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DIREITO CIVIL
PROF. ANDRÉ ROBERTO
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DAS PESSOAS:
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E a Pessoa Jurídica?
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito
privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro,
precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder
Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar
o ato constitutivo.
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Informativo nº 0534
Quarta Turma
DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO
PÚBLICO.
A pessoa jurídica de direito público não tem direito à indenização por danos morais
relacionados à violação da honra ou da imagem. (...)
Finalmente, cumpre dizer que não socorrem os entes de direito público os próprios
fundamentos utilizados pela jurisprudência do STJ e pela doutrina para sufragar o
dano moral da pessoa jurídica. Nesse contexto, registre-se que a Súmula 227 do STJ
("A pessoa jurídica pode sofrer dano moral") constitui solução pragmática à
recomposição de danos de ordem material de difícil liquidação. Trata-se de
resguardar a credibilidade mercadológica ou a reputação negocial da empresa, que
poderiam ser paulatinamente fragmentadas por violações de sua imagem, o que,
ao fim, conduziria a uma perda pecuniária na atividade empresarial. Porém, esse
cenário não se verifica no caso de suposta violação da imagem ou da honra de
pessoa jurídica de direito público. REsp 1.258.389-PB, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, julgado em 17/12/2013.
PESSOAS NATURAIS:
• Início da personalidade: interpretação literal da norma (art. 2º,
primeira parte, CC) – NASCIMENTO COM VIDA (Teoria Natalista).
• OBS: Mas a Lei põe a salvo os direitos do NASCITURO (art. 2º, parte
final, CC) – Nascituro é o ser concebido (já no ventre) mas ainda não
nascido.
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Nascituro e Concepturo:
• Teorias:
1) Natalista – clássica (Caio Mario, Venosa, Gonçalves)
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STJ
• Jurisprudência:
• Nascituro e dano moral –
• REsp 399.028 – 15/04/2002 – Min Rui Rosardo de Aguiar –
indenização diferenciada em relação aos irmãos nascidos;
• REsp 931.556 – 05/08/2008 – Min. Nancy Andrighi – indenização
igual a dos irmãos nascidos.
ESTADO INDIVIDUAL
• SEXO:
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STJ
• Admissibilidade da alteração registral: SENTENÇA ESTRANGEIRA Nº
1.058 - EX (2005/0067795-4);
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I - (Revogado);
II - (Revogado);
III - (Revogado).” (NR)
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CAPÍTULO II
DO RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI
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TÍTULO IV
Da Tutela, da Curatela e da Tomada de Decisão Apoiada
(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
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CAPÍTULO III
Da Tomada de Decisão Apoiada
(Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)
Art. 1.783-A. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a
pessoa com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as
quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe
apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os
elementos e informações necessários para que possa exercer sua
capacidade. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
§ 1o Para formular pedido de tomada de decisão apoiada, a pessoa com
deficiência e os apoiadores devem apresentar termo em que constem os
limites do apoio a ser oferecido e os compromissos dos apoiadores,
inclusive o prazo de vigência do acordo e o respeito à vontade, aos direitos
e aos interesses da pessoa que devem apoiar. (Incluído pela Lei nº 13.146,
de 2015) (Vigência)
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CAPACIDADE E LEGITIMAÇÃO
• CAPACIDADE PLENA: toda a pessoa MAIOR (art. 5°, caput, CC) é
presumidamente (presunção relativa) capaz de praticar atos negociais
envolvendo direitos e deveres na ordem civil.
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Exemplos:
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a
descendente, salvo se os outros descendentes e o
cônjuge do alienante expressamente houverem
consentido.
Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em
hasta pública:
I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens
confiados à sua guarda ou administração;
II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica
a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta;
III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros
serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar
em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender
a sua autoridade;
IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam
encarregados.
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CESSA A INCAPACIDADE:
• MAIORIDADE: A incapacidade cessará para os menores aos 18 anos
completos (art. 5º, caput).
• Espécies:
Emancipação Voluntária – inciso I, primeira parte;
Emancipação Judicial – inciso I, parte final;
Emancipação Legal – incisos II a V.
ENUNCIADOS - CJF
• I JORNADA:
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RESP 122.573/PR
V JORNADA:
• 397) Art. 5º. A emancipação por concessão dos pais ou por sentença
do juiz está sujeita a desconstituição por vício de vontade.
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• No atual CC/2002:
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Informativo nº 0575
Período: 19 de dezembro de 2015 a 4 de fevereiro de 2016.
Terceira Turma
DIREITO CIVIL. HIPÓTESE DE INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
CIVIL DA MÃE DE MENOR DE IDADE CAUSADOR DE ACIDENTE.
A mãe que, à época de acidente provocado por seu filho menor de
idade, residia permanentemente em local distinto daquele no qual
morava o menor - sobre quem apenas o pai exercia autoridade de
fato - não pode ser responsabilizada pela reparação civil advinda
do ato ilícito, mesmo considerando que ela não deixou de deter o
poder familiar sobre o filho.
REsp 1.232.011-SC, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em
17/12/2015, DJe 4/2/2016.
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Trecho do Acórdão:
1. A responsabilidade dos pais por filho menor - responsabilidade por
ato ou fato de terceiro -, a partir do advento do Código Civil de 2002,
passou a embasar-se na teoria do risco para efeitos de indenização, de
forma que as pessoas elencadas no art. 932 do Código Civil respondem
objetivamente, devendo-se comprovar apenas a culpa na prática do ato
ilícito daquele pelo qual são os pais responsáveis legalmente.
Contudo, há uma exceção: a de que os pais respondem pelo filho
incapaz que esteja sob sua autoridade e em sua companhia; assim, os
pais, ou responsável, que não exercem autoridade de fato sobre o filho,
embora ainda detenham o poder familiar, não respondem por ele, nos
termos do inciso I do art. 932 do Código Civil.
INFORMATIVO nº 0573
Período: 12 a 25 de novembro de 2015.
Quarta Turma
DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL DOS GENITORES PELOS DANOS
CAUSADOS POR SEU FILHO ESQUIZOFRÊNICO.
Os pais de portador de esquizofrenia paranoide que seja solteiro,
maior de idade e more sozinho tem responsabilidade civil pelos danos
causados durante os recorrentes surtos agressivos de seu filho, no caso
em que eles, plenamente cientes dessa situação, tenham sido omissos
na adoção de quaisquer medidas com o propósito de evitar a repetição
desses fatos, deixando de tomar qualquer atitude para interditá-lo ou
mantê-lo sob sua guarda e companhia.
REsp 1.101.324-RJ, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, julgado em
13/10/2015, DJe 12/11/2015.
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