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Este
projeto
foi
sendo
gestado
aos
poucos
à
medida
que
fui
tomando
contato
com
a
reflexão
teológica,
fazendo
emergir
uma
tênue
luz
–
“se
Arte
e
Teologia
sempre
caminharam
juntas
nas
várias
culturas,
por
que
não
dizer
o
teológico
pela
arte?”
Tinha
plena
consciência
do
que
iria
propor
e
dos
entraves
com
que
iria
defrontar,
mas
já
estava
decidido
a
concretizar
o
fato.
A
proposta
soou
como
uma
surpresa
estranha
e
inusitada
para
um
exame
final
de
Teologia.
As
exigências
surgidas
fizeram-‐me
assinar
um
termo
de
responsabilidade
por
tudo
o
que
pudesse
suceder.
Foi
assim
que
o
projeto
tomou
forma.
Repassei
todas
as
teses
necessárias,
chegando
a
conclusão
de
que
a
pura
teologia
é
um
labirinto
de
palavras
para
dizer
da
simplicidade
de
Deus.
Optei
pela
simplicidade
da
arte...
I. Tendo
por
base
as
teses
do
exame,
mas
sem
nelas
afixar-‐me,
fui
sintetizando
o
que
melhor
respondia
ao
projeto.
II. Pesquisa
sobre
significados
e
simbolismos
de
imagens
do
sagrado
nas
culturas
grega
e
hebraica
e
Bíblia.
III. Estruturar
tais
imagens
dentro
de
uma
composição
estética
–
uso
das
formas
e
cores.
IV. A
execução
propriamente
da
pintura.
V. Expor
à
mesa
examinadora
do
conteúdo
e
de
seu
significado.
Obs.: Todo projeto levou cerca de oito meses de trabalho.
OS QUADROS
II
e
III
–
A
IMAGEM
MÍTICA
-‐
O
Duplo
–
quadros
iguais
na
posição
vertical
são
TEXTOS:
Jo
1,
1-‐13
conhecidos
como
dadófaros
sendo
o
superior
o
Dt
11,
26-‐28
Princípio
da
Luz
e
o
inferior,
das
Trevas.
E.E.
116-‐147
Mitos
Gregos
Usando
de
imagens
mitológicas
de
Apolo-‐Deus
da
Luz
que
a
derrama
sobre
a
humanidade
–
indicando
o
caminho
superior,
emerge
das
águas,
em
referência
sacramental
do
Batismo
e
entrada
no
Projeto
divino
do
Reino.
A
imagem
inferior
refere-‐se
a
Medusa
portadora
da
morte.
Junto
de
Caronte,
barqueiro
do
Estige
–
o
rio
das
trevas
–
que
se
transporta
em
seu
barco
as
almas
condenadas
–
o
pecado
petrifica
os
corações
impossibilitando
a
salvação.
IV.
A
IMAGEM
NO
DESERTO
–
-‐
Deus
que
chama
e
conduz
o
seu
povo
através
das
TEXTOS:
Gen
12,
1-‐5
palavras
dos
patriarcas
e
profetas.
Dt.
8,
1-‐5
Is
43,
15-‐21
O
caminhar
da
humanidade
pelos
desertos
da
vida
e
o
sentido
eclesial
do
“Povo
de
Deus”
a
caminho
da
terra
prometida
–
itinerário
que
o
Senhor
nos
oferece
continuamente.
VI.
A
IMAGEM
REVELADA
-‐
O
Cristo
que
se
liberta
dos
jugos
mortais
domina
TEXTOS:
I
Cor
10,
1-‐4
toda
a
cena
e
faz
par
com
o
rochedo
–
a
rocha
que
Is
51,
1
Sl
18,
47-‐51
nos
salva
–
a
rocha
que
nos
salva.
Junto
dele
se
vê
Mt
13,
45-‐46
a
concha
com
a
pérola
–
símbolo
do
Reino,
e
o
I
Cor
11,
23-‐25
cálice
da
nova
e
eterna
aliança
–
a
plena
revelação
no
Filho
da
imagem
do
Pai
e
Deus
criador,
sob
a
ação
do
Espírito.
Obs.:
Toda
a
simbologia
usada
foi
pesquisada
nas
seguintes
obras: