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Monitoramento e controle do trabalho do projeto

Ações corretivas

As ações corretivas são tomadas para trazer de volta o desempenho do projeto de


acordo com o planejado (de volta às linhas de base). Lidam com desvios já
ocorridos.

As ações corretivas são baseadas em:


 Contínua medição dos processos;
 Saber quanto o projeto saiu dos trilhos;
 Habilidade de achar a causa-raiz do problema, e não sua consequência.

Ações preventivas

As ações preventivas são tomadas para evitar que o projeto se distancie da linha de
base, pois lidam com desvios de desempenho que podem vir a acontecer.
Requerem mais experiência da equipe do que cálculos.

São exemplos de ações preventivas:


 Ações para evitar que o problema não se repita;
 Troca de um recurso motivado pelo fato que a entrega por ele realizadas não
atingiu o critério de aceitação;
 Treinamento para um profissional para que ele possa se tornar um backup de
um recurso-chave.

Reparos de defeitos

O reparo de defeito é o mesmo que “retrabalho”. Ocorre quando um componente


do projeto não atende as especificações.
São exemplos de reparos de defeitos:
 Rejeição de uma entrega pelo cliente por falta de qualidade;
 Rejeição de uma entrega pelo controle de qualidade do projeto;
 Entrega com escopo incompleto.

Outro fator crítico para o adequado monitoramento e controle é a definição da


frequência do ciclo de controle. A frequência pode ser diária, semanal ou mensal,
dependendo das características do projeto e do tipo de trabalho que está sendo
desenvolvido.

Quando o ciclo é muito frequente, redunda num esforço desnecessário de gestão.


Quando muito espaçada, não permite que as ações de ajuste sejam
tempestivamente implementadas. A definição da frequência depende da
experiência e sensibilidade do gerente de projetos.

Durante a confecção do plano de gerenciamento do projeto, são definidos os


processos de controle de mudanças. Porém, é comum que o gerente queira agradar
o cliente e deixe passar alguma mudança sem a devida avaliação e autorização.

Nesse caso, mesmo que a mudança não cause nenhum impacto importante ao
projeto, é aberta uma brecha para que o cliente pressione cada vez mais pela
implantação de alterações e sem o processo de gerenciamento de mudanças.

Normalmente, o principal interesse do cliente não é o controle do projeto, e sim os


benefícios do produto final. Assim, ele pressionará para obter o máximo possível do
projeto, independentemente da avaliação do impacto da mudança.

Isso é natural, e precisa ser entendido por você. Só que também é um jogo do “me
engana que eu gosto”, pois, mesmo sem avaliação, o impacto da mudança
ocorrerá.
As ações corretivas, as preventivas e os reparos de defeito que mudem
contratações vigentes e componentes do plano do projeto — tais como as linhas de
base, o escopo do projeto, o escopo do produto e procedimentos —, exigem
necessariamente uma solicitação de mudança formal.

Assim, tais ações somente devem ser implantadas após análise e eventual
aprovação pelo processo de realizar o controle integrado de mudanças.

É sobre esse assunto que falaremos a seguir.

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