-OBJETIVO: O Plano de Auto Monitoramento - P.A.M.

tem como objetivo apresentar uma

síntese do desempenho e dos resultados ambientais do Posto Zitão que está em operação
desde o ano de 1990. 2 - REQUISITOS PARA APRESENTAÇÃO DO P.A.M.: O P.A.M. foi elaborado
pelo Engenheiro Mecânico José Paulo da Luz , seguindo o roteiro fornecido pelo IMAP/MS,
atendendo todos os seus itens e subitens, com suas especificações. 3 - ITEMIZAÇÃO: 3.1 –
MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA DE CONTROLE AMBIENTAL O Posto Zitão está situado na
zona rural de Jaraguari. Recebe diariamente cerca de 100 clientes a procura de combustível e
para outras necessidades requeridas ao longo da rodovia em suas viagens.Estes clientes e seus
veículos geram um volume diário de resíduos sólidos em torno de 150 Kg e uma quantidade de
1200 litros de efluentes líquidos a serem destinados, quer sejam efluentes sanitários ou de
resíduos oleosos. O resíduo sólido será disposto e separado entre domestico 120 Kg e resíduo
das operações do posto na parte de derivados de petróleo em torno de 30 Kg, Este resíduo
sólido será retirado da área do posto por serviço de coleta publica, e encaminhado ao aterro
sanitário municipal.Oriundo da área de cobertura do posto os efluentes com possíveis
quantidades de óleos e outras contaminações será encaminhado a caixa separadora de água e
óleo SAO, e a água resultante dentro das especificações garantidas pelo fabricante da caixa
separadora e por testes periódicos da qualidade da citada água por laboratório idôneo , será
lançada nas cercanias do posto voltando para o meio ambiente sem agredi-lo. Os benefícios
advindos da coleta diária dos resíduos na área do posto podem propiciar uma melhor
apresentação visual do local , melhora as condições sanitárias de modo geral, reduz
significativamente o transporte de resíduos sólidos leves (papel, etc.) pelo vento, reduz
enormemente os riscos da propagação de vetores e de doenças, diminui odores, reduzem a
ocorrência de pontos de fogo. Este serviço será executado por um funcionário , com uma pá e
carrinho de mão depositando em tambores para coleta geral. O sistema de drenagem de
líquidos efluentes gerados nos sistemas de esgotamento sanitários será através de sistemas de
fossa séptica com sumidouro, dispostas ao lado dos banheiros. Efluentes oleosos – são
resíduos oriundos de lavagem de veículos, troca de óleo e serviços gerais de manutenção que
possam contribuir com resíduos oleosos. Esses resíduos oleosos formam uma película sobre a
água, que polui os rios, lagos, o mar e outros recursos naturais, dificultando ou impedindo a
sua reoxigenação, criando condições inadequadas de seu uso para fins públicos, domésticos,
agropecuários, industriais, comerciais e recreativos e ocasionando danos à flora, à fauna, ao
equilíbrio ecológico e à estética paisagística local. A produção e tratamento de efluentes na
pista de abastecimento do posto são uma das questões mais importantes relacionadas a
projeto e operação deste tipo de atividade relacionada . O efluente produzido pela degradação
dos resíduos possui um alto potencial poluente, com composição química extremamente
complexa e variável, principalmente em função das condições ambientais e características
físico-químicas dos resíduos. Após passagem pelo sistema, o efluente é descartado sendo
introduzido novamente no meio. A concepção básica do SAO é um tanque simples que reduz a
velocidade do efluente oleoso, de forma a permitir que a gravidade separe o óleo da água.
Como o óleo tem uma densidade menor que a da água, ele flutua naturalmente, se tiver
tempo, para então se separar fisicamente. O sistema de tratamento de efluentes é constituído
de componentes para executar as seguintes funções: captação, condução e retenção seletiva.
A captação e condução são feitas através de canaletas, de dutos e da correta inclinação do
piso. A retenção seletiva é feita para sólidos grosseiros por meio de grelha/grade; para
sedimentação de sólidos pesados através de caixa de areia no próprio SAO; e para separação
da porção oleosa livre por meio de 02 (duas) caixas separadoras de água e óleo por ação da
gravidade. No SAO, os resíduos provenientes da lavagem passam pela seguinte seqüência de
compartimentos: 1. Caixa de areia – tem por finalidade reter os sólidos sedimentáveis (areia e
outros materiais particulados). Sua entrada é protegida por uma grade/grelha com a finalidade
de reter sólidos grosseiros (papéis, plásticos etc). 2. Caixa A – esta caixa tem a finalidade de,
por ação da gravidade, reter os sólidos leves que porventura não sejam removidos pela caixa
de areia, nestes incluídos os efluentes oleosos. 3. Caixa B – esta caixa tem por finalidade de,
pelo mesmo princípio, reter a parcela dos óleos que não tenham sido retirados na caixa A, para
maior eficiência do sistema. 4. Caixa de Inspeção – esta caixa será utilizada para possibilitar a
inspeção e amostragem dos efluentes. Sua saída está colocada a 10 cm do fundo, de modo a
permitir a verificação do atendimento da legislação ambiental. O sistema separador de água e
óleo permite uma vazão mínima de 1.500 litros/hora de efluente bruto, relativo a 1,3
litros/hora de óleo recuperado. A caixa atende às seguintes exigências: ser enterrada; possuir
tampas de aço carbono que resistam ao peso de pedestres e de automóveis e caminhões de
até 3 (três) toneladas por roda; ter fácil acesso às suas partes internas, viabilizando uma rápida
manutenção (limpeza) e operação, onde e quando necessário; O piso da área de lavagem e
lubrificação atende às seguintes exigências: ser impermeável; possuir declividade adequada,
conforme orientação do órgão ambiental; possuir adequação de canaletas e galerias para
coleta e encaminhamento dos resíduos de separação água-areia-óleo. O óleo recolhido das
Caixas A e B é armazenado em depósito de 200 litros e posteriormente e posteriormente
encaminhado para que seja reciclado. O sistema é construído com material inerte e resistente
à ação de hidrocarbonetos. Os dispositivos de entrada e saída do SAO, bem como a câmara de
sólidos, são semanalmente verificados e limpos. A remoção de óleo sobrenadante da caixa é
realizada quando este alcançar a espessura máxima de 10 (dez) cm. Na caixa B quando
alcançar a espessura de 7 (sete) cm. A caixa de gradeamento antes do sistema SAO é
inspecionada semanalmente e os sólidos aderidos à grade removidos sempre que necessário.
3.1.1. Parâmetros físicos e químicos . O sistema Separador de Água e Óleo (SAO) tem por
objetivo reter os resíduos sólidos sedimentáveis, coletar e conduzir o efluente oleoso para
uma caixa separadora, onde é feita a retenção da fração oleosa livre. O efluente desta caixa
atende os padrões de lançamento estabelecidos pela legislação federal – Resolução CONAMA
20, de 18/06/86: óleos e graxas: 20 mg/l (20 partes por milhão-ppm); sólidos em suspensão:
20 mg/l; e material sedimentável: 1 ml/l 3.2 – MEMORIAL DESCRITIVO DE OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE AMBIENTAL: O plano de monitoramento proposto
consiste na determinação dos parâmetros a serem analisados in situ e em laboratório e
freqüência destas análises em cada unidade do sistema. Com apenas um ponto de
amostragem o sistema de tratamento projetado pode ser avaliado: Saída da caixa separadora.
Todas as instalações do posto serão alvo de manutenção, tanto preventiva como corretiva.
Todos os sistemas das instalações (elétrica, hidráulica, etc.) serão alvos destes procedimentos,
com vistas a manter todas as edificações e sistemas do posto em condições adequadas de
higiene e segurança. 3.2.1. Caixas de areia Importantes no sentido de reduzir a possibilidade
de penetração de corpos sólidos na caixa separadora, estes produzidos na área de
abastecimento do posto através da mistura de solo contido no sistema de rodagem dos
veículos associado a graxas dos sistemas de lubrificação formando uma matéria saturada de
resíduos oleosos porem com densidade muito maior que o resíduo oleoso liquido , o que
causaria uma deformidade na separação , pois a mesma se dá por diferença de densidade, e
tal fato acarretaria uma passagem de óleo junto com a água de reintrodução no meio
ambiente, portanto a função da caixa de areia e fundamental para o sistema de separação , e
sua manutenção será primordial, tendo a mesma que ser limpa pelo menos uma vez ao dia.
3.2.2. Canaletas de captação: São elas que colhem a água da pista e formam um contorno na
mesma evitando que as águas produzidas tenham outro destino que não a separadora.Sua
manutenção é essencial para diminua a presença de pequenos objetos (pontas de cigarros,
palitos de sorvete, papeis etc.) nas caixas de areia, e por conseqüência na caixa separadora,
para tal a limpeza das canaletas devem ser feitas a cada turno de frentistas, isto é , a cada 8
horas trabalhadas. 3.2.2. Poços de monitoramento: Os poços de monitoramento são os
principais elementos de verificação das condições das águas subterrâneas nas proximidades
dos equipamentos de operação de um posto, principalmente os tanques e linhas de sucção. O
conjunto de poços de monitoramento permite primariamente, através de coleta da água, a
determinação de sua qualidade e as possíveis conseqüências de vazamentos existentes nos
equipamentos bem como a medida de conseqüência de acidentes com derrames no posto.
Outras funções dos poços de monitoramento incluem: verificação das variações do nível
d’água do lençol freático (auxiliam na verificação da direção do fluxo) e a elaboração de testes
dos parâmetros físicos e hidráulicos do solo (variações de permeabilidade). O monitoramento
das águas subterrâneas deve incluir procedimentos de amostragens e análises consistentes,
com a finalidade principal de avaliar a eficiência dos elementos do projeto, tais como os
sistemas de separação de agua e óleo; a ocorrência da contaminação de águas subterrâneas
qualitativamente e quantitativamente; interferência de outras possíveis fontes de
contaminação, que não o próprio posto. Apesar de parecer uma tarefa simples, as
amostragens e análises e suas interpretações devem ser bastante criteriosas, uma vez que
numerosos eventos podem alterar a qualidade da água, tais como: i. perda de constituintes
voláteis como resultado da variação da pressão devido à agitação; ii. alterações das amostras
originais devido ao uso de formas incorretas de preservação; iii. contaminação pelos próprios
equipamentos de amostragem; iv. demora na análise da amostra; v. interferência de
contaminantes externos. As amostragens e análises de laboratório devem ser efetuadas e
documentadas de tal maneira que demonstrem a validade técnica e legal. Portanto, os
procedimentos e técnicas devem seguir as normas, padrões e cuidados vigentes para coleta,
preservação e análise. Existem muitos parâmetros que podem ser monitorados e a seleção
destes depende naturalmente do tipo impacto causado , de quantidades de contaminantes
detectado e outros indicativos do avanço de uma possível pluma de contaminação. Para o
nosso caso, foram considerados os parâmetros e freqüências de amostragem como
normalmente indicado no processo de monitoramento de postos de combustível. Programa de
medições e amostragem dos poços de monitoramento Freqüência Parâmetros : semestral
Local da Determinação : poços que cubram a área de abastecimento e saída de separadora.
Poços de Monitoramento BTEX (mg/l) Benzeno (mg/l) X Tolueno (mg/l) X Etilbenzeno(mg/l) X
Xileno (mg/l) X PAH (µg/L) Nitrogênio NTK (mg/l) X Nitratos (mg/l) X Fósforo X Semestral
Sulfatos/sulfetos Laboratório X Condutividade X Óleos e graxas (mg/L) X Fluoretos X Cloretos X
Dureza Total (mg/L CaCo3) X Metais pesados (µg/l) X Características Organolépticas X 3.3–
RECURSOS MATERIAIS : 3.3.1 Para a limpeza das caixas separadoras de areia e óleo (SAO)
serão usadas pá, enxada, carrinho, sacos plásticos e balde; 3.3.2 Para recolhimento das
amostras de água subterrânea serão utilizadas cordas de algodão descartáveis , e bayler
plástico descartável devem ser mantidas em temperatura menor que 10ºC e enviadas para
laboratório em até 24 horas preferencialmente. 3.4 – RECURSOS HUMANO : A disponibilização
de mão de obra será feita através do quadro de funcionários do Posto , os operadores
necessários para realizar as funções descritas devem ser escalados pelos Gerentes ou Chefes
imediatos que devem também fornecer escala de trabalho compatível com a atividade fim do
Posto , assegurar a utilização de EPI’s de acordo com as indicações para as tarefas a ser
realizadas, e assegurar que a equipe cumpra o planejamento operacional determinado. 3.4 –
RECURSOS FINANCEIROS : Apresentação Nos últimos tempos os postos de combustíveis estão
se tornando uma verdadeira central de apoio para os clientes, ou seja, estão deixando de lado
a função de ser apenas um ponto de abastecimento. Numa versão mais moderna os postos de
abastecimento estão cada vez mais avançados, agregando diversos serviços e com uma
completa infra-estrutura para atender às necessidades dos clientes. Mercado Há algum tempo,
os postos de gasolina faziam parte de um setor listado como de segurança nacional. Era a
época dos governos militares e o governo definia tudo: o preço de venda, a quantidade que
podia ser fornecida pela distribuidora e até o horário de funcionamento. Em compensação, a
concorrência era pequena, pois ninguém podia abrir um posto onde bem entendesse. O
candidato tinha que obter uma difícil concessão e a localização era pré-determinada, para
evitar proximidade e concentração. Na hora de renovar o contrato com a distribuidora, tudo
corria a favor do dono do posto. De repente, tudo mudou, veio a desregulamentação e o
número de postos de gasolina, nos últimos cinco anos, triplicou. Lançados à concorrência, seus
proprietários viram as margens de seu negócio baixar rapidamente. Se, de um lado, se
beneficiaram com a concorrência entre os fornecedores (com o aparecimento de novas
empresas), os postos têm, agora, que disputar sua própria clientela e fazer contas em
centavos. Pessoal O número de funcionários vai variar de acordo com a estrutura e vendas do
posto. Contudo, deve-se contar com frentistas e responsável administrativo (gerente e/ou
proprietário). Alguns requisitos devem ser levados em consideração, trata-se de setor bem
definido do mercado com salários e obrigações trabalhistas especificas, pois o tipo de trabalho
é considerado perigoso e insalubre.Portanto os custos com pessoal são mais relevantes que
em outros estabelecimentos comerciais. Área/Estrutura. Em zona rural com área de 1000 m² o
posto rodoviário conta com uma estrutura construída em torno de 7.000 m², já que deverá
contar com grandes coberturas, estacionamento amplo para caminhoneiros, banheiros
confortáveis com chuveiros, churrascaria, lanchonete e até hotel. Investimento Em
investimentos do revendedor a importância gira em torno de US$ 200 mil. os equipamentos
básicos em ambos os casos são: bombas e filtros de combustível, tanques para
armazenamento, decímetro, compressor de ar, mangueiras, máquina de troca de óleo,
calibrador de pneus, armários, produtos para lavagem dos carros e móveis de escritório,
dentre outros, sendo os tanques e bombas um investimento da Cia Distribuidora. Crédito de
pagamento de combustível Para garantir o prazo crédito de pagamento do combustível, que
varia de dois dias (tempo permitido por lei) a sete dias no mínimo, o proprietário do posto
assina com a companhia distribuidora uma carta de fiança, ou hipoteca de imóvel livre de
ônus. O descumprimento desse prazo faz com que o dono do posto tenha que pagar à vista os
fornecimentos posteriores. Legislação específica Torna-se necessário tomar algumas
providências para a abertura do empreendimento, tais como: - registro na Junta Comercial; -
registro na Secretária da Fazenda; - registro na Prefeitura do Município; - registro no INSS; -
registro no Sindicato Patronal; - alvará de Licença - Corpo de Bombeiros; - Licença Ambiental
Custos do Negocio Uma vez visualizado os investimentos para realizar o empreendimento ,
vamos agora observar de uma forma generalizada os custos para operacionalizar o posto,
procurando incluir os diversos investimentos para esta operação Custos de capital de giro
Entendendo que o posto vende em torno de 300.000 litros de combustível por mês e o custo
médio deste volume de combustível è muito alto e o prazo médio adquirido da Distribuidora é
de 7 dias, sendo o prazo de vendas em torno de 20 dias, aos juros de mercado temos um custo
de capital onera o posto mensalmente na ordem de R$12.000,00. Custos de mão de obra O
posto conta com 12 frentista , 4 funcionários administrativos , 2 gerentes de pista e 1 gerente
geral com um custo de salários de R$9100,00/mês. Custos de manutenção São dos mais
variados , desde chuveiros elétricos danificados ou roubados, lâmpadas e toda espécie de
pequenas peças para torneiras hidráulicas fogões á gás etc, consumindo recursos na ordem de
R$ 2000,00/mês. Custos de energia e água Fundamental para o bom funcionamento do posto ,
sendo indispensável por exemplo na conservação de alimentos , através das câmaras frias,
passando por iluminação básica e servindo ás bombas abastecedoras e outros equipamentos
do posto este insumo chega a R$ 4000,00/mês Custos de promoções para clientes São custos
envolvendo desde descontos para abastecimento quanto sorteios de brindes e oferta de vales
para refeições trocados por cupons de uma certa quantidade de litros de combustível
abastecidos o que geralmente para os grandes caminhões ocorre a cada vez que o tanque é
completado , assim nas vendas na rodovia esta é uma pratica comum e com grandes custos
para os postos , porem esta é talvez a mais antiga promoção realizada com os caminhoneiros
nas rodovias , e estes custos chegam facialmente a R$ 2500,00/mês. Custos de impostos taxas
e obrigações trabalhistas São custos diretos e proporcionais a venda do posto, motivo de
reclamação constante de toda classe revendedora , em todo sindicato de revendedores uma
das principais pautas de reclamação sempre gira em torno de impostos , que de maneira geral
atrapalha até mesmo as vendas por concorrência com outros estados por exemplo. Desta
forma a rede de postos acaba sentindo na pele os efeitos de uma legislação fiscal retrograda e
perniciosa causando um dissabor de R$20.000,00/mês na suas contas. CONCLUSÃO Com
vendas em torno de R$530.000,00/mês , o posto tem margem de lucro bruta calculada de 10%
, gerando lucro em torno de R$53000,00, portanto um numero muito próximo entre receita e
despesa ficando todo e qualquer tipo de investimentos afetado e com perfil muito alongado,i
é, toda obra tende a se tornar morosa, e com isso os investimentos na área ambiental são
realizados mediante enorme sacrifícios e detrimento a outras obras até de relevância superior
para as operações normais do posto, os prazos de execução serão melhor descritos em
cronograma próprio. 3.5-DOCUMENTAÇÃO FOTOGRAFICA: As obras relativas ao Plano de
Controle Ambiental, constante na solicitação das Licenças Ambientais , bem como os
equipamentos a inerentes as necessidades de adequação do Posto só serão fotografados
quando da suas aquisição, planejada no cronograma de obras, assim serão apresentadas como
anexo em ocasião oportuna. 4 –MEMORIAL DESCRITIVO DO PROGRAMA DE
MONITORAMENTO AMBIENTAL E OUTROS PROGRAMAS: Os efluentes oriundos do Sistema de
Tratamento do Posto são de dois tipos conforme observado , efluentes líquidos que serão
lançados de volta no subsolo através de sumidouro e resíduos sólidos que serão coletados
conforme descrito. Será apresentada semestralmente a análise padrão do efluente, tanto a
montante, como a jusante e também na entrada e saída do sistema de tratamento da caixa
separadora. 3.3.1. – Segurança e Saúde do trabalhador: Estão planejados, de acordo com as
prioridades, programas de higiene e segurança, saúde do trabalhador, educação ambiental e
prevenção de acidentes ambientais, visto que o empreendimento está sujeito a legislação
trabalhista de saúde e segurança do trabalhador portanto deve possuir um PPRA e PCMSO.
Todos os empregados do Posto serão obrigados a usar os equipamentos de proteção individual
(EPI) básicos conforme recomendado no programa de prevenção de riscos. Serão realizados
exames médicos periódicos anualmente, além dos exames admissional e de desligamento
segundo o que consta no PCMSO. Todos os operários receberão as vacinas necessárias para a
prevenção de doenças relacionadas a esta atividade: antitetânica, febre-amarela, hepatite,
entre outras. O Posto possui equipamentos de segurança necessários aos tipos de emergências
possíveis de ocorrer (por exemplo: equipamentos de combate a incêndio). Além disso, haverá
um sistema de comunicação com a polícia , corpo de bombeiros e Órgãos de Meio Ambiente ,
listados no Plano de Controle de Emergências . 3.3.2. – Educação Ambiental e Sanitária: A
sobrevivência das famílias que dependem dos resíduos sólidos urbanos é só uma questão
social. Ela reflete também a sociedade e o modo como vivemos. A catação de resíduos sólidos
urbanos ou, a coleta de resíduos sólidos urbanos recicláveis é uma atividade rentável, pois, é
sabido de todos, que os resíduos sólidos urbanos ainda guardam muita energia e recursos
financeiros. Em meio à matéria em decomposição, latas, vidros, plásticos, papelão vão sendo
retirados manualmente para serem comercializados. A Educação Ambiental voltada a esta
questão visa conscientizar as pessoas sobre a necessidade de praticar os três R’s: reduzir,
reaproveitar e reciclar. A coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos são a maneira pela qual se
atingiria uma situação ideal em termos de disposição de resíduos sólidos. A coleta seletiva de
resíduos sólidos urbanos pode se estender pelos Empreendimentos tais como Postos de
combustíveis, atingindo em longo prazo a sociedade inteira. Desta forma, o volume de
resíduos sólidos urbanos transportados por dia seria menor e, conseqüentemente, o volume
depositado no aterro da cidade também seria. O estimulo e apoio à formação desta
consciência Ambiental deve ser praticado nas empresas que geram este tipo de resíduo , assim
o Posto estará dando apoio nas atividades de conscientização e aproveitamento, ou colocação
no mercado, dos materiais recicláveis. As questões sanitárias e de saúde destacadas pela
educação ambiental tornam possíveis à introdução de conceitos sanitários e a formação de
práticas que contribuem para o resgate da cidadania e a melhoria da qualidade de vida. Os
programas de qualquer natureza que tratem a questão dos resíduos sólidos têm como méritos
contribuir para a redução dos resíduos sólidos urbanos a serem enterrados, a diminuição nos
custos de coleta e tratamento dos resíduos e a redução de riscos ao ambiente e à saúde
humana. 5-DESENHOS: Anexos podem ser observados desenhos que detalham caixa
separadora de água e óleo Manual de operação e instalação da caixa separadora Relatório de
eficiência da caixa separadora 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas (jun. 1997) NBR 13895 – Construção de poços de monitoramento e
amostragem, 21p. CETESB - COMPANHIA DE TECNOLOGIA E SANEAMENTO AMBIENTAL DO
ESTADO DE SÃO PAULO (2001) Estabelecimento de Valores Orientadores para Solos e Água
Subterrânea no Estado de São Paulo. Relatório Final. São Paulo, 246 IMAP -INSTITUTO DE MEIO
AMBIENTE DO PANTANAL “Termo de Referência – P A M Plano de Auto Monitoramento–
Industrias”