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Aula 00
00000000000 - DEMO
Estatuto da Criança e do Adolescente p/ TJ-PR
Teoria e exercícios comentados
Prof. Paulo Guimarães – Aula 00
AULA 00: Apresentação; Cronograma; Noção
legal de criança e adolescente. Dos deveres da
família, da comunidade, da sociedade e do poder
público perante as crianças e os adolescentes.
SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 1
2. Cronograma 3
3. Noção legal de criança e adolescente. Dos deveres da
família, da comunidade, da sociedade e do poder 4
público perante as crianças e os adolescentes.
4. Resumo do concurseiro 11
0
5. Questões comentadas 12
6. Lista das questões apresentadas 18
1. APRESENTAÇÃO
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ainda antes da vida acadêmica, quando concorri e fui aprovado para uma
vaga no Colégio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do
Brasil, e cruzei os dedos para não ser convocado antes de fazer
aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa
executivo e assistente em diversas áreas do Banco, incluindo atendimento
a governo e comércio exterior. Fui também aprovado no concurso da
Caixa Econômica Federal em 2004, mas não cheguei a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no
cargo de técnico do Banco Central, e lá trabalhei no Departamento de
Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monetário Nacional.
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para
Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, em 2°
lugar na área de Prevenção da Corrupção e Ouvidoria. Atualmente,
desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos
órgãos componentes da CGU.
Minha experiência prévia como professor em cursos
preparatórios engloba as áreas de Direito Constitucional e legislação
específica. Atualmente tenho ministrado cursos de legislação específica e
de Regimento Interno de vários tribunais no Estratégia.
Você terá pela frente uma tarefa árdua, mas posse lhe
assegurar de que sua opção por se preparar com o Estratégia Concursos
é, sem dúvida, a melhor escolha em termos de qualidade do material
apresentado e de comprometimento dos professores.
Ao longo das aulas, destrincharei os detalhes do Estatuto da
Criança e do Adolescente, fazendo comentários que vão facilitar a sua
compreensão, além de esquemas, gráficos e tabelas para que você possa
memorizar mais facilmente aquilo que for necessário.
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na
tarefa de obter a SUA aprovação. Esse comprometimento, tanto da minha
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parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e
tenha motivos para comemorar quando o resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um
sonho distante, mas, acredite em mim, se você se esforçar ao máximo,
será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você
imaginava.
2. CRONOGRAMA
Aula 01
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 2
5/3/2015
Aula 02
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 3
12/3/2015
Aula 03
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 4
19/3/2015
Aula 04
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 5
26/3/2015
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Aula 05
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 6
30/3/2015
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uma vez. Nas nossas aulas nos concentraremos nos aspectos mais
importantes, e que já foram cobrados em concursos anteriores.
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sem exceção, os direitos à sobrevivência, ao desenvolvimento pessoal e
social e à integridade física, psicológica e moral, com a criação e
articulação de um conjunto de políticas e ações em quatro importantes
segmentos: Políticas Sociais Básicas, Assistência Social, Proteção Especial
e Garantias de direitos.
O art. 2o conceitua, de forma objetiva, quem é considerado
criança e quem é considerado adolescente , para fins de incidência das
disposições contidas no ECA (que em diversas situações estabelece um
tratamento diferenciado para ambas categorias).
A aplicação do ECA a pessoas entre 18 e 21 anos de idade
somente é prevista em dois dispositivos bastante específicos: a) o art. 40,
do ECA, que prevê a aplicação da adoção estatutária a jovens entre 18 e
21 anos que à época do pedido respectivo já se encontravam sob a
guarda ou tutela dos adotantes; e b) o art. 121, §5º, do ECA, que fixa em
21 anos o limite para aplicação da medida socioeducativa de internação
que também se estende às demais medidas socioeducativas, e continua
em vigor, apesar da redução da idade da plena capacidade civil pelo
Código Civil de 2002.
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Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção
integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições
de liberdade e de dignidade.
Esse dispositivo traz uma importante inovação em relação à
sistemática anterior ao ECA, na medida em que reconhece a criança e o
adolescente como sujeitos de direitos, e não meros “objetos” da
intervenção estatal.
Tal disposição é também reflexo do contido no art. 5º, da
Constituição Federal, que ao deferir a todos a igualdade em direitos e
deveres individuais e coletivos, logicamente também os estendeu a
crianças e adolescentes.
O art. 3o funciona como uma espécie de “declaração de
intenções” do ECA.
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A defesa dos direitos fundamentais assegurados à criança e
ao adolescente, não é tarefa de apenas um órgão ou entidade, mas deve
ocorrer a partir de uma ação conjunta e articulada entre família,
sociedade/comunidade e Poder Público, em todas as esferas de governo.
Podemos dizer que este dispositivo, juntamente com o art.
227, caput da Constituição Federal, trata do princípio da prioridade
absoluta à criança e ao adolescente, que deve orientar a atuação de
todos, em especial do Poder Público, para defesa dos direitos assegurados
a crianças e adolescentes.
A regra é clara (como diria o Arnaldo! ) ao determinar que
crianças e adolescentes não apenas recebam uma atenção e um
tratamento prioritários por parte da família, sociedade e, acima de tudo,
do Poder Público, mas que esta prioridade seja absoluta, ou seja, antes e
acima de qualquer outra.
Podemos dizer, portanto, que há um verdadeiro comando
normativo dirigido em especial ao administrador público, que em suas
metas e ações não tem outra alternativa além de priorizar - e de forma
absoluta – a área infanto-juvenil, o que vem sendo reconhecido de forma
reiterada inclusive pelos Tribunais.
Um exemplo interessante que pode ser citado é o princípio 8º
da Declaração dos Direitos da Criança, de 1959: em caso de acidentes e
catástrofes naturais, os primeiros a serem socorridos e receberem
cuidados médicos devem ser as crianças e os adolescentes, inclusive dada
presunção legal de que, sozinhos, estes não têm condições de se
proteger.
Além disso, todos os serviços públicos ou de relevância
pública devem se adequar ao atendimento prioritário (e em regime de
prioridade absoluta) a crianças e adolescentes. Para cumprir esse dever,
as estruturas já existentes precisam ser melhor organizadas, ou mesmo
novas estruturas precisam ser criadas. Esse “tratamento especial” visa
evitar que os interesses de crianças e adolescentes caiam na “vala
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comum” dos demais atendimentos ou – o que é pior - sejam relegados ao
segundo plano, como é tão comum.
É importante desde já deixar claro também que a enumeração
dos aspectos que devem ser compreendidos pela garantia de prioridade
absoluta é apenas exemplificativa.
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Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins
sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e
deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do
adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Este dispositivo traz uma importante regra de interpretação,
que torna inadmissível que qualquer das disposições do Estatuto seja
interpretada - e muito menos aplicada – em prejuízo das crianças e/ou
adolescentes que, em última análise, são as destinatárias da norma e da
integral proteção por parte do Poder Público (inclusive do Poder
Judiciário).
Neste sentido merece destaque um importante julgado do
STF, cujo trecho principal reproduzo a seguir:
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4. RESUMO DO CONCURSEIRO
Grande abraço!
Paulo Guimarães
pauloguimaraes@estrategiaconcursos.com.br
www.facebook.com/pauloguimaraesfilho
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5. QUESTÕES COMENTADAS
GABARITO: C
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GABARITO: A
II. Utiliza o termo menor para se referir à pessoa entre 0 e 18 anos, faixa
que abrange a categoria criança (aquela entre 0 e 12 anos incompletos) e
adolescente (aquele entre 12 e 18 anos).
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I, II e III.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.
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de absoluta prioridade à criança e ao adolescente. A assertiva II está
incorreta simplesmente porque o ECA não utiliza o termo “menor”,
preferindo a expressão “criança e/ou adolescente”. A assertiva III
também está incorreta, pois a aplicação do ECA a pessoas de até 21 anos
ocorre nos casos expressamente previstos pela própria lei.
GABARITO: C
GABARITO: A
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COMENTÁRIOS: Corretíssimo. As questões sobre o assunto são bem
simples, não é mesmo!? Basta memorizar...
GABARITO: C
GABARITO: C
GABARITO: E
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8. CNJ – Analista Judiciário – 2013 – Cespe. Considera-se criança,
para os efeitos do ECA, a pessoa com até dezesseis anos de idade
incompletos.
GABARITO: E
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relacionadas à proteção à infância e à juventude, mas nada tem a ver
com áreas urbanas carentes.
GABARITO: B
GABARITO: E
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6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS
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II. Utiliza o termo menor para se referir à pessoa entre 0 e 18 anos, faixa
que abrange a categoria criança (aquela entre 0 e 12 anos incompletos) e
adolescente (aquele entre 12 e 18 anos).
0
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I, II e III.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.
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6. TJ-PR – Juiz de Direito – 2008 – FAE (adaptada). É dever do
poder público assegurar, com prioridade a efetivação dos direitos
fundamentais referentes à criança e ao adolescente. A garantia de
prioridade compreende a destinação privilegiada de recursos públicos nas
áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
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a) Considera-se criança a pessoa com até doze anos completos, e
adolescente aquela entre treze e dezoito anos de idade incompletos.
b) Nos casos em que a lei determinar, deverá ser constantemente
aplicado o Estatuto da Criança e do Adolescente às pessoas entre
dezenove e vinte anos de idade.
c) A garantia de prioridade para o adolescente compreende a primazia na
formulação das políticas sociais públicas para o lazer.
d) Na aplicação dessa Lei, deverão ser levados em conta os fins políticos a
que ela se destina.
e) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas
com a proteção à infância e à juventude.
GABARITO
1. C 6. C
2. A 7. E
3. C 8. E
4. A 9. B
5. C 10. E
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