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SEAL COMÉRCIO DE RESÍDUOS E SUCATAS

LTDA

Março | 2022
PREFÁCIO

Este Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) foi elaborado de acordo


com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei Federal nº
12.305/2010, e sua estruturação foi realizada de acordo com as diretrizes estabelecidas no
termo de referência disponibilizado pela SMMA e Instituto Água e Terra do Paraná – IAT.

O presente projeto tem por objetivo diagnosticar as ações realizadas no


empreendimento, e orientar possíveis desvios. Estão contemplados nesse plano: o
diagnóstico da situação atual, caracterização dos resíduos gerados, práticas de segregação,
acondicionamento, triagem, transporte e destinação final. Contempla-se também a execução
de ações gerenciais e de infraestrutura necessárias para o correto manejo de resíduos e
gestão ambiental.

O PGRS também tem por finalidade destacar evidências em que a gestão e


destinação de resíduos ocorre de forma correta e dentro das normas legais, de forma que
poderão ser apreciadas para fins de licenciamento ambiental e tomada de decisões para
melhoria dos processos.

Dentro deste contexto o PGRS possibilitará potencializar as ações realizadas


corretamente, apontar situações que precisam ser corrigidas e melhorar ações que ocorrem
de forma incipiente. As técnicas aqui contidas deverão fomentar a administração do
empreendimento com informações que permitam o planejamento e provisionamento de
recursos necessários para a internalização de demandas relacionadas a sustentabilidade e
melhoria contínua na gestão ambiental.

Espera-se que com a implementação das proposições constantes nesse PGRS, haja
condições para que as pessoas envolvidas possam melhorar as ações relacionadas a gestão
de resíduos gerados em suas atividades.

Estima-se também que a correta implantação permita o aumento dos índices de


reciclagem e consequentemente a minimização dos impactos negativos sobre os recursos
naturais, da pressão sobre a infraestrutura de saneamento urbano e da capacidade dos
aterros sanitários.
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Razão Social: Seal Comércio de Resíduos e Sucatas Ltda


Nome Fantasia: Scr Sucatas
CNPJ: 03.166.654/0001-88
Endereço: Rua Caetano Munhoz da Rocha, 1433
Bairro: Ouro Verde
Município: Campo Largo
Estado: Paraná
CEP: 83.606-260
Website: *************
E-mail: sucataco@gmail.com
Telefone: 41 3393-2914
Área construída: 1.168,00 m²
2. INFORMAÇÕES GERAIS
2.1. Croqui de localização da área física e vizinhança do empreendimento

Figura 1 – Croqui de localização


Fonte: Google Maps, 2021
2.2. Tipologia do empreendimento;

Serviços de transportes de resíduos não perigosos, Classe II.

2.3. Descrição sucinta da atividade, com a apresentação do fluxograma


descrevendo os procedimentos realizados no empreendimento;

Os serviços prestados nesse empreendimento serão o transporte de sucatas metálicas.


São demandados os serviços de transporte para a coleta de sucatas nos pontos geradores, bem
como serviços de transporte até locais de destinação final (reúso/reciclagem) de sucatas
metálicas.

A atividade pleiteada para esse processo de licenciamento ambiental (transporte de


resíduos não perigosos) não demanda da utilização de matérias primas para operação.

São necessários insumos para a operação e execução dos serviços de transporte, como
embalagens de papel e plástico, EPIs, entre outros.

Não há cozinha para o preparo de refeições no local. O consumo eventual de refeições


ocorre na própria sala administrativa, com refeições preparadas em outros locais. Não há
serviços de ambulatório no local.

As atividades operacionais proporcionam a maior parte da cadeia de aquisição de


insumos e consequentemente a maior parte da geração de resíduos nesse empreendimento.
Manutenções de equipamentos são ocasionais, e podem ser geradoras de resíduos
contaminados com óleos, solventes e tintas; além de peças que eventualmente venham a ser
substituídas de máquinas e equipamentos.

Os principais resíduos gerados nesse empreendimento consistem nos resíduos comuns,


como os gerados em sanitários, escritórios, e eventuais consumos de lanches. Resíduos
recicláveis gerados no almoxarifado (papelão e filmes plásticos); e eventualmente resíduos de
manutenção dos equipamentos como peças inservíveis e estopas contaminadas com óleo ou
graxa.
Fluxograma dos processos:

Figura 2 – Fluxograma dos processos


2.4. Número de funcionários;

5 funcionários.

2.5. Horário de funcionamento;

Segunda a sexta feira, das 08:00 h às 18:00 h.

2.6. Indicação do período de paradas e frequências das mesmas

Paradas referentes a recessos de fim de ano.

2.7. Informações sobre a perspectiva de reformas e ampliações no


empreendimento;

Não há perspectivas de reformas ou ampliações.

2.8. Indicação dos responsáveis pela elaboração e implantação do Plano de


Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

Responsável pela implantação do PGRS


Nome: Sr. Sivaldo Santos Alves
Cargo: Representante Legal
CPF: 654.939.588-72

Responsável pela elaboração do PGRS


Nome: Sr. Bruno Augusto Ferreira
Engenheiro Ambiental
CREA: PR 154050/ D
Fone: 41 3027-7700
Email: contato@aguadoceambiental.com.br

2.9. Outras informações importantes, que caracterizem o estabelecimento,


relacionadas à geração dos resíduos sólidos.

Não há.
3. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL

Os processos operacionais das atividades desse empreendimento geram resíduos em


quantidades significativas, e demandam infraestrutura e práticas apropriadas que envolvem:
separação, acondicionamento, transporte, armazenamento temporário e destinação final de
resíduos. Atualmente já são adotadas algumas iniciativas visando a correta gestão dos resíduos
e que serão detalhadas ao longo deste PGRS.

Os principais resíduos gerados no empreendimento são:

• Resíduos comuns de escritórios (papéis, plásticos, metais, vidros, latas e embalagens


em geral).
• Rejeitos (resíduos sanitários, varrição, filtros de cigarro, resíduos de copa,
embalagens que não podem ser recicladas).
• Resíduos orgânicos (sobras de alimentos, cascas de frutas).
• Resíduos perigosos (provenientes de eventuais manutenções de máquinas e
equipamentos)
• Sucatas metálicas (provenientes dos próprios transportes dessa atividade)
• Filmes plásticos e aparas de papelão (provenientes de embalagens e insumos)

Os volumes mais significativos de resíduos produzidos nesse empreendimento são as


sucatas metálicas.

Os resíduos que demandam gestão diferenciada são os resíduos perigosos


(contaminados com tintas ou óleo), provenientes dos processos operacionais de fabricação,
manutenção e pintura.

A empresa em sí é um depósito de resíduos metálicos/sucatas metálicas. A área de


armazenamento está situada no pátio da empresa, em área aberta. O armazenamento
temporário dos demais resíduos ocorre dentro de um dos barracões da empresa. O descarte de
resíduos comuns (rejeitos e orgânicos) ocorre em lixeira externa, instalada com acesso à via
pública.

A empresa não possui comprovantes recentes de destinação de resíduos pois utiliza o


sistema de coleta municipal. Os resíduos de sucata são o principal material transportado pela
empresa. Os resíduos perigosos ainda não tiveram coleta registrada. No entanto, com a
implantação desse PGRS, já houve a orientação para o correto procedimento de gestão.

3.1. Caracterização da gestão dos resíduos

A tabela abaixo resume as atuais quantidades dos resíduos que serão produzidas no
empreendimento.

Tipo de resíduo Quantidade aproximada

Resíduos gerados em escritório (recicláveis) 60 L/semana


Rejeitos 40 L/semana
Orgânicos 20 L/semana
Aparas de papel e papelão e plásticos 10 Kg/mês
Resíduos contaminados / perigosos 50 Kg/ano

Quadro 1 – Resumo da gestão de resíduos


3.2. Classificação dos resíduos

Os resíduos gerados no empreendimento foram classificados tendo como base as


orientações presentes na NBR-10004, de acordo com o fluxograma abaixo:

Figura 3 - Caracterização e classificação dos resíduos da empresa


Os resíduos também foram classificados de acordo com a Resolução Conama
313/2002. Abaixo o quadro com a classificação dos resíduos segundo essa norma.

Tipo de resíduo Classificação Classificação NBR 10.004


Conama 313/2002
Resíduos gerados em
escritório (recicláveis) A002 Classe IIA e IIB

Rejeitos A099 Classe IIA


Orgânicos A001 Classe IIA
Papel e papelão A006 Classe IIB
Plásticos A007 Classe IIB
Sucatas metálicas A004 Classe IIB
Resíduos contaminados
/ perigosos F530 Classe I

Quadro 2 – Classificação dos resíduos

Nas instalações da empresa foram identificados os principais pontos de coleta de


resíduos distribuídos nos locais de geração.

As locações dos depósitos temporários de resíduos e equipamentos para a gestão de


resíduos podem variar e devem ser rearranjados até que se obtenha a melhor configuração
para manutenção de boas condições de gestão de resíduos no empreendimento.
Figura 4 – Croqui com indicação dos depósitos temporários de resíduos
3.3. Descrição dos atuais procedimentos de gestão de resíduos

As quantificações dos resíduos gerados nesse empreendimento foram obtidas por


estimativas calculadas com base no volume de matéria prima processada, e também pelo
número de funcionários em relação à valores de densidade de resíduos, encontrados em
literatura acadêmica.

Os horários permitidos para movimentações de resíduos são livres, mas obedecem a


uma rotina programada pelos colaboradores da zeladoria. A transferência desses resíduos é
feita normalmente de forma manual. Esporadicamente podem ser utilizados carrinhos
transportadores para resíduos com maior volume ou massa.

Os resíduos recicláveis, gerados nas atividades administrativas, zeladoria, e


alimentação, constituem-se de papéis usados, clips/grampos metálicos, elásticos,
embalagens plásticas, latas e garrafas de bebidas, copos descartáveis, embalagens de
produtos de limpeza, caixas de papelão, filmes plásticos, entre outros.

Esses resíduos são descartados em lixeiras dispostas principalmente nos escritórios e


outros setores da empresa. Para fins de transporte interno, esses resíduos são
acondicionados em sacos plásticos. Podem também ser armazenados em fardos, quando
possuem grandes volumes (como caixas de papelão por exemplo).

Os recicláveis de escritório são armazenados temporariamente nas salas durante o


período de expediente, e são posteriormente transferidos até a lixeira externa para a coleta
municipal de resíduos.

Os resíduos recicláveis gerados nos serviços de zeladoria também seguem a mesma


sistemática. Diferenciam-se apenas por ser resíduos de maiores volumes.

Na copa ou no consumo de lanches e refeições as lixeiras recebem tanto resíduos


recicláveis como orgânicos e/ou rejeitos. Normalmente os sacos recolhidos dessas lixeiras
são descartados como rejeitos. Eventualmente, ao perceber a presença somente de resíduos
recicláveis dentro dessas lixeiras, os zeladores podem descartar esses resíduos como
recicláveis.
Os rejeitos são gerados nos sanitários, copa, produção e serviços de zeladoria.
Constituem-se de papel higiênico, papel toalha, guardanapos, resíduos de varrição, EPIs
usados, panos de limpeza, embalagens não recicláveis.

Os rejeitos sanitários são descartados em lixeiras e acondicionados em sacos


plásticos. Esses resíduos são armazenados temporariamente nos banheiros durante todo o
período de expediente, e posteriormente são transferidos até a lixeira externa para o
recolhimento municipal.

A mesma sistemática se aplica também para o recolhimento, transporte e descarte


dos rejeitos gerados nos processos de zeladoria da empresa. Os serviços relacionados a
zeladoria envolvem a limpeza de áreas comuns, varrição, coleta de filtros de cigarros,
lavanderia, etc.

Além dos já citados resíduos recicláveis e rejeitos, também são gerados nesse
empreendimento os resíduos orgânicos. Os resíduos orgânicos são gerados através do
consumo de lanches e refeições. Constituem-se de sobras de alimentos, farelos, restos de
frutas, cascas, entre outros.

Os orgânicos são descartados em lixeiras e acondicionados em sacos plásticos.


Esses resíduos são armazenados temporariamente na copa, e diariamente são transferidos
até a lixeira externa para o recolhimento municipal.

Na produção são gerados os resíduos perigosos. São gerados nos processos de


pintura e manutenção de máquinas.

São constituídos de resíduos de tinta, estopas contaminadas com tintas, embalagens


contaminadas com tinta e/ou óleo.

Esses resíduos são armazenados dentro do galpão da empresa no próprio setor


operacional. São recolhidos ao final do expediente ou quando as capacidades dos sistemas
de tratamento tornam-se esgotadas; ou esporadicamente no caso de ocorrências e
manutenções emergenciais.

Os resíduos perigosos que eventualmente venham a ser gerados em manutenções


terceirizadas, como as de ar condicionado, de manutenção de sistemas de energia, entre
outras, podem estar sendo removidos e destinados pelas próprias empresas contratadas para
a manutenção desses equipamentos, mas deve ser registrada a retirada desses resíduos com
registros fotográficos e comprovantes por escrito.

Atualmente, as instalações de iluminação da empresa são compostas em sua maior


parte por lâmpadas LED, que proporcionam melhoria do consumo energético e menor
geração de resíduos devido a maior vida útil em comparação com as lâmpadas
convencionais.

No almoxarifado, expedição e produção, também é gerada quantidade de resíduos


recicláveis, tais como aparas de papelão e filmes plásticos.

Esses resíduos são provenientes de embalagens de matérias primas e insumos


adquiridos para os processos operacionais/produtivos da empresa, e também podem ser
gerados nos procedimentos de embalagem e expedição dos produtos fabricados.

As aparas de papelão e filmes plásticos são descartados em fardos. São


armazenados temporariamente nas áreas em que foram gerados, e ao final do expediente
são transferidos até a lixeira externa para a coleta seletiva municipal.

Por ser resíduos recicláveis e dotados de valor comercial, podem ser comercializados.
Poderão ser contratadas empresas terceirizadas ou associação de catadores para a coleta,
transporte e destinação final.

Também no almoxarifado e processos de recebimento/expedição de mercadorias


podem ser recebidos pallets de madeira. Esses pallets podem ser reutilizados para
armazenamento interno das mercadorias expedidas pela empresa. O restante poderá ser
destinado como resíduo.

Os pallets são volumosos e possuem valor comercial. Dessa forma também podem
ser comercializados como recicláveis.

É possível também que ocorra a geração de outros grupos de resíduos, porém com
registros insuficientes para o diagnóstico nesse PGRS, como:
a) Resíduos de móveis e tecidos inservíveis, que também podem ser gerados nos
escritórios e atividades administrativas. Podem ser constituídos de mesas,
cadeiras, armários, luminárias, tapetes, cortinas, entre outros.

b) Resíduos infectantes, que podem ser gerados eventualmente numa situação de


atendimento médico emergencial, já que até o presente não há ambulatório na
empresa. Podem ser constituídos de medicamentos vencidos, agulhas, seringas,
esparadrapos contaminados, algodão contaminado, e outros insumos
potencialmente contaminados com sangue ou tecidos humanos.

c) Resíduos de Tonners de impressão, que podem ser gerados nos escritórios e


atividades administrativas.

d) Resíduos de construção civil, que podem ser gerados em novas obras,


reformas, e manutenções elétricas, hidráulicas, mecânicas e de instalações de
gás. Podem ser constituídos de madeiras, caliça, solos, rochas, equipamentos
elétricos inservíveis, tubulações plásticas ou metálicas, estruturas metálicas, entre
outros.

e) Resíduos eletrônicos: computadores, televisores, telefones, e outros

O espaço para armazenamento temporário de resíduos não possui qualquer


isolamento de área e identificação. O local pode ser melhorado através de alocação de mais
contentores, delimitação de espaço adequado, cobertura, organização e limpeza, para o não
carreamento de resíduos até o solo e/ou corpos hídricos.

Devido a ser um empreendimento de médio porte, com potencial de geração de


resíduos perigosos e contaminados, a administração deverá promover ações que
proporcionem uma política para melhoria e aprimoramento da gestão e destinação já
implementada na empresa, para que possa ser avaliada na atualização desse documento.
Custos

A produção de resíduos gerados nos processos operacionais desse empreendimento


é pouco significativa.

Poderá ser necessária a aplicação de recursos financeiros para destinações de


resíduos junto a terceiros, como os resíduos contaminados. Já existem arrecadações com a
comercializações de resíduos recicláveis.

Há de se monitorar sobre a quantidade de resíduos destinados para a coleta


municipal. As empresas classificadas como grandes geradoras de resíduos, ou seja, que
ultrapassam o limite de 600 litros semanais de resíduos comuns, possuem restrições de
utilização dos serviços de coleta municipal. Nesses casos a administração do
empreendimento deverá assumir a contratação e os custos de serviços de coleta terceirizada
também dos resíduos comuns. Nesse caso, poderá também providenciar a isenção na
cobrança da taxa de coleta de resíduos pela prefeitura, caso ainda não tenha sido realizada.

Sendo assim os potenciais custos diretos para a gestão de resíduos nesse


empreendimento estão associados à eventuais futuras contratação de empresas para coleta e
destinação, manutenção de áreas dedicadas a armazenamento de resíduos, eventuais
aquisições de lixeiras contentores e eventualmente salário de profissionais dedicados a
gestão de resíduos.

Os custos indiretos com a aplicação de hora-trabalho sobre as questões de


gerenciamento de resíduos podem ser relevantes e demandarem de contratações externas.
Os colaboradores já incluem em suas rotinas diárias os procedimentos padrões para a
manutenção da correta gestão dos resíduos nos seus postos de trabalho, sendo, portanto,
esse custo classificado como indireto e internalizado.

As potenciais receitas diretas são as provenientes da comercialização de resíduos


recicláveis. Pretende-se que as receitas provenientes da venda desses resíduos auxiliem na
cobertura dos custos com eventuais destinações de outros resíduos, tornando a gestão
ambiental no empreendimento sustentável também do ponto de vista econômico.
4. PROPOSTA DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

4.1. Planejamento das atividades de gestão de resíduos

Com base nas informações coletadas durante a visita técnica, foram diagnosticadas
práticas relacionadas a gestão de resíduos já realizadas, e as oportunidades de melhoria
futura.

Neste contexto, o PGRS tem o propósito de apontar e descrever ações preventivas e


corretivas relacionadas ao manejo de resíduos. Serão apontadas as responsabilidades,
atendimento à legislação/normas e condutas que evitem custos desnecessários.

Por se tratar de um empreendimento industrial, as atividades de zeladoria e


conservação do imóvel devem ficar a cargo da administração, a qual tem a responsabilidade
de fornecer as condições adequadas e necessárias para que os colaboradores e equipes
contem com a infraestrutura física e gerencial necessária para o correto manejo dos resíduos
gerados em suas atividades.

Posto isso, a administração possui responsabilidades quanto ao manejo dos resíduos


produzidos no empreendimento, devendo atender as disposições apresentadas no presente
plano, e que envolvem atividades de segregação, acondicionamento, transferência,
armazenamento temporário e destinação final dos resíduos.

A tabela abaixo (quadro 3) resume as quantidades atuais dos resíduos produzidos no


empreendimento e apresenta as condições de gestão estimados após a implantação das
medidas apresentadas nesse PGRS.
Tipo de resíduo Quantidade Forma de segregação Acondicionamento Forma de transporte interno Armazenamento temporário Empresas utilizadas Destinação final
aproximada e período para coleta e
transporte

Coleta Seletiva
Segregados com outros resíduos Saco plástico azul, dentro de lixeira
Resíduos gerados em Transporte manual, diário Lixeira externa Municipal ou Ass. de Reciclagem
60 L/semana recicláveis identificada para recicláveis
escritório (recicláveis) Catadores

Segregados apenas com Saco plástico preto, dentro de lixeira


Transporte manual, diário Lixeira externa Coleta Municipal Aterro sanitário
Rejeitos 40 L/semana resíduos sanitários e rejeitos identificada para rejeitos

Segregados apenas com Saco plástico marrom, dentro de lixeira Aterro sanitário ou
Transporte manual, diário Lixeira externa Coleta Municipal
Orgânicos 20 L/semana resíduos orgânicos identificada para orgânicos compostagem

Coleta Seletiva
Segregados apenas com outros Dentro de barracão, coberto, piso
Aparas de Em sacos ou fardos Transporte manual, diário Municipal ou Ass. de Reciclagem
10 Kg/mês resíduos recicláveis em concreto, acesso restrito
Papel/Papelão/Plásticos Catadores

A granel ou dentro de embalagens, Dentro de barracão, coberto, piso


Segregados apenas com Aterro industrial /
Resíduos dentro de tambor para perigosos Transporte manual, diário em concreto, acesso restrito, Taborda Ambiental
50 Kg/ano perigosos Coprocessamento
contaminados/perigosos laranja e identificado contenção para líquidos

Quadro 3 – Prognóstico da gestão de resíduos


4.2. Legislação e normas técnicas

Segundo o Capítulo IV da Lei Ordinária de Campo Largo nº 1814 de 08/03/2005 que


dispõe sobre a política de proteção, conservação e recuperação do Meio Ambiente:

Art. 19 - As iniciativas que utilizem substâncias, produtos, objetos ou rejeitos perigosos


deve tomar as precauções necessárias para que não apresente perigo, riscos à saúde pública
e não afetem o meio ambiente.

§ 1º - Os resíduos e rejeitos perigosos devem ser reciclados, neutralizados


ou eliminados pelo fabricante ou comerciante.
§ 2º - Os consumidores deverão devolver as substâncias, os produtos, os
objetos ou os resíduos potencialmente perigosos ao meio ambiente, nos
locais de coleta pública ou diretamente ao comerciante ou fabricante,
observadas as instruções técnicas pertinentes.
§ 3º - A Prefeitura Municipal poderá estabelecer normas técnicas para a
armazenagem e o transporte, organizar listas de substâncias, produtos,
resíduos perigosos ou proibidos de uso no Município, determinando
instruções para a coleta e a destinação final dos mesmos.

Na esfera Estadual, de acordo com o Art. 4° da Lei Estadual nº 12.493 de 22 de


janeiro de 1999, “as atividades geradoras de resíduos sólidos, de qualquer natureza, são
responsáveis pelo seu acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento,
disposição final, pelo passivo ambiental oriundo da desativação de sua fonte geradora, bem
como pela recuperação de áreas degradadas”.

De maneira mais ampla, tanto os Municípios quanto os Estados da União devem


atender a Lei Federal nº 12.305 de 2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos
que, dispõe sobre os princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes
relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos,
às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos
aplicáveis:
§ 1º Estão sujeitas à observância desta lei as pessoas físicas
ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou
indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam
ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de
resíduos sólidos.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT normatizou uma série de


procedimentos referentes à caracterização, classificação, manipulação e armazenamento de
resíduos. O presente trabalho levou em consideração as seguintes referências normativas:

- NBR 10004 - 2004 - Classificação de resíduos sólidos


- NBR 11174 - 1990 - Armazenamento de resíduos classes IIA - Não inertes e IIB - Inertes
- NBR 12235 - 1992 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos

4.3. Melhorias

Com o objetivo de melhorar a gestão de resíduos no empreendimento, as medidas


abaixo são sugeridas para sua execução:

• Aquisição de 1 contentor para armazenamento temporário de resíduos potencialmente


perigosos (tintas, estopas, embalagens).
• Todas as destinações futuras de resíduos com empresas terceirizadas devem ser
documentadas através da emissão de MTR.
• Homologar novos prestadores de serviços, que sejam devidamente licenciados, para
coleta dos resíduos gerados e destinados por esse empreendimento.
• Armazenar todos os comprovante de destinação de resíduos (MTR e CDF) para
apresentação futura aos órgãos fiscalizadores.
4.4. Metas

Com a implantação do PGRS e execução das medidas aqui contidas, o presente


projeto tem por objetivo alcançar os seguintes resultados:

• Aumentar a taxa de aproveitamento de insumos;


• Reduzir a geração de resíduos;
• Reduzir custos financeiros com a gestão de resíduos;
• Aprimorar práticas de separação e descarte dos resíduos;
• Compreender sobre o correto gerenciamento dos resíduos perigosos;
• Proceder com a destinação adequada a cada grupo de resíduos;
• Iniciar um ciclo de melhoria contínua na gestão ambiental do empreendimento;
• Contribuir com a conscientização ambiental dos colaboradores, extrapolando essa
prática para além das atividades profissionais;
• Contribuir com a sustentabilidade corporativa e industrial.

4.5. Diretrizes

A direção, seus prepostos e outros cargos de liderança deverão estar fomentando a


todo público do empreendimento (colaboradores, clientes, fornecedores) as seguintes
diretrizes relacionadas à gestão ambiental, baseadas na Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS):

• Não geração de resíduos sólidos;


• Reduzir a geração de resíduos sólidos;
• Segregar os resíduos produzidos;
• Reutilizar sempre que possível os resíduos gerados;
• Reaproveitar sempre que possível os resíduos gerados;
• Gerenciar com extremo cuidado os resíduos perigosos;
• Destinar à reciclagem os resíduos que não puderam ser reutilizados e reaproveitados;
• Dar o destino mais adequado aos demais resíduos.
4.6. Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional adotada para a gestão de resíduos no empreendimento


poderá seguir a mesma adotada para procedimentos administrativos.

A visão estratégica e planejamento devem ser idealizados pela administração e a


execução delegada a um colaborador responsável, a se definir, que trabalhará na
implantação e operacionalização das medidas aqui contidas, junto aos demais funcionários.

4.7. Técnicas

As técnicas descritas abaixo poderão ser adotadas para o alcance das melhorias,
metas e diretrizes contidas nesse PGRS.

• Nos locais que venham ocorrer eventualmente a manutenção de máquinas e


equipamentos, manter recipiente contendo materiais absorventes para mitigação de
eventuais acidentes com derramamentos acidentais.

Figura 6 – Exemplo de aplicação de derramamento acidental, Kit Ambiental


• Utilizar sacos plásticos azuis para descarte de resíduos recicláveis, sacos plásticos
pretos para rejeitos, sacos plásticos marrons para resíduos orgânicos.

Figura 7 – Sacos coloridos para segregação visual

• Para o acondicionamento de resíduos sanitários e resíduos orgânicos as lixeiras


devem ser dotadas de tampa. Isso evita a proliferação de vetores, serve como forma
de evitar a propagação de odores e previne aspecto visual indesejável.

Figura 8 – Exemplo de lixeira com tampa


• As lixeiras, contentores e tambores devem ser identificados na face externa com
etiqueta grande, indicando o resíduo armazenado. Para uma melhor identificação
pode ser adotada a disponibilização de contentores classificados por cores, conforme
a Resolução Conama nº 275/2001.

Figura 9 – Exemplo de contentores identificados

• Resíduos de varrição devem ser classificados como rejeitos. Seu descarte deve ser
realizado com outros rejeitos, em sacos pretos.

• Os resíduos gerados no empreendimento podem ser armazenados internamente por


no máximo 1 ano.

4.8. Caracterização e quantificação dos resíduos

Deve ser realizado o acompanhamento e o controle dos volumes de resíduos gerados


com o objetivo de avaliar os tipos, quantidades, necessidade/frequência de coleta e
oportunidades de melhoria no manejo e destinação final dos resíduos, visando minimizar os
custos com a sua disposição final.

O volume de resíduos descartados sem qualquer tipo de segregação pode ser


reduzido uma vez que pelo menos 40% desse volume tende a ser reciclável e 10% tende a
ser de resíduos orgânicos, sendo essa uma oportunidade de redução dos custos com a
destinação final, buscando primeiramente a segregação na fonte e posteriormente a
destinação dos resíduos com empresas especializadas.
4.10 Triagem e acondicionamento dos resíduos

Com base na caracterização dos resíduos gerados e com a finalidade de facilitar a


identificação e segregação nas áreas de armazenamento temporário de resíduos, poderão
ser adotados critérios e convenções na triagem e acondicionamento dos resíduos gerados na
empresa.

A administração do empreendimento poderá promover campanhas visando novas


orientações para que os funcionários passem a segregar em suas dependências os resíduos
nas classificações ora já citadas: orgânicos, rejeitos e recicláveis. Para tanto é necessário
disponibilizar internamente outros contentores e sacos plásticos coloridos, em quantidades
suficientes para a correta segregação.

Posteriormente as pessoas responsáveis pelo transporte desses resíduos devem


destiná-los corretamente nos locais apropriados para cada grupo: recicláveis na caçamba
externa; rejeitos e orgânicos também na caçamba externa para a coleta municipal.

Para o consumo de refeições e lanches existe um grande potencial de aumento nos


índices de reciclagem através da colaboração e correto descarte por parte dos usuários. É
importante que a administração promova alterações suficientes para que os usuários possam
ter equipamentos e informações em quantidades suficientes para colaborar com a iniciativa
de segregar melhor seus resíduos. É válido que sejam estudadas alterações no layout das
lixeiras dispostas no espaço, para que haja mais compartimentos capazes de receber outros
resíduos recicláveis como plásticos e vidros por exemplo. É também salutar que sejam
distribuídos informativos acerca das mudanças realizadas pela empresa e se faça um apelo
para a colaboração desses usuários no descarte correto de seus resíduos.

A execução de reformas e manutenções devem ser gerenciados de acordo com um


Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) especifico para cada
obra ou reforma, a ser elaborado por profissional habilitado de acordo com a Legislação e
Normas vigentes e em conformidade com as recomendações deste PGRS.

O transporte e a destinação final dos resíduos da construção civil devem ser


realizados por empresas devidamente licenciadas, as quais devem ser homologadas
mediante a apresentação da documentação da empresa (ficha cadastral contendo CNPJ e
dados para contato) e licenças ambientais vigentes a fim de garantir que as ações descritas
no PGRCC sejam atendidas. Os resíduos gerados devem ser destinados de forma adequada
gerando os respectivos comprovantes (Manifestos de Transporte de Resíduos - MTR), sem
gerar prejuízos, danos, transtornos e inconvenientes à empresa, aos colaboradores e ao meio
ambiente.

4.11 Transporte interno dos resíduos

Os resíduos gerados na empresa podem ser transportados pelos corredores e áreas


comuns desde que estejam corretamente acondicionados em sacos plásticos, com resistência
adequada contra furos e rasgamentos, devidamente fechados; ou ainda em carros
específicos para transporte. Alternativamente, materiais volumosos, como embalagens de
papelão, papel e plástico podem ser transportados até a área de armazenamento temporário
de resíduos na forma de fardos.

Os resíduos recicláveis devem ser encaminhados pelas equipes de zeladoria até a


lixeira externa, onde se encontra o compartimento para recicláveis. Os rejeitos e resíduos
orgânicos também na lixeira externa para a coleta municipal.

A necessidade de transporte interno de resíduos de obras, reformas e manutenções


deve ser planejada, para que se possa disponibilizar as proteções adequadas para as
estruturas internas.

O entulho gerado deve ser acondicionado em sacos de ráfia. Materiais volumosos que
não possam ser ensacados devem ser transportados com cuidado e em quantidades que não
apresentem riscos de acidentes e danos durante a sua remoção e transporte.

4.12 Áreas de armazenamento temporário de resíduos

Os resíduos gerados no empreendimento devem ser armazenados de maneira a não


possibilitar a alteração de sua classificação e de forma que sejam minimizados potenciais
riscos de danos ambientais.

O armazenamento de resíduos recicláveis, não deverá receber resíduos que


apresentem riscos de contaminações secundárias, como os contaminados com óleo ou fluido
de corte. O local apropriado para o armazenamento de resíduos perigosos poderá ser no
mesmo ambiente mas com espaços delimitados e devidamente identificados.
Em caso de necessidade de armazenamento temporário de embalagens contendo
líquidos perigosos ou produtos inflamáveis, o local deve possuir um sistema de contenção
para mitigar eventuais vazamentos acidentais.

Figura 11 – Pallet de contenção para armazenamento de líquidos

A localização e o tamanho das lixeiras e contentores de resíduos distribuídos nas


áreas comuns da empresa devem ser adequados aos espaços existentes. Para aperfeiçoar
os procedimentos de segregação pelos colaboradores, cada recipiente deverá ser
devidamente identificado de acordo com o tipo e a classificação do resíduo gerado através de
identificação visual e/ou convenção de cores.

Nas áreas de armazenamento temporário, ou em local próximo, devem ser


disponibilizados e mantidos os equipamentos de segurança necessários aos tipos de
emergência passíveis de ocorrência, tais como equipamentos de combate ao incêndio e kit de
emergência e contenção para uso em eventuais vazamentos de produtos líquidos.

4.13 Intervalo e frequência de coletas

A frequência das coletas já obedece uma convenção adequada ao tipo e volume dos
resíduos gerados e funcionamento da empresa. O intervalo máximo entre as coletas dos
resíduos que possam ocasionar a proliferação de vetores de doenças e odores não deve
superar dois dias, ainda que considerando que estes resíduos permaneçam armazenados em
contentores dotados de tampas.

Os resíduos recicláveis podem ser armazenados por intervalos maiores de tempo


desde que haja espaço suficiente para o seu acondicionamento na área de armazenamento
de caçambas de resíduos.
Os resíduos perigosos, resíduos eletrônicos, entre outros resíduos não comuns podem
permanecer armazenados até que se obtenha volume que justifique a contratação do serviço
de coleta específico por empresa especializada, desde que o material permaneça
armazenado de forma adequada e ao prazo máximo de 1 ano.

Líquidos e outros materiais que emitam odores devem permanecer armazenados em


contentores dotados de tampas que permitam o fechamento adequado.

A transferência dos resíduos entre as áreas de armazenamento temporário


(caçambas) e os veículos coletores deve ser realizada pelas equipes das empresas
especializadas contratadas para a coleta, utilizando equipamentos de transporte e EPIs
adequados para estas atividades.

Os horários das coletas devem ser definidos previamente e as atividades devem ser
acompanhadas e supervisionadas por funcionário do empreendimento, o qual ficará
encarregado pela conferência das atividades e dos volumes recolhidos.

4.14 Caracterização de equipamentos relacionados à gestão de resíduos

Os equipamentos aplicáveis a gestão dos resíduos nesse empreendimento são lixeiras


e contentores.

A quantidade de lixeiras e contentores deverá ser suficiente para contemplar a coleta


seletiva no empreendimento. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estima que os
geradores deverão disponibilizar no mínimo dois contentores para a segregação entre:
resíduos secos (recicláveis) e rejeitos (não recicláveis e orgânicos).

Para além da recomendação presente na PNRS, orientamos que a segregação seja


feita em pelo menos 3 classes: recicláveis, rejeitos e orgânicos.

Esses resíduos deverão estar segregados em recipientes separados, e identificados


preferencialmente em recipientes com colorações correspondentes à Normal Conama 275, e
com etiqueta de identificação externa. É interessante que os sacos também sejam ser
diferenciados por cor, para cada grupo de resíduo citado.
4.15 Roteiros de coletas, percursos e equipamentos.

Devido às restrições de horários de funcionamento operacional dos diversos setores


desse empreendimento, mesmo que não haja complexidade dos procedimentos operacionais,
já há formulação de roteiro pré-estabelecido para a coleta interna dos resíduos.

As equipes de zeladoria devem proceder com o transporte interno dos resíduos nos
horários que não comprometam o pleno funcionamento dos setores produtivos e que não
incorram em situações de iminente perigo de acidentes de trabalho.

Os colaboradores dos setores administrativos e produtivos devem aplicar o critério de


recolhimento semanal, diário ou imediato dos resíduos, conforme o caso. Precisam executar
suas funções de modo a manter o ambiente sempre limpo e organizado e de forma que os
resíduos armazenados temporariamente não ofereçam risco ambiental ou à saúde humana.

4.16 Unidades intermediárias

As unidades intermediárias nesse empreendimento são o depósito temporário de


resíduos, que conta com lixeira metálica.

4.17 Descrição de recursos humanos e equipes para a gestão de resíduos

O sucesso da gestão de resíduos no empreendimento virá do esforço combinado de


todos os colaboradores. As iniciativas devem ser lideradas pelos administradores do
empreendimento, que também tem o papel de servir como exemplo na mudança de cultura
organizacional.

O administrador responsável pela implantação das rotinas de gestão dos resíduos


sólidos no empreendimento deverá fornecer aos colaboradores envolvidos os recursos
necessários para a correta execução das suas funções. Estima-se que esse colaborador
possa ter poder de decisão, e possuir equipamentos e colaboradores auxiliares. O
responsável deverá supervisionar as etapas de separação e acondicionamento dos resíduos,
coordenando as atividades e atuando como um multiplicador de boas práticas a todos os
outros colaboradores.
Os demais colaboradores podem utilizar suas rotinas operacionais para atribuições
que incluem a manutenção da correta gestão de resíduos em suas respectivas áreas.

A administração da empresa deve verificar sobre a necessidade de contratações,


mesmo que mesmo temporárias, de colaboradores dedicados exclusivamente para a gestão
de resíduos. Deve ser verificada também a necessidade de se remanejar horários específicos
para as atividades de gestão de resíduos.

4.18 Descrição de equipamentos de proteção individual

Os equipamentos de proteção individual utilizados especificamente para a gestão de


resíduos na empresa são os que correspondem à proteção contra cortes e perfurações,
devido ao potencial de acidentes causados pelas movimentações manuais dos resíduos.
Também é contemplada a proteção auricular contra ruídos e óculos para manejo de materiais
que possam liberar farpas e outros fragmentos:

- Luvas de proteção
- Óculos de proteção
- Calçados de segurança
- Protetor auricular

4.19 Fornecedores

Abaixo são apresentadas sugestões de algumas empresas fornecedoras de serviços


de coleta e destinação de resíduos:

• Destinação de resíduos em geral (rejeitos, recicláveis e perigosos)

Limpa Ares do Paraná HMS Resíduos


Fone: 41 3663-4747 Fone: 41 3013-7962 Fone: 41 3369-1029

• Destinação de resíduos de metal e sucatas

Coradin Reciclagem Aniceski Metais Trufer Sucatas


Fone: 41 3666-2383 Fone: 41 3286-8060 Fone: 41 3385-5521
• Destinação de equipamentos eletrônicos

Parcs Resíduos Reciclatech Recicla E-Waste


Fone: 41 3027-2289 Fone: 41 3606-9623 Fone: 41 3089-0232

• Destinação de Lâmpadas

Mega Reciclagem Bulbox


Fone: 41 3268-6030 Fone: 41 3083-8300

• Destinação de resíduos perigosos

Taborda Ambiental Ltda Ambserv


Fone: 41 3388-7300 Fone: 41 3398-2377

• Destinação de resíduos orgânicos

Compostar
Fone: 41 9 9981-2782

• Destinação de vidros

Recitotal
Fone: 41 3653-4480

• Destinação de recicláveis (papelão e plástico)

Piazetta Plush Resíduos Br Aparas


Fone: 41 3262-1656 Fone: 41 3332-5040 Fone: 41 3373-8858

• Destinação de resíduos de madeira

Zanoncini Scroccaro Byocom


Fone: 41 3608-2971 Fone: 41 3564-5152 41 3348-1429
Ao contratar serviços com novos fornecedores, a administração deverá homologar
previamente os mesmos, verificando a existência e validade da licença ambiental. A
prestação dos serviços de coleta de resíduos deverá ser formalizada preferencialmente
através de contrato.

Mesmo após a destinação, venda ou doação dos resíduos gerados em seus


processos, o empreendimento é corresponsável pelos mesmos, portanto deve-se optar por
trabalhar com empresas idôneas e devidamente licenciadas pelos órgãos ambientais.

Deve-se solicitar às empresas contratadas:

• Licença ambiental dentro do prazo de validade e, compatível com a classe do


resíduo a ser destinada;
• Certificado de coleta;
• Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR).

4.20 Da documentação das empresas especializadas na coleta, transporte e


destinação final de resíduos.

As empresas responsáveis pela coleta, transporte, tratamento e destinação final dos


resíduos do empreendimento devem estar devidamente licenciadas e autorizadas para
executar estes serviços, de acordo com a legislação e normas técnicas vigentes.

Ao contratar serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos, os


administradores do empreendimento devem homologar a empresa verificando seus dados
cadastrais e referências fornecidas. A empresa contratada deverá apresentar a licença
ambiental dentro do prazo de validade juntamente com o contrato no ato da formalização da
contratação, constando o escopo de suas atividades e se está habilitada para transporte e/ou
destinação final da classe de resíduo para a qual foi contratada.

Todas as coletas de resíduos realizadas pelas empresas contratadas devem ser


evidenciadas através de comprovantes de recolhimento, certificados e/ou manifestos de
transporte de resíduos acompanhados das respectivas notas fiscais. Estes documentos
devem ser armazenados para eventual apresentação aos Órgãos Ambientais Competentes.
Conforme Portaria 280/2020, a partir de 2021, os geradores de resíduos deverão
registrar a saída de resíduos através de Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), emitido
em sitio de plataforma federal, denominada SINIR. Esse documento passa a ser obrigatório e
torna-se requisito fundamental para apresentação aos órgãos fiscalizadores sob pena de
sanções e multas.

4.21 Descrição de ações preventivas e corretivas em caso de acidentes

No empreendimento estudado, os riscos de acidentes estão relacionados ao descarte


inadequado de resíduos.

Os resíduos armazenados nesse empreendimento deverão estar em estrutura


suficientemente adequada, para evitar que a sua dispersão atinja o solo e consequentemente
os corpos hídricos existentes na área de influência do imóvel onde o empreendimento está
instalado.

Em eventual armazenamento temporário de líquidos perigosos, o local onde esses


produtos venham a ser eventualmente armazenados deve estar localizada em área livre de
movimentações de veículos, empilhadeiras ou outros equipamentos móveis capazes de
causar colisões acidentais.

A sala para armazenamento de líquidos perigosos deve possuir o piso impermeável e


não deve possuir acessos ou drenos que conduzam eventuais derramamentos até o solo nú
(área externa), corpos hídricos, galeria pluvial ou rede de esgoto. No caso de haver acessos
ou drenos, os condutos devem levar o derramamento até compartimento de contenção
isolado, para que o líquido possa ser retido e drenado posteriormente.

A sala deverá servir como contenção emergencial, através da união física entre o piso
e as paredes, de forma que sejam impedidas quaisquer passagens de líquidos ao lado
externo da sala.

A sala também deve estar identificada com placas e simbologia indicando o grupo de
resíduos e/ou produtos inflamáveis ou perigosos armazenados.

Preferencialmente, o armazenamento de embalagens com volume superior a 200 litros


deve estar sobre sistemas de contenção móveis (pallets ou bacias de contenção). Para
armazenamentos com capacidades superiores a 5.000 litros, o imóvel poderá se adequar com
a construção de dique de contenção em alvenaria, conforme a NBR 7.505.

A movimentação de tambores e containers IBC deve ser realizado por empilhadeiras


ou paleteiras. Para movimentação manual de tambores cheios recomenda-se o carro pallet
com contenção.

Figura 12 – Carro pallet com contenção

No caso de derramamentos acidentais no piso da empresa, os líquidos devem ser


contidos com materiais absorventes, como estopas, serragem ou absorventes industriais/ Kit
mitigação ambiental.

Figura 13 – Kit Mitigação Ambiental


O armazenamento de produtos inflamáveis ou corrosivos, em grandes quantidades ou
em áreas sujeitas a risco de incêndio, deve ser realizado em salas preparadas conforme a
NR20 ou em armários corta fogo fabricados de acordo com a NBR 17.505.

Figura 34 – Armário corta fogo

4.22 Programa de treinamento e capacitação

As orientações necessárias para a correta implantação do PGRS por parte dos


funcionários da empresa deverão ser repassadas de maneira formal através de reunião de
partida e treinamento dos funcionários designados pela administração.

Poderá ser elaborada lista contendo o nome dos respectivos funcionários designados
contendo a ementa do conteúdo repassado, data e a assinatura. Esta lista deve ser
atualizada sempre que houver mudanças dos funcionários designados.

Os assuntos abordados nas orientações devem contemplar os seguintes itens:


- Convenções utilizadas no acondicionamento dos resíduos do empreendimento;
- Localização e uso dos pontos de armazenamento temporário de resíduos;
- Tipos de resíduos e suas características;
- Comunicação entre colaboradores e administração do empreendimento;
- Regras gerais e especificas envolvendo a gestão dos resíduos;
- Boas práticas na triagem, acondicionamento e segregação dos resíduos;
- Responsabilidades da administração do empreendimento e dos colaboradores;
- Uso de EPIs na execução das atividades que envolvem o manejo de resíduos;
- Frequência e horários de coleta;
- Destinação final e custos envolvidos.
As equipes da administração do empreendimento diretamente envolvidas nas
atividades de manejo dos resíduos devem ser formalmente treinadas e capacitadas. A
administração deve escolher um funcionário responsável para supervisionar todas as
atividades, o qual deverá estar apto a fornecer as informações gerais e especificas aos
colaboradores a respeito das ações definidas no PGRS, atuando como um multiplicador
destas informações.

O PGRS poderá ser disponibilizado para consulta sempre que solicitado, devendo
permanecer uma cópia impressa junto à administração e outra com o funcionário responsável
designado.

Os colaboradores deverão receber material informativo contendo as regras,


procedimentos e convenções utilizadas no empreendimento para o gerenciamento dos
resíduos gerados. Tais orientações deverão ser disponibilizadas por e-mail e também na
forma impressa mediante confirmação de recebimento.

O colaborador responsável pela implantação da gestão ambiental no empreendimento


receberá treinamento de acordo com as diretrizes apontadas nesse PGRS. O treinamento
terá por finalidade informar, exemplificar e esclarecer todos os procedimentos descritos nesse
projeto, de forma que possam ser implementados nas rotinas diárias. Esse colaborador
deverá ser multiplicador dos conhecimentos aos demais funcionários. É recomendável essa
pessoa possua autoridade para tomar decisões, delegar tarefas e executar as ações
propostas.

4.23 Gestão de resíduos aplicável à Lei Geral de Proteção de dados

A Lei Geral de Proteção de Dados foi aprovada em 2018 e entrou em vigor em


setembro de 2020. Essa lei trata sobre um maior controle dos cidadãos sobre suas próprias
informações pessoais, exigindo consentimento explícito para coleta e uso desses dados. Essa
Lei obriga também a oferta de opções para o usuário visualizar, corrigir e excluir esses dados
em instituições ou empresas onde eles estejam armazenados.

A lei proíbe, entre outras coisas, o uso desses dados pessoais para a prática de
discriminação ilícita ou abusiva.

Isso quer dizer que são estabelecidas obrigações às empresas ou instituições que
armazenam e utilizam os dados de seus clientes/fornecedores, de forma que esses dados
sejam mantidos de forma segura e não possam ser acessados por fontes estranhas.

É previsto ainda que o titular dos dados possua o direito de requerer a eliminação
desses dados, e que tal eliminação deverá ser atendida por parte da empresa ou instituição
que mantém esses dados. Nesse caso, a empresa/instituição possuidora dos dados têm
responsabilidades com a gestão e a sua correta eliminação, de forma que os mesmos sejam
totalmente descaracterizados antes de sua eliminação definitiva.

Há também de se considerar que a empresa/instituição deverá adotar as providências


necessárias à eliminação dos dados, com a elaboração de documentos que evidenciem a
devida eliminação. Esses documentos podem servir de contraprovas em caso de contestação
por parte do titular dos dados eliminados.

Dessa forma, para fins de aplicação da Lei 13.709/2018 aos procedimentos


operacionais do PGRS, recomenda-se que a empresa proceda com a descaracterização dos
resíduos sólidos contendo dados pessoais, antes do seu descarte definitivo. Podem ocorrer
na forma de:

• Picotagem de papéis em equipamentos apropriados, para dados impressos;


• Destruição física de mídias, como CDs, pendrives ou similares que contenham
informações exclusivas a que se desejem ser eliminadas.
4.24 Cronograma de implantação

Parte das ações e procedimentos citados neste PGRS já está implementada ou em


andamento. As medidas que não estão sendo praticadas podem ter início imediatamente ou
conforme o cronograma proposto:

Item Período de implementação


Definir pessoal responsável pela implantação e
gestão do PGRS, eleger lideranças, atribuir 30 dias
responsabilidades.
Prestar orientações sobre boas práticas na
gestão de resíduos a todos colaboradores, 60 dias
elaboração de informativos para que sejam
impressos e distribuídos aos colaboradores e
fixados em áreas comuns.
Adequação e identificação das lixeiras e
contentores de resíduos existentes, aquisição de 90 dias
sacos para segregação por cor, aquisição de
contentores com tampa, adequação e
organização de áreas de armazenamento
temporário de resíduos e líquidos.

Organizar e armazenar em pasta física ou em Permanente


formato digital os comprovantes de coleta de
resíduos e as licenças de operação das
empresas contratadas.

Quadro 4 – Cronograma de implantação

Devem-se corrigir possíveis falhas e inconformidades na execução das tarefas


adotando melhorias que contemplem a organização, gerenciamento dos resíduos e
procedimentos de segurança dos funcionários.

Como boa prática de gestão, é importante que os colaboradores sejam continuamente


provocados a identificar oportunidades para otimização no uso dos seus recursos de trabalho
e consequentemente a minimização na geração de seus resíduos.
5 ATUALIZAÇÃO DO PGRS

As orientações desse PGRS se aplicam às atividades e a configuração atual


encontrada durante a vistoria realizada em Fevereiro de 2022.

A atualização do PGRS deve obrigatoriamente ser realizada sempre que houver


alterações significativas na atividade fim, intervenções de obras que interfiram
significativamente no layout ou sempre que o órgão ambiental julgar necessário.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei Federal 12.305/2010, estabelece em seu


Art. 23 que deverá ser realizado sistema declaratório anual, referente a implementação e
operacionalização do PGRS, o qual poderá ser executado através da apresentação de
relatório e comprovantes referentes a destinação de resíduos no período declarado.

Para andamento no conceito de melhoria contínua, recomenda-se a atualização anual


do PGRS, de forma que a visão técnica do profissional contratado possa corrigir eventuais
desvios, e desenvolver novas frentes que possam resultar na redução de resíduos gerados e
proporcionar economia financeira aos interessados.

Para fins de prestação de contas à fiscalização ambiental, no momento de renovação


de alvará ou licença ambiental, deverá ser alimentado o Relatório de Gerenciamento de
Resíduos, que deverá contemplar planilha resumo com os resíduos gerados mensalmente,
suas destinações, comprovantes de destinação, licenças das empresas contratadas para
destinação, registros fotográficos e descrição técnica sobre ações que justifiquem o aumento
ou redução no volume de resíduos gerados.

Ademais, iniciativas como contratação de treinamentos e palestras podem surtir


efeitos positivos para a manutenção e melhoria da sustentabilidade adotada pelo
empreendimento.
ANEXOS E APÊNDICES

Anexos

Anexo 1 – Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.


Anexo 2 – Certificados de coleta e licenças ambientais das empresas contratadas para
remoção de resíduos.

Apêndices
Apêndice 1 – Comprovante de treinamento sobre o gerenciamento de resíduos do
empreendimento;
Apêndice 2 – Relatório Fotográfico.
ANEXO 1
ANEXO 2
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo - SEDEST
Número do Protocolo

EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO Instituto ÁguaEM e TerraBRANCO EM BRANCO EM BRANCO18.312.999-6 EM BRANCO


EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO261453-R2 EM BRANCO
Número do Documento

EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO Validade da Licença

EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO RENOVAÇÃO EM DE BRANCO


LICENÇA DE OPERAÇÃO EM BRANCO EM BRANCO15/02/2026 EM BRANCO
EM
O BRANCO
Instituto Água e Terra, com base EMnaBRANCO
legislação ambiental eEM demaisBRANCO
normas pertinentes, eEM tendo BRANCO EM BRANCO
em vista o contido no expediente protocolado sob o nºEM BRANCO
18.312.999-6, concede LO -EM BRANCO
Licença de Operação
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
nas condições e restrições abaixo especificadas.

EM BRANCO EM BRANCO
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
CPF/CNPJ Nome/Razão Social
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO
04.218.868/0001-13 TABORDA AMBIENTAL EM BRANCO BRASIL LTDA EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
RG/Inscrição Estadual Logradouro e Número
EM BRANCO
9061762890 EM BRANCO Mandirituba, sn EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM
Bairro
BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM
Rio Mauricio BRANCO EM BRANCO EM
Município / UF
Mandirituba/PR
CEP
BRANCO
83.800-000
EM BRANCO
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM
Atividade
BRANCO EM BRANCO
Tratamento e/ou disposição final de resíduos sólidos
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM
Porte
Pequeno
BRANCO
EM
AtividadeBRANCO
Específica EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
Unidade de recebimento, triagem, segregação, e acondicionamento de resíduos sólidos não perigosos para fins de tratamento in loco e envio para destinação final, Unidade de recebimento, triagem, segregação, e
EM BRANCO
acondicionamento
Detalhes da Atividade
EM
de resíduos sólidos BRANCO
perigosos EM
para fins de tratamento inBRANCO EM
loco e envio para destinação finalBRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
coleta,gerenc, armaz.tempor,separação,manuse,reciclag,destinação residuos classe i iia iib, atend acidentes ambientais,locação eq,tratamento efluentes

EM BRANCO
Coordenadas UTM (E-N)
668819.2 - 7153554.6 EM BRANCO Logradouro e Número
BR 116, s/n, KM EM 130BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EMHidrográfica
Bacia BRANCO EM BRANCO Bairro EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
Município / UF EM BRANCO EM CEP BRANCO
Iguaçu Rio Mauricio Mandirituba/PR 83.800-000
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
3. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO

EM
3.1 ÁGUA BRANCO
UTILIZADA EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EMPoço BRANCO EM BRANCO EM BRANCO Humano eEM BRANCO EM BRANCO 0,01 EM BRANCO EM BRANCO
Origem Água Tipo de Uso Volume (m³/hora) Nº Ourtorga Coordenadas UTM (E-N)
Profundo Empreendimento -- 668819.2 - 7153554.6
EM BRANCO
3.2 EFLUENTES LÍQUIDOS
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM
Origem BRANCO
Efluente EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
Forma Tratamento Destino Final EM BRANCO EM BRANCO
Vazão (m³/hora) N° Outorga EM BRANCO
Coordenadas UTM (E-N)
Efluentes gerados no processo industrial Rede Pública Corpo Hídrico 0,01 -- 668819.2 - 7153554.6
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO Valor
3.3 LIMITES PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS
Parâmetro
EM Limite
BRANCO Parâmetro
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO Valor Limite
EMDBO5BRANCO
- Demanda Bioquímica EM de BRANCO
Oxigênio EM BRANCO 50,00 EM BRANCO
- mg/L DQO - Demanda EMQuímica
BRANCO de Oxigênio EM BRANCO EM BRANCO
200,00 - mg/L
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO 8,00
Toxicidade Aguda (FTbl para Vibrio fischeri)
EM- BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM 8,00
Toxicidade Aguda (Ftd para Daphnia magna)
BRANCO- Nenhum

EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO


3.4 CONDIÇÕES PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES
a) pH entre 5 a 9
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
b) temperatura: inferior a 40°C, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3°C no limite da zona de mistura
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO
c) materiais sedimentáveis: EM atéBRANCO
1 mL/L em teste deEM 1 horaBRANCO
em cone Inmhoff. EM Para oBRANCO
lançamento em lagos EMe lagoas,
BRANCO cuja velocidadeEMdeBRANCO EM BRANCO
circulação seja praticamente nula, os
materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO
d) regime
competente
de lançamentoEM BRANCO
com vazão máxima de até EM BRANCO
1,5 vez a vazão média do EM BRANCO
período EMdoBRANCO
de atividade diária agente poluidor, exceto EMnos BRANCO
casos permitidosEM BRANCO
pela autoridade

EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO


EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO
3.6 RESÍDUOS SÓLIDOS EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO
Código e Descrição
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
191212 - Outros resíduos (incluindo misturas de materiais) do tratamento mecânico de resíduos
Quant./Dia
4,00 kg
EM BRANCO EM BRANCO
Destino Final
Coprocessamento em fornos de cimento
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
Obs.: As informações das sessões 1, 2 e 3 são de responsabilidade do requerente.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO
4. CONDICIONANTES EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM
1. A presente Licença foi emitida de acordo com o que estabelecem os Artigos 8º, Inciso III da Resolução Nº 237/97 - CONAMA, BRANCO
e 3º, EM BRANCO
Inciso VII da Resolução N° 107/2020 -
CEMA, 09 de Setembro de 2020, e autoriza a operação propriamente dita do empreendimento e atividade, devendo ser observados rigorosamente, durante sua operação, os
EM BRANCO
itens abaixo listados, bemEM comoBRANCO
outros eventuais, EM BRANCO
constantes EM do
de fases anteriores BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
licenciamento ambiental.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
2. As ampliações ou alterações na atividade ora licenciada, de conformidade com o estabelecido na Resolução CEMA n.º 107/2020 ensejará novo licenciamento para a parte
EM
ampliadaBRANCOou alterada. EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
3. Durante a operação do empreendimento e atividade, devem ser adotados práticas e procedimentos adequados de trabalhos, de forma a assegurar a proteção do meio
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
ambiente.
EM
4. Os BRANCO
resíduos sólidos gerados EM BRANCO EM BRANCO
e relacionados à atividade EM BRANCO
desenvolvida, quaisquer EM BRANCO
sejam e em qualquer época, com a finalidade EM de BRANCO EM BRANCO
evitar danos ambientais, deverão ser
EM BRANCO
armazenados e destinados EM emBRANCO
conformidade comEM BRANCO
as Portarias 224/07, 202/16EMeBRANCO 212/2019 do IAP eEM o PGRSBRANCOapresentado a EM BRANCO EM BRANCO
este IAT.

EM BRANCO
5. É PROIBIDO A LAVAGEM EMDEBRANCO QUALQUER TIPOEM BRANCO
DE MATERIAL NO LOCAL. EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
6. O efluente líquido gerado somente poderá ser lançado, direta ou indiretamente, a corpo de água, após tratamento, desde que não venha a causar ou possuir potencial para
EM
causarBRANCO
efeitos tóxicos aosEM BRANCO
organismos EM BRANCO
aquáticos presentes EM BRANCO
e obedeça às condições, EMestabelecidas
padrões e exigências BRANCO EM BRANCO
pela Resolução CONAMA Nº 357, EM de BRANCO
17 de março de
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
2005, e Portaria 256/2013 do IAP. Devendo atender aos parâmetros fixados na presente licença.

EM
7. Os BRANCO
esgotos sanitários,EM BRANCO
anteriormente EM BRANCO
ao seu descarte, EM BRANCO
deverão ser encaminhados para tratamento EM BRANCO
adequado, EM BRANCO
salvo na situação EM BRANCO
em que o seu lançamento venha a ser
efetuado em rede coletora pública da SANEPAR. É proibido o lançamento de esgotos sanitários e de quaisquer outros resíduos líquidos em galerias de águas pluviais.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM
8. Caso BRANCO
esteja prevista aEM BRANCO
captação de água subterrâneaEM BRANCO e/ou água superficialEM deveráBRANCO EM Outorga
ser apresentada BRANCO de Direito,EM BRANCO
e mantê-la EM BRANCO
atualizada, conforme legislações
ambientais vigentes.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO
9. Tancagens eventualmente EMexistentes,
BRANCO destinadas EM BRANCO deEM
ao armazenamento BRANCO
combustíveis, EM BRANCO
matérias primas, produtos e/ou resíduos EM líquidos
BRANCO EMdeverão
e semi-sólidos, BRANCO estar de
conformidade com as respectivas NBRs e dotadas das respectivas bacias de contenção, cujos dispositivos de drenagem deverão permanecer sempre fechados.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
10. Os níveis de pressão sonora (ruídos), decorrentes da atividade que será desenvolvida no local, deverão estar de conformidade com aqueles preconizados pela Resolução
CONAMA Nº 001/90.

11. Eventuais emissões gasosas, de materiais particulados e odores decorrentes da referida atividade, deverão estar em conformidade com o que preconizam a

RLO Nº 261453-R2 - 15/02/2022 16:59:47 Instituto Água e Terra Página 1/2


Rua Engenheiros Rebouças, 1206 - 80215-100 - Curitiba-PR
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
Lei Estadual Nº 13.806/02 e a Resolução Nº 016/2014 da SEMA-PR.

EM
12. FicaBRANCO
proibida a queima EM
a céuBRANCO
aberto de qualquerEM BRANCO
tipo de EMcasos
material, exceto nos BRANCO EM15BRANCO
definidos no artigo da Resolução SEMA EM BRANCO EM BRANCO
nº016/14.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
13. Quaisquer operações e/ou equipamentos que envolvam a utilização de produtos líquidos poluentes, tais como combustíveis em geral, EM BRANCO
óleo lubrificante, EM BRANCO
hidráulico, de corte,
EM
produtosBRANCOquímicos em geral EMe BRANCO EM BRANCO
outros eventuais, quaisquer sejam, deverão EM BRANCO
ser dotados EM de
de dispositivos BRANCO EM BRANCO
contenção adequados, instalados nos locais EMonde BRANCO
a referidas
operações forem realizadas e/ou onde os mencionados equipamentos estiverem instalados, para que em casos de vazamentos, estes líquidos permaneçam confinados nos
EM BRANCO
respectivos locais. EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
14. Em ocorrendo a necessidade da remoção de qualquer tipo de cobertura vegetal na área da empresa, esta deverá ser precedida de Autorização específica, a ser obtida
EM
junto aoBRANCO
Setor Florestal deste EM Instituto.
BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
15. Não será permitido qualquer tipo de ocupação, construção e/ou obra em área de preservação permanente. No caso da existência de áreas de preservação permanente no
EM
local, BRANCO
deverá ser rigorosamente EM BRANCO EM BRANCO
observado o que estabelecem EM
sobre a matéria BRANCO
a Legislação vigente. EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM
16. O TRANSPORTE DE CARGAS EM GERAL, RESÍDUOS E PRODUTOS PERIGOSOS e não perigosos, objeto do presenteEM
BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO BRANCO
licenciamento ambiental,EM BRANCO
deverá ser realizado
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
em total conformidade com o que estabelecem a Portaria 204/97 e o Decreto Federal Nº 96.044/88 do Ministério dos Transportes, bem como as NBRs 7500, 7501,7504, 9734,
8285, e 9735.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO
17. A LAVAGEM EM BRANCO
DOS VEÍCULOS utilizados para oEM BRANCO
transporte EMserBRANCO
das cargas deverá EM devidamente
efetuada por terceiros, BRANCO EM para
autorizados BRANCOa atividade. EM BRANCO

EM
18. Os BRANCO
condutores dos veículosEM BRANCO EM BRANCO
deverão ser adequadamente EMaBRANCO
treinados para EMdetalhadamente,
atividade e conhecer, BRANCO todos EMosBRANCOítens de segurança EM BRANCO
e sinalização que,
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
obrigatoriamente, deverão estar disponíveis em todos os veículos.

EM
19. NaBRANCO
eventualidade deEM BRANCO
acidentes EMcargas,
com as referidas BRANCO notadamente EM BRANCO
nos casos em que devido EM BRANCO
a vazamentos advenham EM BRANCO
riscos EM BRANCO
de poluição ambiental, dentre outras
autoridades envolvidas, de imediato, este IAT deverá ser também informado.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM
20. Em BRANCO
conformidade com EM BRANCO
Artigo EM BRANCO
27 do Decreto Federal acima mencionado, EMemBRANCO caso de emergência,EMacidente
BRANCO ou avaria, EM BRANCO
o fabricante, EM oBRANCO
o transportador, expedidor e o
destinatário da(s) carga(s) darão apoio e prestarão os esclarecimentos que lhe forem solicitados pelas autoridades públicas.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM
21. AsBRANCO
medidas necessárias EMàBRANCO EM BRANCO
contenção de vazamentos, EM BRANCO
limpeza de rodovias EM BRANCO
e outras áreas, eventualmente, EM BRANCO
atingidas, reparação EM BRANCO
de danos ambientais,
transporte e destinação final de cargas sinistradas serão, também, de total responsabilidade da requerente, do fabricante e/ou gerador, do expedidor, e do destinatário, com
recolhimento,

EM BRANCO
sua execução EMem
levada a efeito BRANCO
conformidade e noEM BRANCO
prazo EM BRANCO
que lhes for estabelecido, no momento, pelaEMautoridade
BRANCO presente. EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
22. Com relação ao dimensionamento do sistema de drenagem e/ou projetos de melhoria fica sugerido o aproveitamento e reuso de águas da chuva de acordo com requisitos
EM BRANCO
EM BRANCO
estabelecidos pela Norma EMNBRBRANCO
15.527, tendo emEM vista BRANCO
as classes de reuso EM BRANCO
estabelecidas na NormaEM NBR BRANCO
13.969, bem como EM BRANCO
o projeto de concepção EM BRANCO
estabelecido pelas
Normas: NBR 5626 e NBR 10.844.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO
23. Ficam EM BRANCO
obrigadas as empresas potencialmente EM BRANCO
poluidoras manterem peloEM menos BRANCO
um responsável EM técnicoBRANCO
ambiental duranteEM BRANCO
a validade da respectivaEM BRANCO
licença, conforme lei
estadual 16.346/2009, para emissão da Licença de Operação.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO
24. Quando do encerramento EM da BRANCO EM ambiental
atividade esse órgão BRANCO EM
deverá ser BRANCO
informado
instruído conforme estabelecido do Art. 92 da Resolução 107/2020 - CEMA, de 09 de Setembro de 2020.
por meio deEM BRANCO
procedimento EM BRANCO
próprio, protocolado EM BRANCO
e dirigido ao Diretor de Presidente,

EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO


EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
25. A presente licença não contempla aspectos de segurança das instalações, estando restrita a aspectos ambientais.

EM
26. A BRANCO
renovação da presente EMlicença
BRANCO EM BRANCO
deverá ser requerida com antecedênciaEM mínimaBRANCO
de 120 (cento e EM
vinte) BRANCO
dias da expiração de EM seu BRANCO
prazo de validade, EM ficandoBRANCO
este prazo de
validade automaticamente prorrogado até a manifestação do Instituto Água e Terra.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM
27. A BRANCO
concessão desta licença EM BRANCO EM futuras,
não impedirá exigências BRANCO decorrentesEM BRANCO
do avanço tecnológico ouEM BRANCO
da modificação EM BRANCO
das condições ambientais, conforme EMDecreto
BRANCO Estadual
857/79 - Artigo 7º, § 2º.
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM
28. OBRANCO
não cumprimento EM
reguladores.
BRANCO
à legislação EM BRANCO
ambiental vigente sujeitará a empresa EMe/ou BRANCO EM BRANCO
seus representantes, às sanções previstas EMnaBRANCOLei Federal 9.605/98, EMeBRANCOseus decretos

EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO


EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
29. A presente Licença de Operação, em conformidade com o que consta do Artigo 19 da Resolução CONAMA Nº 237/97, poderá ser suspensa ou cancelada, na ocorrência
de violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais, omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a sua emissão, bem como
EM BRANCO
na superveniência EMriscos
de graves BRANCOambientais e deEM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
saúde.
EM BRANCO EM BRANCO
30. Esta Licença foi concedida com base nas informações EM BRANCO EM BRANCO
constantes de Cadastro EM BRANCO
específico apresentado pela requerente eEM BRANCO
não dispensa, tão pouco,EM BRANCO
substitui quaisquer
EM
outrosBRANCO
Alvarás e/ou Certidões EM de BRANCO
qualquer naturezaEM BRANCO
a que, eventualmente EM estejaBRANCO EMlegislação
sujeita, exigidos pela BRANCO EM BRANCO
federal, estadual ou municipal. EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
EM BRANCO EM BRANCO EMmencionada,
BRANCO EM em BRANCO
sua renovação ser EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
Curitiba, 15 de Fevereiro de 2022 Assinatura do Representante
Esta LICENÇA DE OPERAÇÃO, tem a validade acima devendo
EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO
solicitada ao Instituto Água e Terra com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias. Quaisquer EM BRANCO
alterações ou expansões nos processos de produção ou volumes produzidos pela indústria e Digitally signed by IVONETE
EM BRANCO
alterações ou expansõesEM BRANCO deverão
no empreendimento, EM BRANCO
ser licenciados pelo EM BRANCO
Instituto Água e Terra. EM BRANCO EM BRANCOCHAVES:45034990920 EM BRANCO
COELHO DA SILVA

EM BRANCO
Esta LICENÇA DE OPERAÇÃO EM BRANCOdeverá ser afixadaEM em BRANCO
local visível. EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO BRT EM BRANCO
Date: 2022.02.15 16:59:47

EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO EM BRANCO IVONETE EMCOELHO BRANCODA SILVA CHAVESEM BRANCO
___________________________________________________

Diretoria de Monitoramento Ambiental e Controle da Poluição

RLO Nº 261453-R2 - 15/02/2022 16:59:47 Instituto Água e Terra Página 2/2


Rua Engenheiros Rebouças, 1206 - 80215-100 - Curitiba-PR
APENDICE 1
APENDICE 2
Registro Fotográfico
Seal Sucatas, 2021
Pátio Aço inox

Caçambas de resíduos Caçamba


Caçamba cheia Galpão

Garagem Caminhões de transporte


Armazenamento temporário 20211029_141352

Armazenamento temporário Empilhadeira


Lubrificantes e combustíveis Depósito

Sanitário Equipamentos
Equipamentos Equipamentos

Caçambas Sucatas
Entrada Fachada

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