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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

PROFESSOR: Daniel Pavan


DISCENTE: Igor Rosa da Silva
GRUPO: Aline Ramos, Aline Castro, Igor Rosa e Lindinéa da Cunha
DISCIPLINA: História, Sociedade e Cultura

• Como podemos vencer ou superar o etnocentrismo usando a história?


Desde os primórdios da construção do ser humano a história se faz presente e foi
regida por muito tempo pelo viés dos vencedores de cada sociedade existente. A
exemplificação nítida é o euro-centrismo presente na historiografia. Contudo, nas décadas
atuais novos historiadores estão exercendo trabalhos revisionistas em relação presente da
recessividade do etnocentrismo na História.
A História é a ferramenta que nos possibilita analisar as conjunturas das sociedades
existentes. Ao permear dos séculos tivemos grupos sociais que tiveram a visão de mundo
em suas concepções individualistas, e por muito tempo utilizaram os determinismos
biológico e o geográfico para explicar o conceito de cultura. Podemos mencionar, o
nazismo que utilizou da racionalidade para justificar a superioridade sobre outras
civilizações. Ou seja, temos o domínio de visões unilateral em torno de sociedades que
não se encaixam em seus conceitos impostos por um corpo social dominante. Nesse
sentido caem nos paradigmas etnocêntricos.
De acordo com Eweraldo P. Guimaraes, “etnocentrismo é uma visão do mundo onde
o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e
sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é
existência.” Parafraseando diante deste autor, podemos vencer ou superar o etnocentrismo
usando a História? A questão é complexa, mas podemos analisar e pensar em fatores
enquanto historiadores de instrumentalizar novas interpretações sobre o processo que
levou certa endoculturação padronizada especialmente sobre o que é cultura.
O etnocentrismo acontece quando não sabemos lidar com a diversidade. O “eu” não
reconhece o “outro”, aconteceram em diversos processos da História da humanidade,
como, na exploração da América, genocídios dos nativos americanos entre os fatos. O
grupo do “eu” tem sua única visão sobre o mundo e entendem como exclusiva sem
questionamentos. Enquanto o “outro” é subordinado a viver nos mesmos padrões
considerados certos pela sociedade que se diz modelo civilizatório.
A História vem sendo rescritas com o objetivo de quebrar esses estereótipos. Pois,
existe uma pluralidade cultural que se deriva caraterísticas exclusivas que cada grupo
social possui. No século XIX, não se não cabia essa interpretação pluralista que
conhecemos atualmente sobre a diversidade, em consonância a alteridade. Visto que nos
parâmetros da sociedade dominante outros grupos sociais que não se encaixassem em
seus preceitos eram considerados inferiores (bárbaros ou selvagens), que precisavam
fazer etapas para chegar no ápice da cultura em transição. O que eles entendiam sobre ser
cultural pelas próprias interpretações. que o “eu” entende sobre o “outro.”
Sendo assim, para superar esse paradigma entorno da visão etnocêntrica, e fazermos
uma nova concepção da História, devemos ter certa alteridade de como saber lidar com o
outro, isso corresponde a diversidade humana. Não julgar os costumes, valores, regras de
determinada sociedade com sentimentos pejorativos, mas saber relativizar as diferenças
entre as culturas. Por isso, a historiografia tem esse papel relevante de mostrar e analisar
as distinções entre as sociedades, pode-se ter algumas semelhanças, no entanto nenhuma
é igual ou inferior a outra.

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