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Volumetria de oxi-redução

Determinar teor de Ferro


Introdução

• Ferro
• O ferro é um elemento não-radioativo
de massa atômica de 55,847. Em
temperatura ambiente seu estado é
solido, sua a densidade é de 7,874
g.cm³.
Industria do Ferro

 O ferro tem sido historicamente importante, e um período da história recebeu o nome de


Idade do ferro. O ferro, atualmente, é utilizado extensivamente para a produção de aço, liga
metálica para a produção de ferramentas, máquinas, veículos de transporte (automóveis,
navios, etc.), como elemento estrutural de pontes, edifícios, e uma infinidade de outras
aplicações.

Barras Cantoneiras Chapas Perfis


Industria do Ferro

Trilhos Tubos Vigas Chapa


expandida
Industria do Ferro

Ferro chato
Alimentos que contém ferro

 O ferro é geralmente abundante na maioria dos alimentos de origem vegetal bem como
animal. A carne magra contém entre 2 e 4 mg por 100 g, na maioria como mioglobina, que
confere a cor vermelha da carne.
Alimentos que contém ferro

 O fígado tem mais ferro, cerca de 9 mg por 100 g


Alimentos que contém ferro

 As folhas verdes de vegetais, legumes, nozes e grãos de cerais contêm entre 2 e 4 mg por
100 g.
Alimentos que contém ferro

 A maioria das frutas, batatas e peixes de carne branca como o bacalhau apresenta entre 0,3
e 1,2 mg por 100 mg.
Alimentos que contém ferro

 Embora o espinafre seja um dos vegetais que contenha a mais alta concentração de ferro
(~4mg por 100g), infelizmente não existe base cientifica para a dieta excêntrica do
marinheiro Popeye.
Alimentos que contém ferro

 Muito mais notário é o valor de 26 mg por 100g relatado no marisco, mas se isso é
relevante para a dieta regular das pessoas é muito duvidoso.
Alimentos que contém ferro

 O ferro presente no leite de vaca é extraordinariamente baixo, 0,1 a 0,4 mg por 100g, mas
está concentrado em produtos derivados do leite como manteiga e queijo, cerca de 0,16 e
0,4 por 100g respectivamente.
Anemia

• A anemia ferropriva (deficiência de ferro) é um dos


principais problemas de saúde pública em todo mundo
e é uma doença comum no Brasil, particularmente
decorrente de deficiência nutricional, já que mais de
50% da população não possui nutrição adequada
Principais afetados

• ela afeta principalmente pré-escolares aproximadamente 50% das crianças com até 5 anos
de idade,
Principais afetados

• gestantes ocorrendo em até 30% das gestantes, lactantes.


Principais afetados

• e adolescentes com a porcentagem de 20% dos adolescentes


O déficit de ferro

 O déficit de ferro pode levar às alterações de pele e mucosas.


O déficit de ferro

 Anorexia, baixo peso


O déficit de ferro

 distúrbios gastrintestinais,
O déficit de ferro

 redução do trabalho físico em consequência da limitação do transporte de oxigênio e


diminuição da função do sistema imune (LIMA, 2004).
Excesso de ferro

 Os sintomas podem ser difíceis de se perceber, principalmente nos bebês. Os principais sintomas
do excesso de ferro no sangue são:
• Cansaço;
• Fraqueza;
• Impotência;
• Dor abdominal;
• Perda de peso;
• Dor nas articulações;
• Queda de cabelo;
• Alterações nos ciclos menstruais;
• Arritmias;
• Inchaço;
• Atrofia testicular.
Excesso de ferro

 Geralmente, os indivíduos com excesso de ferro têm a pele cor cinza-


azulada ou metálica
Excesso de ferro

 O acúmulo de ferro no organismo pode gerar, ainda, o envelhecimento


precoce devido ao acúmulo de radicais livres nas células
Excesso de ferro

 O acumulo de ferro no organismo pode ser causado por problemas


genéticos, como na hemocromatose, anemia prolongada, transfusões de
sangue, alcoolismo ou dieta rica em ferro. O acumulo de ferro é bastante
prejudicial à saúde podendo causar doenças cardíacas, câncer, diabetes
e artrite.
Sulfato de ferro (II)

• O sulfato ferroso ou sulfato de ferro (II) (


FeSO4) é um sal inorgânico utilizado na
medicina (fonte de ferro, combate a anemia),
percussor para síntese de corantes;
Volumetria de oxi-redução

 Reações que ocorrem com transferências de elétrons, são chamadas de


reações de óxido redução As substâncias que perdem elétrons, nas
reações de óxido-redução, são chamadas agentes redutores ou
simplesmente redutores e as que recebem elétrons, chamam-se de
agentes oxidantes ou simplesmente oxidantes. (Diamantino, 2006).
Permanganometria

 Permanganometria é uma das técnicas usadas em análise quantitativa


em química. É uma titulação redox e envolve o uso de permanganatos e
é usada para estimar-se a quantidade de Analito presente em uma
amostra química desconhecida De acordo com Ohlweiler (1974) O
método permanganométrico baseia-se nas reações de oxidação pelo íon
permanganato. A oxidação tanto pode ser feita em meio ácido como
básico (ou ainda em meio neutro).
Permanganometria

Para acidular o meio, o ácido sulfúrico é o mais adequado.


Porque não tem ação sobre o permanganato. Quando o meio é
acidulado com ácido clorídrico ocorre a seguinte reação:
Permanganometria

 Como a reação demonstra parte do permanganato é consumido durante


a titulação para oxidar o íon cloreto. Em meio básico ou neutro, há a
formação de MnO2 de coloração marrom escuro, o que dificulta a
visualização do ponto final da titulação
Permanganato de potássio

 O Permanganato de potássio é um composto químico de função química


sal, inorgânico, formado pelos íons potássio (K+) e permanganato
(MnO4−). É um forte agente oxidante. Tanto como sólido como em
solução aquosa apresenta uma coloração violeta bastante intensa que,
na proporção de 1,5g por litro de água (em média), torna-se vermelho
forte
Perganamato de potássio

 Muito usado em feriadas e ulceras o perganamato de potássio também é


usado no tratamento de catapora.
 É preciso não esquecer que o permanganato de potássio não é uma
substância pura, contém sempre produtos de redução como impurezas,
por exemplo, MnO2. Em meio básico ou neutro, há a formação de MnO2
de coloração marrom escuro, o que dificulta a visualização do ponto final
da titulação
Sequencia Analítica

Definição do Calculo dos


Validação
problema resultados

Seleção Avaliação
Calibração e
estratégica dos
medida
do método resultados

Pré-
Amostragem tratamento Ação
da amostra
Seleção estratégica do método

 Fatores que devem ser considerados:


 1 - O tipo de análise;
 2 - A natureza do material;
 3 - A quantidade de amostra disponível;
 4 - A quantidade relativa do componente presente na amostra;
 5 - A Exatidão requerida;
 6 - A Composição química da amostra;
 7 - Os recursos disponíveis;
 8 - O tempo para realizar a análise;
 9 - O número de amostras a analisar;
 10 - O ensaio ser destrutivo;
 11 - O custo operacional
Amostragem

 É uma sequência de estágios de preparação (britagem, moagem,


secagem, homogeneização, transferência etc.) e estágios de
amostragem propriamente dita (redução da massa de material), ambos
suscetíveis a alteração do teor da característica de interesse e, portanto, à
geração de erros de preparação e erros de amostragem
Pré-tratamento

 A primeira etapa de uma análise química consiste em submeter a amostra a


um tratamento adequado, visando a sua preparação para progredir nas
etapas que formam uma análise química.
 • Idealmente, um procedimento de digestão de uma amostra deve apresentar
simplicidade, rapidez, utilizar pequenos volumes de ácidos, permitir a
dissolução de grande número de amostras e, finalmente, produzir resultados
precisos e exatos.
 • Mesmo amostras líquidas podem necessitar de um preparo prévio para a
análise.
 Assim, a maneira de se decompor uma amostra para a análise depende:
 • da sua natureza do analito, • do analito que se quer determinar, • bem
como da sua concentração, • do método de análise e, • da precisão e
exatidão desejadas.
Calibração e medida

 Calibração Analítica (Relação: sinal vs. concentração)


 Padrões internos Calibração Analítica Padrões externos
 É realizada obtendo-se o sinal de resposta (absorbância, altura do pico,
área do pico) como uma função da concentração conhecida do analito.
 Os dados obtidos são colocados na forma de gráfico ou ajustando-os por
meio de uma equação matemática adequada, como a relação linear
utilizada no método dos mínimos quadrados.
Objetivos

• Principais:

• Determinar a quantidade de sulfato ferroso em comprimidos vitafer.


• Determinar a quantidade de ferro em comprimidos vitafer

• Específicos

• Determinar a eficácia da volumetria de oxido-redução para esse experimento.


• Determinar se a quantidade de sulfato de ferro entra dentro das
especificações da Anvisa
Parte Experimental

• Instrumentos
• Balança Analítica (JKI)
Parte Experimental

Exaustor (Permution, CE0702)


2. Utensílios

Almofariz com Pistilo


Utensílios

 Balão Volumétrico de 250 ml


Utensílios

 Béquer de 100 ml
Utensílios

 Bureta de 50 ml
Utensílios

 Erlenmeyer de 125 ml
Utensílios

 Funil de Vidro
Utensílios

 Pipeta Volumétrica de 10 ml
Utensílios

 Suporte Universal
Reagentes

Ácido Clorídrico (HCL)


Reagentes

 Água Destilada
Reagentes

 Comprimidos de Sulfato Ferroso (Vitafer)


Reagentes

 3.4. Solução de Permanganato de Potássio (a 0,01 mol/L)


Resultado e discursão

Comprimidos de vitafer Massa (g)


1. 0,32
2. 0,31
3. 0,30
4. 0,31
5. 0,31
Média 0.31
Resultados e discursão

Ao adicionar Ácido Clorídrico (HCl) ao sulfato de ferro (II)

𝑭𝒆𝑺𝑶𝟒 + 𝟐𝑯𝑪𝓵 → 𝑭𝒆𝑪𝓵𝟐 + 𝑯𝟒 𝑺𝑶𝟒

Reações que ocorrem com o cloreto de ferro, perganamato de pótissio e ácido


sulfurico

𝟏𝟎 𝑭𝒆𝑪𝓵𝟐 + 𝟔𝑲𝑴𝒏𝑶𝟒 + 𝟐𝟒𝑯𝟐 𝑺𝑶𝟒


→ 𝟏𝟎 𝑪𝓵𝟐 + 𝟑𝑲𝟐 𝑺𝑶𝟐 + 𝟔𝑴𝒏𝑺𝑶𝟒 + 𝟓𝑭𝒆𝟐 (𝑺𝑶𝟒 )𝟑 𝟐𝟒𝑯𝟐 𝑶
Resultados e discursão

KMn04 á 0,01 mol/L Volume


1 8,3
2 8,2
3 8,1
Média 8,2
Conclusão

 Os resultados obtidos neste estudo reveleam a possibilidade de se utilizar a


volumetria de oxido-redução pois ela é um metado de facil manuseio e
de facil obtençam de reagentes além de ser barata.
Referencias

• Sites:
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro
• http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfNT4AL/permanganometria
• http://www.zemoleza.com.br/carreiras/trabalhos/6698-
permanganometria.html#gsc.tab=0
• Livros:
• Química Básica experimental: Diamatino Fernandes Trindade. et al. São
Paulo: Ícone, 2006.
• Alimentes a química de seus componentes: Coultate; trad. Jeverson
Frazzon et al. Porto Alegre: Artmed, 2004.

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