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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei N° 8.069/90���������������������������������������������������������������������������������2
Dos Crimes�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Art. 242 ao Art. 244-B��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
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Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei N° 8.069/90


Dos Crimes
Art. 242 ao Art. 244-B
1) ARTIGO 243 – VENDA DE BEBIDA ALCOÓLICA A CRIANÇA OU ADOLESCENTE
Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a
adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física
ou psíquica: (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015)
Pena – detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. (Redação dada pela Lei
nº 13.106, de 2015)

→→ Violação
Esse dispositivo legal visa assegurar a efetiva proibição contida no Art. 81, incisos II e III do ECA,
o qual ressalta que é proibida a venda à criança ou ao adolescente de bebidas alcoólicas; ou produtos
cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida.
→→ Núcleos do tipo – Condutas
Trata-se de vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer
forma... Desse modo, qualquer prática dessas condutas configura o crime em análise. Essas condutas
são direcionadas:
˃˃ Bebida alcoólica – cervejas, cachaça, vodca etc.
˃˃ Outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica – sem
justa causa – Cola de sapateiro, cigarro, remédios. Visa o legislador evitar que a criança ou o
adolescente tenham acesso a produtos que causem dependência.
→→ Sem justa causa – Trata-se de um elemento normativo. Vale destacar que, nesse caso, deverá
ser “sem justa causa”. Assim, a contrario sensu, se houver uma causa legal, como, por exemplo,
entregar medicamento para uma criança doente, não haverá esse crime.
O elemento normativo (sem justa causa) não se aplica às bebidas alcoólicas. Desse modo, visa
o legislador punir qualquer forma de fornecimento de bebidas alcoólicas a crianças e adolescentes.
→→ Crime subsidiário – Conforme o preceito secundário do tipo penal, esse crime só incorrerá se
não constituir fato mais grave. Assim, ocorrendo a morte em virtude do fornecimento de medica-
mento sem justa causa, o sujeito ativo responderá pelo homicídio.
→→ Drogas – Lei de Drogas
Em razão do princípio da especialidade, se as condutas estiverem direcionadas às drogas, o crime
será da Lei de Drogas (Lei n. 11.343 de 2006), incidindo uma causa de aumento de pena, prevista no
Art. 40, inciso VI, da Lei.
→→ Contravenção penal
Até 2015, a conduta de servir bebida alcoólica a menor de 18 anos (criança ou adolescente) era
tipificada com contravenção penal, Art. 63, inciso I. No entanto, esse disposto da LCP foi revogado
pela Lei 13.106 de 2015.
→→ Classificação
˃˃ Sujeito Ativo – Qualquer pessoa. Crime comum.
˃˃ Sujeito Ativo – Criança e adolescente.
˃˃ Elemento Subjetivo – Dolo.
˃˃ Consumação – O crime se consuma com a efetiva prática dos dispositivos legais.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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˃˃ Crime formal – Independe de resultado naturalístico.
˃˃ Tentativa – Admite-se
2) ARTIGO 244 – VENDA DE FOGOS DE ESTAMPIDO OU ARTIFÍCIO
Art. 244. Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente fogos de
estampido ou de artifício, exceto aqueles que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de provocar qualquer dano
físico em caso de utilização indevida:
Pena – detenção de seis meses a dois anos, e multa.

→→ Violação – Esse dispositivo legal visa assegurar a efetiva proibição contida no Art. 81, inciso IV,
do ECA, o qual ressalta que é proibida a venda à criança ou ao adolescente de fogos de estampido e
de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer
dano físico em caso de utilização indevida.
→→ Núcleo do tipo – Venda, fornecimento (ainda que gratuitamente) ou entrega (de qualquer forma).
São as condutas realizadas pelo sujeito ativo.
→→ Classificação
˃˃ Sujeito Ativo – Qualquer pessoa. Crime comum.
˃˃ Sujeito Ativo – Criança e adolescente.
˃˃ Elemento Subjetivo – Dolo.
˃˃ Consumação – O crime se consuma com a efetiva prática dos dispositivos legais.
˃˃ Crime formal – Independe de resultado naturalístico.
˃˃ Tentativa – Admite-se.
˃˃ Objeto material do crime – Fogos de estampido ou de artifício. São artefatos que, acionados
por meio de um pavio, promovem explosões, iluminação, ou emitem sons. São comumente
usados em datas comemorativas. Exemplos: bombas, foguetes, rojões.
»» Exceção – Entre esses objetos materiais, não estão incluídos aqueles que, por seu reduzido
potencial, sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida.
→→ Proteção legislativa – O legislador, por meio da criação desse tipo penal, visou proteger as
crianças e os adolescentes de utilização indevida dos fogos de estampido ou de artifício, de modo
que poderá resultar em situação mais grave, como lesões ou até mesmo a morte.
→→ Crime de menor potencial ofensivo – Como a pena não ultrapassa os dois anos, é classificado
com IMPO, estará sujeito às disposições da Lei n. 9.099/95. infraçao de menor potencial ofensivo
3) ARTIGO 244-A – SUBMISSÃO DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE À PROSTITUIÇÃO
OU EXPLORAÇÃO SEXUAL
Art. 244-A. Submeter criança ou adolescente, como tais definidos no caput do art. 2º desta Lei, à prostituição ou à
exploração sexual: (Incluído pela Lei nº 9.975, de 23.6.2000)
Pena – reclusão de quatro a dez anos e multa, além da perda de bens e valores utilizados na prática criminosa em favor
do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente da unidade da Federação (Estado ou Distrito Federal) em que foi
cometido o crime, ressalvado o direito de terceiro de boa-fé. (Redação dada pela Lei nº 13.440, de 2017)
§ 1º Incorrem nas mesmas penas o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifique a submissão de
criança ou adolescente às práticas referidas no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 9.975, de 23.6.2000)
§ 2º Constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabeleci-
mento. (Incluído pela Lei nº 9.975, de 23.6.2000)

→→ REVOGAÇÃO TÁCITA
De acordo com Gabriel Habib, em seu livro, Leis Penais Especiais, esse crime foi tacitamente
revogado pela Lei n. 12.015, que inseriu o Art. 218-B ao CP, com redação idêntica.
Conforme Rogério Sanches Cunha, de acordo com a orientação majoritária da doutrina, o art.
244-A do Estatuto de Criança e do Adolescente foi tacitamente revogado pelo art. 218-B do Código
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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Penal, incluído pela Lei 12.015/2009 e que pune a conduta de submeter, induzir ou atrair à prostituição
ou outra forma de exploração sexual alguém menor de dezoito anos ou que, por enfermidade ou defi-
ciência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato. Pune-se ainda quem facili-
tar a prostituição ou impedir ou dificultar que a vítima a abandone. A pena é de reclusão de quatro a
dez anos (meusitejurídico.com.br).
4) CORRUPÇÃO DE MENORES
Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou
induzindo-o a praticá-la: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 1º Incorre nas penas previstas no caput deste artigo quem pratica as condutas ali tipificadas utilizando-se de quaisquer
meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da internet. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 2º As penas previstas no caput deste artigo são aumentadas de um terço no caso de a infração cometida ou induzida
estar incluída no rol do art. 1º da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

→→ Previsão legal anterior


Antes de estar inserido no ECA, esse crime tinha previsão na Lei n. 2.252, de 1954, que tratava
exclusivamente da corrupção de menores, punindo com a pena de reclusão de 1 (um) a 4 (quatro)
anos e multa.
No entanto, em 2009, a Lei n. 12.015 revogou expressamente o único artigo da Lei N. 2.252 de
1954 e passou a prever o crime de corrupção de menores no Art. 244-B do ECA.
→→ Continuidade normativo-típica
Como vimos acima, o crime de corrupção de menores foi revogado expressamente da antiga Lei
2.252 de 1954 e passou a ser punido conforme o Art. 244-B do ECA. Vale ressaltar que não houve
abolitio criminis (ocorre quando uma lei nova descriminaliza um fato anteriormente definido como
crime. Trata-se, portanto, de lei penal benéfica ao réu). O que ocorreu foi a “Continuidade norma-
tivo-típica”, ou seja, a norma revogada não deixou de ser considerada crime, apenas passou a conti-
nuar tipificada em outro diploma legal.
→→ Núcleo do tipo – “Corromper ou facilitar a corrupção”.
»» Corromper – significa tornar podre, estragar, decompor, alterar, adulterar, perverter, depravar.
»» “Facilitar a corrupção” – Qualquer ato que torne o menor propício à corrupção.
Com isso, visa o legislador impedir (ou tentar) que o menor de 18 anos seja inserido no mundo do
crime por meio da influência de criminosos. Visa, portanto, proteger a formação da personalidade,
bem como sua moralidade social.
→→ Formas de prática das condutas criminosas – Com ele praticando infração penal ou induzindo-o
a praticá-la.
»» Com ele praticando – O agente pratica o crime juntamente com o menor de 18 anos, em
concurso de pessoas.
»» induzindo-o a praticá-la – O agente não pratica o crime, ele induz o menor de 18 anos a praticar.
→→ Responsabilidade do menor – Em qualquer caso, o menor de 18 anos estará praticando um ato
infracional, conforme Art. 103 do ECA.
→→ Classificação
˃˃ Objeto Jurídico – Moralidade social do menor de 18 anos; formação moral da criança e do
adolescente no que se refere à necessidade de eles não ingressarem ou permanecerem no
mundo da criminalidade.
˃˃ Sujeito Ativo – Qualquer pessoa. Crime comum.
˃˃ Sujeito Ativo – Criança ou adolescente.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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˃˃ Elemento Subjetivo – Dolo.
˃˃ Consumação – O crime se consuma com a efetiva prática dos dispositivos legais.
˃˃ Tentativa – Admite-se.
→→ CRIME FORMAL
O crime se consuma com a efetiva corrupção ou com o seu induzimento, sendo dispensável a
prova da efetiva corrupção. Nesse sentido:
Súmula 500 STJ – A configuração do crime previsto no art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescen-
te independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.
STJ – Com a decisão, os ministros consolidaram o entendimento de que, para a caracterização do delito,
é suficiente a comprovação da participação do inimputável em prática criminosa, na companhia de
maior de 18 anos, ou seja, a configuração do crime previsto no artigo 244-B do Estatuto da Criança e do
Adolescente independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.
STJ – No julgamento do recurso especial representativo de controvérsia n. 1.127.954/DF firmou-se o en-
tendimento de que o crime tipificado no art. 244-B da Lei n. 8.069/90 possui natureza formal, ou seja,
para a sua configuração não é necessária a prova da efetiva e posterior corrupção do menor, sendo sufi-
ciente a comprovação da participação do inimputável em prática delituosa na companhia de maior
de 18 (dezoito) ano (AgRg no REsp 1342923/PR 2012/0189658-2, 5ª Turma, rel. Ministro Jorge Mussi, em
5/2/2013).
STF – O crime de corrupção de menores é formal, bastando, para sua configuração, que o agente im-
putável pratique com o adolescente a infração penal ou o induza a praticá-la.
Precedentes: RHC 107760, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJ de 24/8/2011; RHC 103354/DF, rel. Min.
Luiz Fux, 1ª Turma, DJ de 9/8/2011; HC 92.014/SP, Rel. originário Min. Ricardo Lewandowski, Rel. p/ o
acórdão Min. Menezes de Direito, Primeira Turma, DJe de 21/11/2008 e HC 97.197/PR, Rel. Min. Joaquim
Barbosa, Segunda Turma, DJe de 04/12/2009.

→→ Concurso de crimes – O agente que corrompeu o menor de idade a praticar um crime de roubo
(por exemplo) e juntamente com ele praticou o referido crime responderá por ambos os crimes:
crime de roubo e a corrupção.
→→ CORRUPÇÃO DE MENORES + CAUSA DE AUMENTO REFERENTE AO CONCURSO DE
AGENTES
Não configura bis in idem a incidência da causa de aumento referente ao concurso de agentes no
delito de roubo, seguida da condenação pelo crime de corrupção de menores, já que são duas condutas,
autônomas e independentes, que ofendem bens jurídicos distintos. Precedentes. (HC 157.201/DF, Rel.
Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA TURMA, julgado em 16/12/2014, DJe 02/02/2015)
→→ A PRÁTICA DE DELITO EM CONCURSO COM DOIS ADOLESCENTES ENSEJA UM OU
DOIS CRIMES DE CORRUPÇÃO DE MENORES
STJ – 6ª Turma – A prática de crimes em concurso com dois adolescentes dá ensejo à condenação
por dois crimes de corrupção de menores. O delito de corrupção de menores está previsto no artigo
244-B do ECA e tem como bem jurídico tutelado a c. Com base nesse raciocínio, a Turma entendeu que
havendo concurso de agentes com dois menores, restariam violados dois bens jurídicos, aperfeiçoando
duas condutas criminosas. Advirta-se que seria desarrazoado atribuir a prática de crime único ao réu
que corrompeu dois adolescentes, assim como ao que corrompeu apenas um. REsp 1.680.114-GO, Rel.
Min. Sebastião Reis Júnior, por unanimidade, julgado em 10/10/2017, DJe 16/10/2017.
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→→ ANTECEDENTES NA PRÁTICA DE ATOS INFRACIONAIS
É crime formal, em ambas as modalidades, pois a consumação do delito se dá independentemen-
te da prova de que o adolescente tenha sido corrompido pelo agente capaz, mostrando-se irrelevante,
para a tipificação penal, o fato de o menor ter registro de passagens anteriores pela prática de atos
infracionais.
STJ – Para a configuração do delito então previsto no art. 1.º, da Lei n.º 2.252/54 (hoje constante no art.
244-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente), não importa se o sujeito passivo tinha antecedentes
na prática de atos infracionais, pois o fato de ter sido inserido em nova empreitada ilícita significou
aumento no seu grau de corrupção. Precedentes do Supremo Tribunal Federal e desta Corte. (HC 259.090/
MG, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 05/11/2013, DJe 19/11/2013)
→→ CONDUTAS EQUIPARADAS
§ 1º Incorre nas penas previstas no caput deste artigo quem pratica as condutas ali tipificadas utilizando-se de quaisquer
meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da internet. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

Comentário – O legislador, atento ao avanço tecnológico mundial, achou por bem reforçar essa
conduta criminosa, afirmando que o crime se configura, inclusive quando praticado por meios ele-
trônicos, como salas de bate-papo da internet, WhatsApp, Instagram, Facebook.
→→ CAUSA DE AUMENTO DE PENA
§ 2º As penas previstas no caput deste artigo são aumentadas de um terço no caso de a infração cometida ou induzida
estar incluída no rol do art. 1º da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

Comentário – Se o ato de corromper o menor visar aos crimes hediondos, previstos no Art. 1º da Lei
dos Crimes Hediondos, a pena será aumentada de um terço.
Crimes equiparados a hediondos – No entanto, o legislador não previu a causa de aumento de
pena para os crimes equiparados. Desse modo, por falta de previsão legal, não se aplicará a referida
causa aos crimes de tráfico, tortura e terrorismo.
Vale destacar que, em se tratando especificamente de tráfico de drogas, apesar de incidir essa
causa de aumento de pena do ECA, incidirá a causa de aumento de pena, prevista no Art. 40, inciso
VI da Lei de Drogas (Lei n. 11.343 de 2006),
Exercícios
01. O crime de corrupção de menores se consuma quando o infrator pratica infração penal com o
menor ou o induz a praticá-la, sendo imprescindível, para sua configuração, a prova da efetiva
corrupção do menor.
Certo ( ) Errado ( )
02. De acordo com o STJ, o crime de corrupção de menores é de natureza formal, bastando a
participação do menor de dezoito anos de idade na prática de infração penal para que haja a
subsunção da conduta do agente imputável ao correspondente tipo descrito no ECA.
Certo ( ) Errado ( )
03. O adulto que pratica infração penal com a participação de adolescente incorre em crime de cor-
rupção de menores, salvo se o menor já tiver sido condenado antes por algum ato infracional.
Certo ( ) Errado ( )
04. A prática de crimes em concurso com dois adolescentes dá ensejo à condenação por dois
crimes de corrupção de menores.
Certo ( ) Errado ( )

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Agora Eu Passo Concursos Públicos
05. O crime de corrupção de menores é crime material, sendo imprescindível a prova da efetiva
corrupção do menor
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - Errado
02 - Certo
03 - Errado
04 - Certo
05 - Errado

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