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MD.

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CURSO PROFISSIONAL DE TURISMO
MANUAL DIDÁTICO
Aprovado: 07-08-2018

Curso Técnico de Turismo

Disciplina MATEMÁTICA

Módulo 3 – Modelos de Funções

Turma TT1/18

Carga horária 40 h

Ano Formativo 2018/2019

Formador Carla Ferreira

Email litacavaleiro@gmail.com
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Aprovado: 07-08-2018

Módulo nº 3 : Modelos de Funções


(curso profissional)

Conteúdos:

Generalidades sobre funções


Função polinomial do 1º grau – função afim
Função polinomial do 2º grau – função quadrática
Função polinomial do 3º grau – função cúbica
Função Trigonométrica
Função Exponencial
Função Logarítmica
Função Logística

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Generalidades sobre funções

Noção de Função

Exercício:

Decifra a mensagem

Definições:
 Uma correspondência foi o que se estabeleceu entre os elementos do conjunto X e os
elementos do conjunto Y, para descodificar a mensagem.
 Ao conjunto X chama-se conjunto de partida.
 Ao conjunto Y chama-se conjunto de chegada.

Exemplos:

1. ...é um estádio na cidade do (e)...

Alvalade   Porto
 Conjunto de partida = {Alvalade, Bessa, Dragão, Luz}
Bessa 
 Lisboa  Conjunto de chegada = {Porto, Lisboa, Faro}
Dragão 
 Faro  Correspondência: ...é um estádio na cidade do (e)...
Luz 

Esta correspondência é uma função, porque a cada estádio corresponde uma e uma só cidade.

2.
...é o dobro de...

2 1
 Conjunto de partida = {2, 4, 6, 8}
4 2  Conjunto de chegada = {1, 2, 3}
6
3  Correspondência: ...é o dobro de...
8 

Esta correspondência não é uma função, porque o elemento 8 não tem correspondência.

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3.
...é divisível por...

1 1

2  Conjunto de partida = {1, 4}

4  Conjunto de chegada = {1, 2, 4}


4
 Correspondência: ...é divisível por...

Esta correspondência não é uma função, porque o elemento 4 tem mais que uma correspondência.

Uma função é uma correspondência em que a cada elemento do conjunto de partida corresponde um e
um só elemento do conjunto de chegada.

Linguagem das Funções


Considera a seguinte correspondência f e repara que se trata de uma função, porque a cada uma das
capitais do conjunto de partida (A) corresponde um e um só país do conjunto de chegada (B); ou seja, a
cada elemento do conjunto de partida corresponde um e um só elemento do conjunto de chegada.

A B
f

Madrid   Espanha

Lisboa   Portugal
 França C
Paris 
 Alemanha

Como f é uma função podemos considerar as seguintes definições:

► Ao conjunto A chamamos conjunto de partida ou domínio da função f e representa-se por Df.

Neste caso, Df = {Madrid, Lisboa, Paris}

► Aos elementos do domínio chamamos objetos.

► Já sabemos que o conjunto B é o conjunto de chegada da função. Aos elementos do conjunto de


chegada que correspondem a algum elemento do domínio chamamos imagens.

► O conjunto de todas as imagens é o contradomínio da função f e representa-se por D’f.

Neste caso, D’f = {Espanha, Portugal, França} = C.

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Uma função é como uma “máquina” onde


y “entra” um elemento (objeto), dá-se uma
objetos x transformação dentro da máquina e sai outro
elemento (imagem) depois da transformação.

imagens

Para praticar: Ficha de trabalho nº 1 (exercício 1 ao 4)

Noção de Função (graficamente). Teste da reta vertical

Representa o gráfico de uma função Não representa o gráfico de uma função

Se um gráfico representa uma função, qualquer recta vertical não intersecta o gráfico mais do que uma vez.

Para praticar: Ficha de trabalho nº 1 (exercício 5 e 6)

Formas de representar uma função


 Diagrama de setas
A B
g Dg 
1 2
4
D 'g 
2
6
3 7 Objetos:
8
4 Imagens:
9

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Repara que o objeto 1 tem imagem 2, como indica a seta, ou seja,

g(1) = 2  “lê-se” g de 1 é igual a 2 e significa que a imagem de 1, pela função g, é 2.

Então, completa: g(1) = ____; g(____) =4; g(____) = 6 e g(4) = _____.

Todas as funções que vimos até agora estão representadas desta forma, isto é, estão definidas por um
diagrama sagital ou de setas. Porém há outras formas de definir uma função. Vejamos como definir a
função g, através de uma tabela, de um gráfico ou de uma expressão algébrica.

 Tabela

Na linha de cima da tabela, escrevemos os elementos do domínio e na linha de baixo os elementos do


contradomínio, de forma que cada imagem esteja por baixo do objeto a que corresponde:
x 1 2 3 4  Objetos
g(x) 2 4 6 8  Imagens

 Gráfico

Observa o gráfico e repara que:

 os objetos marcam-se no eixo horizontal (eixo das abcissas);

 as imagens marcam-se no eixo vertical (eixo das ordenadas);

 as escalas utilizadas nos dois eixos podem ser iguais ou diferentes.

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 Expressão algébrica

Uma função funciona como “uma máquina,” onde vão ser introduzidos os objetos, x, para serem
transformados em imagens, y. A função g transforma cada objeto, x na sua imagem, y, ou seja, g ( x)  y .
Como
g (1)  2 1  2 ; g (2)  2  2  4 ; g (3)  2  3  6 e g (4)  2  4  8

Então, g ( x)  2 x ou y  2 x .

A variável y depende da variável x, então a x chamamos variável independente e a y variável dependente.

Dado um objecto x, a sua imagem é y  2 x .

A expressão g ( x)  2 x ou y  2 x é uma expressão algébrica da função g.

Qualquer uma das formas de representar funções tem as suas vantagens.

Os diagramas e as tabelas permitem ler diretamente a imagem de um dado objeto, ou o


objeto conhecida a imagem.

A representação gráfica permite ter uma melhor perceção da forma com se relacionam as
variáveis.

A expressão algébrica tem uma vantagem que as outras formas não têm que é determinar a
imagem de qualquer objeto ou o objeto de qualquer imagem.

Para praticar: Ficha de trabalho nº 1 (exercício 7 ao 11 )

Leitura do domínio e do contradomínio de uma função

 Domínio  Contradomínio

O domínio de uma função obtém-se O contradomínio de uma função obtém-se


projetando o seu gráfico sobre o eixo dos xx. projetando o seu gráfico sobre o eixo dos yy.

De  0, 4

D 'e  0,80

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D f  1, 5

D ' f  1, 4

Df  Dg  Dh 

D'f  D 'g  D 'h 

Para praticar: Ficha de trabalho nº 1 (exercício 12 e 13 )

Zeros e sinal de uma função


O gráfico abaixo representado mostra a temperatura (em ºC) em função do tempo (em horas).

Df 

D´ f 

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Zeros de uma função

Chama-se zero de uma função a todo o objeto que tem imagem nula, isto é, x pertence ao domínio da função
f e é um zero da função se e só se f  x   0 .

Os zeros coincidem com as abcissas dos pontos de interseção do gráfico de f com o eixo Ox.

A temperatura é zero à 1, às 8 e às 21 horas.


Dizemos que 1, 8 e 21 são os zeros da função f.

Sinal de uma função

O conhecimento dos zeros e a observação do gráfico permite-nos indicar o sinal da função, ou seja, os
intervalos onde a função toma valores positivos e negativos.

 f ( x)  0 se x  0,1  8,21

 f ( x)  0 se x  1,8  21,24

 Uma função toma valores positivos num subconjunto do domínio que corresponde à parte do gráfico que se
encontra acima do eixo Ox.

 Uma função toma valores negativos num subconjunto do domínio que corresponde à parte do gráfico que se
encontra abaixo do eixo Ox.

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Extremos e monotonia de uma função


O gráfico abaixo representado mostra a temperatura (em ºC) em função do tempo (em horas).

D f  0, 24

D´ f   6,11

Extremos absolutos de uma função

Máximo absoluto: Diz-se que f tem um máximo absoluto em x  a se f ( x)  f  a  , para todo x  D f .


f  a   máximo absoluto a  maximizante de f

Mínimo absoluto: Diz-se que f tem um mínimo absoluto em x  a se f ( x)  f  a  , para todo x  D f .


f  a   mínimo absoluto a  minimizante de f

Extremos absolutos da função: aos máximo


e mínimo absolutos chamam-se os extremos
absolutos da função.

Na hora 14 a temperatura é maior do que em


qualquer outro momento.

Dizemos que a função tem um máximo


absoluto para x  14 e que esse máximo
absoluto é 11.

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Na hora 5 a temperatura é menor do que em


qualquer outro momento.

Dizemos que a função tem um mínimo absoluto para


x  5 e que esse mínimo absoluto é 6 .

Extremos relativos de uma função

Quando uma função atinge num ponto um valor máximo ou mínimo em relação aos pontos vizinhos, diz--se
que os máximos ou mínimos são relativos.

1 é máximo relativo em x  0
8 é máximo relativo em x  37

4 é mínimo relativo em x  29
3 é mínimo relativo em x  48

Qualquer máximo ou mínimo absoluto é também máximo ou mínimo relativo.


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Nesta função temos:


 11 é o máximo absoluto;
 6 é o mínimo absoluto;
 1 , 8 e 11 são os máximos relativos;
 3 , 4 e 6 são os mínimos relativos.

Monotonia de uma função (variação de uma função)

Estudar a monotonia de uma função é indicar os intervalos em que a função é crescente ou é decrescente.

Uma função é crescente num intervalo I do domínio D f , quando para


qualquer x1 , x2  I , x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 ) .

Uma função diz-se crescente se for crescente em todo o seu domínio.

Uma função é decrescente num intervalo I do domínio D f , quando


para qualquer x1 , x2  I , x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 ) .

Uma função diz-se decrescente se for decrescente em todo o seu


domínio.

Uma função é constante num intervalo I do domínio Df , quando para qualquer


x1 , x2  I , x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 )  k , sendo k um número real.

Uma função é constante se for constante em todo o seu domínio.

Nota: Uma função constante é crescente e decrescente em qualquer


intervalo do seu domínio.

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De um modo geral,

 Uma função é crescente num intervalo do seu domínio se aumentando o valor de x nesse intervalo, o valor
de y também vai aumentar. Isto é, x e y variam no mesmo sentido.

 Uma função é decrescente num intervalo do seu domínio se aumentando o valor de x nesse intervalo, o
valor de y diminuir. Isto é, x e y variam no sentido contrário.

 Se uma função é crescente ou decrescente num intervalo do seu domínio, dizemos que é uma função
monótona nesse intervalo.

Observando o gráfico verifica-se que:


 a temperatura desce das 0 às 5 horas; das 14 às 29 horas e das 37 às 48 horas;
 a temperatura sobe das 5 às 14 horas e das 29 às 37 horas.

Tabela de variação da função f

 a função é decrescente em  0 , 5 , 14 , 29 e 37 , 48

 a função é crescente em 5 , 14 e  29 , 37  .

Conclusão:
A observação do gráfico de uma função permite indicar os zeros, os intervalos onde a função é positiva ou
negativa, os intervalos de monotonia (crescimento ou decrescimento) e os extremos (máximos ou mínimos).

Para praticar: Ficha de trabalho nº 1 (exercício 14 a 18 )

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Função polinomial do 1º grau – Função Afim


1 - Função afim
Definição: Chama-se função afim a toda a função cujo gráfico é uma reta.
A expressão analítica de uma função afim é do tipo y  mx  b , com m e b constantes.
Nota: m é o declive e b a ordenada na origem.

2- Função linear e constante


Definições:
Função Linear: É toda a função do tipo y  mx, m  0 , cujo gráfico é uma reta que contém a
origem. Ao valor de m, que se relaciona com a inclinação da reta relativamente ao eixo horizontal,
dá-se o nome de declive da reta.
Função Constante: É toda a função do tipo y  b , cujo gráfico é uma reta que intersecta o eixo dos
yy em b.

Para praticar: Ficha de trabalho nº 2

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Função Polinomial do 2.º grau  Função Quadrática


1 - Função quadrática
Definição: Uma função quadrática é uma função f definida por: f ( x)  ax 2  bx  c, com a,b, c  IR e
(a0). Ao gráfico de uma função quadrática dá-se o nome de parábola.

Toda a função quadrática pode ser escrita na forma

y  a  x  h   k , com a  IR e a  0 .
2

Os gráficos de funções quadráticas são parábolas de vértice V  h, k .

Quadro resumo

a0 a0
Domínio IR IR

Vértice  h, k   h, k 
Eixo de simetria xh xh
Concavidade Voltada para cima Voltada para baixo

Contradomínio  k ,   ]- ¥ ,k ]

Crescente em  h,     , h 
Crescente em
Monotonia
Decrescente em   , h  Decrescente em  h ,   

Mínimo absoluto: k Máximo absoluto: k


Extremos
para x  h para x  h

A determinação dos zeros de uma parábola pode ser feita por vários processos, embora o mais geral consista
em utilizar a fórmula resolvente.
A partir da equação ax  bx  c e dos seus coeficientes a, b, c, com a  0 , é possível deduzir a
2

chamada fórmula resolvente das equações do 2.º grau:

b  b2  4ac
x
2a

Para praticar: Ficha de trabalho nº 3

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Função Polinomial do 3.º grau  Função Cúbica


1 - Função cúbica
Definição: Uma função cúbica é uma função f definida por: f ( x)  ax 3  bx 2  cx  d , com a,b, c e d
 R e (a0).

Propriedades:
 Sendo uma função polinomial de grau três, tem no máximo três zeros
 É uma função contínua

 Tem pelo menos um zero

Consideremos, por exemplo, a função cúbica definida por

g ( x)  8 x 3  6 x 2  9 x  5 ,

cuja representação gráfica é a que se apresenta.

 Dg  IR

 D 'g  IR

 A função tem 3 zeros ( x  1, 25 ; x  0,5 e x  1 ).

 A função g é positiva em  1, 25; 0,5    1,   e é negativa em  ; 1, 25    0,5;1  .

 A função g é crescente em   ;  0,91  e  0, 41;    e é decrescente em  0,91; 0, 41 


 A função g tem um máximo relativo ( y 2,1 ) e um mínimo relativo ( y 7,1 ).

Para praticar: Ficha de trabalho nº 4 (Atividade 1 e 2)

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Funções Trigonométricas
Funções Periódicas

Definição:

Uma função f é periódica de período p quando as imagens se repetem de p em p, isto é, f ( x  p)  f ( x)


para todo o x do domínio de f .

As funções trigonométricas seno, cosseno e tangente são funções periódicas.

A forma mais simples de obter o gráfico das funções trigonométricas é utilizar a máquina gráfica.

Também podemos obter o gráfico das funções trigonométricas usando o conhecimento das razões
trigonométricas no círculo trigonométrico e, ponto por ponto, passar a informação para o referencial o.n. xOy.

Gráfico de y  sen x

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Gráfico de y  cos x

Os gráficos de y  sen x e y  cos x têm a forma de uma sinusoide.

Gráfico de y  tg x

O gráfico da tangente tem o nome de tangentóide.

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Domínio, contradomínio, extremos e zeros das funções trigonométricas

Por observação dos gráficos, pode-se concluir que:

Função Domínio Contradomínio Máximo Mínimo Zeros


1 para: 1 para:
y  sen x IR  1,1 x

 2k  , k  x
3
 2k  , k 
x  k , k 
2 2
1 para: 1 para: 
y  cos x IR  1,1 x  k , k 
x  2k , k  x    2k , k  2

 
y  tg x IR\   k , k   IR Não tem Não tem x  k , k 
2 

Período das funções trigonométricas

Observando o gráfico das funções trigonométricas conclui-se que:

sen ( x  2  )  sen x, para todo x  D f


cos ( x  2  )  cos x, para todo x  D f
tg ( x   )  tg x, para todo x  D f

O período da função y  sen x e y  cos x é 2 .

O período da função y  tg x é  .

Continuidade das funções trigonométricas

As funções y  sen x e y  cos x são contínuas em IR.


 
A função y  tg x não é contínua em IR, mas é contínua em IR\   k , k  Z , ou seja, é contínua no seu
2 
domínio.

Paridade das funções trigonométricas

Há funções pares, funções ímpares e funções que não são pares nem ímpares.

Definição:
A função f é uma função par se e só se f ( x)  f ( x) , para todo x  D f .
A função f é uma função ímpar se e só se f ( x)   f ( x) , para todo x  D f .

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A função y  cos x é uma função par.

cos( x)  cos x , para todo x IR .

O gráfico da função y  cos x é simétrico relativamente ao eixo Oy.

As funções y  sen x e y  tg x são funções ímpares.

sen ( x)  sen x , para todo x IR .


 
tg ( x)  tg x , para todo x IR \   k , k  
2 

Os gráficos das funções y  sen x e y  tg x são simétricos relativamente à origem do referencial.

Monotonia das funções trigonométricas

As funções y  sen x e y  cos x têm intervalos de crescimento e de decrescimento.

A função y  tg x é uma função crescente em todos os intervalos onde está definida.

Por exemplo, em  2 , 2  tem-se:

3   3
x 2    0  2
2 2 2 2
y  sen x 0 1 0 1 0 1 0 1 0

y  cos x 1 0 1 0 1 0 1 0 1

y  tg x 0 ND 0 ND 0 ND 0 ND 0

ND- não está definida

Para praticar: Ficha de trabalho nº 5 .

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Função Exponencial

Função exponencial de base superior a um


A expressão crescimento exponencial faz parte da nossa linguagem do dia-a-dia. Na linguagem corrente
significa que algo cresce muito rapidamente.

Atividade inicial

Com a ajuda do Geogebra ou máquina gráfica representa e compara os gráficos das funções f ( x)  x3 e
g ( x)  3x , nos seguintes domínios:

a) x  0,5

b) x  0,20

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c) x  0,40

Conclusão:
1
Nas funções y  x3 , y  x30 e y  x 3 , a expressão analítica que as define é uma potência em que a base é a
variável x e o expoente é uma constante. A este tipo de funções dá-se o nome de funções algébricas.

x
1
Já às funções y  3x , y  2 x ou y    dá-se o nome de funções exponenciais, uma vez que a base é a
2
constante e o expoente é variável.

Uma função exponencial de base a é definida por uma expressão do tipo y  a x , com
a  IR \ 1 e x  IR .

Note-se que em y  ax :
+
 Se a  0 , então y  0 , para todo o x IR  , e a função seria constante em IR .

 Se a  0 e x IR  , então x não seria um número real;

 Se a  1 , então y  1 , para todo o x IR , e a função seria constante;

 Se a  0 , então y nem sempre seria um número real.

Por exemplo:
1
Se a  2 ; para x  vem que:
2
1
y   2  2  2 , que não é um número real.

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Exemplo:

A reprodução das bactérias

Admite que em determinada cultura havia 1 milhão de bactérias às 15


horas do dia 10 de agosto de 2007.

Sabe-se que, média, numa hora cada bactéria se divide em duas.

Admite que t representa o número de horas decorridas após as 15 horas


do dia 10 de agosto de 2007.

a) Vamos escrever uma expressão analítica que modele a situação.

Considerando as variáveis t, em horas e P(t ) , número de bactérias, em milhões, no instante t, podemos


construir a seguinte tabela:

t 0 1 2 3 4 5 … t

P(t ) 1 2 4 8 16 32 … 2t
     
20 21 22 23 24 25

Então, uma expressão analítica que modela a situação é: P(t )  2t , t  0 .

b) Vamos calcular o número de bactérias às 15 horas do dia 20 de agosto de 2007, se nada for feito para
contrariar o crescimento das mesmas.

Pretendemos calcular o número de bactérias passados exatamente 10 dias, ou seja, passadas 240 horas,
assim temos:
P(240)  2 240  1,8  10 72 .

Para praticar: Ficha de trabalho nº 6 .

Propriedades das funções exponenciais

As funções exponenciais serão monótonas?


Qual será o seu contradomínio?
O gráfico das funções exponenciais terá assimptotas?

Para responder a estas e outras questões, vamos fazer um estudo intuitivo da família de funções;

y  a x ; a 1

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Sejam:

f : x  y  2x ; g : x  y  3x ; h : x  y  10 x ;
y
y = 3x y = 2x
x
y = 10

 Os gráficos passam todos pelo ponto (0, 1). Pois a0  1 , a  0 .


 D f   ; D´ f   
 Quando x   , as funções tendem para +
lim a x  , a  1
x 

 Quando x   , as funções tendem para 0


lim a x  0, a  1
x  

 Não tem zeros, são funções contínuas, injetivas e crescentes.

Como podemos obter o gráfico da função y  a  x a partir do gráfico da função y  a x , a  1 ?


Sabemos que:
x

   2   2
1 1 x x

2
x

   3   3
1 1 x x

 
3
x

   10   10
1 1 x x

 10 

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Sejam:

f : x  y  2 x ; g : x  y  3 x ; h : x  y  10  x ;
y

y = 3-x y = 10 -x
y= 2 -x

 Os gráficos passam todos pelo ponto (0, 1). Pois a0  1 , a  0 .


 D f   ; D´ f   
 Quando x   , as funções tendem para 0
lim a x  0, 0  a  1
x 

 Quando x   , as funções tendem para +


lim a x  , 0  a  1
x  

 Não tem zeros, são funções contínuas, injetivas e decrescentes.

Função exponencial de base e


Têm particular interesse, na vida real, as funções exponenciais de base e.
Existe um vasto conjunto de fenómenos evolutivos que são traduzidos por modelos matemáticos compostos

pela função y  ex .
São exemplos desses fenómenos:
 A desintegração nuclear;
 A lei de crescimento de uma população;

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 A determinação da idade dos fósseis;


 A dosagem de um medicamento;
 O cálculo de juros.

O capital acumulado M obtido pelo investimento de um capital C, durante t anos a uma taxa por anual
nominal r, com capitalizações n vezes por ano, é dado pela fórmula:

 r
nt
  r  nt 
M  C 1   quando n   lim  C 1     Ce r t
 n n  
  n  

Outras aplicações comuns da utilização de funções exponenciais de base e estão relacionadas com a
desintegração radioativa.
A fórmula que permite calcular a massa de uma substância é da família:

A  Ao e r t
A  quantidade de substância radioativa
Ao  quantidade de substância radioativa inicial
t  número de anos
r  uma característica de cada substância associada à taxa anual de desintegração

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Função Logarítmica

Função logarítmica
a1
y

y = log a x


Chama-se logaritmo de um número positivo x na base a ( a    a  1 ) ao número y, tal que:

a y  x  y  log a x (ler: logaritmo de x na base a)

A função logarítmica é a função inversa da função exponencial.


Nota: Só é possível calcular o logaritmo de um número positivo.

Admita que se pretendia calcular log a (3) = ?

log a (3)  y  a y  3 impossível. Pois como a  0 e a  1, não existe algum valor de y que

satisfaça a condição, pois o contradomínio de uma função exponencial é IR + .


Logaritmos de bases especiais
No cálculo com logaritmos há duas bases que são usadas com mais frequência: a base 10 (também
designada como base comum) e a base e (também chamada base natural).
Estas bases são quase sempre suprimidas e a escrita normal é modificada:

log 10 x  
 log x 

log e x  
 ln x 
Domínio da função logarítmica

Seja f : x  y  log a x

D f  x  IR : x  0  IR 

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Propriedades das funções logarítmicas


As propriedades das funções logarítmicas estão relacionadas com as propriedades das respetivas funções
inversas (as funções exponenciais).

Função logarítmica
Função exponencial

a1
a1
g : f -1 : IR +  IR
f : IR  IR
x  y = loga(x) , a  1
x  y = ax , a  1
y

y = ax
y=x

y = log a x

 Domínio: IR  Domínio: IR+

 Contradomínio: IR+  Contradomínio: IR


 f é injectiva  g é injectiva

 f é estritamente crescente  g é estritamente crescente

 f (x)  0, para todo x  IR  g (x) = 0  x = 1

 lim f x     lim g x   
x  x 0 

 lim f x   0  lim g x   
x  x 

 y = 0 é assimptota horizontal  x = 0 é assimptota vertical


 f é contínua  g é contínua

Se 0  a  1 os gráficos são diferentes.


Estas funções também podem ser consideradas como funções de base maior do que 1, atendendo a que:

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x
1 1
ax    , a  0, x  . Como 0  a  1,  1.
a a

Função exponencial Função logarítmica

0a1 0a1
f : IR  IR g : f -1 : IR +  IR
x  y = ax x  y = loga(x)
y
y = ax , 0 < a < 1
y=x

(0,1)
x

(1,0)

y = log a x, 0 < a < 1

 Domínio: IR  Domínio: IR+

 Contradomínio: IR+  Contradomínio: IR

 f é injetiva  g é injetiva
 f é estritamente decrescente  g é estritamente decrescente

 f (x)  0, para todo x    g (x) = 0  x = 1

 lim f x     lim g x   
x  x 0 

 lim f x     lim g x   
x  x 

 y = 0 é assimptota horizontal  x = 0 é assimptota vertical


 f é contínua  g é contínua

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Propriedades operatórias dos logaritmos


As propriedades dos logaritmos estão relacionadas com as propriedades das potências.
Considere que x e y são dois números positivos quaisquer e que a é um número positivo diferente de 1.

Logaritmo do produto
Repare que:

log 2 (8)  3 ; log 2 (4)  2 ; log 2 (8  4)  5  log 2 (8)  log 2 (4) ;

O logaritmo do produto é igual à soma dos logaritmos dos factores.

log a ( xy )  log a ( x)  log a ( y)

Logaritmo do quociente
Repare que:

log 2 (8)  3 ; log 2 (4)  2 ; log 2 (8  4)  1  log 2 (8)  log 2 (4) ;

O logaritmo do quociente é igual à diferença entre os logaritmos dos termos.

log a ( x  y)  log a ( x)  log a ( y)

Logaritmo de uma potência


Repare que:

log 2 (8)  3 ; log 2 (82 )  6 ; log 2 (82 )  2 log 2 (8)  2  3  6 ;

O logaritmo de uma potência é igual ao produto do expoente pelo logaritmo da base.

log a ( x p )  p log a ( x)

Para praticar: Ficha de trabalho nº 7 .

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Função Logística
Função logística
Atividade inicial
Imaginemos um lago com peixes e admitamos que a população cresce 20% ao ano. Considere-se ainda que a
população inicial é formada por 1000 indivíduos.

A tabela seguinte mostra o número previsível de peixes alguns anos depois.

Será que o modelo exponencial é o mais adequado para modelar esta situação?

Podemos colocar algumas questões, tais como:

Mas será que no lago cabem tantos peixes? E a alimentação chega para todos?

A resposta a estas questões leva-nos a pensar que o modelo de crescimento exponencial não é o mais
adequado para descrever a situação apresentada.

Quando as populações são numerosas a competição por espaço e alimentação torna-se mais acentuada e os
modelos de crescimentos já estudados (linear e exponenciais) tornam-se irrealistas.

Um modelo matemático muito utilizado para descrever este tipo de situação é o designado modelo
logístico.

c
O modelo logístico é do tipo f ( x)  , , em que a, b e c são constantes positivas.
1  aebx

O modelo de crescimento logístico admite que, no início, a população cresce quase exponencialmente, mas
a partir de certa altura, tende a estabilizar, existindo, por isso limites para o crescimento.

Uma representação gráfica deste tipo de modelo é:

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Propriedades da função logística

 A função só toma valores positivos, logo f ( x)  0 , qualquer que seja o valor de x.


 c 
 O ponto de interseção do gráfico da função f com o eixo Oy tem coordenadas  0, .
 1 a 

 lim f ( x)  0 e lim f ( x)  c , então o gráfico da função f admite duas assíntotas horizontais que são as
x  x 
retas de equação y  0 e y  c

Exemplo:

A evolução do número de pessoas (em milhares), p, afetadas por uma determinada doença ao longo de t
meses é dada pela função:
20
p(t ) 
1  19et

a) Vamos representar graficamente a evolução da doença.

b) Qual o número de pessoas inicialmente doentes?

20
p(0)  1 Inicialmente estavam doentes 1000 pessoas.
1  19e0

c) Ao fim de quantos meses o número de doentes atinge os 19 milhares?

Com o Geogebra verificámos que:

p(t )  19  t 6 Decorridos cerca de 6 meses.

d) A doença considera-se controlada quando o número de pessoas afetadas estabilizar.


Esta situação chegou a ocorrer? Em caso afirmativo, qual era o número de doentes?

lim p( x)  20
x 
Com o decorrer do tempo o número de pessoas doentes tende a estabilizar em cerca de 20 000 (a
reta y  20 é uma assíntota do gráfico da função).
Para praticar: Ficha de trabalho nº 8 .

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Bibliografia:

 CARAÇA, BENTO DE JESUS (1998). Conceitos Fundamentais da Matemática. Col.


Ciência Aberta, Vol. 98 (2a ed.). Lisboa: Gradiva

 BELLMAN, A. Uma Introdução Prática ao Estudo das Funções.

 ROCHA, H. A calculadora gráfica no estudo de funções

 CUNHA, E. Investigação e Modelação na aula de Matemática PONTE, J. P. (coord.),

 Matemática A2 – ensino profissional de Maria Augusta Neves, Albino Pereira, António


Leite, Luís Guerreiro, M. Carlos Silva

 Matemática A4 – ensino profissional de Maria Augusta Neves, Albino Pereira, António


Leite, Luís Guerreiro, M. Carlos Silva

 Matemática A9 – ensino profissional de Maria Augusta Neves, Albino Pereira, António


Leite, Luís Guerreiro, M. Carlos Silva

 www.escolavirtual.pt

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