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FORTALEZA-CE
ABRIL/2009
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ÍNDICE
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ÍNDICE
1 – APRESENTAÇÃO..........................................................................................8
1 – GENERALIDADES....................................................................10
1.1 – OBJETIVO..............................................................................................................10
2 – SERVIÇOS PRELIMINARES.......................................................14
2.1 – GERAL....................................................................................................................14
3 – MOVIMENTO DE TERRA...........................................................20
3.1 – INTRODUÇÃO........................................................................................................20
3.2 – ESCAVAÇÃO..........................................................................................................20
2
3.4.2 – Manutenção e Remoção....................................................29
3.5.1 – Geral...............................................................................29
3.5.2 – Execução.........................................................................30
3.5.3 – Compactação...................................................................30
3.5.4 – Responsabilidade.............................................................31
3.5.6 – Bota-Fora......................................................................... 32
3.6.3 – Projeto............................................................................33
4 – CONCRETO............................................................................. 36
4.1 – GENERALIDADES.................................................................................................36
4.2.1 – Escavações......................................................................36
4.2.2 – Reaterros......................................................................... 36
4.2.3 – Fundações.......................................................................36
4.2.4 – Estruturas........................................................................ 36
4.3.1 – Cimentos.........................................................................37
3
4.3.2 – Agregados para Concreto e Argamassa..............................38
4.3.4 – Aços................................................................................41
4.3.6 – Madeiras.......................................................................... 42
4.4.3 – Fundações.......................................................................45
5 – ALVENARIA E REVESTIMENTO..................................................57
5.3 – REVESTIMENTO....................................................................................................59
5.3.1 – De Argamassa..................................................................59
5.3.3 – Emboço............................................................................ 61
5.3.4 – Reboco............................................................................61
4
5.3.5 – Emboço de Massa Única....................................................61
5.3.6 – De Cerâmica..................................................................... 62
5.3.7 – De Madeira......................................................................63
6 – COBERTURAS.........................................................................65
6.1 – ESTRUTURAS.......................................................................................................65
7 – PAVIMENTAÇÃO E PISO...........................................................71
7.1 – CERÂMICA.............................................................................................................71
8 – ESQUADRIAS.......................................................................... 77
8.1 – DE MADEIRA.........................................................................................................77
8.2 – METÁLICAS............................................................................................................79
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8.3 – FERRAGENS.........................................................................................................81
8.4 – VIDROS..................................................................................................................82
8.4.2 – Temperados.....................................................................83
9 – PINTURAS.............................................................................. 86
10 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES...............................................90
10.1 – IMPERMEABILIZAÇÃO........................................................................................90
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1 – APRESENTAÇÃO
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1 – APRESENTAÇÃO
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1 – GENERALIDADES
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1 – GENERALIDADES
1.1 – OBJETIVO
a) Termo do Contrato;
d) Especificações Técnicas;
g) Notificação de Adjudicação.
Contratante
Projetista
Fiscalização
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Significa a equipe do CONTRATANTE ou a firma especializada contratada pelo
Contratante, que será responsável pelo controle direto do andamento da obra e sua
construção pela (s) Empreiteira (s), no sentido de assegurar a sua execução em plena
conformidade com o projeto e o Contrato.
Ela terá todos os poderes para exercer sua função neste sentido e
especialmente para:
Supervisão
Supervisão significa a (s) firma (s) especializada (s) Contratada (s) pelo
Contratante, para exercer a supervisão do fornecimento e da execução das obras, e
assessorar a Fiscalização em todos os assuntos relativos ao objeto deste Contrato.
Empreiteira
É (são) a (s) empresa (s) contratada (s) pela SEMARH, responsável (is) pelo
fornecimento dos materiais e pela construção das Obras Civis, mediante Contrato
assinado com o Contratante.
Contrato
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Compreende o Termo de Contrato, uma vez celebrado, propriamente dito, e
todos os demais documentos que fazem parte do mesmo, relacionados em sua
cláusula segunda.
Preço Contratual
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2 – SERVIÇOS PRELIMINARES
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2 – SERVIÇOS PRELIMINARES
2.1 – GERAL
e) Pequena enfermaria;
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f) Instalações necessárias ao adequado abastecimento, acumulação e
distribuição de água;
Não poderá ser invocado, sob qualquer motivo ou pretexto, falta ou insuficiência
de água ou energia elétrica por parte da EMPREITEIRA, pois esta deverá estar
adequada e suficientemente aparelhada para o seu fornecimento.
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2.4 – MANUTENÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO
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Para a execução dos serviços de topografia, a EMPREITEIRA deverá manter
permanentemente, durante o expediente e no decorrer da obra, no canteiro de
trabalho, pelo menos 1 (um) topógrafo devidamente habilitado e 2 (dois) auxiliares de
topógrafo.
Nas áreas indicadas nos desenhos e/ou onde a vegetação for densa, à critério
da SEMARH, deverá ser efetuado o desmatamento, onde árvores e arbustos deverão
ser cortados, o mais rente ao chão, não podendo ultrapassar a altura de 15 cm em
relação ao solo. Para essas atividades, a critério da SEMARH, poderão ser utilizados
tratores ou outros equipamentos indicados para os serviços. Toda madeira cortada
deverá ser empilhada para posterior bota-fora.
As árvores, com diâmetro de tronco ou galho maior que 8 cm, deverão ter os
mesmos cortados antes de serem empilhadas. Durante a operação de corte, a
EMPREITEIRA deverá tomar todas as medidas necessárias à segurança dos serviços.
Quaisquer danos causados pela inobservância das normas de segurança, serão de
responsabilidade da EMPREITEIRA que deverá repará-los o mais rápido possível.
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O equipamento empregado será função de densidade e tipo de serviço e dos
prazos exigidos na execução da tarefa, a critério da SEMARH.
Este serviço será medido por área executada e expresso em metro quadrado.
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3 – MOVIMENTO DE TERRA
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3 – MOVIMENTO DE TERRA
3.1 – INTRODUÇÃO
3.2 – ESCAVAÇÃO
1ª Categoria
Terra, argila, piçarra, seixos rolados, que podem ser extraídos com ferramentas
manuais ou equipamentos de terraplenagem.
2ª Categoria
3ª Categoria
Lodo
Corresponde a material muito mole, tipo argila orgânica ou turfa, cuja remoção
exija o emprego de máquinas apropriadas, tipo "dragline" ou "clam-shell".
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3.2.2 – Tipos de Escavação
Cortes
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SEMARH. Quando atingidas as cotas de fundações mostradas nos desenhos, as
superfícies das escavações deverão estar em condições de serem inspecionadas.
Escavações além dos limites previstos para as fundações deverão ser preenchidas
com o mesmo material usado nas fundações, sem nenhum ônus para a SEMARH.
Largura
Profundidade
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Quando a escavação tiver atingido a cota indicada no projeto, será feita a
regularização, limpeza e atilamento do fundo da vala. Essas operações deverão ser
executadas com a vala seca, ou água de lençol totalmente deslocada para drenos
laterais construídos junto ao escoramento.
Os locais escavados deverão ficar livres de água, qualquer que seja a origem
(chuva, vazamento ou lençol freático), devendo para isso ser providenciada a sua
drenagem, através de esgotamento ou drenagem subterrânea, conforme a
necessidade.
Para proteção das valas contra inundação das águas superficiais deverão ser
construídas muretas longitudinais nas bordas da escavação, desviando as águas para
local adequado de descarga.
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Os tapumes para contenção da terra depositada ao longo da vala serão
executados nos locais aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Escavação Manual
Escavação Mecanizada
Escavação a Fogo
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Estes serviços serão medidos conforme as quantidades executadas, sendo os
volumes escavados expressos em metros cúbicos e áreas gramadas em metros
quadrados.
Pontaleteamento:
A superfície lateral da vala será contida por tábuas de peroba de 0,027 x 0,16 m,
espaçadas de 1,35 m, travadas horizontalmente com estroncas de eucalipto de 0,20 m.
Escoramento Descontínuo:
Escoramento Contínuo:
Neste caso a contenção do solo lateral à cava far-se-á por tábuas de peroba de
0,027 x 0,16 m, encostadas umas às outras, travadas horizontalmente por longarinas
de peroba de 0,06 x 0,16 m em toda a sua extensão, e estroncas de eucalipto de ø
0,20 m espaçadas de 1,35 m, a menos das extremidades das longarinas de onde as
estroncas estarão a 0,40 metros.
Escoramento Especial:
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O solo lateral à cava, neste caso, será contido por pranchas de peroba de 0,05 x
0,16 m, do tipo macho e fêmea, travadas horizontalmente por longarinas de peroba de
0,08 x 0,18 m em toda a sua extensão, e estroncas de eucalipto de ø 0,20 m
espaçadas de 1,35 m, a menos das extremidades das longarinas de onde as estroncas
estarão a 0,40 metros.
O solo lateral à cava, neste caso, será contido por pranchas metálicas com
encaixe, espessura da chapa de 4,5 mm, travadas horizontalmente por longarinas de
peroba de 8 x 18 cm em toda a sua extensão, estroncas de eucalipto de ø 0,20 m
espaçadas de 1,35 m, a menos das extremidades das longarinas de onde as estroncas
estarão a 0,40 metros.
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O plano de retirada das peças deverá ser objeto de programa previamente
aprovado pela SEMARH.
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3.3.1 – Medição e Pagamento
A vala deverá ser mantida sempre isenta de água, por processo aprovado pela
SEMARH.
A água retirada deverá ser encaminhada para o local adequado, a fim de evitar o
alagamento das áreas vizinhas ao local de trabalho e desgaste do pavimento das vias.
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Sempre que a quantidade de água e a natureza do terreno permitir, como argilas
plásticas pouco permeáveis, o esgotamento poderá ser feito com a utilização de
bombas submersíveis.
Nos trechos onde a vala estiver sendo mantida seca através do bombeamento,
após atendidas as condições acima, as operações de bombeamento cessarão
gradativamente, de maneira que o nível piezométrico seja sempre mantido pelo menos
0,5m abaixo da cota superior atingida pelo aterro.
3.5.1 – Geral
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Os serviços de reaterro só poderão ser executados após o levantamento
cadastral, autorizados pela FISCALIZAÇÃO e de acordo com suas indicações
específicas.
O reaterro deverá ser executado com o solo isento de pedras, madeira, detritos
ou outros materiais que possam danificar as tubulações ou qualquer elemento no
interior da vala.
3.5.2 – Execução
3.5.3 – Compactação
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– Terrenos coesivos - densidade aparente seca em média não inferior a 95% da
densidade máxima determinada nos ensaios de compactação, de
conformidade com a MB-33 da ABNT.
3.5.4 – Responsabilidade
Os taludes finais das escavações para empréstimo não deverão ter inclinações
maiores que dois na horizontal por um na vertical.
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Ao concluir as operações de escavação, as áreas de empréstimo que ficarão
permanentemente expostas deverão ser deixadas razoavelmente lisas, uniformes e
preparadas para drenagem superficial.
3.5.6 – Bota-Fora
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As cavas para fundações, subsolos, reservatórios d’água e outras partes da obra
abaixo do nível do terreno serão executadas de acordo com as indicações constantes
do projeto de fundações e demais projetos da obra, natureza do terreno encontrado e
volume do material a ser deslocado.
Todas as escavações deverão ser protegidas, quando for o caso, contra a ação
da água superficial e/ou profunda, e mediante drenagem, esgotamento, a fim de
assegurar uma boa execução dos trabalhos.
3.6.3 – Projeto
No caso de o projeto das escavações não ser fornecido pela SEMARH, caberá à
EMPREITEIRA a sua elaboração, submetendo, contudo, à prévia apreciação e
autenticação da FISCALIZAÇÃO.
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Deverão ser levadas em conta as condições da vizinhança e a determinação das
sobrecargas nas diferentes fases da obra.
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4 – CONCRETO
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4 – CONCRETO
4.1 – GENERALIDADES
4.2.1 – Escavações
4.2.2 – Reaterros
4.2.3 – Fundações
4.2.4 – Estruturas
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4.3 – EMPREGO DOS MATERIAIS E NORMAS DE APLICAÇÃO E CONTROLE
4.3.1 – Cimentos
Cimento Portland
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– Se o fornecimento for a granel, o armazenamento deverá ser feito em silos
adequados para este fim.
– Para cada 1.000 sacos de cimento retirar uma amostra média de 50 kg,
sendo 5 kg para cada lote de 100 sacos.
– Agregados Miúdos
Areia
– Para areias muito finas será indispensável misturá-las com pedra zero, na
proporção de 2/3 de areia fina para 1/3 de pedra zero.
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– Deverão ser armazenadas onde não haja possibilidade de se misturarem com
outros agregados ou com materiais estranhos que venham a prejudicar sua
qualidade.
– Agregados Graúdos
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– Em caso de dúvida quanto a sua utilização, as britas deverão ser ensaiadas
em laboratório oficial e de concreto com os Métodos Brasileiros da ABNT
(NBR-7216, NBR-7217, NBR-7218, NBR-7219 e NBR-7251).
4.3.4 – Aços
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– Classificam-se como barras os elementos fornecidos em segmentos retos
com comprimento entre 10 e 12 metros, e como fios, os elementos de
diâmetro menor ou igual a 12 mm, cujo processo de fabricação permita o
fornecimento em rolos com grandes comprimentos.
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nas condições previstas provoque o efeito desejado sem perturbar, de
maneira sensível, as outras qualidades exigidas para o concreto, ou
apresentar perigo para as armaduras.
4.3.6 – Madeiras
Madeiras Brancas
Pinho de Primeira
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– Só serão aceitas madeiras secas, limpas em ambas as faces, sãs, de cor
natural, corretamente serradas e de bitola exata, tendo as arestas em
rigorosa esquadria, sem nós, sem furos de larvas, isentas de defeitos tais
como: rachaduras ou fendas, abaulamentos, arqueaduras, fibras reversas,
apodrecimentos, quinas mortas e serragens irregulares.
Pinho de Terceira
– Só serão aceitas madeiras secas, com nós ou furos de larvas, com manchas,
com fendilhamento em maior proporção do que no padrão anterior, devendo
ter cor natural, serrada corretamente e de bitola exata e ter arestas em
esquadrias.
Compensado
Capina e Limpeza
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Este serviço deverá ser executado de forma a deixar completamente livre, não
só toda a área, como também os caminhos necessários ao transporte de materiais.
Remoção de Entulho
Escavação
Reaterro
a) Materiais
Os materiais serão os mesmos das escavações das cavas para implantação das
obras, salvo indicação no projeto de materiais para camadas drenantes e outros.
b) Execução
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– A operação será precedida da execução dos serviços de limpeza das áreas a
reaterrar.
4.4.3 – Fundações
Materiais
a) Concreto
b) Aço
Equipamento
Execução
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Camada de Regularização
Quando for o caso, deverá ser executada uma camada de regularização, com
espessura mínima de 5 cm de concreto magro, com consumo mínimo de 250 kg de
cimento por metro cúbico, em toda a superfície de contato da estrutura com o solo.
Dosagem
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sido lançado, as peças assim concretadas deverão ser demolidas. A FISCALIZAÇÃO
deverá ficar atenta para o planejamento do canteiro, a fim de facilitar aos caminhões-
betoneiras o seu acesso, bem como a posição dos elevadores, a fim de não prejudicar
o transporte e atraso do lançamento.
a) Controle Padrão
O cimento deverá ser medido em peso, podendo ser feito pela contagem de
sacos.
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Quando o concreto for usado em meios agressivos, deverão ser tomadas
medidas especiais em relação à escolha dos materiais constituintes, ao consumo
mínimo de cimento e ao fator água-cimento, a fim de garantir uma boa durabilidade.
b) Controle - Especificações
Resistência de Dosagem
a) Desvio Padrão
Se não for conhecido o desvio padrão Sn, a EMPREITEIRA indicará, para efeito
da dosagem inicial, o modo como pretende conduzir a construção, de acordo com o
qual será fixado o desvio padrão, pelo critério da NBR-6118.
b) Tensões
Controle Tecnológico
a) Verificação da Dosagem
A verificação da dosagem deverá ser feita pelo menos uma vez por dia, e
sempre que houver alteração de traço ou das características dos constituintes. Será
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feita pela conferência das quantidades na betoneira ou, em caso de dúvida, coletar
amostras e reconstituir o traço do concreto recém-misturado ou endurecido.
b) Verificação da Trabalhabilidade
Os ensaios deverão ser feitos para cada 25 m3 de concreto, pelo menos uma
vez por dia, quando amassado na obra, e sempre na recepção de cada caminhão-
betoneira, quando feito em usina fora da obra.
Corpos de Prova
Cada ensaio deverá constar da ruptura de, pelo menos, 2 (dois) corpos de
prova.
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ser realizados ensaios não destrutivos. O PROJETISTA deverá ser comunicado
imediatamente para as providências cabíveis (reforço, alívio nas sobrecargas ou
demolição e reconstrução).
Consistência
Amassamento
Transporte
Seja qual for o sistema de transporte utilizado, o mesmo deverá ter toda
facilidade de carga e descarga.
Lançamento
O concreto deverá ser lançado logo após o fim do amassamento, não sendo
permitido intervalo superior a 30 minutos entre o início e o fim. Não será permitido o
emprego de concreto remisturado.
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Não será permitido o lançamento de concreto em um único ponto para depois
espalhá-lo em outros locais. Normalmente as camadas não deverão ultrapassar a 30
ou 40 cm de espessura, mesmo que se empreguem vibradores.
Deverão ser previstos meios para levar o concreto até o fundo das formas sem
que haja segregação ou perda de água de amassamento.
Adensamento
Deverão ser tomados cuidados especiais para que não se altere a posição da
armadura.
Juntas de Concretagem
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Quando o lançamento de concreto for interrompido, deverão ser tomadas
precauções necessárias para se garantir a suficiente ligação do concreto já endurecido
com o do novo trecho.
Como norma geral, nos casos em que não haja indicação precisa no projeto
estrutural de aberturas para passagem de tubulações, haverá a preocupação de situá-
las em zona tracionada das peças estruturais.
Armadura
Cura
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As superfícies de concreto, expostas a condições que carretem a secagem
prematura, deverão ser protegidas por meios adequados, à critério da FISCALIZAÇÃO,
de modo a conservarem-se úmidas pelo menos por 14 (quatorze) dias, contados a
partir do dia de lançamento.
Deverá ser feita aspersão de água nas formas de madeira, de vigas e pilares de
maneira a mantê-las úmidas no decorrer do período de cura.
Formas e Escoramento
Deverão ter a resistência necessária para não se deformarem sob a ação das
cargas do peso próprio do concreto e da ação dos vibradores.
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Antes do lançamento do concreto deverão ser vedadas as juntas e feita a
limpeza do interior. Nas formas de vigas estreitas, de paredes e de pilares, deverão ser
deixadas aberturas próximas ao fundo para limpeza do espaço a concretar. As formas
deverão ser molhadas até a saturação e para o escoamento de águas em excesso,
deverão ser deixados furos convenientemente espaçados. Cuidados especiais serão
dispensados, a fim de se garantir a estanqueidade das formas.
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Os pontaletes ou escoras, quando de madeira, terão seção mínima de 3" x 3".
Não poderão ser emendados nos terços médios e deverão ser calçados com um par de
cunhas superpostas, para evitar o choque por ocasião da desmoldagem. Não será
permitida mais de uma emenda nos pontaletes, os quais no caso de terem mais de
3,00 m, deverão ser contraventados. Poderão ser utilizadas escoras metálicas,
devidamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Uma vez retiradas as escoras, estas não poderão ser repostas em sua posição
inicial e não será permitido pela FISCALIZAÇÃO, a colocação de cargas sobre as
peças recém-concretadas. Deverão ser tomadas as precauções necessárias para
evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o
escoramento, pelas cargas por este transmitidas.
Para paredes armadas, exceto as das caixas d'água, a ligação das formas
internas e externas será efetuada por meio de elementos rígidos, parafusos ou outros,
atravessando a espessura do concreto no interior dos tubos de passagem para tal fim
preparados.
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5 – ALVENARIA E REVESTIMENTO
5 – ALVENARIA E REVESTIMENTO
Características gerais
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Apresentarão faces planas e arestas vivas. Porosidade específica inferior a
20%.
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– Para o assentamento de tijolos furados ou maciços será utilizada a
argamassa do tipo traço volumétrico 1:2:9 (cimento: cal em pasta: areia), com
o emprego de areia média.
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Este apertão só poderá ser executado depois de decorridos 8 dias da
conclusão de cada trecho de parede.
5.3 – REVESTIMENTO
5.3.1 – De Argamassa
– A superfície a revestir deverá ser limpa, livre de pó, graxas, óleos ou resíduos
orgânicos.
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– A superfície para aplicação da argamassa deverá ser áspera.
5.3.3 – Emboço
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– Os emboços só serão iniciados após completa pega das argamassas das
alvenarias e chapiscos e depois de embutidas todas as canalizações.
– emboço deverá estar limpo, sem poeira, antes de receber o reboco, devendo
as impurezas visíveis serem removidas.
5.3.4 – Reboco
O emboço com massa única só será executado após completa pega das
argamassas das alvenarias e chapisco e depois de embutidas todas as canalizações,
no traço volumétrico 1:3:5, cimento-cal-areia. As superfícies deverão ficar planas,
utilizando-se acabamento com desempenadeira.
5.3.6 – De Cerâmica
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Com a superfície úmida, proceder-se-á à execução do chapisco e,
posteriormente, do emboço, conforme descrito anteriormente.
– Três dias após a colocação dos azulejos, ladrilhos ou tijolos, deverá ser
verificada, por percussão, a aderência dos mesmos. Quaisquer parte que
produza som oco deverá ser rejeitada. Feita essa operação, iniciar-se-á o
rejuntamento composto de cimento branco.
5.3.7 – De Madeira
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O espaçamento dos tacos será de 0,80 m, no máximo.
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6 – COBERTURAS
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6 – COBERTURAS
6.1 – ESTRUTURAS
b) as terças só poderão ser emendadas nos seus apoios sobre as asnas das
tesouras ou sobre pontaletes, conforme o caso;
Deverá ser rejeitada toda peça que apresentar nós, rachaduras, brocas,
empenamentos excessivos ou quaisquer outros defeitos que possam comprometer a
resistência da madeira;
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i) não se admite, para tesouras duplas, o emprego de tala única solidarizando
as duas peças sujeitas à flambagem.
a) todas as peças deverão ser fornecidas à obra com uma demão de tinta
anticorrosiva, sendo feita a pintura final após a montagem da estrutura;
b) deve ser evitado o contato direto de telhas de alumínio com terças de ferro.
As telhas do tipo francês deverão possuir uma pequena saliência que servirá
para prendê-las ao ripado, evitando o escorregamento.
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As cumeeiras e os espigões serão arrematados por meio de telhas curvas ou
telhas especiais para esse fim, sendo a junção a garantida por meio de argamassa de
cimento, cal e areia, no traço em volume 1:4/12.
O apoio das chapas sobre as terças deve ser, no mínimo, de 50mm no sentido
de seu comprimento.
A fixação das chapas será efetuada com ganchos chatos. A colocação das
chapas será feita dos beirais para as cumeeiras, em faixas perpendiculares às terças,
sendo o sentido da montagem contrário ao dos ventos dominantes.
Para passagem de tubos, serão utilizadas chapas com tubo para ventilação,
associadas com chapéu para chaminé, mesmo que para isso haja necessidade de
desviá-los de sua prumada. O tubo ficará por dentro do conjunto referido, eliminando-
se, dessa forma, junta na superfície da chapa.
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As cumeeiras serão do tipo previsto no projeto e serão fixadas com parafusos
providos de arruela de chumbo.
Nos telhados com telhas metálicas autoportantes de aço galvanizado o perfil das
peças de cobertura terá 2 (duas) ondulações, o que garantirá estabilidade à telha,
especialmente quando sujeitas à torção, durante a montagem.
A ancoragem das peças de cobertura é feita por soldagem da mesa inferior com
o “berço”.
Nos telhados com telhas metálicas autoportantes de alumínio não será admitido
o emprego de elementos fixação que possam provocar a oxidação das chapas.
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Os rufos e os rincões poderão ser de chapa galvanizada, cobre ou alumínio.
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7 – PAVIMENTAÇÃO E PISO
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7 – PAVIMENTAÇÃO E PISO
7.1 – CERÂMICA
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à prefixada ou flechas de abaulamento superiores a 1 cm (um centímetro) em 5 m
(cinco metros), ou seja 0,2%.
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Os painéis não poderão ter lado com dimensão superior a 2,0 m.
No caso das juntas constituídas por ripas de madeira, também servirão de forma
para concreto.
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O acabamento será dado, no próprio concreto, com uma desempenadeira
especial de madeira. Com uma colher de pedreiro, encher-se-ão os interstícios acaso
existentes junto à forma, ou remover-se-ão os excessos de material.
O lastro será constituído por concreto no traço volumétrico l:2:4 (cimento, areia e
brita), ao qual serão adicionados a água de amassamento e um plastificante líquido de
efeito físico-químico para aumentar a estanqueidade do produto, com redução da
capilaridade. A espessura do lastro será de no mínimo 6 cm.
Como medida de ordem geral, proceder-se-á, após o início da pega e antes que
o concreto endureça demasiadamente, a enérgico escovamento da superfície, até que
os grãos do agregado graúdo se tornem aparentes pela remoção de película de
qualidade inferior que aí costuma se formar.
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não atingida pelos serviços. Desta forma, serão medidos os serviços efetivamente
executados e aceitos pela FISCALIZAÇÃO.
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8 – ESQUADRIAS
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8 – ESQUADRIAS
8.1 – DE MADEIRA
Toda madeira a ser empregada deverá ser seca e isenta de defeitos que
comprometam sua finalidade, como sejam, rachaduras, nós, escoriações, falhas,
empenamentos, etc..
Nas portas internas dos WC as pernas dos batentes não deverão alcançar o
piso, ficando à altura do rodapé impermeável, para evitar o contato das águas de
lavagem. As folhas deverão ficar no mínimo 15 cm acima do piso.
a) batentes:
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– nas portas com acabamento para cera, será obrigatório o uso de
contrabatentes de peroba, espessura 3cm, fixados com 3 grampos de ferro
chato de cada lado, chumbados á alvenaria;
b) guarnições:
c) folhas:
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– as folhas tipo calha serão tipo macho e fêmea com espessura de 3,5 cm e
travessas horizontais embutidas, mesma aparência em ambos os lados com
cavilhas de segurança especiais.
8.2 – METÁLICAS
Todo o material a ser empregado deverá ser de boa qualidade e sem defeito de
fabricado ou falhas de laminação.
Todas as junções por justaposição, sejam feitas por meio de parafusos, rebites
ou soldas por pontos terão os pontos de amarração espaçados de 8 cm, no máximo,
havendo sempre pontos de amarração nas extremidades.
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Os perfis que compõem os caixilhos não deverão ser emendados para se obter
o comprimento necessário.
– a fixação dos caixilhos será feita com grapas de ferro em cauda de andorinha,
chumbadas na alvenaria com argamassa de cimento e areia 1:3 e espaçadas
de aproximadamente 60cm, sendo 2 o número mínimo de grapas em cada
lado. As grapas serão fixadas no caixilho por meio de parafusos de ferro;
a) a fim de evitar vibrações, atritos e ruídos, não será permitido o contato direto
entre peças móveis, o qual se fará através de peças de "nylon" duro
(roldanas, encostos, freios, escovas, proteções, patins, etc.);
c) os parafusos para ligação entre alumínio e aço serão de aço zincado, latão ou
latão cromado. As emendas (parafusos ou rebites) deverão apresentar
ajustamento perfeito, sem folgas, rebarbas ou diferenças de nível;
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d) as vedações entre peças de alumínio, ou entre estas e os revestimentos,
poderão ser feitas com massa plástica específica ou guarnições de neoprene;
8.3 – FERRAGENS
Na sua colocação e fixação deverão ser tomados cuidados especiais para que
os rebordos e os encaixes na esquadria tenham a forma exata, não sendo permitido
esforços na ferragem para seu ajuste. Não serão toleradas folgas que exijam correção
com massa, taliscas de madeira ou outros artifícios.
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Não será permitido o emprego de qualquer ferragem estampada.
Nas portas de 2 folhas de abrir, serão colocados, numa das folhas, 2 fechos de
embutir tipo alavanca, de latão laminado cromado.
Não será feito nenhum pagamento em separado para ferragens. Seus custos
deverão estar incluídos nos preços propostos para os demais itens de serviços, tais
como: esquadrias de madeira e metálicas, etc., conforme prescrições contidas nas
especificações para esquadrias de madeira e metálicas.
8.4 – VIDROS
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Os vidros serão assentes de modo a ficarem com as ondulações na horizontal,
salvo casos muito especiais a serem resolvidos pela FISCALIZAÇÃO.
8.4.2 – Temperados
Todas as arestas das bordas das chapas de vidros temperados serão afeiçoadas
de acordo com a aplicação prevista.
A distância entre a borda do furo e a borda do vidro ou de outro furo não poderá
ser inferior ao triplo da espessura da chapa.
A distância entre a borda do furo e o vértice (canto) da chapa não poderá ser
inferior a 6 vezes a espessura da chapa, respeitando-se ainda a condição
anteriormente estabelecida.
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No assentamento com grampos ou prendedores, será vedado o contato direto
entre elementos metálicos e o vidro, intercalando-se, onde necessário, cartão
apropriado que possa ser apertado sem risco de escoamento.
As placas não deverão repousar sobre toda a extensão de sua borda, mas
somente sobre 2 calços, os quais deverão distar das extremidades de 1/3 do vão.
A medição será feita tomando-se como unidade o metro quadrado, devendo ser
feito o levantamento da área total de vidro instalado, por tipo e espessura, salvo
indicação expressa em contrário.
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9 – PINTURAS
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9 – PINTURAS
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– Uma demão impermeabilizante.
A medição para área pintada será feita tomando-se como unidade o metro
quadrado efetivamente pintada.
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armazenagem e o transporte do material, bem como o preparo das superfícies e todo o
equipamento e mão-de-obra necessários à perfeita execução dos serviços.
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10 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES
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10 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES
10.1 – IMPERMEABILIZAÇÃO
Para os fins da presente Norma, ficará estabelecido que sob a designação usual
de “Serviços de Impermeabilização” se tem em mira realizar obra estanque, isto é,
assegurar, mediante emprego de materiais impermeáveis e de outras disposições, a
perfeita proteção da construção contra a penetração de água. Desse modo, a
impermeabilidade dos materiais será, apenas, uma das condições fundamentais a ser
satisfeita: a construção será estanque quando constituída por materiais impermeáveis e
que assim o permaneça, a despeito de pequenas fissuras ou restritas modificações
estruturais da obra e contanto que tais deformações sejam normais, previsíveis e não
resultantes de acidentes fortuitos ou grandes deformações.
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O tipo adequado de impermeabilização será determinado segundo a solicitação
imposta pela água. Essa solicitação poderá ocorrer de três maneiras distintas,
subdividindo as impermeabilizações em:
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