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Argumentação e Lógica

O que é a Lógica?
A lógica estuda a forma como as premissas apoiam ou defendem uma dada conclusão, ou
seja, estuda a validade dos argumentos. Um argumento “não tem lógica” quando não é
logicamente apoiado pelas premissas.

A estrutura de um argumento
Ao ligar proposições, podemos obter argumentos. Um argumento é constituído por 3
proposições: 2 premissas – proposições que usamos para defender ou justificar a conclusão – e
por 1 conclusão – aquilo que se pretende justificar ou apoiar mediante as premissas. Ou seja,
queremos que a conclusão seja sustentada pelas premissas.

À relação que permite passar das premissas à conclusão dá-se o nome de inferência.

O que é uma proposição?


Para uma frase poder ser considerada uma proposição, tem de obedecer a 3 condições:
declarar algo que tenha valor verdade, ou seja, que tanto pode ser verdadeiro ou falso; ter
sentido e ser uma frase declarativa. Mas nem todas as frases declarativas são proposições,
como é o caso das promessas, ordens, conselhos e desejos.

Proposições simples e compostas


As proposições simples são aquelas que não se podem decompor noutras proposições mais
simples e que não possuem operadores lógicos. As proposições compostas são as que se
podem decompor em proposições mais simples e que contêm pelo menos 1 operador lógico,
por exemplo “e”.

 O Tamisa é um rio – Proposição simples


 O Tamisa é um rio e Londres uma cidade – Proposição composta

Como clarificar um argumento?


Clarificar um argumento significa identificar a conclusão e as premissas que pretendem prova-
la. Podemos clarificar um argumento a partir de indicadores de conclusão – logo, então, assim
- e a partir de indicadores de premissa – porque, como, pois. No caso de estes indicadores não
aparecerem, deve perguntar-se o que está o argumento a defender para descobrirmos a
conclusão e as restantes proposições serão, portanto, as premissas.

Os argumentos que contêm premissas omitidas, implícitas ou subentendidas denominam-se


entimemas.

Validade e Verdade
A validade distingue-se da verdade. Os argumentos não são verdadeiros nem falsos, as
proposições que os constituem é que o podem ser. A validade é uma propriedade global que
tem a ver com a relação entre o valor de verdade daa premissas e do valor verdade da
conclusão, isto significa que é logicamente válido por exemplo tirar uma conclusão verdadeira
de premissas falsas.

Validade Dedutiva
Um argumento é dedutivamente válido se e somente se não há qualquer possibilidade das
premissas serem verdadeiras e a conclusão ser falsa. É irrelevante saber se as premissas e a
conclusão são de facto verdadeiras, o que importa é que ao supor que as premissas sejam
verdadeiras, não se possa inferir dessas premissas uma conclusão falsa. Se for possível inferir
uma conclusão falsa, o argumento é inválido.

Validade Dedutiva e Forma lógica


Como a validade dedutiva de um argumento não depende da matéria das premissas e da
conclusão um argumento é dedutivamente válido se a sua estrutura tiver forma lógica. Um
argumento pode ser dedutivamente inválido, mesmo se todas as proposições sejam de facto
verdadeiras.

Validade não dedutiva


Num argumento não dedutivo a verdade das premissas não exclui a possibilidade da conclusão
ser falsa, pelo que a forma lógica é insuficiente para avaliar a validade deste tipo de
argumentos. Para podermos considerar um argumento não dedutivo válido temos de ter em
conta o seu conteúdo e ver se se verifica que a verdade das premissas torna mais provável do
que improvável a verdade da conclusão.

O que é um silogismo categórico?


É um argumento dedutivo formado por 3 proposições que afirmam ou negam algo sem
restrições, ou seja, incondicionalmente.

Ex: Todos os portugueses são europeus. Todos os alentejanos são portugueses. Logo todos os
alentejanos são europeus.

Termos e conceitos
Um conceito é uma ideia geral que reúne as características permanentes de um conjunto de
seres/objetos, ou seja, é o significado de um termo.

Um termo lógico expressa verbalmente um conceito mediante uma ou mais termos


gramaticais.

Compreensão e extensão de um conceito


Denomina-se compreensão de um conceito o conjunto de propriedades atribuídas a um ser.
Assim, ao conceito de ser humano podemos atribuir propriedades como mamífero, vertebrado
e bípede.

Denomina-se extensão de um conceito o conjunto de seres a que uma propriedade é


atribuída. Assim, o conceito de ser humano pode ser atribuído a europeus, asiáticos, africanos,
etc.

Quanto maior é o numero de seres a que o conceito se atribui, menor é a quantidade de


propriedades comuns.

Estrutura das proposições categóricas


As proposições categóricas são constituídas por 3 elementos básicos:

 Sujeito lógico – aquilo acerca do qual se afirma/nega algo.


 Predicado lógico – a propriedade que se afirma/nega pertencer ao sujeito.
 Cópula – o elemento de ligação entre o sujeito e o predicado.

Além destes componentes básicos, há que acrescentar o quantificador, que antecede o sujeito
e determina a sua extensão.
Uma proposição categórica na sua forma padrão tem sempre esta estrutura e a mesma
sequencia: quantificador – sujeito – cópula – predicado. Ex: Todos os filósofos são sábios.

Classificação das proposições categóricas


Os 2 critérios que permitem classificar as proposições são a quantidade e a qualidade. A
quantidade refere-se à extensão do sujeito, a qualidade refere-se à forma afirmativa ou
negativa da proposição. Num silogismo categórico podem estar presentes 4 tipos de
proposições que resultam da combinação da sua quantidade e qualidade:

 TIPO A – Universal afirmativa – O predicado refere-se a todos os membros da classe


representada pelo sujeito. (Todos os S são P)
 TIPO E – Universal negativa – Nega-se um determinado predicado a todos os
membros da classe representada pelo sujeito. (Nenhum S é P)
 TIPO I – Particular afirmativa – O predicado atribui-se somente a uma parte
indeterminada dos membros da classe representada pelo sujeito. (Alguns S são P)
 TIPO O – Particular negativa – Nega-se um determinado predicado a alguns membros
da classe representada pelo sujeito. (Alguns S não são P)

Distribuição do sujeito e do predicado nas proposições categóricas


Um termo está distribuído quando se refere a todos os membros de um conjunto, ou seja,
quando tem extensão universal. Um termo não está distribuído quando está tomado em parte
da sua extensão, ou seja, quando tem extensão particular.

O sujeito está distribuído nas proposições universais e não está distribuído nas proposições
particulares. Ex: Todos os computadores são máquinas/ Algumas máquinas não são
computadores.

O Predicado está distribuído nas proposições negativas e não está distribuído nas proposições
afirmativas. Ex: nenhum kantiano é utilitarista. / Alguns filósofos são pensadores.

A estrutura geral do silogismo categórico


Ex: Todos os brasileiros são sul americanos.
Todos os paulistas são brasileiros.
Logo todos os paulistas são sul americanos.

Um silogismo categórico é constituído por 3 proposições:

 Premissa maior – é aquela em que o termo maior acompanha o termo médio.


Distingue-se pela presença do termo maior.
 Premissa menor – é aquela em que o termo menor acompanha o termo médio.
Distingue-se pela presença do termo menor.
 Conclusão – é aquela em que o termo menor acompanha o termo maior, sendo que o
termo menor é o sujeito da conclusão e termo maior o seu predicado.

Um silogismo categórico tem 3 termos:

 Termo médio – Aparece na premissa maior e menor e estabelece a relação entre o


termo maior e menor.
 Termo maior – Acompanha o termo médio na premissa maior e é o predicado da
conclusão.
 Termo menor – Acompanha o termo médio na premissa menor e é o sujeito da
conclusão.

Formas do silogismo categórico


O silogismo categórico pode apresentar 19 formas aceites, cada uma sendo a combinação de
uma figura com um modo.

As figuras do silogismo são determinadas pela posição ocupada pelo termo médio, como
sujeito ou predicado, nas 2 premissas:

1. Figura – sujeito na premissa maior e predicado na menor.


2. Figura – predicado em ambas as premissas.
3. Figura – sujeito em ambas as premissas.
4. Figura – predicado na premissa maior e sujeito na menor.

Os modos do silogismo são cada uma das formas que o silogismo pode apresentar nas
diferentes figuras em virtude da quantidade e da qualidade das proposições. Ex: Modo AAA

Regras que um silogismo categórico deve cumprir para ser válido


Os silogismos que violam estas regras são falácias formais porque basta consultar a forma dos
silogismos para verificar que são incorretos, ou seja, que as premissas não implicam a
conclusão.

Regras relativas aos termos


1. O silogismo só pode conter 3 termos (maior, médio e menor) e cada termo deve ter o
mesmo significado ao longo do argumento.
2. O termo médio só deve aparecer nas premissas.
3. Os termos maior e menor não podem ter, na conclusão, maior extensão do que nas
premissas. A violação desta regra origina:
o Falácia da ilícita maior – ocorre quando o termo maior está distribuído na
conclusão, mas não na premissa maior.

Todos os gatos são mamíferos.


Nenhum cão é gato.
Logo, nenhum cão é mamífero.

o Falácia da ilícita menor – ocorre quando o termo menor está distribuído na


conclusão, mas não na premissa menor.

Todos os romanos são habitantes de Roma.


Todos os romanos são italianos.
Logo, todos os italianos são habitantes de Roma.

4. O termo médio deve ter extensão universal (estar distribuído), em pelo menos uma
das premissas. A violação desta regra origina:
o Falácia do termo médio não distribuído – ocorre quando o termo médio não
está distribuído em nenhuma das premissas.
Todos os homens são seres humanos.
Todas as mulheres são seres humanos.
Logo, todas as mulheres são homens.

Regras referentes às proposições


1. Premissas afirmativas pedem conclusão afirmativa.
2. De duas premissas negativas, nada se pode concluir.
3. De duas premissas particulares, nada se pode concluir.
4. A conclusão segue sempre a parte mais fraca: será negativa se houver uma premissa
negativa e particular se houver uma premissa particular.

O que é um silogismo cientifico ou demonstrativo?


Um argumento cujas premissas são verdades estabelecidas e inquestionáveis, tornando
logicamente impossível que a conclusão seja falsa. Na linguagem de Aristóteles diremos que as
premissas “demonstram” a conclusão, ou seja, que somos racionalmente obrigados a aceitá-la,
assim, a sua verdade não depende de pontos de vida pessoais.

Todos os seres humanos são mamíferos.


O João é um ser humano.
Logo, o João é mamífero.

O que é um silogismo dialético?


Um argumento que não parte de premissas inquestionáveis, apesar de poder ser uma opinião
muito respeitável, que pode envolver debate e discussão. Há incerteza quanto à verdade da
conclusão por discordância quanto à sua aceitação.

Se um feto é um ser humano, o aborto é moralmente errado.


O feto é um ser humano.
Logo, o aborto é moralmente.

Nas discissões a que assistimos sobre os mais diversos assuntos quase nunca é possível
demonstrar a verdade. O que podemos fazer é argumentar a favor de uma ideia através de
argumentos que nos deem boas razões a nós e aos outros para aceitarmos que a conclusão é
provável ou plausível.

Argumentação VS Demonstração
A argumentação aplica-se a situações concretas da vida, abrangendo campos como o direito, a
moral e a politica. Utiliza a linguagem natural e muitas vezes imprecisa e é do domínio do
plausível e do provável. Tem como finalidade provocar a adesão do auditório que adere às
teses do argumentador dependentemente do seu conteúdo e de fatores pessoais. Parte,
assim, de premissas que podem não ser aceites pelo auditório.

A demonstração abrange campos como o pensamento lógico-abstrato, a matemática e a


ciência. Utiliza uma linguagem abstrata e simbólica e é do domínio da evidencia e da
necessidade lógica. Tem como finalidade mostrar que há uma relação necessária entre as
premissas e a conclusão, sendo a verdade da conclusão independente do conteúdo. Parte,
assim, de premissas que não estão sujeitas a controvérsia, sendo a opinião do auditório
irrelevante para a avaliação de uma tese.
O que são argumentos informais?
Argumentos cuja validade não depende unicamente da sua forma lógica. São argumentos que,
não excluindo a possibilidade de a sua conclusão ser fala, nos dão razões para aceitarmos que
a sua conclusão é provável ou plausível.

O que é a lógica informal?


Âmbito da lógica que estuda argumentos informais.

O que é um argumento indutivo?


Num argumento indutivo a verdade das premissas não exclui a possibilidade da conclusão ser
falsa, pelo que a forma lógica é insuficiente para avaliar a validade deste tipo de argumentos.
Para podermos considerar um argumento não dedutivo válido temos de ter em conta o seu
conteúdo e ver se se verifica que a verdade das premissas torna mais provável do que
improvável a verdade da conclusão.

A validade indutiva possui graus, isto quer dizer que, em dois argumentos indutivos válidos, as
premissas de um podem tornar mais provável a verdade da conclusão (forte) do que as
premissas do outro (fraco).

Até à data, nenhum português foi Prémio Nobel da Química.


Logo, nos próximos 10 anos, nenhum português será Prémio Nobel da Química.

2 Tipos de Argumentos Indutivos:


Generalizações:
Argumentos que justificam uma conclusão geral ou universal a partir de premissas menos
gerais. Como a conclusão é mais geral do que as premissas, a generalização não pode garantir
que um dos casos por observar não venha a contradizer a conclusão. O máximo que
conseguimos com este tipo de argumento é legitimidade para tratar a conclusão como sendo
mais provável do que improvável.

Cada um dos cães que observei até hoje ladrava.


Logo, todos os cães ladram.

Alguns A são B.
Logo, todos os A são B.
Previsões:
Argumentos em que as premissas se baseiam em casos passados observados e a conclusão
refere-se a casos particulares não observados.

Todos os 27 feijões que retirei deste saco são brancos.


Logo, o próximo feijão que retirar deste saco é branco.

Alguns A são B.
Logo, o próximo A será B.

Regras para as previsões e generalizações:


 A amostra deve ser ampla – Quanto maior for a amostra observada mais forte o
argumento será.
 A amostra deve ser representativa – Uma amostra grande pode ser a base de uma
generalização mais fraca do que outra generalização baseada numa amostra menor
que contenha informação mais relevante.
 A amostra não deve omitir informação relevante.

O não cumprimento destas formam:

 Falácia da generalização precipitada: concluir que a marijuana é saudável por ser


usada no tratamento de algumas doenças.
 Falácia de previsão inadequada: concluir que se nunca nevou em Cabo Verde, nunca
nevará.

Argumentos por analogia


Argumentos baseados em comparações. Tira-se uma conclusão acerca de uma coisa (A)
comparando-a com outra (B), a partir de semelhanças relevantes. Este tipo de argumento
baseia-se no seguinte principio: dadas duas entidades semelhantes (A e B), o que se diz ser
verdade para A, também é para B.

Como este cão é muito semelhante ao do Miguel,


também deve ladrar com muita frequência.

A semelhante a B.
A tem a característica C.
Logo, B tem a característica C.

Regras para argumentos por analogia:


 A amostra deve ser suficiente – a força da conclusão aumenta quando o número de
objetos comparados aumenta.
 O número de semelhanças deve ser suficiente – a força da analogia cresce com o aumento
do número de semelhanças verificadas.
 As semelhanças verificadas devem ser relevantes, caso contrario o argumento seria fraco
porque essas semelhanças são irrelevantes para a conclusão.

O não cumprimento destas formam:


Falacia da falsa analogia – Argumentar que o Estado deve ser gerido como uma empresa
porque tanto o Estado como uma empresa precisam de gestores. (semelhança irrelevante).

O que são argumentos de autoridade?


Argumentos que fornecem como justificação para a conclusão o facto de ela ter sido emitida
por uma pessoa ou instituição considerada qualificada na matéria.

Portugal foi o primeiro Estado europeu moderno.


Assim o dizem todos os historiadores.

A disse que B é verdade.


Logo, P é verdadeiro.
Regras dos argumentos de autoridade:
 As pessoas ou organização citadas têm de ser reconhecidos especialistas nas matérias
em questão.
 Deve haver consenso entre os especialistas sobre as matérias em questão.
 A autoridade em dado assunto deve ser imparcial.

O não cumprimento destas formam:

Apelo falacioso à autoridade – Muitos cientistas acreditam na existência de deus. Logo,


Deus existe.

Falácias Formais VS Falacias Informais


Identificamos uma falacia formal avaliando exclusivamente forma lógica de um argumento e
devem-se a defeitos apenas da sua forma lógica.

As falacias informais são argumentos em que as premissas não sustentam a conclusão devido
sobretudo a deficiências no seu conteúdo. Por diversas razões, que não têm a ver com a
estrutura formal do argumento, não conseguem dar razões suficientes para que acreditemos
na verdade da sua conclusão… As razões podem ser:

1. As premissas não são relevantes para a conclusão.


2. As premissas não fornecem dados suficientes para garantir a conclusão.
3. As premissas são formuladas em linguagem imprecisa.
4. O argumento pode ter premissas falsas.
5. As razoes que pretendem defender a conclusão não estão adequadas ao contexto da
argumentação.

Apelo falacioso à ignorância


O apelo à ignorância é falacioso quando se considera erradamente que uma proposição é
verdadeira por não termos provas de que é falsa ou se considera erradamente que uma
proposição é falsa por não termos provas de que é verdadeira. Transforma-se assim em prova
a ausência de prova.

Ninguém provou que os fantasmas não existem.


Logo, existem.
Ataque falacioso à pessoa (falacia ad hominem)
Ataca-se indevidamente a pessoa que defende certas ideias, usando como meio mais
frequente negar credibilidade à pessoa, julgando assim que as suas opiniões serão com isto
refutadas e desvalorizadas.

Não me interessam os seus argumentos sore a moralidade ou não ao aborto. Como é católico,
já sei que é fanaticamente contra.

Falacia da derrapagem / bola de neve


Consiste em apoiar a conclusão de um argumento numa serie de premissas cuja razoabilidade
vai sendo cada vez mais fraca. A conclusão resulta de um suposto e improvável encadeamento
de situações.

Se és um apreciador de vinhos, então, depois de um bom copo, beberás outro e outro e mais
tarde ou mais cedo tornar-te-ás um alcoólico.
Falacia da petição de principio
Consiste em argumentar utilizando como prova o que se quer provar. A petição de principio
ocorre quando se justifica a conclusão usando a própria conclusão de uma forma mais ou
menos disfarçada.

Não falta ninguém, uma vez que está ca toda a gente…

Falacia do falso dilema


Consiste em argumentar apresentando duas alternativas como as únicas existentes, quando na
verdade há mais alternativas, tentando fazer com que se acredite que não há mais alternativas
disponíveis.

Ou és crente, ou és ateu. Se não é crente, só posso concluir que és ateu.

Falacia do Boneco de Palha


Consiste em distorcer as ideias do adversário para as atacar mais facilmente. A tese do
adversário é desformada para ser atacada, mas isso significa que se falha o alvo.

O João diz que, para se protegerem certas espécies, os jardins zoológicos são importantes.
Então mais valia prenderem todos os animais.

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