ANEXO I
assombrado demais ao ver os relâmpagos e ouvir a troar
QUADRO VIVO – JONATHAN EDWARDS E
GEORGE WHITEFIELD – O GRANDE
AVIVAMENTO NORTE-AMERICANO
(Vídeo de Conflito Norte-Americano) - Vídeo em
tela com o texto:
Prelúdio – Anderson Paz - Introdução “Colônias norte
americanas- Nova Inglaterra, século XVII”. Época de
ascensão intelectual. A razão ganhava espaço no
contexto contemporâneo. Quase não existia pobreza e a
prosperidade material se estabelecia como alvo de vida
de maior parte da sociedade. Tudo parecia bem aos olhos
comuns, no entanto um declínio no fervor espiritual era
latente entre as novas gerações. O Cristianismo de
muitos se tornou meramente nominal; o mundanismo e
a apatia espiritual tornaram-se generalizados. Além
disso, novas ideologias vindas da Europa, o racionalismo
e o iluminismo, com sua ênfase na razão e na capacidade
humana, também estavam influenciando muitas pessoas.
Nesse ambiente desanimador, pastores e membros das
igrejas oravam por um avivamento das energias
espirituais do povo de Deus. E isto ocorreu através do
GRANDE DESPERTAMENTO (1720-1740), o
primeiro evento da história norte- americana a atingir
pessoas das diferentes colônias com um interesse
religioso comum. Na busca por conhecer mais destes
homens, instrumentos de Deus é que iniciamos a nossa
jornada nessa noite.
Narração: O primeiro deles é Jonathan Edwards.
Jonathan Edwards era um grande pregador com uma
visão centrada em Deus. Ainda com 20 anos de idade ele
decidiu:
(Jonathan Edwards entra pelo corredor central com um
microfone na mão, uma bíblia e um diário embaixo do
braço)
Jonathan Edwards - (Alex) - (ler na Bíblia)1Timóteo
1.7: 'Ora, ao Rei dos séculos, imortal, in visível; ao
únicoDeus seja honra e glória para todo o sempre.
Amém'. Sentia a
presença de Deus até arder o coração e abrasar a alma de
tal maneira, que não sei descrevê -la... Antes me sentia
do trovão. Porém mais tarde eu me regozijava ao ouvir a
majestosa e terrível voz de Deus na trovoada". Está
resolvido! “Estudarei as Escrituras tão regular, constante
e frequentemente, para perceber com clareza que estou
crescendo no conhecimento delas”.
Está resolvido! Viverei com todas as minhas forças,
enquanto viver”.
(Jonathan sobe as escadas do altar e após a narração ora
com seus pais)
Narração: Ao lado da Bíblia, o livro que mais amava,
estava o seu diário. Nas páginas desse diário estão
contidos os fatos mais importantes da vida de Edwards,
como por exemplo a oração de seus pais, Timothy
Edwards e Esther Stoddard em favor do único herdeiro
homem que possuíam ao lado de suas 10 filhas.
(Os pais de Edwards entram pela porta lateral e oram
pelo filho)
Timothy Edwards - Nosso Deus, que nosso único e
amado filho seja cheio do Espírito Santo e que se torne
um grande homem perante o Senhor!
Os pais de Edwards saem pela porta lateral, acenando
para o filho. Edwards volta para o centro do cenário)
Narração oculta: Ainda na infância, aos treze anos de
idade, Edwards foi matriculado pelo pai na escola que
mais tarde se tornou a Faculdade de Yale.
(Jonathan chega a Yale e senta numa cadeira para
escrever no diário)
(Cena de Jonathan Edwards sentado numa cadeira
escrevendo nas páginas do seu diário (Foco de Luz no
protagonista)- Enquanto na tela do vídeo permanece a
imagem de Jonathan Edwards)
Projeção nos slides: 18 de dezembro de 1722
Jonathan Edwards- Tudo me impelia a escrever sobre
Deus, a me aproximar de Deus. Decidi então escrever
resoluções que me auxiliariam em minha caminhada na
fé. Ao todo foram setenta. Dediquei-me solenemente a
Deus e o fiz por escrito, entregando a mim mesmo e tudo
que me pertencia ao Senhor, para não ser mais meu em
qualquer sentido, para não me comportar como quem
28
 ANEXO I
tivesse direi tos de forma alguma... travando, assim, uma
batalha com o mundo, a carne e Satanás até o fim da
vida".
(Durante a narração, Edwards se levanta, guarda suas
coisas, veste um paletó e pega sua Bíblia. Um púlpito e
algumas cadeiras devem ser colocados no cenário.
Conforme a narração, alguns irmãos entram e tomam
lugar nas cadeiras; Edwards, por sua vez, assume o
púlpito)
Narrador Oculto: No dia 15 de Fevereiro de 1727,
Jonathan Edwards foi nomeado como pastor assistente
na igreja de Northampton, pastoreada pelo seu avô
materno, o renomado Solomon Stoddard. A morte do seu
avô o impeliu a assumir o púlpito de uma das maiores
igrejas da Nova Inglaterra. (Edwards prega aos irmãos)
As reuniões públicas eram belas, a congregação se
alegrava no culto a Deus, todos se concentravam com
sinceridade na adoração pública, cada ouvinte ansiava
por sorver as palavras do ministro conforme elas lhe
saíam da boca; de tempos em tempos a assembleia, em
geral, ia às lágrimas enquanto a Palavra de Deus era
pregada, alguns chorando de tristeza e angústia, outros
de alegria e amor, outros sentindo compaixão e
preocupação com a alma de seu próximo.
(O culto acaba. Edwards cumprimenta alguns irmãos. Os
membros saem levando consigo suas cadeiras)
(Entra em cena Sara Pierrepont Edwards, esposa de
Jonathan. Eles dão as mãos)
Narração oculta: Ao lado de Jonathan Edwards, no
Grande Despertamento, estava o nome de Sara Edwards,
sua fiel esposa e ajudadora em tudo. Como seu marido,
ela era um exemplo de rara intelectualidade.
Profundamente estudio sa, inteiramente entregue ao
serviço de Deus, ela era conhecida por sua santa
dedicação ao lar, pelo modo de criar seus filhos e pela
economia que praticava, movida pelas palavras de
Cristo: "Para que nada se perca". Mas
antes de tudo, tanto ela como seu marido eram
conhecidos por suas experiências em oração.
Sarah Edwards- Meu nome é Sarah Edwards. Sou a
esposa do pastor Jonathan. Nos casamos em julho de
1727 e tivemos 11 filhos
(Entram algumas crianças)
Sarah Edwards - Meu marido era extremamente sério e
enérgico em tudo o que fazia. Sua pregação era
totalmente séria do começo ao fim. E. possuía uma
convicção esmagadora da realidade das glórias do céu e
dos horrores do inferno. Ele tinha a todo tempo, uma
consciência solene da presença de Deus. Isso era
manifesto em todos os seus cultos públicos.
(Jonathan Edwards sai de cena com sua esposa e filhos.
Antes de se recolherem, ele abre a Bíblia e todos passam
a estudar juntos)
Narração oculta: Depois da última refeição, ele deixava
toda a lida, a fim de passar uma hora com a família. Após
esse momento de culto doméstico, Edwards voltava ao
seu escritório (Os filhos e a esposa se despedem e se
recolhem e Jonathan permanece estudando). Jonathan
Edwards costumava passar treze horas, todos os dias,
estudando e orando.
(Luzes apagam)
Luz retorna, amanhece, início do dia, momento
devocional com a esposa, juntos saem para um passeio
no campo. Ao chegarem no bosque, Edwards se ajoelha
enquanto Sarah se dirige ao centro do cenário
Sarah Edwards- "Sua constante e solene comunhão
com Deus, em secreto, fazia com que o rosto dele
brilhasse perante o próximo, e sua aparência, semblante,
palavras e todo o seu comportamento eram
acompanhados por seriedade, gravidade e solenidade".
(Sarah se ajoelha próximo ao seu marido)
Voz do narrador: Era um hábito de Jonathan Edwards
gastar seus melhores momentos na floresta, quando
orava de duas a três horas por dia com rosto em terra e
continuava por horas e horas suas orações.
(Jonathan retorna para sua casa com a esposa, beija-lhe
na testa)
29
 ANEXO I
As luzes se apagam enquanto Jonathan e Sarah saem de
cena
Luzes reacendem
Narração: Seus sermões, proferidos com a mais sincera
convicção, causavam um poderoso. O sermão mais
conhecido de Edwards é a poderosa mensagem
"Pecadores nas mãos de um Deus irado". Os ouvintes se
agarravam aos bancos pensando que iam cair no fogo
eterno. Era notória a realidade do castigo que está bem
perto daqueles que estão afastados de Deus.
(Uma pessoa posicionada junto à plateia se levanta e se
dirige ao centro do cenário enquanto fala)
(Música de suspense)
Espectador 1 - Eu estava lá! O povo, ao entrar para o
culto, mostrava um esp írito leviano, e mesmo de
desrespeito, diante dos cinco pregadores que estavam
presentes. Jônatas Edwards foi escolhido para pregar.
Sem quaisquer gestos, encostado num braço sobre a
tribuna, segurando o manuscrito na outra mão, falava em
voz monótona. Discursou sobre o texto de
Deuteronômio 32.35: "Ao tempo em que resvalar o seu
pé".
(O espectador 1 se ajoelha de cabeça baixa. Outra pessoa
se levanta)
Espectador 2 - Depois de explicar a passagem,
acrescentou que nada evitava, por um momento, que os
pecadores caíssem no Inferno, a não ser a própria
vontade de Deus; Ele disse: "Aí está o Inferno com a
boca aberta. O Deus que vos segura na mão, sobre o
abismo do Inferno, mais ou menos como o homem
segura uma aranha ou outro inseto nojento sobre o fogo
durante um momento para o deixar cair depois, está
sendo provocado em extremo... Não há que admirar se
alguns de vós com saúde e calmamente sentados aí nos
bancos, passarem para lá antes de amanhã..."
(Este se ajoelha ao lado do primeiro ajoelhado. Mais um
se levanta dentre a plateia)
Espectador 3 - O sermão foi interrompido pelos
gemidos dos homens e os gritos das mulheres; quase
todos ficaram de pé, ou caídos no chão. Foi como se um
furacão soprasse e destruísse uma floresta. Ouvia-se, em
quase todas as casas, o clamor das almas que, até aquela
hora, confiavam na sua própria justiça. Esperavam que,
a qualquer momento, o Cristo descesse dos céus com os
anjos e apóstolos ao lado, e que os túmulos entregassem
os mortos que neles havia. Tais vitórias, contra o reino
das trevas, foram ganhas de joelhos.
(Os três se levantam e saem de cena)
Entram três narradores presenciais
Narrador presencial 1 - No início do seu ministério o
jovem Jonathan Edwards teve um contato com George
Whitefield, quando tendo-o convidado para pregar em
sua igreja, derramou-se em lágrimas enquanto assistia
sentado no primeiro banco da igreja o culto, fato que
marcou profundamente o seu ministério.
Narrador presencial 2- “Uma dificuldade muito
grande surgiu entre Jonathan e seu povo em
Northampton, relacionada às qualificações necessárias
para participar da mesa do Senhor. Seu honrado avô
Solomon Stoddard, que antecessor no ministério naquela
igreja, vigorosamente manteve a Ceia do Senhor como
uma ordenança para a conversão e insistia que viessem
todos que não tivessem uma vida escandalosa, embora
eles mesmos soubessem que não eram convertidos.
Narrador presencial 3- Anteriormente, Edwards se
conformou a essa prática, mas tendo dificuldades em
aceitá-la, não ousou mais continuar com aquilo, o que
ocasionou grande inquietação entre a igreja e repercutiu
negativamente por todo o país. Por esse motivo, não foi
mais possível Jonathan Edwards pastorear a igreja
Northampton. Embora recebendo muitas propostas para
pastorear igrejas na Suiça, e também em Boston,
Edwards sentia em seu coração o chamado missionário
para pregar em uma colônia de índios- os índios
moicanos. (Aldeia em STOCKBRIDGE)
(Os narradores saem pela porta lateral)
(Os índios entram ao som de tambores e se posicionam
no cenário)
(A luz está focada na aldeia de índios, estes por sua vez,
desempenhando atividades comuns à sua cultura. São
30
 ANEXO I
surpreendidos com a chegada de Jonathan Edwards que,
auxiliado por um intérprete da tribo, começa a pregar
para eles)
Jonathan - O prazer em Deus é a única felicidade com
a qual nossas almas podem ser satisfeitas.
(Os índios observam com atenção)
(As luzes se apagam. Quando reacendem, Jonathan está
deitado numa esteira, ladeado por duas de suas filhas)
(Cena de Jonathan deitado na cama e suas duas filhas
próximas. Ele então fala suas últimas palavras)
“Parece-me ser a vontade de Deus que eu cedo as deixe,
por isso, transmitam meu maior amor a minha querida
esposa, e digam-lhe que a excepcional união, que por
tanto tempo existiu entre nós, teve uma natureza
espiritual e, portanto, conforme creio, continuará para
sempre. Espero que ela seja apoiada durante esta grande
provação, e que se submeta alegremente a vontade de
Deus. Confie em Deus e você não precisará temer”
Narrador - Sua filha Esther Edwards escreveu uma
carta para sua mãe, Sarah Edwards, e recebeu a seguinte
resposta:
Voz de Sarah - Minha filha querida! O que posso dizer?
Um Deus santo e bondoso nos cobriu com uma nuvem
escura. Oh, que possamos beijar o bordão que nos fere e
colocar nossas mãos à boca! O Senhor fez isto. Ele me
fez adorá-lo por sua bondade, por nos permitir que
tivéssemos seu pai por tanto tempo. Mas meu Deus vive;
e ele tem meu coração. Oh, que legado meu marido e seu
pai nos deixou! Estamos todos nas mãos de Deus, e ali
estou, e desejo estar.
Narrador: Um exemplo destacado de consagração ao
Senhor. Amava a Deus, não somente de coração e alma,
mas também de todo o entendimento. Sua mente
alcançava verdades profundas e sua alma era um
santuário do Espírito Santo. Sob aparente calma exterior,
ardia nele o fogo divino, como um vulcão. Em todo o
mundo onde se falava o inglês, era considerado o maior
erudito desde os dias do apóstolo Paulo ou de
Agostinho".
(lUZES SE APAGAM)
Narrador: Enquanto isso despontava um outro nome
nas colônias norte americanas- George Whitefield.
Jornaleiro- Extra! Extra! "Quinta-feira o reverendo
Whitefield partiu de nossa cidade, acompanhado de
cento e cinquenta pessoas a cavalo. Choveu a maior parte
do tempo, porém, todos se conservaram em pé, ao ar
livre".Ele está percorrendo as nossas colônias pregando
ao ar livre! Extra! Extra!
(Aparição no telão da figura de George Whitefield.)
(As pessoas vão entrando em cena para ouvir Whitefield.
Ele entra pelo meio do corredor)
George Whitefield - Eu não tenho igrejas onde pregar.
Esqueça os púlpitos e as paróquias. Novas minas,
moinhos, novas fábricas, todas foram construídas fora
das antigas paróquias. Todas repletas de almas sedentas.
Os bispos não erguem igrejas para elas, eles pensam que
tais pessoas são estranhas, excluídas, são quase animais.
Não há nada errado em pregar ao ar livre. O que acha
que Jesus fez? Pregava em sinagogas? Só as vezes, só as
vezes. Veja na Bíblia. Onde acha que Ele pregou o
Sermão da Montanha? Onde Ele pregou antes dos pães e
dos peixes? Ao ar livre! Venha comigo e veja o que vou
lhe dizer. As pessoas estão sedentas pelo Evangelho!
Narração: Um homem aparentemente simples, nascido
em uma Taberna de bebidas alcoólicas. Perdeu o pai
antes de completar três anos de idade e teve que ver sua
mãe casando novamente. Na pensão da sua mãe, fazia a
limpeza dos quartos, lavava roupa e vendia bebidas no
bar; forma pela qual conseguia dinheiro para manter seus
estudos. Custeou seus próprios estudos em Oxford, mas
nada lhe foi empecilho para cumprir a vontade de Deus.
(Encenar de acordo). Visitava diariamente os doentes, os
pobres, os prisioneiros das cadeias e dedicava tanta
atenção na confecção dos seus sermões que a igreja
insistia para que ele fosse ordenado pastor mesmo com
vinte e um anos, quando a regra mínima de idade exigida
era 23 anos. Um fato notório na vida de George
Whitefield era que ele dividia seu dia em três momentos
31
 ANEXO I
de oito horas, os quais ele separava entre descanso e
alimentação, oração e meditação na palavra e por fim
prática social da palavra e demonstração de vida piedosa.
Considerado o príncipe dos pregadores ao ar livre, o
peregrino errante no mundo, procurando almas.
(O relógio aparece em tela e George Whitefield encena
cada situação)
1º MOMENTO: Ele acorda, alimenta-se. (Relógio
desperta após oito horas)
2º MOMENTO: Devocional, estudo da palavra
(Sentado em uma mesa lendo e meditando) - Relógio
desperta mais uma vez
3º MOMENTO: Pregação da palavra ao ar livre- O
protagonista desce dos seus aposentos e toma uma
postura sobre uma rocha que estará no cenário, onde irá
iniciar seu discurso, enquanto as pessoas se aproximam:
George - Desejo, todas as vezes que subir ao púlpito,
considerar essa oportunidade como a última que me é
dada de pregar, e a última dada ao povo de ouvir.
Enquanto prega – Vós me censurais porque choro. Mas,
como posso conter-me, quando não chorais por vós
mesmos, apesar das vossas almas mortais estarem à beira
da destruição? Não sabeis se estais ouvindo o último
sermão, ou não, ou se jamais tereis outra oportunidade
de chegar a Cristo!
Narrador - George Whitefield era um orador dramático.
Numa só ocasião ele pregou ao ar livre para 100 mil
pessoas.
(Um dos ouvintes se dirige ao centro e fala)
Ouvinte 1 - Havia como um fogo ardente encerrado nos
ossos de G.W.. Ardia nele um zelo santo de ver todas as
pessoas libertas da escravidão do pecado. Sua voz se
ouvia perfeitamente a mais de 1 quilômetro de distância,
apesar de fraco físico e de sofrer dos pulmões.
(Outro ouvinte se levanta e fala)
Ouvinte 2 - Não havia prédio em que coubessem os
auditórios, e, nos países onde pregou, armava seu púlpito
nos campos, fora das cidades. Whitefield merece o título
de príncipe dos pregadores ao ar livre, porque pregava
em média 10 vezes por semana, e isso fez durante um
período de 34 anos, em grande parte sob o teto
construído por Deus – os céus.
(Uma terceira pessoa se levanta e fala)
Ouvinte 3 - Lojas de bebidas fechadas, repartições
vazias. Milhares estão indo ver George Whitefield
pregar. Os corações da maioria dos ouvintes eram
derretidos pelo calor intenso de seu espírito, como prata
na fornalha do refinador
“Ler o TEXTO- HEBREUS 9.27- E assim como aos
homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois
disso o Juízo.
(Alguém dentre os da plateia grita um grito de morte
após a leitura desse texto)
A pessoa que grita cai no solo e as pessoas se espantam
enquanto o pregador George não se espanta com a
situação. Uma das pessoas da plateia vem falar com o
pregador que uma pessoa acabou de morrer ao ouvir suas
palavras.
(George lê novamente o texto de Hebreus 9.27)
Nesse momento mais uma pessoa grita e cai ao solo,
enquanto todos se assustam e o pregador George não se
espanta com a situação.
(George é perseguido- VOZ DO NARRADOR)
A partir de então as perseguições se tornam mais fortes.
Pessoas da multidão começam a lançar pedras
(George então sai para outro cenário)
Neste cenário já existem pessoas esperando o pregador
George com pedaços de madeira e começam a bater nele
quando ele começa a pregar
(George então sai para outro cenário)
Neste cenário (de uma feira ao ar livre) já existem
pessoas esperando também pelo pregador que ao
32
 ANEXO I
começar a pregar, alguém da multidão vira a mesa que
ele estava usando como púlpito e lança contra ele
legumes.
E no momento da leitura dos versículos sobre
perseguição, aparece no telão a imagem de Cristo na cruz
Narrador - Apesar de todas as perseguições, dos
sofrimentos, dos preconceitos, o amor de George
permaneceu.
Que amor é esse?
Um amor capaz de perdoar seus perseguidores.
Um amor capaz de perdoar os opressores.
enfermidade que tinha nos pulmões. Badalaram-se os
sinos da igreja (som em vídeo), hasteou-se as bandeiras
a meio mastro (sob o toque de silêncio- militar). Nesse
momento o comandante do pelotão comanda três
homens que hasteiam a bandeira e depois carregam o
caixão coberto com a bandeira da Inglaterra até a parte
externa da capela, pelo meio da igreja.
LOUVOR de ENCERRAMENTO
REFLEXÃO MISSIOLOGICA- SAMUEL
FERNANDES
APRESENTAÇÃO DO BANNER.

Um amor capaz de vencer as diferenças.

Mateus cap.5.44 está escrito: Eu porém, vos digo: Amai

os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. João
15.20b-21: “Se a mim me perseguiram, também vos
perseguirão a vós; Se guardaram a minha palavra,
guardarão também a vossa; mas tudo isso vos farão por
causa do meu nome”

Que amor é esse?

(Música Que amor é esse de Ricardo Robortella)

Amar com o amor de Jesus é possível.

Narrador - Mesmo com tantas perseguições George

continuou lutando por este amor que vinha de Deus, que
era Deus, que estava em Deus. Tomou a iniciativa de
abrir mão de seu bem estar financeiro para fundar um
orfanato, no qual, com frequência, ele mesmo, escrevia
de punho, cartas para cada criança, referindo-se a cada
uma pelo próprio nome, fato tão marcante, que fez com
que maior parte dessas crianças se tornasse no futuro
grandes ministros do evangelho de Deus.

Encenação da sua morte. George estará nesse

momento dentro do quarto- ele mesmo abre a cortina e
coloca a mão no peito como alguém “cansado”. Deita na
cama e fala: “estou morrendo”.

Voz do narrador: George morreu em 30 de Setembro

de 1770 em Massachussetts em decorrência de uma
33