Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fichamento
Fichamento
FICHAMENTO
FEIRA DE SANTANA
2013
Allana Lettícia Dos Santos 13231183
FEIRA DE SANTANA
2013
Fichamento do livro :A mulher no Brasil- Hahner , June , Civilização Brasileira 1978.
June E. Hahner – Professora de História na New York State University e autora de
importante ensaio em língua intitulado A mulher na América Latina.
I-Período Colonial.
1-As Indígenas.
‘‘As mulheres pintam-se sob os olhos, e por todo corpo, tal como fazem os homens.
Mas deixam o cabelo crescer bastante (...). Não tem ornamentos particulares, exceto nas
orelhas (...). Seus nomes são tirados dos nomes dos pássaros, peixes e arvores. Tem na
juventude apenas um nome, mas dão a si mesmos tantos nomes quantos forem os
prisioneiros que os maridos matarem. Quando uma cata piolhos da outra, come os
piolhos. Também não há parteiras fixas. Quando uma mulher está para dar a luz é
socorrida por quem quer que seja mais perto, homem ou mulher. Carregam os filhos nas
costas, em fundas de fibras, de algodão e assim realizam seu trabalho.’’(página 22)
‘‘Eles noivam suas filhas quando estas são muito jovens, e quando estas crescem e
atinge a puberdade eles contam-lhes os cabelos, riscam marcas características em suas
costas e colocam-lhes em volta aos pescoços colares de muitos dentes de animais
selvagens. Uma vez terminada tais cerimônias, a noiva é entregue ao seu prometido,
sem qualquer outra cerimônia. ’’ (página 23)
‘‘As mulheres dos fazendeiros frequetemente ficam viúvas, e cuidar elas próprias, a
partir da, das fazendas e dos escravos , e assumem em todos os aspectos o porte e a
figura de seus maridos.’’(página 50)
‘‘Maria Quitéria saiu-se muito bem como soldado, e depois que sua identidade tornou-
se conhecida ela foi celebrada por suas campanhas na luta pela independência. ’’(página
50)
‘‘As esposas no Brasil não suportam maridos bêbados ,porém alguns velhos
preconceitos mouros as tornam objetos de muito ciúmes. Há entretanto um progresso
nesse sentido, e , muito mais frequetemente do que outrora, são as mulheres vistas fora
das igrejas, das salas de bailes e dos teatros.Entretanto devido a opinião dominante de
que as mulheres não devem aparecer na rua, a não ser protegidas por um parente do
sexo masculino , a vida das senhoras brasileiras é triste e monótona, o bastante para
tornar melancólica uma dama européia ou americana .’’(página 59)
‘‘A atração do branco pela negra tem um longa história no mundo luso-brasileiro,
desde as primeiras lendas de princesas mouriscas encantadas até experiências com a
escravidão africana. A propalada atração e receptividade da mulata brasileira estavam
intimamente relacionadas à condição servil da escrava africana, que não estava em
posição de resistir aos ataques de seus proprietários brancos. A mais famosa mulata do
período colonial, Chica da Silva, amante de um alto-funcionário do governo em Minas
Gerais, permanece como uma figura popular nos desfiles de escolas de samba do
carnaval carioca, compostas de negros de classe pobre. ’’(página 71)
‘‘Mas no fundo desta política hipócrita , que só iludia os encalços , havia a verdadeira
política dinástica , praticada com todos os caprichos feminis e que aumentava o
descontentamento nacional.Era geral e profunda a crença entre os brasileiros de que o
reinado de D. Isabel seria o reinado dos padres’’(página77)
‘‘A princesa tinha a convicção de que o povo brasileiro estava reduzido de submissão
pela política (...) Considerava-o um pouco de escravos e só dispensava a suas graças aos
que a adulavam servilmente aos favoritos e à gente d’igreja. Ao resto da nação tratava
ela com um desprezo calculado.’’(página 77)
‘‘Em seus últimos jornais ela já falava mais diretamente de igualdade de direitos para
as mulheres, inclusive o voto , muito antes de que um movimento sufragista organizado
surgisse no Brasil.’’(página 80)
‘‘Como forma de trabalho feminino , esperava-se que ela fosse o ser mais dedicado à
religião, à piedade e à caridade(...)Apesar disso, algumas mulheres da fazenda estavam
longe de serem passivas.’’(página 85)
‘‘O pedestal em que a mulher estava colocada foi um dos pilares do positivismo
ortodoxo no Brasil. Os positivistas elevaram a mulher por meio do que poderia ser
considerado a transfiguração do culto da Virgem.A feminilidade como um todo devia
ser adorada e colocada a salvo de um mundo perverso.’’(página 86)
III- O século XX
‘‘A abolição não foi feita para o negro e no âmbito da organização social moderna que
criou para a mulher de qualquer cor(afortunadamente) obrigações idênticas às dos
homens , a Abolição, positivamente , não libertou a mulher negra.’’(página 126)
“A liberação das mulheres das classes média e alta , com seus crescentes interesses fora
da família e do lar, baseia-se em parte no trabalho da mulheres da classe baixa, que
cozinham para elas, limpam-lhes as casas, cuidam de suas tarefas e tomam conta de
suas crianças.’’(página 127)
O poema “Quem matou Aparecida” (A história dos princípios da UNE é descrita por
Raimundo Nonato) , descreve os sofrimentos, vida e morte de uma moça das favelas do
Rio de Janeiro se tornou empregada doméstica
Conclusão.