mol.L -1 , na capela, observou-se a formação
de sólidos , porém sem formação no fundo do tubo, observou-se uma coloração
também azulada , porém menos intensa .
Figura 1 – Metais com adição de NaOH (Cr, Mn, Co, Ni, Ag e Zn)
Figura 2 – Metais com adição de NH3 (Cr, Mn, Co, Ni, Ag e Zn)
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Figura 3 – Cor dos metais (Cr, Mn, Co, Ni, Ag e Zn)
3.1.2- Experimento 3
C) Procedimento:
4 – Em todos os tubos foi adicionado EDTA gota a gota e observado a coloração das
soluções.
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4. Discussões e resultados
4.1 Resultados
4.1.1 Experimento I
Tubo (I)
Tubo (II)
Através das observações das colorações pôde-se perceber que com mesmo
centro metálico (Fe), o tipo do ligante e o número do estado de oxidação tem
influência na coloração do composto de coordenação formado. No tubo 1
observamos três alterações: Com o Fe2+ o ligante H2O apresentou uma
coloração (amarela - [Fe(H2O)6]SO4), quando adicionamos o peróxido no
composto formado, outra coloração se apresenta (castanho - [Fe(H2O2)6]SO4),
com esse outro ligante H2O2. Ao adicionar o NaOH o número de oxidação do
saiu de Fe2+ para Fe3+ e o composto formado apresentou outra coloração
(marron barrenta - [Fe(OH)(H2O2)3]SO4).
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4.1.2 Experimento II
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4.1.3 Experimento III
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5. Conclusões:
Através dos experimentos pode-se concluir que realmente os tipos de ligantes
influenciam na coloração dos compostos de coordenação dos centros
metálicos estudados.
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6. Referências Bibliográficas:
Brown, T.L., et. Al. Química a ciência central. 9ª ed. São Paulo. Pearson, 2007. 972p.
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 5ª ed. São Paulo. Edgar Blucher,
1999, 544p.
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