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Derivadas Parciais
Definição
Se f é uma função de duas variáveis, suas
derivadas parciais são as funções fx e fy
definidas por
f ( x h, y ) f ( x , y )
f x ( x, y ) lim
h0 h
f ( x, y h ) f ( x, y )
f y ( x, y ) lim
h0 h
Para calcular a derivada parcial
1. Para achar fx, olhe y como constante e
diferencie f (x,y) com relação a x.
f z
f x ( x, y ) f x f ( x, y ) f1 D1 f Dx f
x x x
f z
f y ( x, y ) f y f ( x, y ) f 2 D2 f Dy f
y y y
Exemplo 1
Se f ( x , y ) x 3
x 2 3
y 2 y 2
determine f x (2,1)e
f y (2,1)
Interpretação Geométrica das Derivadas
Parciais
Interpretação Geométrica
Exemplo 1
Se f ( x, y ) 4 x 2 y ache f x (1,1) e f y (1,1)
2 2
e interprete esses números como
inclinações.
Exemplo 1 fx
Exemplo 3
x f f
Se f ( x, y ) sen , calcule x e y .
1 y
Funções de mais de uma
variável
Se u é uma função de n variáveis,
u f ( x1 , x2 , xn ), sua derivada parcial em
relação à i-ésima variável xi é
u f ( x1 , , xi 1 , xi h, xi 1 , , xn ) f ( x1 , , xi , , xn )
lim
xi h h
Exemplo 1
Determine f x , f y e f z se f ( x, y, z ) e xy ln z
Derivadas parciais de 2ª ordem
Se z = f (x,y) usamos as notações
f 2 f 2 z
f x x f x x f11 2 2
x x x x
f 2 f 2 z
f y y f yy f 22 y y 2 2
y y
f 2 f 2 z
f y x f yx f 21 x y xy xy
f 2 f 2 z
fx y f x y f12
y x yx yx
Exemplo 2
Determine as derivadas parciais de segunda
ordem de f ( x, y ) x x y 2 y
3 2 3 2
Gráfico de fx
Gráfico de fy
Gráfico de fxx
Gráfico de fxy = fyx
Gráfico de fyy
Teorema de Clairaut
Suponha que f seja definida em uma bola
aberta D que contém o ponto (a,b). Se as
funções fxy e fyx forem ambas contínuas
em D, então
f x y (a, b) f yx (a, b)
Derivadas de ordem 3
f
3 f
f xyy f x y y
2
2
y yx yx
Exemplo 3
Calcule f xxyz se f ( x, y, z ) sen(3 x yz ).
Exemplo 2
Determine as derivadas parciais de
segunda ordem de f ( x , y ) x 3
x 2 3
y 2 y 2
Diferenciabilidade
Lembre-se que uma função f de uma variável é
chamada de diferenciável em x0 se tiver uma
derivada em x0, isto é, se o limite existir.
A função f que for diferenciável em um ponto x0
tem duas propriedades importantes:
1. f(x) é contínua em x0
2. O gráfico de y=f(x) tem uma reta tangente não-
vertical em x0
Queremos ampliar a noção de diferenciabilidade
para funções de 2 variáveis, de tal forma que seja
válido um análogo natural destas 2 propriedades.
Mais precisamente, quando f(x,y) for diferenciável
em (x0, y0) vamos querer que:
f(x,y) é contínua em (x0, y0)
A superfície z=f(x,y) tem um plano tangente não
vertical em (x0, y0)
Seria razoável imaginar que uma função f de 2
variáveis pudesse ser chamada de diferenciável
em (x0, y0) se as duas derivadas parciais
existirem em (x0, y0). Infelizmente esta condição
não é forte o suficiente para satisfazer nossos
objetivos, uma vez que há funções que tem
derivadas parciais em um ponto, mas não são
contínuas naquele ponto.
Diferenciabilidade
Sabemos que o gráfico de uma função derivável
constitui uma curva que não possui pontos
angulosos, isto é, uma curva suave. Em cada
ponto do gráfico temos uma reta tangente única.
Similarmente, queremos caracterizar uma
função diferenciável de duas variáveis
f(x,y) pela suavidade do seu gráfico. Em
cada ponto (xo, yo, f(xo,yo)) do gráfico de
f deverá existir um único plano tangente,
que represente uma “boa aproximação” de
f perto de (xo,yo).
Para entendermos o que significa uma
“boa aproximação” para a função f perto
de (xo,yo) vamos trabalhar com:
Assim na situação que existir o plano tangente
ao gráfico de z=f(x,y) no ponto (x0, y0,f (x0, y0)),
esse plano será dado pela equação (7).
De maneira informal, dizemos que f(x,y) é
diferenciável em (x0, y0) se o plano dado pela
equação (7) nos fornece uma boa aproximação
para f(x,y) perto de (x0, y0). Ou seja quando (x,y)
se aproxima de (x0, y0), a diferença entre f(x,y) e
z=h(x,y) se aproxima mais rapidamente de zero.
Temos a seguinte definição.
É importante ressaltarmos os seguintes pontos sobre
a definição de diferenciabilidade:
a) Para provar que uma função é diferenciável em (x0,
y0) usando a definição, devemos mostrar que as
derivadas parciais existem em (x0, y0), e além disso
, que o limite da equação (8) é zero.
b) Se uma das derivadas parciais não existe no ponto
(x0, y0) f não é diferenciável neste ponto;
c) Se o limite dado na equação (8) for diferente de
zero ou não existir, f não é diferenciável no ponto
(x0, y0), mesmo se existirem as derivadas parciais
nesse ponto.
Condições suficientes para a diferencibilidade
Teorema1: Se f tiver derivadas parciais de primeira ordem
em cada ponto de alguma região circular centrada em (x0,
y0), e se essas derivadas parciais forem contínuas em (x0,
y0), então f é diferenciável em (x0, y0).