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O que é e como funcionam entidades do

Terceiro Setor?
Você certamente já ouviu este termo, mas sabe exatamente o que fazem e como funcionam
entidades do Terceiro Setor? Calma lá que a gente vai explicar direitinho para você.
Se existe o Terceiro Setor é porque devem haver o Primeiro e Segundo, correto? O
primeiro setor é formado pelas instituições públicas, sobretudo os poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário; no segundo setor, encaixam-se as empresas privadas com fins
lucrativos; o terceiro setor é como se denominam organizações voltadas para as mais
diversas áreas que contribuem para diversas agendas sociais (desde a erradicação da fome,
passando pelos cuidados com o meio ambiente e até pautas dos direitos humanos).
Até aqui tudo bem, certo? O papel importante de assistir às necessidades que o sistema não
consegue suprir por completo, encontram nas iniciativas de terceiro setor o meio de serem
atendidas. Mas, em razão das várias possibilidades de atuação, há organizações distintas
dentro do segmento do Terceiro Setor.
Deseja compreender melhor como funcionam entidades do Terceiro Setor? Vamos
conhecê-las!

Organização não-governamental (ONG)


Entidades sem fins lucrativos, estas são definidas por atuação que podem variar o
segmento (saúde, educação, cidadania, direitos humanos e outros), com diferentes
qualificações legais e formais. No Brasil, para conferir a seriedade de uma ONG, um dos
recursos é avaliar se ela possui títulos de Utilidade Pública Municipal, Estadual e/ ou
Federal. Uma das características é a não-remuneração dos ocupantes de cargos de diretoria,
conselhos fiscais, deliberativos e consultivos, por exemplo.

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público


(OSCIP)
Esta qualificação foi conferida pelo Ministério da Justiça e é atribuída a associações que
possuem atuação estadual e federal, o que confere a elas maior facilidade na obtenção de
recursos públicos e privados. Isso porque para uma iniciativa possuir o título de OSCIP ela
precisa garantir que suas contas estão em dia e em conformidade com a legislação vigente
no país.

Institutos
Se enquadram nesta categoria iniciativas do Terceiro Setor cujo o foco de atuação seja a
pesquisa científica para qualificação tecnológica da população ou mesmo a filantropia.
Também pode ter essa atribuição as fundações de direitos privados, desde que não hajam
titulares, proprietários ou acionistas.
Fundações
Já neste segmento, encaixam-se as instituições com foco no Terceiro Setor que atuam com
a finalidade de acumular recursos para financiamento de projetos. É comum a instituição
de fundações que atuem na área científica, social ou cultural.

Entidade beneficente
Nesta categoria são abrangidas as associações que exercem trabalho direto de filantropia,
como abrigos (seja para crianças ou idosos) entre outras frentes. Em linhas gerais, são
atuações que contribuem sem quaisquer custos aos variados setores da sociedade,
diferentemente das entidades sem fins lucrativos que abrangem desde faculdades até times
de futebol. As entidades beneficentes, por exercerem atividades que geram lucro, na
maioria das vezes, atendem a interesses próprios dos que se associam a elas.

Como funcionam entidades do Terceiro Setor?


Agora que já distinguimos as diferentes instituições que compõem o Terceiro Setor, falta
saber como é a realidade delas quanto a legalização, verbas e fiscalização.

Verbas
A sustentabilidade das ações e projetos tem como principal fonte financeira as doações de
pessoas físicas ou financiamento por empresas privadas ou governamental (como, por
exemplo, a opção explicada no artigo 9º da Lei nº 9.790).

Regularização e Fiscalização
O órgão público responsável pelo monitoramento dos diversos tipos de instituições de
terceiro setor é o Ministério Público. Ele tem a missão de avaliar as documentações
obrigatórias que, periodicamente, são entregues pelas instituições de terceiro setor para
apresentar:
• Origens e aplicações de recursos;
• Superávit e déficit da instituição;
• Balanço e patrimonial;
• Mutações do patrimônio líquido social.

Certificações
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, bem como o Conselho Nacional de
Assistência Social são responsáveis em conceder algumas certificações às instituições de
terceiro setor que cumpram todos os requisitos e, por consequência, recebam o título e
tenham acesso a direitos a partir dele.
• Título de Utilidade Pública Federal, Estadual e/ou Municipal;
• CEBAS – Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social.
Como saber se a instituição é de confiança?
Há vários fatores que, ao serem avaliados, ajudam a discernir sobre a confiabilidade de
uma instituição. Ao voltar a atenção sobre eles, cidadãos — com a intenção de doação —
podem se sentir mais seguros para contribuir.

História
O primeiro ponto é a trajetória da instituição. Trabalhos sérios se mantêm ao longo de
décadas e são específicos quanto às necessidades sociais pelas quais atuam, ou seja, o
posicionamento quanto a missão que cumprem na sociedade, os valores sob os quais
trabalhma e a visão que buscam alcançar.

Idoneidade
Ser transparente quanto as contas e os resultados das ações praticadas é determinante para
estabelecer um relacionamento de confiança. Sinal disso é a divulgação das exigências
legais e certificações listadas, de relatórios financeiros, de canais efetivos para contato, de
quais ações recebem aplicação das contribuições e meios de acompanhamento da
utilização dos recursos devem ser verificados.

Trabalho
Outro indicador fundamental é avaliar os projetos e campanhas em andamento e em
projeção. Onde e como eles acontecem, bem como o impacto que causa em número de
beneficiados e se equipe de atuação possui os profissionais adequados. Atenção também
para as parcerias firmadas, além das figuras públicas que apoiam a instituição.

Segurança ao doador
Uma das principais fontes de sobrevivência para as instituições do Terceiro Setor são as
doações, por isso o processo para que sejam concretizadas precisa cumprir alguns
requisitos para merecer a confiança ao doador, principalmente em canais online. A página
precisa ter:
• Poucas e simples etapas para efetivar a doação;
• Clareza sobre a destinação do recurso;
• Dados da instituição (CNPJ e demais registros oficiais);
• Divulgação de canais para contribuir e tirar dúvidas;
• Segurança dos dados do doador (serviços de pagamento confiáveis).

Viu só como funcionam entidades do Terceiro Setor? Não é à toa que o trabalho firme
dessas entidades, como o ChildFund Brasil, tem contribuído para reduzir as demandas
sociais de diversas regiões do Brasil e do mundo. Conte para nós o que achou do conteúdo
ou suas dúvidas nos comentários que vamos esclarecê-las!
Índice
• Organização não-governamental (ONG)
• Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)
• Institutos
• Fundações
• Entidade beneficente
• Como funcionam entidades do Terceiro Setor?
• Verbas
• Regularização e Fiscalização
• Certificações
• Como saber se a instituição é de confiança?
• História
• Idoneidade
• Trabalho
• Segurança ao doador
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Por que foi criado?


• Constituição Cidadã
• Qual é a sua importância?
• O que o ECA garante?
• Quais são os deveres dos Conselheiros Tutelares?
• O que diz o ECA sobre o trabalho infantil?
• Prevenção e combate ao trabalho infantil: ChildFund Brasil e Fundação
Telefônica Vivo
Prevenção ao trabalho infantil
• Água pura e saúde para inúmeras famílias
• Paz para os jovens
• Jovens atuantes
• Sustentabilidade do lar e competências familiares
• Integração com as escolas
• Como contribuir com esses projetos sociais?

Como iniciar uma ação social na igreja?


• 1- Oração
• 2- Converse com a sua comunidade
• 3- Identifique necessidades
• 4- Encontre soluções
• 5- Conecte pessoas
• 7 projetos para aplicar na sua igreja
• 1- Doação de livros
• 2- Incentivo à música
• 3- Aprendizagem profissional
• 4- Auxílio a moradores de rua
• 5- Doação de alimentos
• 6- Amparo à família
• 7- Apadrinhamento financeiro de crianças
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O futuro começa em casa


• Tecnologias sociais do ChildFund Brasil
• Olhares em foco
• Terapia Comunitária
• Casinha de cultura
• Luta pela Paz
• Água Pura para Crianças
• Gold+
• Projeto Soprar
• Como a pobreza interfere na vida das crianças?
• Como você pode ajudar a melhorar a vida de crianças em situação de pobreza?
• Apadrinhamento
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A Lei nº 8.069, conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), foi
criada em 13 de julho de 1990. A norma que dispõe sobre a proteção integral à criança e ao
adolescente é bastante famosa no mundo inteiro, pela amplitude de seus preceitos e pela
forma como protege nossas crianças.
Você o conhece? Ainda não? Então continue a leitura e aprenda mais sobre o ECA!

Por que foi criado?


Na década de 70, surgiu o Código de Menores, uma lei de proteção aos menores — ao
menos em teoria. De acordo com seu primeiro artigo, ele dispunha sobre assistência,
proteção e vigilância a menores de até 18 anos em situação irregular.
Fruto de uma época autoritária, visto que estávamos em plena Ditadura Militar, não
demonstrava preocupação em compreender e atender à criança e ao adolescente. De acordo
com o entendimento da época, o “menor em situação irregular é aquele que se
encontrava abandonado materialmente, vítima de maus-tratos, em perigo moral,
desassistido juridicamente, com desvio de conduta ou o autor da infração penal”.
Vê-se que não há diferenciação entre o menor infrator e o menor em situação de abuso, o
que uniformiza o afastamento deles da sociedade. Em outras palavras, o Código de
Menores objetivava apenas a punição dos menores infratores.

Constituição Cidadã
Com o advento da Constituição de 1988, também chamada de Constituição Cidadã,
difundiu-se os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, além do fomento à
participação popular. Como fruto dos movimentos sociais que realmente defendiam seus
direitos, nasceu o Estatuto da Criança e do Adolescente, que reúne normas para garantir a
tão sonhada proteção.
Qual é a sua importância?
A Constituição Federal estabeleceu a família, a sociedade e o Estado como responsáveis
pela formação e estruturação dos indivíduos, conforme dispõe o artigo 227:
• Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade
e opressão.
É o reconhecimento das crianças e dos adolescentes como sujeitos de direitos protegidos
pela lei. A importância do ECA deriva exatamente disso: reafirmar a proteção de pessoas
que vivem em períodos de intenso desenvolvimento psicológico, físico, moral e social.
Portanto, veio para colocar a Constituição em prática. Essa prática, conforme nossa Lei
Maior, dá-se pelo Estado, por meio da promoção de programas de assistência integral à
saúde da criança, do adolescente e do jovem, sendo também admitida a participação de
entidades não governamentais, mediante políticas específicas.

O que o ECA garante?


O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) é o documento que traz a Doutrina da
Proteção Integral dos Direitos da Criança, que coloca a criança e o adolescente como
sujeitos de direito com proteção e garantias específicas, como dito anteriormente. Para que
isso seja alcançado, estruturou-se em dois princípios fundamentais:
1. Princípio do Interesse do Menor: todas as decisões que dizem respeito ao menor
devem levar em conta seu interesse superior. Ao Estado, cabe garantir que a criança
ou o adolescente tenham os cuidados adequados quando pais ou responsáveis não
são capazes de realizá-los;
2. Princípio da Prioridade Absoluta: contido na norma constitucional (artigo 227), ele
estabelece que os direitos das crianças e dos adolescentes devem ser tutelados com
absoluta prioridade.
Considerando esses princípios, o ECA tenta garantir aos menores os direitos fundamentais
que todo sujeito possui: vida, saúde, liberdade, respeito, dignidade, convivência familiar e
comunitária, educação, cultura, esporte, lazer, profissionalização e proteção no trabalho.
Enfim, tudo para que possam exercer a cidadania plena.

Quais são os deveres dos Conselheiros Tutelares?


Conforme dispõe o artigo 131 do ECA, Conselho Tutelar é o órgão que possui o dever de
zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Para que isso seja
possível, são funções dos conselheiros, dentre outras:
• Atender as crianças e adolescentes cujos direitos foram ameaçados ou violados,
bem como os menores que praticaram ato infracional;
• Atender e aconselhar os pais ou responsável (encaminhar para serviços de apoio à
família, cursos de orientação, tratamentos psicológicos);
• Promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de
divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em
crianças e adolescentes.

O que diz o ECA sobre o trabalho infantil?


O ECA segue o disposto na Constituição de 1988, que proíbe o trabalho noturno, perigoso
ou insalubre a menores de 18 anos e qualquer trabalho a menores de 16 anos, exceto na
condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. É também proibido o trabalho realizado em
locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e
social, além daquele realizado em horários e locais que não permitam a frequência à
escola.
Portanto, a regra é a proibição do trabalho infantil. Ela tem sido afastada em alguns casos
por autorização judicial, principalmente quando a ocupação é indispensável à sua própria
subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos.

Prevenção e combate ao trabalho infantil: ChildFund Brasil e Fundação


Telefônica Vivo
O Brasil é um dos países comprometidos em eliminar as piores formas de trabalho infantil
até 2015 e de erradicar a totalidade do trabalho infantil até 2020, conforme proposta da
OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Com o fim de contribuir para esta finalidade, a Fundação Telefônica Vivo e o ChildFund
Brasil atuam em parceria, desde 2012, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, na
prevenção e combate ao trabalho infantil. A iniciativa mapeou as áreas de maiores riscos e
hoje, com dois anos de trabalho, já apresenta resultados positivos para crianças e
adolescentes, além de toda a comunidade envolvida.
Dentre o universo de crianças e adolescentes identificados em situação de vulnerabilidade,
74% encontrava-se em situação de trabalho infantil ou trabalho adolescente desprotegido
no início do projeto. Em dois anos de atuação, a parceria já retirou 46% dessas crianças e
adolescentes atendidas da situação de trabalho infantil e trabalho adolescente desprotegido.
O ECA é o melhor guia de como lidar e como educar socialmente todas as crianças e
adolescentes respeitando sua dignidade humana, sua vida, sua liberdade, sua saúde e todos
os seus direitos. Como o Estado não consegue suprir as necessidades desse grupo, as
entidades do terceiro setor, como o ChildFund, devem intervir para ajudar a fornecê-las!
Conheça 6 exemplos de projetos sociais
que transformam vidas
Começar a modificar a sociedade não precisa de grandes passos. Na verdade, existem
inúmeros exemplos de projetos sociais que estão modificando a vida de várias pessoas
neste exato minuto e que precisam de doação (tempo, dinheiro ou conhecimento) para que
essas ações continuem existindo.
Se você está cansado de tantas injustiças sociais ou apenas deseja começar a praticar o
bem, saiba que existem muitas maneiras de ajudar e fazer com que os bons projetos sociais
continuem transformando várias realidades.
Continue a leitura e veja os exemplos de projetos sociais que separamos!

1.Prevenção ao trabalho infantil


Mesmo com o avanço das leis que resguardam o direito dos menores de não trabalharem,
ainda existem muitas crianças que deixam a escola para contribuírem com o sustento das
suas famílias.
Para se ter uma ideia, de acordo com os dados da Rede Peteca de combate ao trabalho
infantil, o Brasil possui mais de 2,6 milhões de crianças e adolescentes (entre 5 e 17 anos)
trabalhando. Em todo o mundo são 152 milhões de crianças nessa situação.
Por isso, contribuir com projetos sociais que ajudam a reduzir o trabalho infantil é tão
importante, dando a essas crianças e jovens a possibilidade de estudarem e de desfrutarem
de um futuro mais digno e com mais oportunidades.
Um desses exemplos, é o projeto Melhor de Mim, uma parceria entre o ChildFund Brasil e
a Fundação Telefônica Vivo. Para conseguir reduzir o número de crianças e adolescentes
que trabalham, são usadas ações de conscientização dos públicos diretamente envolvidos
por meio das tecnologias sociais.

1.Água pura e saúde para inúmeras famílias


Infelizmente, ainda existem muitas pessoas no nosso país que não têm acesso a uma rede
de distribuição de água limpa e potável, nem a saneamento básico. Essas duas situações
juntas podem causar inúmeros problemas de saúde, dificuldades de desenvolvimento nos
mais jovens, entre outras questões importantes.
De acordo com os dados da ONG Trata Brasil, mais de 35 milhões de brasileiros não têm
acesso ao serviço básico de abastecimento de água tratada. Além disso, mais de 100
milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto.
Um exemplo de projeto social que está ajudando a modificar essa realidade é o “Água Pura
para crianças”, desenvolvido em parceria entre o ChildFund Brasil e a P&G, no Vale do
Jequitinhonha.
Nessa região, a P&G distribuiu sachês que auxiliam na purificação de água para as
crianças e as suas famílias, sendo que cada um desses sachês de apenas 4g são capazes de
purificarem até 10 litros de água.

1.Paz para os jovens


Você sabia que, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a
violência interpessoal é uma das principais razões pelas quais jovens entre 10 e 19 anos
morrem de maneira precoce no Brasil?
O conceito para o termo “violência interpessoal” usado pela OMS é bem abrangente e está
relacionado a agressão de gangues, ao narcotráfico, a morte de mulheres, as brigas, ao
bullying e a violência entre parceiros.
Justamente para evitar essas mortes prematuras é que apoiar programas sociais que
trabalhem com esses jovens em situação de risco social é tão importante. O ChildFund
Brasil entende a necessidade de modificar essa realidade e desenvolve programas de
educação, esporte e desenvolvimento pessoal.
Esses programas visam o desenvolvimento pessoal por meio de 5 pilares: artes marciais e
boxes, educação, acesso ao trabalho, suporte social e liderança juvenil; mostrando a esses
jovens outras possibilidades de desenvolvimento e a retirada dessas pessoas dessa situação
de vulnerabilidade.

1.Jovens atuantes
Para conseguirem modificar suas realidades é muito importante que os jovens entendam a
situação em que vivem, consigam analisar a sua sociedade, sentir-se parte desse coletivo e,
assim, poderem refletir sobre formas de empoderamento.
Uma maneira de proporcionar essa mudança de atitude é por meio das fotografias.
O projeto “Olhares em Foco” tem auxiliado inúmeros jovens a refletirem sobre os
problemas da suas comunidades, desenvolvendo nesses adolescentes uma cultura mais
participativa e autônoma que favoreça o bem estar coletivo.
Para isso, as fotografias se transformam em um instrumento fundamental para o debate
sobre identidade, direitos e cidadania, proporcionando oportunidades para compartilhar
conhecimentos, manter relacionamentos e ainda promover a participação desses jovens nas
esferas públicas.

1.Sustentabilidade do lar e competências


familiares
A família é uma das principais bases para que consigamos nos desenvolver como pessoas
saudáveis (física e psiquicamente), criando laços de amor e de afeto e ainda aprendendo
valores importantes para nossas vidas.
Mas, infelizmente, essa não é a realidade de inúmeras crianças e jovens em todo o país,
que convivem em lares desestruturados e desestabilizados. Favorecer, por exemplo, ao uso
de drogas, a participação em gangues e no narcotráfico, ao abandono escolar e a muitos
outros problemas.
Nesse sentido, programas que visem à sustentabilidade do lar e também o desenvolvimento
de competências familiares são tão importantes. Esses projetos, como os desenvolvidos
pelo ChildFund Brasil, buscam assegurar as crianças e suas familias acesso a meios de vida
sustentáveis, garantindo condições dignas de sobrevivência e de desenvolvimento.

1.Integração com as escolas


A educação é uma das bases mais importantes quando falamos em transformar a vida de
crianças adolescentes e jovens, desenvolvendo condições para que eles consigam
vislumbrar um futuro melhor e com muito mais oportunidades.
Contudo, existem inúmeros motivos que contribuem para o abandono escolar, como o
trabalho infantil, a falta de comprometimento entre a família, a escola e o jovem e a falta
de entendimento da importância sobre a educação.
Por isso, apoiar projetos que visem integrar famílias, jovens e escolas é uma maneira de
auxiliar com que mais crianças e jovens em situação de vulnerabilidade consigam desfrutar
de um futuro mais digno e com mais oportunidades.
Assim, esses projetos têm como objetivo transformar a escola em um espaço de integração
com a comunidade, que passa a vê-la como um agente de transformação e um patrimônio
de todos os envolvidos, como crianças, adolescentes, pais, mães e outros atores da
comunidade escolar.

Como contribuir com esses projetos sociais?


Depois de ver esses exemplos de projetos sociais que transformam vidas, você está se
perguntando sobre como conseguir auxiliar essas pessoas? Existem muitas formas de
conseguir isso.
O primeiro passo é procurar saber mais sobre quem é a organização social que está por trás
do projeto, bem como a sua experiência, os prêmios, as empresas que apóiam suas causas e
outras informações que corroborem sua idoneidade.
A partir de então, você poderá optar entre formas de doação como:
• doação direta de valores mensais;
• apadrinhamento financeiro ou afetivo de crianças e jovens;
• doação de conhecimento para as organizações sociais;
• doações corporativas.
Como você pode notar, com pequenos gestos já é possível apoiar projetos sociais capazes
de transformarem a realidade de inúmeras pessoas, contribuindo para uma sociedade mais
justa para todos.

Ação social na igreja: 7 projetos para


aplicar na sua igreja
A caridade é muito importante para melhorar a vida de pessoas que passam por problemas
graves por falta de assistência. Mas, para fazer desse bom sentimento uma ação realmente
transformadora, o melhor caminho é desenvolver projetos sociais e realizar uma ação
social na igreja que vá de encontro com esses propósitos. Entretanto, não precisa se
preocupar: tirar do papel as ideias que possam melhorar a vida de famílias inteiras pode ser
mais simples do que você imagina.
Precisa de ajuda nessa missão? Confira um roteiro seguro e bem fácil de aplicar na sua
rotina que listamos para você abaixo!

Como iniciar uma ação social na igreja?


A responsabilidade de iniciar projetos sociais é enorme. Envolver-se com a dor do outro
demanda uma preparação psicológica e racional.
Isso porque, para realizar o bem, é preciso conhecer os males sociais de sua comunidade e
pensar em ações para combatê-las. Pensando nisso, listamos 5 passos para iniciar uma ação
social na igreja:

1- Oração
Antes de tomar qualquer medida, exercite aquilo que fará a conexão com Deus. Faça sua
prece, ore e medite: entrar em contato consigo para que você fique mais leve e sensível
para observar as oportunidades de ajuda que possam realmente impactar para melhorar a
vida daqueles que estão à sua volta.

2- Converse com a sua comunidade


Na sequência, troque informações com as pessoas que frequentam a sua igreja. Neste
exercício, você poderá perceber o interesse que elas têm para ajudar nessa missão. É
importante ressaltar que, para tarefas tão importantes, é necessário contar com o
engajamento voluntário.

3- Identifique necessidades
Considere fazer o levantamento de necessidades para que o projeto social a ser
desenvolvido atue diretamente na solução de demandas do arredores da sua comunidade.
Inclusive, isso ajudará a mensurar a efetividade da aplicação da ideia. Por exemplo: baixo
interesse pela leitura ou falta de atividades de lazer para crianças, adolescentes e jovens.

4- Encontre soluções
Com o desafio bem claro, o próximo passo é analisar quais saídas são tecnicamente
possíveis e financeiramente viáveis para serem colocadas em prática. Avalie criticamente
se a solução proposta realmente reduzirá os problemas que foram listados no item anterior.

5- Conecte pessoas
Uma boa ideia e um propósito nobre é um ótimo começo. Mas, para a efetividade real
dessa ação, concentre também suas energias em aproximar voluntários que possam
contribuir na aplicação do projeto. Uma ideia interessante é distribuir formulários simples
na igreja, que perguntam sobre o interesse das pessoas em projetos sociais e a vontade de
fazer parte deles.

3 projetos para melhorar a vida de


crianças em situação de pobreza
Melhorar a vida de crianças que vivem na pobreza ou em vulnerabilidade social é o
desejo de muitas pessoas. E isso não é por acaso. No Brasil, de acordo com um
levantamento da Fundação Abrinq, 40,2% das pessoas com até 14 anos vivem em situação
de pobreza, quase 4 milhões vivem em favelas e 17,5% das nossas adolescentes se
tornaram mães antes de completarem 19 anos.
A pobreza e a desigualdade social são fortes propulsores para que essas crianças e jovens
tenham mais dificuldades. Eles estão sujeitos a altos índices de violência (inclusive
doméstica), evasão escolar e até problemas de saúde, sobretudo àqueles que vivem em
locais sem saneamento básico.
Mas, como modificar esse quadro? Apoiando e contribuindo com projetos sociais sérios e
que realmente façam a diferença na vida dessas pessoas. Quer saber mais? Veja algumas
ideias que selecionamos e que você precisa conhecer!

O futuro começa em casa


O projeto “O futuro começa em casa” teve início em 2011, em uma comunidade da
cidade de Recife chamada Bomba do Hemetério e tinha como meta inicial beneficiar
250 famílias. O objetivo principal é trabalhar para que crianças e adolescentes, que
estão vivendo em situação de pobreza, tenham uma casa melhor para morar.
Com este projeto é possível propiciar também um ambiente mais favorável para o
rendimento escolar, até mesmo por conta da menor incidência de doenças devido a
salubridade ambiental. Sendo assim, é possível termos melhores condições para o
desenvolvimento dessas pessoas em ambientes diversos, seja ele escolar, social ou pessoal.
Hoje, o projeto já aumentou a sua meta e visa beneficiar 750 famílias em todo o
Nordeste, com foco nos estados da Bahia e do Pernambuco. Já são 255 pessoas
beneficiadas e 51 moradias reparadas.

1.Tecnologias sociais do ChildFund Brasil


Tecnologias sociais são metodologias e técnicas que embasam ações, projetos e programas.
No ChildFund Brasil, nós trabalhos junto com organizações sociais parceiras. Assim,
avaliamos as necessidades básicas e características de cada comunidade, visando criar uma
metodologia que seja capaz de melhorar a vida daquelas pessoas.
Algumas tecnologias que merecem destaque estão listadas abaixo.

Olhares em foco
A partir da fotografia, os adolescentes e os jovens são convidados a debaterem e refletirem
sobre várias questões, favorecendo a cultura participativa em prol do bem-estar coletivo.
Os participantes realizam cursos em oficinas que, além de ensinar fotografia, também
levantam debates sobre questões de identidade, cidadania, direitos e deveres, buscando
aguçar a visão desses jovens.
Em 2017, foram 447 beneficiados entre 6 e 24 anos, com 34 exposições comunitárias
realizadas.

Terapia Comunitária
A ideia é promover rodas de terapia nas quais os participantes compartilham suas
experiências e sabedorias, tornando todos co-responsáveis na busca por soluções para
problemas e sofrimentos do cotidiano. As rodas podem ser feitas com toda a comunidade
ou divididas por faixa etária.
Essa é uma ótima maneira de ajudar as pessoas a lidarem melhor com suas dores e
angústias, com benefícios que vão além do que apenas o campo emocional, mas também
promovem melhoras no corpo e no bem-estar de forma global.
Em 2017, foram mais de 1000 pessoas beneficiadas por mês, com idades a partir de 6 anos.

Casinha de cultura
São espaço de convivência para crianças, adolescentes, jovens e adultos, permitindo que
eles encontrem estímulos e condições que ajudem a fortalecer os vínculos comunitários,
familiares e também suas referências culturais.
Músicas tradicionais, brincadeiras antigas e contação de história são algumas das
atividades realizadas buscando sempre fortalecer os vínculos comunitários e fazer com que
os participantes tenham orgulho das suas raízes.
Em 2017, foram beneficiadas 2.813 pessoas em 22 casinhas de cultura.

Luta pela Paz


Os adolescentes e jovens que se encontram em maior risco social são o foco desta
tecnologia, que usa o esporte como forma de promover o empoderamento e o
protagonismo juvenil.
Aqui, esses adolescentes e jovens têm contato com o boxe e outras artes marciais, e ainda:
suporte social, liderança juvenil, educação e acesso ao trabalho.
Em 2017, 1.957 pessoas foram beneficiadas, com mais de 130 turmas em 22 organizações
parceiras.

Água Pura para Crianças


Desenvolvida em parceria entre o ChildFund Brasil e a empresa P&G, a iniciativa busca
levar água potável às comunidades rurais, nas quais ainda se usam poços escavados à mão,
rios ou lagos para a retirada da água usada no consumo das famílias.
São distribuídos sachês de purificação e as famílias são instruídas sobre as formas
adequadas de utilização. Os benefícios são inúmeros, mas o destaque é principalmente para
a queda significativa do número de atendimentos hospitalares por questões como diarreia,
vômitos, manchas na pele, anemia e outros problemas.

Gold+
Essa é uma tecnologia voltada à educação financeira, beneficiando os adultos e familiares
das comunidades. Para isso são formados grupos locais que buscam soluções para superar
a pobreza, por meio da formação de poupanças coletivas, troca de experiências,
mobilização social, solidariedade comunitária e desenvolvimento de iniciativas
empreendedoras.
Apesar do foco ser os adultos, a iniciativa consegue impactar toda a estrutura familiar. Em
2017, 1.232 adultos foram beneficiados por mês.

1.Projeto Soprar
Desde 2013, universitários da cidade de Campinas que moram no bairro Campo Belo
atuam no Projeto Soprar. Essa iniciativa começou, principalmente, devido ao incômodo
causado pela educação precária que o sistema de ensino público da região fornecia.
Estes universitários começaram a dar aulas de reforço escolar para crianças entre 7 e 10
anos de idade. O grupo possui 30 voluntários e conta com estudantes das mais diversas
áreas: enfermagem, arquitetura, letras, educação física, economia e psicologia. Esses
voluntários vem fazendo a diferença na vida de cada criança. Eles também conseguiram
envolver a comunidade no projeto, formando mais agentes transformadores de mudança.

Como a pobreza interfere na vida das crianças?


A pobreza e a desigualdade social são fatores que dificultam muito o pleno
desenvolvimento de crianças, jovens e adolescentes em todo o nosso país.
Um exemplo são os maus-tratos e o abandono. Os pais ou responsáveis legais têm o dever
de oferecerem condições para que uma criança possa desenvolver, como roupas, abrigo,
alimentação e educação.
Infelizmente, isso não é uma realidade para muitas das crianças brasileiras. Algumas
famílias não têm condições financeiras para comprar o básico em termos de alimentação, e
outras ainda abandonam seus filhos por diversas questões, sendo o uso de drogas o mais
recorrente.
Tudo isso é bastante comum e faz com que muitos acabem pedindo dinheiro nas ruas,
saindo da escola para procurarem emprego ou até partindo para a violência ou o tráfico.
Sem educação, as chances para superar a pobreza diminuem, o que se torna um ciclo
maléfico.
Os projetos sociais visam, justamente, oferecer maneiras de tornar as crianças e jovens
autossuficientes, além de melhorarem as condições das famílias e das comunidades em
geral.
Afinal, é importante que essas crianças tenham uma base sólida, ou seja, um ambiente
seguro e saudável para que possam se desenvolver plenamente, além de acesso à educação,
saneamento básico e condições adequadas para vislumbrarem um futuro promissor,
vencendo a pobreza.
É justamente nisso que o ChildFund Brasil acredita e trabalha, com diversos projetos e
tecnologias que visam apoiar essas crianças e comunidades, oferecendo condições mais
dignas e justas de desenvolvimento e de superação da pobreza.

Como você pode ajudar a melhorar a vida de crianças


em situação de pobreza?
Já deu para perceber que são muitas as iniciativas que visam ajudar as pessoas em situação
de pobreza, não é? Mesmo quem não tem condições de contribuir financeiramente
apoiando esses projetos também pode dar a sua ajuda: doando o seu tempo e sendo
voluntário nas ONGs.
Para quem deseja contribuir financeiramente, existem muitas possibilidades, já que as
organizações costumam pedir contribuições pequenas mas que, quando somadas, são
capazes de mudar vidas.
Apadrinhamento
No ChildFund Brasil, por exemplo, trabalhamos com o apadrinhamento de crianças. O
processo é simples, você acessa o nosso site, lê as histórias das crianças que atendemos em
nossos vários projetos e escolhe aquela que deseja apadrinhar.
Então, você realiza uma doação mensal com valor mínimo de R$ 67. Todo o valor
arrecadado com essas contribuições vai para um fundo coletivo e é investido nas
tecnologias sociais e em programas que ajudam a impactar positivamente em médio e
longo prazo na comunidade da criança apadrinhada.
Quem desejar, ainda poderá se corresponder com o afilhado, por meio de cartas ou até
enviando presentes em datas especiais. Além de ajudar no desenvolvimento emocional da
criança, você poderá acompanhar de que forma a sua doação tem contribuído para
modificar essa vida.
Como você viu, existem muitas iniciativas e projetos sérios que realmente ajudam a
melhorar a vida de crianças em situação de pobreza – e muitos deles dependem da sua
ajuda.

Amor ao próximo: 5 atitudes para transformar a vida


das pessoas
Durante toda a sua trajetória, Jesus sempre deixou um amplo legado de amor ao próximo.
Basta ver os registros dos discípulos e apóstolos que em suas narrativas imortalizaram
ensinamentos e lições inspiradoras que são absolutamente práticas para as nossas vidas
(inclusive, nos dias de hoje). Dentre todas as lições, uma delas chama bastante atenção: a
parábola do bom samaritano.
Na passagem citada, o Cristo destaca a atitude de um jovem que, ao passar por uma
estrada, prontamente atende uma pessoa que havia sido assaltada e ferida. Mas, a lição
mais profunda está justamente no fato de que outros dois homens, em momentos distintos,
sequer deram atenção ao necessitado. Somente o terceiro que passava por ali (o
samaritano), prestou-lhe a devida assistência.
E mais: levou aquele senhor a uma hospedaria, pagou pelos serviços e ainda disse que se
preciso fosse voltaria ali para arcar com outros custos necessários à recuperação daquele
enfermo. Essa parábola de Jesus, embora fosse contada há quase dois mil anos, nos chama
a atenção pela atualidade do ensinamento: quantas vezes somos chamados ao trabalho e
realmente nos empenhamos em contribuir com aqueles que mais precisam?
Certamente, o valor da história está justamente na atitude de empatia do samaritano em
ajudar o próximo. Ou seja: ele não deixou a responsabilidade para que outro que
passasse, prestasse o atendimento. Não! Ele se viu convocado a contribuir e cumpriu o seu
propósito. Um ótimo e inspirador exemplo para os dias de hoje que se fala tanto de
empatia, mas nem sempre se esclarece o que é isso na prática.
Mas, tão importante quanto ter esse nobre sentimento desenvolvido, é fazer escolhas certas
e ter atitudes adequadas, que realmente gerem impacto na vida das pessoas necessitadas
que cruzem o nosso caminho. Para ajudar nisso, listamos 5 atitudes que você pode adotar
para transformar a vida de quem mais precisa.

1 – Tenha atitude humanitária!


É natural que as lições cristãs nos tornam mais preparados para estender a mão a quem
mais precisa. Mas na rotina corrida, muitas vezes, acabamos não dando a real atenção para
as oportunidades ímpares de adotar uma postura humanitária. É por isso que listamos essa
como sendo a primeira dica. Para que você compreenda o que representa isso na prática,
listamos alguns hábitos saudáveis que vale a pena cultivar para atingir esse propósito:
• Seja gentil com todos que cruzarem o seu caminho: às vezes, não
fazemos ideia do que se passa na vida de cada um. Um sorriso, seguido de
um bom dia ou de uma atitude gentil pode representar muito para aqueles
que estão à nossa volta.
• Respeite vagas de estacionamento e dê preferências em passagens: os
locais destinados a idosos, deficientes e gestantes precisam ser dedicados
àqueles que precisam. Faça valer esse direito! Se ver alguém que não tenha
percebido isso, seja educado e comente com a pessoa também.
• Valorize a paz dentro do lar: muitas vezes temos a maior paciência com os
amigos de trabalho ou do nosso grupo religioso, mas nem sempre com quem
está em casa. Seja um promotor da paz dentro da sua residência. Isso é
também ter uma atitude humanitária.

2 – Que tal ser voluntário?


Na recomendação acima, falamos de atitudes que devemos ter durante as 24 horas do dia.
Mas, já pensou em dedicar uma hora por semana ou um período maior por mês para ser
voluntário em iniciativas transformadoras? Pois bem: há inúmeras formas de fazer isso:
desde vínculos regulares (em projetos sociais que demandam envolvimento frequente) até
a atuações esporádicas (em mutirões e ações em datas comemorativas, por exemplo).

Como adotar uma criança?


A adoção é um ato de amor ao próximo, mas para realizá-la é preciso, primeiro, saber
como adotar uma criança. Legalmente, é uma medida que visa a proteção do menor,
principalmente se seus direitos tiverem sido ameaçados ou violados.

De acordo com dados oficiais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2016 foram
adotadas 1.226 crianças e adolescentes em todo o país, por meio do Cadastro Nacional de
Adoção (CNA). Em termos absolutos, é um número baixo, considerando que há 7.158
crianças aptas à adoção e 38 mil pessoas interessadas em adotar.
Essa divergência se explica devido ao perfil de criança exigido pelos pretendentes, que não
é compatível com o disponível nas instituições de acolhimento. Além disso, muitas pessoas
acreditam que o processo de adoção é complicado. Em alguns casos, o apadrinhamento se
mostra uma alternativa mais adequada à realidade familiar. Na tentativa de desconstruir
esse empecilho foi que preparamos este post.
Quais as informações necessárias para que uma pessoa adote uma criança? Entenda o que é
a adoção e os passos necessários para tal!

O que é adoção de crianças e adolescentes?


É a criação de um vínculo afetivo que permanecerá por toda a vida, com uma criança ou
adolescente. Apesar da ausência do laço genético, o futuro filho será inserido no seio
familiar e receberá todo o afeto da família. Legalmente, é um procedimento pelo qual
alguém estabelece um vínculo de filiação com uma criança ou adolescente, de modo
definitivo.
A adoção é regulamentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e prioriza as
necessidades e os interesses da criança ou adolescente. Isso porque ela é uma alternativa de
proteção a esses jovens nos casos de alienação parental, por exemplo.
Sua função é garantir, além de outras coisas, o direito à convivência familiar e comunitária.
É importante destacar que nossa Constituição não faz distinção entre filhos adotivos e de
sangue, providos ou não da relação do casamento. Todos devem ser destinatários do
amparo e do afeto familiar para que se desenvolvam da melhor forma possível.

Como adotar uma criança no Brasil?


Para adotar uma criança no Brasil, é preciso seguir os passos do processo de adoção
estabelecidos por lei. Quando uma pessoa registra como sua filha biológica uma criança,
sem que ela tenha sido concebida como tal, pratica uma ilegalidade.
Há muitos riscos para a criança nesses casos, uma vez que a mãe biológica tem o direito de
reaver a criança se não tiver consentido legalmente a adoção ou se não tiver sido destituída
do poder familiar.
Apesar de a adoção ser um processo burocrático, é muito importante seguir os passos que
citamos abaixo para que a criança possa desfrutar de todos os benefícios sem preocupação
ao ser adotada. Acompanhe!

1. Habilitação
A habilitação diz respeito aos requisitos mínimos que autorizam a doação. De acordo com
o ECA, são habilitados para adotar os homens e as mulheres, de qualquer estado civil
(solteiro, casado, viúvo, divorciado, em união estável), maiores de 18 anos de idade, que
sejam 16 anos mais velhos do que o adotado e ofereçam um ambiente familiar adequado.
A adoção por casais homoafetivos não é estabelecida em lei, porém, alguns juízes já deram
decisões favoráveis. Nesse caso, é muito comum que pessoas de mesmo sexo convivam
informalmente e que apenas uma delas poderá pleitear a paternidade adotiva de uma
criança/adolescente.
Não podem adotar os avós e irmãos do adotando. Os brasileiros que moram no exterior e
desejam adotar crianças brasileiras devem seguir os procedimentos de uma adoção
internacional. Os estrangeiros residentes no Brasil, com visto de permanência, devem
seguir o mesmo procedimento de uma adoção feita por brasileiro.

2. Vara da Infância e Juventude


A pessoa habilitada deve dirigir-se à Vara da Infância e da Juventude que atende a região
ou cidade na qual reside. Neste momento, receberá instruções para realizar o processo. É
preciso apresentar alguns documentos, como:
• Identidade e CPF;
• Certidão de casamento ou nascimento;
• Comprovante de residência;
• Comprovante de rendimentos ou declaração equivalente;
• Atestado ou declaração médica de sanidade física e mental;
• Certidões cível e criminal.

3. Petição judicial
Com a ajuda de um advogado ou defensor público, o próximo passo é o ingresso na Justiça
(cartório da Vara de Infância) por meio de petição, para iniciar o processo de inscrição para
adoção.

4. Entrevista
Após iniciar o pedido na Justiça, os futuros pais são encaminhados para as entrevistas com
a equipe técnica, composta por assistentes sociais, psicólogos e para as atividades de
orientação psicossocial e jurídica. O objetivo é entender o sentimento e a vontade dos
adotantes.
Juntamente com as entrevistas, ocorrem as visitas domiciliares pelos profissionais à casa
dos futuros pais, com o mesmo objetivo: conhecer as reais motivações e expectativas dos
candidatos à adoção. Há casos em que um casal em crise acredita querer adotar, mas, no
fundo, deseja apenas melhorar a situação do casamento.
A presença da equipe é, por isso, fundamental para entender os sentimentos que estão
envolvidos, os reais desejos, para que a criança a ser adotada não seja prejudicada no
ambiente familiar.
É também nesta etapa que a equipe tenta conciliar as características dos jovens aptos à
adoção (sexo, faixa etária, estado de saúde e irmãos) com a dos adotantes, além de
identificar as dificuldades que podem atrapalhar o sucesso da adoção. Por fim, a entrevista
também serve de orientação.
Há pessoas, por exemplo, que não fazem exigências acerca do adotando. É esse perfil de
pessoa que contribui para resolver um cenário preocupante: a dificuldade de se realizar a
adoção tardia, de crianças mais velhas e adolescentes.
Por fim, após a avaliação, os responsáveis pela equipe de avaliação elaboram um
documento e o encaminha ao Ministério Público, que analisará o caso, emitirá seu próprio
parecer e encaminhará ao juiz da Vara. Se os profissionais percebem que a expectativa do
pretendente à adoção não atinge o melhor interesse da criança, podem direcionar os
entrevistados aos grupos de reflexão.

5. Inclusão no Cadastro Nacional de Adoção (CNA)


A decisão positiva do juiz habilita os interessados a serem incluídos no Cadastro Nacional
de Adoção, que será válido por dois anos em território nacional. No caso de negativa do
magistrado, poderão recorrer da decisão. O cadastro de adoção é mantido pela Vara da
Infância e Juventude, que é o único órgão permitido por lei para manter o registro dos
interessados habilitados e das crianças e adolescentes aptos à adoção.

6. Pesquisa no CNA
Com os dados devidamente cadastrados, o Juiz da Infância e da Juventude efetuará
pesquisas para identificar a compatibilidade entre os pretendentes e o perfil e as
necessidades dos jovens. Quanto menos exigências o habilitado fizer, mais rápida é essa
etapa.
De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça, 57% dos interessados em adotar
têm restrição à cor da criança, 40% ao sexo, 80% só desejam adotar uma criança e mais de
90% só aceitam crianças com menos de 5 anos de idade. A realidade dos abrigos que têm
crianças aptas à adoção é exatamente oposta, uma vez que 93% têm mais de 5 anos e mais
da metade passou dos 12 anos.
Apesar desse imenso obstáculo, o importante nesta etapa é encontrar uma família adequada
à criança, que contribuirá para seu desenvolvimento social, psíquico e emocional pleno.
Além disso, é preciso respeitar a ordem de inscrição no cadastro.

7. Aceite dos adotantes


O juiz, ao se deparar com uma criança ou adolescente que se encaixe nas exigências do(s)
futuro(s) pai(s), entrará em contato com o adotante. É interessante lembrar que a entrevista
é determinante para essa etapa, para que sejam atendidas as expectativas e motivações em
relação à criança ou ao adolescente.
Vale observar que, nos casos em que o adotando tiver mais de 12 anos, sua adoção
dependerá de sua concordância com o processo. Porém, independente da idade e sempre
que possível, a opinião da criança deve ser levada em consideração.
O adotante não é obrigado a aceitar a sugestão do juiz, podendo optar por aguardar até que
apareça uma criança que melhor corresponda aos seus anseios. Enquanto aguarda, pode ir
se familiarizando com o amparo à criança por meio do apadrinhamento social ou de
doações às instituições confiáveis de proteção infantil.
Caso haja um aceite, começa a fase de aproximação, em que a criança é preparada para
conhecer a família e os futuros pais conhecem sua história.
8. Fase de aproximação
Essa fase é gradativa: primeiro vê-se o adotando de longe, depois o conhecem dentro de
um grupo. Após algumas visitas, podem levar a criança para passear e dormir na casa da
família. Toda essa aproximação é feita com o acompanhamento dos assistentes sociais e
psicólogos e pode variar conforme as condições da criança.
Como a adoção é um processo mútuo, que exige tanto uma despedida dos vínculos
estabelecidos até o momento quanto um tempo de formação de novas relações, essa etapa
deve ser feita com cuidado e lentamente.
Os futuros pais também devem se preparar psicologicamente para este momento, seja com
auxílio profissional ou por meio de grupos de apoio. Devem também deixar a criança
confortável e entender que a mudança é relevante para ela, e que pode demorar um tempo
até ela se acostumar com o novo arranjo familiar.
Este estágio poderá ser dispensado, segundo o ECA, se a criança tiver menos de um ano de
idade ou se já estiver na companhia do adotante com vinculação afetiva constituída.
No caso de adoção internacional, a fase deverá ser cumprida em território nacional. Será
de, no mínimo, 15 ou 30 dias, respectivamente, para crianças de até dois anos de idade ou
acima de dois anos.

9. Estágio de Convivência
Após o aceite dos interessados e da aproximação gradativa, entra a fase chamada de
Estágio de Convivência. Essa etapa é o período em que a criança ou adolescente se muda
para a casa dos adotantes, que passam a ter o Termo de Guarda com vistas à adoção.
Por todo o tempo, haverá acompanhamento da família pela equipe técnica (assistentes
sociais e psicólogos) da Vara da Infância e da Juventude, que acompanhará, avaliará,
orientará e apoiará o núcleo familiar em formação, observando aspectos relativos à sua
integração. Não há um tempo fixado para o Estádio de Convivência entre adotado e
adotante, uma vez que é preciso considerar as peculiaridades de cada caso.
A separação do ambiente institucionalizado do jovem e a criação de novos vínculos
demanda tempo, principalmente se a criança ou adolescente passou muito tempo em uma
instituição que possuía regras, normas e valores específicos. É importante respeitar o
tempo que ambos os lados, criança e família, levarão para responder às diversas questões
que poderão emergir nesse encontro.
Durante o Estágio de Convivência, os adotantes poderão requerer de seus empregadores a
licença maternidade ou licença paternidade, conforme dispõe a CLT. Os pais têm direito
apenas a 5 dias, podendo chegar a 20 se a empresa adota o Programa Cidadão.
Já as mães terão direito a dias proporcionais, conforme a idade da criança: 120 dias para
criança de até um ano de idade; 60 dias para crianças de um a quatro anos; 30 dias para
crianças entre quatro anos e 8 anos. Findo o Estágio de Convivência, o juiz defere a
sentença que permite a adoção, tornando-se uma medida irrevogável.
10. Legalização da adoção
De acordo com o documento da Associação dos Magistrados Brasileiros, após a
designação da sentença, a criança ou adolescente passará a ter uma certidão de nascimento
na qual os adotantes constarão como pais. O processo judicial será arquivado e o registro
original do adotado será cancelado.
Os vínculos jurídicos com os pais biológicos e demais parentes são anulados, salvo os
impedimentos matrimoniais (evita-se casamentos entre irmãos e entre pais e filhos
consanguíneos). O juiz poderá, ainda, autorizar ao adotado, a qualquer tempo, consultar os
autos que tratam de sua origem e de sua adoção.
Na nova certidão, a criança passará a ter o nome e sobrenome escolhido pelos novos pais.
Finalmente, após um longo e burocrático processo, a nova família é formada, e o sonho de
ter um filho realizado!

Quando a adoção não é o melhor caminho


Como mencionado anteriormente, as entrevistas conseguem captar as reais intenções e
motivações dos adotantes. Em muitos casos, o que se percebe é que o candidato à adoção
não pode ou não deseja fazer uma adoção nos moldes tradicionais, mas só descobre esse
fato durante a avaliação pela equipe profissional.
Porém, o desejo de ajudar no desenvolvimento de crianças e adolescentes não é suavizado.
Nessas situações, os assistentes sociais e psicólogos orientam os interessados a encontrar
soluções alternativas que garantam a convivência familiar e comunitária aos jovens, como
a realização de ações solidárias e o apadrinhamento.
O apadrinhamento, por exemplo, pode se desdobrar em apadrinhamento afetivo e/ou
apadrinhamento financeiro. O apadrinhamento financeiro é a doação em dinheiro às
entidades filantrópicas e é a maior fonte de renda delas.
A aproximação dessa prática com a adoção é a doação a organizações de amparo à criança
e ao adolescente, que contribui para cuidar das necessidades básicas deles. Para muitas
pessoas, que não têm possibilidade de ajudar mais efetivamente, é uma forma de ajudar o
próximo, o que causa enorme realização pessoal.
Assim, se você não tem como adotar uma criança ou ajudar sendo um padrinho financeiro,
pode ajudar com o apadrinhamento afetivo. Uma pesquisa realizada em 2015 fala sobre a
grande importância desse vínculo que, quando não está presente, pode acarretar em uma
série de problemas como o baixo desenvolvimento intelectual, emocional e social e, em
casos mais graves, pode-se desenvolver, até mesmo, uma psicopatia que não é muito
aparente.
Portanto, criar esse vínculo é de extrema importância para a saúde física e emocional da
criança e isso pode ser feito de diversas formas. São coisas simples como uma troca de
cartas, de fotos, ligações, estar presente em algumas datas importantes como aniversários e
apresentações da escola ou então, ligar para a instituição e agendar uma visita sempre que
puder.
Para o Tribunal de Justiça de São Paulo, o apadrinhamento oportuniza a construção e o
mantenimento de relações sociais com família(s) que podem oferecer apoio, orientação e
suporte afetivo. O que vai muito além do serviço de acolhimento no momento em que ele
sai da entidade.Para que as pessoas concretizem seu desejo de contribuir para um mundo
melhor para as crianças e adolescentes, devem procurar instituições renomadas e sérias,
que têm como foco o desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens para se tornarem
padrinhos.
Agora você sabe como adotar uma criança no Brasil. É preciso compreender e seguir os
trâmites legais para que o melhor interesse dos jovens seja atendido. A proteção de crianças
e adolescentes é um dos princípios básicos da sociedade.
É importante também ficar atento a possíveis mudanças na legislação: o Ministério da
Justiça prepara uma revisão nos procedimentos para adoção no país. Ele anunciou, em
fevereiro de 2017, o resultado do debate público que buscou discutir alterações no Estatuto
da Criança e do Adolescente referentes ao direito à convivência familiar e comunitária de
crianças e adolescentes. Os principais temas debatidos por mais de 200 pessoas foram a
entrega voluntária para adoção, a alteração de prazos e os procedimentos de adoção
nacional e internacional, além do apadrinhamento afetivo.

Conheça 13 projetos que podem transformar a vida de


crianças e adolescentes

Conheça 13 projetos que podem transformar a vida de


crianças e adolescentes
Compreender bem os projetos realizados por uma organização social é uma maneira de
entender sua eficácia. Isso porque é a partir dessas iniciativas que se consegue mensurar o
quanto a contribuição financeira, feita à entidade, está sendo bem empregada, sobretudo,
gerando resultados de transformação. Por isso, no ChildFund Brasil a área de
desenvolvimento social recebe uma especial atenção: é dela a responsabilidade de gerir
programas, projetos e tecnologias sociais — ações que são decisivas para mudar para
melhor a realidade de crianças, adolescentes e jovens.
Na prática, ocorre dessa maneira: os programas agrupam as pessoas beneficiadas em
prol de um objetivo geral, para atender às demandas comuns àquele grupo atendido.
Na tabela abaixo, mostramos os 5 programas desenvolvidos pelo ChildFund Brasil:

PROGRAMA FAIXA ETÁRIA


Cuidando dos primeiros anos de vida 0 a 5 anos
Crianças educadas e confiantes 6 a 4 anos
Jovens capacitados e participativos 15 a 24 anos
Família e organizações protetoras e integradas para o desenvolvimento Abrange a família
Sociedade comprometida com os direitos das crianças e dos adolescentes Abrange a comunidade

As tecnologias sociais são as metologias utilizadas para que essa transformação ocorra. Já
os projetos do ChildFund Brasil totalizam 13 e singularizam frentes de ação de impacto
social e com resultados bem interessantes. Fizemos um breve resumo de cada um deles
para que você possa compreender melhor:
Bônus: Veja em apenas 5 passos como escolher a Ong que merece a sua confiança
Fortalecimento dos vínculos interpessoais: essa frente atua no fortalecimento da
convivência familiar, visando à construção e reconstrução de vínculos saudáveis.
Sustentabilidade do lar: esse projeto atua para que as crianças e adolescentes (assim
como suas famílias) conquistes o direito de sobrevivência digna, sobretudo facilitando o
acesso a meios de vida sustentáveis.
Convivência comunitária — participação e cidadania: essa ação focaliza especialmente
organizações e redes comunitária, com vistas a contribuir na realização de atividades de
impacto no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Competências familiares: atua para que a família tenham suas competências
desenvolvidas na proteção e cuidados de crianças com idade entre 0 e 5 anos.
A criança e o ambiente favorável para o seu desenvolvimento pleno: essa frente
também fomenta ações de empoderamento das organizações e redes comunitárias para que
estas atuem diretamente na proteção e defesa de meninas e meninos.
Eu, Você e minha Escola — integração que transforma: essa frente tem como objetivo
contribuir para o que o ambiente escolar seja um espaço de integração comunitária para,
assim, favorecer transformações necessárias e de impacto no torno.
Eu, Você e a Paz — um pacto que se faz: esse projeto visa promover o fortalecimento da
convivência familiar e comunitária, a partir do protagonismo de crianças e adolescentes,
além da participação cidadã.
Promoção da participação ativa dos jovens: envolve meninos e meninas nos processos
de definição e execução do orçamento público destinado às políticas voltadas para a
infância e juventude no município. Para isso, instiga o reconhecimento social do potencial
de criança e inovação desses jovens.
Qualificação pessoal e profissional: auxilia para que os jovens se preparem
adequadamente e tenham condições de serem absorvidos no mundo no trabalho.
Identidade e Cultura Cidadã: atua diretamente para que os jovens tenham seus vínculos
familiares e comunitários fortalecidos, a partir de suas identidades pessoais e coletivas.
Competência municipais: esse projeto atua para que as políticas públicas planejadas
estejam em sintonia com outras ações empreendidas para que, dessa forma, haja mais
eficiência no investimento dos recursos públicos.
Sociedade mobilizada para defesa dos direitos à Educação, Participação e Proteção:
apoia a realização de campanhas nacionais como foco na defesa do direito à educação,
participação e proteção de crianças, adolescentes e jovens.
Organizações juvenis influenciando as políticas públicas: esse projeto fortalece as
organizações/ redes juvenis para a sua atuação junto a instâncias de deliberação de políticas
públicas.
6 exemplos de responsabilidade social para empresas
A sua empresa tem, entre os valores, a responsabilidade social, as você sabe como
colocá-la em prática? Afinal de contas, os valores precisam sair do papel e serem
vividos todos os dias pelos colaboradores.
Nesse contexto, vamos falar agora o que é ter responsabilidade social e por que ela é tão
importante para as empresas.

O que é responsabilidade social?


Uma empresa com responsabilidade social visa o bem-estar de todos, tanto o dos
colaboradores, quanto o das pessoas que contratam seus produtos e/ou serviços.
Lembrando que esse tipo de valor tem que ser algo genuíno e voluntário, que tem que
partir da empresa sem nenhum tipo de interesse associado a não ser o de causar um
impacto positivo a sua volta.
Aqui, é necessário pensar na visão de um todo, no aspecto comunitário. Afinal, a sua
empresa é feita por pessoas, tanto as que trabalham nela quanto as que fazem negócios com
ela, podendo ser acionistas, consumidores e fornecedores.
No caso das empresas, especialmente as de grande porte, o conceito mais utilizado é o de
RSC (Responsabilidade Social Corporativa). É um tipo de responsabilidade voltada para as
questões internas e o ambiente de negócios junto aos colaboradores.
Outro conceito muito utilizado e mais amplo é o de RSE (Responsabilidade Social
Empresarial). Ele visa não somente o ambiente interno na empresa como também se
preocupa com os impactos negativos dela na comunidade local.

Por que a responsabilidade social é importante para as


empresas?
O mercado e a forma de consumir vem se modificando a cada dia. Hoje, temos conceitos
como minimalismo, moda sustentável e outros que há pouco tempo não existiam. Isso só
prova que os consumidores estão mudando e as empresas precisam acompanhar essas
mudanças ou ficarão fora do mercado.
Um dessas mudanças diz respeito à responsabilidade social nas empresas. As pessoas estão
se preocupando mais em adquirir produtos e serviços de negócios que se importam com os
funcionários, que pagam o que é devido, que se preocupam com o meio ambiente e com a
comunidade ao redor, ou seja, que causam impactos positivos dentro e fora da companhia.
Quando uma organização mostra que tem compromisso com a comunidade interna e
externa à sua empresa, as pessoas sentem-se mais seguras e confiantes para fazer negócio
com ela.
Dessa forma, há muitas vantagens em ser uma empresa socialmente responsável. A sua
marca passa a ter uma reputação melhor e também a ser mais reconhecida no mercado
pelas ações que promove. Além disso, empresas do tipo costumam atrair os melhores
talentos além de se tornarem altamente competitivas.

Como ser uma empresa socialmente responsável na


prática?
As pessoas não querem só ouvir e ler palavras bonitas nas suas redes sociais e site de como
a sua empresa tem como valor a responsabilidade social. As pessoas querem ver atitude e
isso deve ser realizado e facilmente identificável no dia a dia da sua empresa.
Por isso, trouxemos algumas formas de responsabilidade social para você aplicar na sua
organização hoje mesmo!

1. Reduzir o impacto ambiental


Essa é uma estratégia muito utilizada por diversas empresas. A Amanco, por exemplo, uma
marca conhecida pela fabricação de tubos e conexões, vem optando por matérias-primas
menos poluentes. Por exemplo, ela parou de usar o solvente à base de tolueno por outros
menos poluentes.

2. Educar o público-alvo
Quem não precisa de educação financeira? Ela é essencial para qualquer empresa e
também para qualquer pessoa. Pensando nisso, o Bradesco resolveu levar educação
financeira para a população carente. Além disso, a empresa também atua em ações de
sustentabilidade socioambiental em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável.

3. Criar líderes ambientais


Que tal promover a consciência ambiental dentro da sua empresa? É exatamente isso que o
HSBC está fazendo. Em busca de líderes ambientais, o banco criou, há cerca de 3 anos, um
programa para incentivar os funcionários chamado Climate Parthership. A instituição treina
os colaboradores que tenham interesse no assunto.

4. Usar produtos naturais


Quanto menos os processos químicos utilizados em diversos produtos que utilizamos,
melhor para a nossa saúde e também para o meio ambiente. Pensando nisso, a Natura,
grande empresa de cosméticos, investe na capacitação dos seus funcionários para que eles
consigam extrair óleos naturais das plantas.
Por exemplo, existe um óleo chamado de Murumuru que é extraído de uma planta nativa
da região amazônica. O grande problema é que isso é feito por meio de queimadas. As
famílias que forneciam a matéria prima usando esse método, passaram a ser orientadas pela
empresa a não utilizar mais essa forma de extração.
O que a Natura está fazendo é orientando essas famílias a fornecer a matéria prima sem a
utilização das queimadas. Apenas essa ação conseguiu preservar mais de 3 mil palmeiras
de onde o produto é extraído.

5. Ações de voluntariado
Que tal incentivar os funcionários a realizar trabalho voluntário? Um boa prática é realizar
visitas em casas de acolhimento de crianças e idosos. Apenas uma simples visita pode fazer
um bem enorme para as pessoas que moram nesses locais.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em apenas 5 anos,
o número de idosos aumentou em 18%. E quanto às crianças e adolescentes, só aqui no
Brasil, são mais de 45 mil vivendo em abrigos.
Criar a consciência nos funcionários é essencial para promover um maior bem-estar desses
indivíduos. Doar algumas horas do seu dia significará muito para eles.

6. Fazer doações para instituições sociais


Existem diversas instituições que têm, como principal objetivo, promover uma vida melhor
para as comunidades menos privilegiadas do nosso país. Que tal apoiá-las com uma doação
financeira? Esse dinheiro será utilizado em diversos programas e projetos que levam boa
alimentação, educação, saúde, água potável e outros itens básicos de sobrevivência para
quem tem muito pouco.

Como escolher a instituição social?


Fazer uma doação financeira para uma ONG é algo muito mais prático para todos na sua
empresa e que ajuda muito a comunidade. A questão é: como escolher a instituição? Como
escolher aquela que vai me passar a garantia de aplicação do meu dinheiro, para onde ele
está indo e se está sendo usado realmente para aquela finalidade?
Pesquise o histórico dessa empresa, entre em contato por telefone, marque uma visita
presencial, pesquise sobre ela na internet. Quanto mais informações você tiver sobre a
instituição, melhor. Verifique também se ela disponibiliza uma demonstração contábil, se é
possível obter uma certificação de que a doação foi realmente para onde deveria ir, entre
vários outros fatores que devem ser levados em consideração.
Ter responsabilidade social não deve ser visto como uma obrigação, uma forma de
conseguir isenção fiscal ou de ter mais lucros no mercado. Isso deve ser algo verdadeiro,
você deve passar a real vontade de ajudar outras pessoas para os seus colaboradores.
Escola:EEEFM lions sebastião paiva vidaurre
TRABALHO
DE
FILOSOFIA

NOME:Ana karolina de Olivera


PROFESSOR: Neilson

serie:3
TURMA:N
DATA:04/07/2019
3 SETOR
APAE

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